Papers by Rodrigo do Prado Bittencourt

Esta tese (chamada Sobre livros impossíveis: quatro personagens escritores na obra de Eça de Quei... more Esta tese (chamada Sobre livros impossíveis: quatro personagens escritores na obra de Eça de Queirós) tem por objetivo investigar a relação entre a escrita e classe social na vida de quatro personagens de três livros de Eça de Queirós: A Capital! (começos duma carreira); Os Maias. Episódios da vida romântica e A Ilustre Casa de Ramires. Pretende-se analisar os interesses de classe que perpassam a publicação ou não das obras planejadas por Carlos da Maia, João da Ega, Gonçalo Mendes Ramires e Artur Corvelo. Assim, faz-se necessário conhecer o “campo literário” (Bourdieu, 1996) português da segunda metade do século XIX para melhor entender as influências condicionantes que pesavam sobre o escritor iniciante. Há um capítulo que pretende traçar linhas gerais que são percebidas como um padrão da Fortuna Crítica a respeito de Eça de Queirós. Nele, não se almeja esgotar os temas aqui elencados, mas tão somente mostrar que eles têm sido os preferidos dos estudiosos queirosianos e,
portanto, os mais trabalhados até então. Com isso, pretende-se elucidar o caminho para os que estão a iniciar-se nos estudos sobre este escritor ou ainda resgatar uma visão geral dos estudos queirosianos para os que encontram-se por demais dedicados à sua especialização dentro deste campo. Assim, foram percebidos seis eixos principais dentro da Fortuna Crítica estudada: a ironia; a decadência e o “vencidismo”; o tédio; o francesismo; o último Eça e o erotismo. Também é importante analisar historicamente a sociedade portuguesa como um todo e qual o papel que os diferentes grupos que a compunham destinavam à leitura e à escrita. A partir daí, pode-se perceber qual o significado social de se publicar ou não e o efeito
de cada tipo de publicação e género textual. Deste modo, portanto, entende-se melhor alguns fatores que contribuem para o sucesso de Gonçalo, o fracasso de Artur e a desistência de Carlos e Ega; personagens criados dentro de uma proposta de retratar fielmente a realidade.
Percebe-se, por fim, que a escrita e mesmo a não escrita podem ser pensadas como partes de uma estratégia, mais ou menos consciente, de busca por poder no âmbito da luta de classes. Isto é evidente no caso de Gonçalo, que escreve por almejar tornar-se deputado, mas também é válido para as demais personagens. Para Carlos e Ega, a não escrita era mais interessante dentro do âmbito da luta de classes que a escrita: por isso sua revista e seus livros tornam-se “impossíveis” socialmente. Para Artur, o sucesso é impossível, já que suas obras e suas estratégias para bem lançá-las são inviáveis e mesmo contraproducentes. Só Gonçalo alcança o que quer, pois só ele realiza a escrita de um modo coerente com sua posição de classe.
Relici, 2019
Há entre estes filmes uma relação semântica. Eles analisam diferentes realidades, mas suas anális... more Há entre estes filmes uma relação semântica. Eles analisam diferentes realidades, mas suas análises devem ser vistas como parte de um todo. Estes filmes expressam uma crítica às transformações burguesas do mundo e à cupidez do capitalismo. Eles demonstram como as artes e o saber tornaram-se desprezadas, num mundo em que apenas o dinheiro importa.
Forproll, 2017
Este artigo analisa criticamente o ensino da Literatura durante o Ensino Médio nas escolas brasil... more Este artigo analisa criticamente o ensino da Literatura durante o Ensino Médio nas escolas brasileiras, avaliando a contribuição que o método antropológico pode trazer para as salas de aula, numa iniciativa de transdisciplinaridade. Uma análise da alteridade, contemplando o valor da
diferença e da diversidade, pode ajudar imensamente os adolescentes a
compreenderem a Literatura. Além da reflexão, é feita a análise de um caso específico: o livro Dom Casmurro, de Machado de Assis. Pretende-se, assim, deixar evidente como se dá a aplicação do método
antropológico e suas potencialidades.
