Papers by Thuam Silva Rodrigues
A Fisioterapia - As novas possibilidades de atuação na saúde coletiva
Revista Longeviver, Oct 4, 2021
Seicho no ie: idosos migrantes de religiões
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Feb 10, 2015

Políticas Sociais e Gerontologia: diálogos contemporâneos, 2020
O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilida... more O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos autores. Permitido fazer download da obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores, mas sem de nenhuma forma ou utilizá-la para fins comerciais. www.uniedusul.com.br Apresentação A proposta reflexiva deste livro é um conjunto de produções críticas e reflexivas que caminham e expressam as políticas sociais sob diversos olhares, proporcionando um aprofundamento sobre o envelhecimento na sociedade contemporânea. A nossa motivação na proposição do livro iniciou com um debate entre os organizadores, destacando o espaço que a Gerontologia, nas diversas concepções teóricas, vem ocupando nas políticas sociais e na produção científica. Ressaltamos que a pauta do envelhecimento está em descompasso com a constituição das políticas sociais. Apesar de muitos avanços nos marcos jurídicos e nas normativas, implantação efetiva dessas políticas estão distantes para responder ao cenário brasileiro. Ao finalizarmos essa organização, notamos que a complexidade e a heterogeneidade da temática proposta foi explorada e, o leitor poderá vivenciar isso em dois sentidos: (1) pela presença de aproximadamente cinquenta e sete (57) pesquisadores, pesquisadoras, trabalhadores, trabalhadoras que possuem como motor a ciência e o envolvimento afetivo pela defesa da vida e, consequentemente pela defesa ao envelhecimento com dignidade e, (2) pelo universo de cada pesquisador(a) que demonstra o quanto esse debate é amplo, diversificado e dependente das demandas regionais do Brasil, principalmente quando se manifestam num contexto de acirramento das desigualdades sociais e de recuo do estado em propor políticas públicas. O livro é composto por vinte e sete capítulos, organizados em quatro seções, quais sejam: (1) Proteção Social, Velhices e Políticas Sociais; (2) Cuidados de Longa Duração e Instituições de Longa Permanência; (3) Serviço Social, Velhices e Políticas Sociais e; (4) Velhices contemporâneas Essa divisão dos capítulos em seções é meramente didática para facilitar a aproximação entre os temas, mas reconhecemos que as discussões apresentadas dialogam e articulam entre si. Além disso, após o prefácio da Profª Solange Teixeira que traz uma história viva da política nacional do idoso, abrimos as reflexões deste livro pela entrevista com o Mestre Marcelo Antônio Salgado-Assistente Social e um dos pioneiros que impulsionou as políticas públicas para a população idosa. Sua história de vida culmina com a profissional e, nosso reconhecimento fica registado aqui. A entrevista foi mediada pelo Assistente Social Denis Cezar Musial, através da indicação feita pela Profª Drª Áurea Eleotério Soares Barroso. Como finalização do livro, destacamos um breve ensaio desenvolvido pelas pesquisadoras Evany Bettine de Almeida e Thais Bento Lima da Silva da Associação Brasileira de Gerontologia (ABG), reafirmando o compromisso desta instituição em defesa da ciência na perspectiva da garantia dos direitos humanos e da Gerontologia enquanto área que também insere os profissionais nas políticas sociais. Os capítulos da coletânea abordam diferentes políticas sociais, tais como: de habitação; de assistência social (proteção social básica e especializada); de saúde e seus serviços; de programas e projetos dirigidos às pessoas idosas e que visam atender às suas múltiplas necessidades sociais-como de renda, de saúde (prevenção, promoção, reabilitação, tratamentos, medicamentos, órteses e próteses, dentre outros), de cuidados de longa duração; de enfrentamento da violência, com ações de lazer, recreativas e socializadoras; de articulação com as redes de apoio, dentre outras. Mas também trazem à tona discussões mais gerais sobre as velhices, concepções de envelhecimento, direitos das pessoas idosas, desafios do envelhecimento na sociedade contemporânea, questões de vivências nessa etapa da vida e outras que atualizam os leitores sobre a temática abordada. Ao abordarem as políticas sociais numa perspectiva crítica, os capítulos desta coletânea somam forças, resistências e lutas contra o avanço do neoliberalismo e do neoconservadorismo, que marcam a atual conjuntura de líderes de extrema direita que ascendem ao poder e implementam políticas ultraneoliberais que responsabilizam os indivíduos, suas famílias e as redes de apoio informais pelo enfrentamento das expressões da questão social; limitam os espaços de democratização, como os de controle social e de participação da sociedade civil; adotam políticas que reduzem o escopo das políticas sociais; reforçam as parcerias para diminuir os custos públicos e dividir responsabilidades na oferta da proteção social, sob a retórica de garantir protagonismo, autonomia e participação dos sujeitos usuários e suas famílias. Políticas preventivas das situações que geram incapacidades devem ser criadas, fortalecidas, melhoradas. Mas também as que lidam com os que já perderam funcionalidade para realização das atividades cotidianas-ou parte delas-, devem ser criadas. É importante a prioridade da oferta no financiamento, na regulação, no monitoramento e na avaliação pelo poder público, sob o poder fiscalizatório e deliberativo das instâncias de participação popular. E que essas políticas de nova geração sejam desinstitucionalizadoras, com serviços públicos alternativos, abertos, diurnos e até alguns noturnos, interdisciplinares e com cuidados comunitários, com a permanência em seus domicílios e com seus familiares. Nessa perspectiva, as políticas sociais devem ser as organizadoras dessa rede de cuidados, prioritariamente formada pela rede de políticas setoriais, pelos diversos ramos do poder público (executivo e judiciário), ofertante de cuidados para os que necessitam de cuidados e para os cuidadores familiares. Apesar dessa necessidade premente, o Governo brasileiro ainda não dispõe de uma política nacional de cuidados, contando com as inciativas informais, uma característica persistente das políticas sociais, no sistema capitalista periférico. Concluo reforçando que o envelhecimento e a etapa da velhice reproduzem desigualdades que marcaram as trajetórias de vida dos sujeitos que hoje são idosos/as, gerando diferentes e plurais formas de viver e experimentar a velhice, muitas delas marcadas por múltiplas expressões da questão social, cujo enfrentamento é, sim, responsabilidade de todos, pois o financiamento é solidário, em que todos contribuem para constituir o fundo público, que tem no Estado o seu gestor e que deve suprir as necessidades sociais, criando políticas sociais como direitos de cidadania. Avançar na constituição de um sistema público de proteção social público, inclusivo, é uma possibilidade de emancipação política, posta pelas lutas sociais, pactuadas pela sociedade, mas que entram em rota de colisão com os atuais interesses do capital financeiro, expondo os limites dessa sociabilidade. Como destaca Beauvoir (1990, p.14), Exigir que os homens permaneçam homens em sua idade avançada implicaria uma transformação radical. Impossível obter esse resultado através de algumas reformas limitadas que deixariam o sistema intacto: é a exploração dos trabalhadores, é a atomização da sociedade, é a miséria de uma cultura reservada a um mandarinato que conduzem a essas velhices desumanizadas. Reforcemos a dimensão mediadora das políticas sociais e dos direitos sociais, mas não um fim em si mesma. Que a emancipação humana seja nosso horizonte. Desejo a todos/as uma prazerosa leitura!
Kairós Gerontologia, 2014
Os resultados esperados revelarão, dentre outros aspectos, qual será o principal fator de migraçã... more Os resultados esperados revelarão, dentre outros aspectos, qual será o principal fator de migração dos idosos para Seicho no Ie. Nossa hipótese é a de que embora se filiem à Seicho No Ie, os idosos mantêm o catolicismo como um sistema simbólico.