Revista Alter, 2021
Buscando investigar as relações entre subjetividade e sociedade, este artigo analisa as dificuld... more Buscando investigar as relações entre subjetividade e sociedade, este artigo analisa as dificuldades causadas pelas tentativas de separação radical entre as ciências humanas e seus principais temas de estudo. A partir deste objetivo, liga Psicanálise, Antropologia e Filosofia para abordar a complexidade humana e a necessidade de pensá-la de modo multifacetado.
Diante da crescente onda de estudos ligando Literatura à Violência, este artigo se propõe a anali... more Diante da crescente onda de estudos ligando Literatura à Violência, este artigo se propõe a analisar a associação da Violência Estatal ao Sagrado por meio da desconstrução dessa ideologia na obra El ingenioso hidalgo Don Quijote de La Mancha, de Miguel de Cervantes. Tal desconstrução opera a partir do Riso e revela o poder subversivo e contestador do "estranhamento" frente à vida social que ele causa.
Este artigo analisa a História do Reino Ngoyo, na África Ocidental, hoje território de Angola e d... more Este artigo analisa a História do Reino Ngoyo, na África Ocidental, hoje território de Angola e da República Democrática do Congo, que, após séculos de comércio de escravos com os portugueses, acabou por eles colonizado. Sua História é um exemplo da antiga tática de dividir para dominar. Com o enfrentamento entre estes grupos e os dominantes tradicionais, o reino enfraqueceu-se e foi mais fácil colonizá-lo. A herança deixada pela colonização é um duro fardo, que ainda insiste em causar sofrimentos e dificuldades. Antevendo estas dificuldades em se desvencilhar do peso deixado pelos dominadores europeus, Frantz Fanon propôs o uso da violência, como instrumento de libertação não apenas política, mas também psíquica, cultural e social.
Sociologia em rede, 2018
Autores como Sennett, Lipovetsky, Dubet, Dubar, Beck, Foucault e Arendt,
dentre outros, tem conti... more Autores como Sennett, Lipovetsky, Dubet, Dubar, Beck, Foucault e Arendt,
dentre outros, tem continuamente analisado o individualismo e o espaço privado da vida ocidental contemporânea. Neste contexto, o espaço público é esvaziado. Assim, corre-se o risco não apenas de comprometer o legado político e democrático que se recebeu das gerações passadas, mas a própria intimidade sofre a ameaça de desaparecer.
Sinergia, 2018
Partindo de uma abordagem interdisciplinar pautada na Sociologia e na Engenharia de Produção, est... more Partindo de uma abordagem interdisciplinar pautada na Sociologia e na Engenharia de Produção, este artigo visa discutir o cenário do trabalho na atualidade, tendo em vista a influência das novas tecnologias nas atividades produtivas. Parte-se da análise de diversificada bibliografia sobre o assunto, bem como de casos exemplares no que tange à dinâmica produtiva atual e à interação entre o trabalho humano, a inteligência artificial, robôs, tecnologias informacionais e outras inovações que são vistas, muitas vezes, como inconciliáveis com o trabalho humano. É problematizada a pretensa oposição entre o trabalho e a tecnologia e levantadas as potencialidades e problemas que permeiam esta complexa relação.
Arredia, 2017
Resumo: Este artigo analisa quatro novelas de Gógol (1809-1852). Duas novelas são sobre o funcion... more Resumo: Este artigo analisa quatro novelas de Gógol (1809-1852). Duas novelas são sobre o funcionalismo russo de baixo escalão e suas péssimas condições de vida. Elas se passam em São Petersburgo e contêm desdobramentos fantásticos. Os outros dois textos têm características de narrativa folclórica e descrevem a ação de seres sobrenaturais e acontecimentos extraordinários. A vida nas pequenas aldeias russo-ucranianas descrita por Gógol pauta-se na independência típica dos cossacos e no gozo dos prazeres. Além disso, há a integração social das mais diversas personagens, mesmo das bruxas. Tratase de outra realidade, bem distante daquela formada pelo capitalismo moderno e pela herança de culpabilidade deixada pela moral cristã.
Ágora, 2014
O livro "Corpo de Baile", de João Guimarães Rosa, surge em 1956, em meio à expectativa de que o n... more O livro "Corpo de Baile", de João Guimarães Rosa, surge em 1956, em meio à expectativa de que o novo governo brasileiro, o do presidente Juscelino Kubitschek, seria bom e traria desenvolvimento e estabilidade ao país. O Brasil, com isso, saía de uma das mais profundas crises de sua História, iniciada com a morte de Getúlio Vargas, e que ocasionou a sucessão de três presidentes em apenas dezoito meses. A obra de Rosa não vai, entretanto, aderir à euforia em torno do novo presidente e mostrar uma realidade que o Brasil urbano queria esquecer: um mundo rural onde dinheiro e progresso não são as coisas mais importantes da vida, mas sim a beleza da natureza, as surpresas da vida e as relações humanas.
Baleia na rede, 2010
O filme "Também os anões começaram pequenos", de Werner Herzog, traz questões sobre loucura e raz... more O filme "Também os anões começaram pequenos", de Werner Herzog, traz questões sobre loucura e razão, repressão e revolta, ordem e caos e outros pares de oposição que, segundo esse artigo, não podem ser vistos como tão opostos assim. O objetivo é pensar por meio do filme questões que se cruzam com a Literatura e o Direito, resgatando a velha tese de Adorno de que a civilização engendra a barbárie e refletindo como a violência se coloca como regra e não exceção, confirmando Agamben. Palavras-chave: Razão. Violência. Estado. Cultura. Dominação.
Claraboia, 2018
Resumo: Gonçalo Ramires, protagonista do romance A Ilustre Casa de Ramires é leitor de Herculano.... more Resumo: Gonçalo Ramires, protagonista do romance A Ilustre Casa de Ramires é leitor de Herculano. Consagrado já em vida, ainda hoje este escritor é considerado o maior nome do Romantismo Histórico em Portugal. Eça de Queirós usa de sua personagem para criticar ironicamente aquele autor e realizar, assim, uma disputa por poder dentro do campo literário lusitano da segunda metade do século XIX. Como demonstra Bourdieu, as posições de poder dentro do campo artístico são estabelecidas em meio a diversos conflitos e a disputa entre vanguarda e artistas consagrados talvez seja o principal dentre eles. A partir de uma análise deste caso, pretende-se aqui discutir o conceito de cânone e perceber como ele é trabalhado ficcionalmente por Eça de Queirós, também canônico.
Composição, 2017
Este ensaio busca desenvolver a proposta de uma reflexão sociológica sobre a peculiaridade da Mod... more Este ensaio busca desenvolver a proposta de uma reflexão sociológica sobre a peculiaridade da Modernidade enquanto emergência histórica específica. Bem como analisar a emergência da própria Sociologia como disciplina adequada para se pensar a especificidade da modernidade. Assim, tentará realizar um panorama sucinto mas eficaz e correto dos principais autores da formação da Sociologia, recorrendo também a outros mais recentes, e intentará, assim, entender não apenas a especificidade da Era Moderna como também o interesse da Sociologia por ela.
Babel, 2017
Este artigo analisa duas novelas de Gógol: "Noite de Natal" e "Viy". Os dois textos têm caracterí... more Este artigo analisa duas novelas de Gógol: "Noite de Natal" e "Viy". Os dois textos têm características de narrativa folclórica e descrevem a ação de seres sobrenaturais e acontecimentos extraordinários. A vida nas pequenas aldeias ucranianas, descrita por Gógol, pauta-se na independência típica dos cossacos e no gozo dos prazeres. Além disso, há a integração social das mais diversas personagens, mesmo das bruxas. Trata-se de outra realidade, bem distante daquela formada pelo capitalismo moderno e pela moralidade cristã tradicional.