The aging ratio and religion has been currently more widespread in the scientific and academic li... more The aging ratio and religion has been currently more widespread in the scientific and academic literature; religion would be for humans, a parameter of organizational conduct, and interpretation of experience in different situations coping with the conditions of life, in any culture, and in all age groups, which would help in a positive way to experience the process of aging and old age. Demographic data show the dynamics of movement of people between the diverse religious groups in the country, among them the Seicho no Ie (SNI), which stands out precisely because to be much more than non-eastern Brazilian fans than descendants Japanese immigrants. This change of religion, but only fully will effect if performed in the symbolic. Symbolic transits otherness, for difference and metaphor, and produces a new direction. The religions are, first of all, as sources of symbolic capital, giving way to new experiences. The research methodology to which this work is linked will take into accou...

The theme of this paper concerns the strategies that may be foreseeable in order to minimize the ... more The theme of this paper concerns the strategies that may be foreseeable in order to minimize the negative effects brought to a familial caretaker without any guidance as to the caring and having to dispend a lot of time to a dependent relative. It is a descriptive, longitudinal study, which observes qualitative aspects supported by empiric evidence, with an extensive review of the literature in this field, which led us to an interdisciplinary approach. In this present stance we intend to interpret the data obtained from elderly widows that, after taking care of their husbands – affected by a Cerebral Vascular Accident – for a long period of time, they display, beyond the suffering from the loss of a loved one, compromises in many levels, such as physical, social and environmental. Being able to count on not only the Family Health Program, but also on a social network composed of relatives, neighbors and friends, may prove to be an efficient way for the wives to keep up their resil...

Clinics, 2015
OBJECTIVE: To determine whether Tai Chi Chuan or ballroom dancing promotes better performance wit... more OBJECTIVE: To determine whether Tai Chi Chuan or ballroom dancing promotes better performance with respect to postural balance, gait, and postural transfer among elderly people. METHODS: We evaluated 76 elderly individuals who were divided into two groups: the Tai Chi Chuan Group and the Dance Group. The subjects were tested using the NeuroCom Balance MasterH force platform system with the following protocols: static balance tests (the Modified Clinical Tests of Sensory Interaction on Balance and Unilateral Stance) and dynamic balance tests (the Walk Across Test and Sit-to-stand Transfer Test). RESULTS: In the Modified Clinical Test of Sensory Interaction on Balance, the Tai Chi Chuan Group presented a lower sway velocity on a firm surface with open and closed eyes, as well as on a foam surface with closed eyes. In the Modified Clinical Test of Sensory Interaction on Unilateral Stance, the Tai Chi Chuan Group presented a lower sway velocity with open eyes, whereas the Dance Group presented a lower sway velocity with closed eyes. In the Walk Across Test, the Tai Chi Chuan Group presented faster walking speeds than those of the Dance Group. In the Sit-to-stand Transfer Test, the Tai Chi Chuan Group presented shorter transfer times from the sitting to the standing position, with less sway in the final standing position. CONCLUSION: The elderly individuals who practiced Tai Chi Chuan had better bilateral balance with eyes open on both types of surfaces compared with the Dance Group. The Dance Group had better unilateral postural balance with eyes closed. The Tai Chi Chuan Group had faster walking speeds, shorter transfer times, and better postural balance in the final standing position during the Sit-to-stand Test.
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