Macabéa, 2019
A partir da análise bibliográfica da obra de Eça de Queirós, buscou-se ler os textos deste autor ... more A partir da análise bibliográfica da obra de Eça de Queirós, buscou-se ler os textos deste autor à luz das teorias voltadas para o fenômeno do pós-colonialismo. Assim, o cosmopolitismo, o eurocentrismo e o orientalismo foram analisados a partir da reflexão sobre o processo criativo queirosiano e sobre o modo como ele constrói o discurso de seus textos jornalísticos e literários. Conclui-se que a obra de Eça inaugura uma nova criticidade em Portugal e antecede parte dos elementos das teorias pós-colonialistas.
RevLet, 2018
Este texto busca analisar algumas características marcantes do mercado editorial lusitano durante... more Este texto busca analisar algumas características marcantes do mercado editorial lusitano durante o século XIX. Ele não pretende esgotar o assunto. Seria impossível descrever todo este cenário num texto tão breve como um no formato de artigo. Assim, algumas características são privilegiadas em detrimento de outras. As que foram aqui escolhidas para descrever esta realidade são as seguintes: leitura individual e única; a arte na busca por status; leitura de evasão; gabinetes de leitura; escritoras e leitoras; imprensa periódica; aliança entre os literatos e o Estado; folhetim e francesismo. Com isso, pretende-se evidenciar como se dava a relação entre o leitor médio e o livro e como coletivamente construiu-se um novo paradigma de leitura e de relação com a arte literária.
Norte@mentos, 2018
N'Os Maias (1888), texto mais importante do Realismo Português, existem personagens que lidam com... more N'Os Maias (1888), texto mais importante do Realismo Português, existem personagens que lidam com a escrita: Carlos da Maia e João da Ega projetam lançar livros e uma revista, mas nunca concretizam seus planos. Este artigo pretende discutir o que levou estes dois personagens a renunciarem a seus intentos. É preciso analisar as motivações de cada um deles e como uma publicação poderia afetar seus interesses e sonhos. Para isso, recorre-se à Crítica Literária e à análise do contexto histórico ficcionalizado pelo romance. A luta de classes demonstra ser um fator primordial para entender a escrita destas personagens.
Estudos de Sociologia , 2017
Com As regras da arte: a gênese e estrutura do campo literário (Les Règles de l’art. Genèse et st... more Com As regras da arte: a gênese e estrutura do campo literário (Les Règles de l’art. Genèse et structure du champ littéraire), Bourdieu revoluciona a Sociologia da Literatura e incute-lhe novo vigor. Diferente dos trabalhos de profunda erudição e intenso matiz filosófico da “Escola de Frankfurt”, ele focou na objetividade da análise empírica. O que, neste caso, não significa superficialidade: após a descrição dos fatos, Bourdieu empreende uma profunda análise do conjunto de forças que opera sobre os agentes do campo literário. Este artigo pretende discutir um dos elementos principais deste livro do sociólogo francês: o lucro adiado e a busca por prestígio.
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portanto, os mais trabalhados até então. Com isso, pretende-se elucidar o caminho para os que estão a iniciar-se nos estudos sobre este escritor ou ainda resgatar uma visão geral dos estudos queirosianos para os que encontram-se por demais dedicados à sua especialização dentro deste campo. Assim, foram percebidos seis eixos principais dentro da Fortuna Crítica estudada: a ironia; a decadência e o “vencidismo”; o tédio; o francesismo; o último Eça e o erotismo. Também é importante analisar historicamente a sociedade portuguesa como um todo e qual o papel que os diferentes grupos que a compunham destinavam à leitura e à escrita. A partir daí, pode-se perceber qual o significado social de se publicar ou não e o efeito
de cada tipo de publicação e género textual. Deste modo, portanto, entende-se melhor alguns fatores que contribuem para o sucesso de Gonçalo, o fracasso de Artur e a desistência de Carlos e Ega; personagens criados dentro de uma proposta de retratar fielmente a realidade.
Percebe-se, por fim, que a escrita e mesmo a não escrita podem ser pensadas como partes de uma estratégia, mais ou menos consciente, de busca por poder no âmbito da luta de classes. Isto é evidente no caso de Gonçalo, que escreve por almejar tornar-se deputado, mas também é válido para as demais personagens. Para Carlos e Ega, a não escrita era mais interessante dentro do âmbito da luta de classes que a escrita: por isso sua revista e seus livros tornam-se “impossíveis” socialmente. Para Artur, o sucesso é impossível, já que suas obras e suas estratégias para bem lançá-las são inviáveis e mesmo contraproducentes. Só Gonçalo alcança o que quer, pois só ele realiza a escrita de um modo coerente com sua posição de classe.
diferença e da diversidade, pode ajudar imensamente os adolescentes a
compreenderem a Literatura. Além da reflexão, é feita a análise de um caso específico: o livro Dom Casmurro, de Machado de Assis. Pretende-se, assim, deixar evidente como se dá a aplicação do método
antropológico e suas potencialidades.
dentre outros, tem continuamente analisado o individualismo e o espaço privado da vida ocidental contemporânea. Neste contexto, o espaço público é esvaziado. Assim, corre-se o risco não apenas de comprometer o legado político e democrático que se recebeu das gerações passadas, mas a própria intimidade sofre a ameaça de desaparecer.
portanto, os mais trabalhados até então. Com isso, pretende-se elucidar o caminho para os que estão a iniciar-se nos estudos sobre este escritor ou ainda resgatar uma visão geral dos estudos queirosianos para os que encontram-se por demais dedicados à sua especialização dentro deste campo. Assim, foram percebidos seis eixos principais dentro da Fortuna Crítica estudada: a ironia; a decadência e o “vencidismo”; o tédio; o francesismo; o último Eça e o erotismo. Também é importante analisar historicamente a sociedade portuguesa como um todo e qual o papel que os diferentes grupos que a compunham destinavam à leitura e à escrita. A partir daí, pode-se perceber qual o significado social de se publicar ou não e o efeito
de cada tipo de publicação e género textual. Deste modo, portanto, entende-se melhor alguns fatores que contribuem para o sucesso de Gonçalo, o fracasso de Artur e a desistência de Carlos e Ega; personagens criados dentro de uma proposta de retratar fielmente a realidade.
Percebe-se, por fim, que a escrita e mesmo a não escrita podem ser pensadas como partes de uma estratégia, mais ou menos consciente, de busca por poder no âmbito da luta de classes. Isto é evidente no caso de Gonçalo, que escreve por almejar tornar-se deputado, mas também é válido para as demais personagens. Para Carlos e Ega, a não escrita era mais interessante dentro do âmbito da luta de classes que a escrita: por isso sua revista e seus livros tornam-se “impossíveis” socialmente. Para Artur, o sucesso é impossível, já que suas obras e suas estratégias para bem lançá-las são inviáveis e mesmo contraproducentes. Só Gonçalo alcança o que quer, pois só ele realiza a escrita de um modo coerente com sua posição de classe.
diferença e da diversidade, pode ajudar imensamente os adolescentes a
compreenderem a Literatura. Além da reflexão, é feita a análise de um caso específico: o livro Dom Casmurro, de Machado de Assis. Pretende-se, assim, deixar evidente como se dá a aplicação do método
antropológico e suas potencialidades.
dentre outros, tem continuamente analisado o individualismo e o espaço privado da vida ocidental contemporânea. Neste contexto, o espaço público é esvaziado. Assim, corre-se o risco não apenas de comprometer o legado político e democrático que se recebeu das gerações passadas, mas a própria intimidade sofre a ameaça de desaparecer.