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Papers by Renato Gavazzi
d’Acre (Comissão Pró-Índio do Acre - CPI/AC)2, qui a travaillé avec des
agents agroforestiers autochtones (IAAFs) à la production d’une « cartographie
autochtone » comme moyen de gestion de leurs territoires. En
cartographiant les ressources naturelles, la morphologie, les confl its environnementaux,
les éléments historiques culturels et de nombreux autres
aspects du paysage et de la vie, elle devient, avec la participation eff ective
des peuples autochtones, un outil important de la gestion territoriale et
environnementale des terres autochtones à Acre.
A Associação do Movimento dos Agentes Agroflorestais Indígenas do Acre e a Comissão Pró-Índio do Acre desenvolveram em parceria o livro “Criação e Manejo de Aves nas Terras Indígenas do Acre”. Fruto de metodologias participativas que valorizam a educação intercultural, bilíngue e específica, as orientações do processo pedagógico estiveram relacionadas aos princípios agroecológicos da criação e o manejo de aves, respeitando a formação e as atividades realizadas pelos Agentes Agroflorestais e igualmente, valorizando os conhecimentos tradicionais de seus povos. Sem uso de agrotóxicos e de organismos transgênicos na produção de alimentos para as aves, bem como evitando a introdução de espécies comerciais, foram valorizados animais caipiras. Como aprimoramento do material didático, foram distribuídas em 21 Terras Indígenas do Acre materiais para a construção de 282 galinheiros tradicionais e 1.692 aves distribuídas nas aldeias, no propósito de fortalecer a avicultura indígena.
na qual trabalha-se a geografia como uma das disciplinas nos cursos
de formação dos professores e agentes agroflorestais Indígenas do
Acre, desenvolvidos pela Comissão Pró-Indio do Acre CPI-AC. A partir
de uma educação intercultural professores e agentes agroflorestais
discutem e trocam seus saberes e conhecimentos com o saber ocidental.
Um dos objetivos é a valorização da Geografia tradicional indígena e
dos conhecimentos a respeito da relação homem e natureza, por meio
da elaboração de textos, mapas e ilustrações de autoria dos professores
e agentes agroflorestais indígenas. Outro aspecto deste processo
educativo é a elaboração de materiais didáticos utilizados nas escolas
a partir dos trabalhos realizados nos cursos de formação que
acontecem no Centro de Formação dos Povos da Floresta na cidade de
Rio Branco.
d’Acre (Comissão Pró-Índio do Acre - CPI/AC)2, qui a travaillé avec des
agents agroforestiers autochtones (IAAFs) à la production d’une « cartographie
autochtone » comme moyen de gestion de leurs territoires. En
cartographiant les ressources naturelles, la morphologie, les confl its environnementaux,
les éléments historiques culturels et de nombreux autres
aspects du paysage et de la vie, elle devient, avec la participation eff ective
des peuples autochtones, un outil important de la gestion territoriale et
environnementale des terres autochtones à Acre.
A Associação do Movimento dos Agentes Agroflorestais Indígenas do Acre e a Comissão Pró-Índio do Acre desenvolveram em parceria o livro “Criação e Manejo de Aves nas Terras Indígenas do Acre”. Fruto de metodologias participativas que valorizam a educação intercultural, bilíngue e específica, as orientações do processo pedagógico estiveram relacionadas aos princípios agroecológicos da criação e o manejo de aves, respeitando a formação e as atividades realizadas pelos Agentes Agroflorestais e igualmente, valorizando os conhecimentos tradicionais de seus povos. Sem uso de agrotóxicos e de organismos transgênicos na produção de alimentos para as aves, bem como evitando a introdução de espécies comerciais, foram valorizados animais caipiras. Como aprimoramento do material didático, foram distribuídas em 21 Terras Indígenas do Acre materiais para a construção de 282 galinheiros tradicionais e 1.692 aves distribuídas nas aldeias, no propósito de fortalecer a avicultura indígena.
na qual trabalha-se a geografia como uma das disciplinas nos cursos
de formação dos professores e agentes agroflorestais Indígenas do
Acre, desenvolvidos pela Comissão Pró-Indio do Acre CPI-AC. A partir
de uma educação intercultural professores e agentes agroflorestais
discutem e trocam seus saberes e conhecimentos com o saber ocidental.
Um dos objetivos é a valorização da Geografia tradicional indígena e
dos conhecimentos a respeito da relação homem e natureza, por meio
da elaboração de textos, mapas e ilustrações de autoria dos professores
e agentes agroflorestais indígenas. Outro aspecto deste processo
educativo é a elaboração de materiais didáticos utilizados nas escolas
a partir dos trabalhos realizados nos cursos de formação que
acontecem no Centro de Formação dos Povos da Floresta na cidade de
Rio Branco.
como sua situação atual nas áreas naturais protegidas
do Estado do Acre, são iniciativas que surgiram de uma
proposta da Comissão Pró-Índio do Acre (CPI-Acre) para
criação do “Corredor Socioambiental Alto Juruá – Purus:
Conservação de florestas e promoção de direitos dos povos
indígenas e tradicionais.” O documento propõe sua
criação estipula que esse corredor abranja uma parte das
bacias hidrográficas do Estado do Acre – Juruá e Purus - e
se direciona às áreas de alta sociobiodiversidade e de um
enorme valor cultural, dispostas geograficamente em um
mosaico de 7 Unidades de Conservação e 18 Terras Indígenas
localizadas na faixa de fronteira com o Peru, totalizando
57.762,83 km2 com população estimada em 30.000
habitantes
The public recognition of the PGTA as the main instrument for the management of indigenous territories is established in “Orientações para Elaboração de Planos de Gestão Territorial e Ambiental de Terras Indígenas” (Funai, 2013). It declares that the PGTA is are to be supported in the Federal Government (through PPAs) and to receive
funding. The Amazon Fund provided support (REDD+) to Indigenous territories up to 2019, when funding was frozen due to disagreements over the Funds governance structure. Public funding of Indigenous management has also been cut, leaving the PGTA implementation practically without funding. Indigenous territories in Brazil make up 22% of the Brazilian Amazon. The inhabitants of 110 Indigenous territories have now developed their PGTAs. These plans offer a unique opportunity for protecting the Brazilian Amazon through forest management based on Indigenous peoples’ rights, needs and aspirations”.
O livro pretende contribuir com as discussões sobre a implementação e o manejo das hortas orgânicas nas Terras Indígenas do Acre. Todos os textos são de autoria dos Agentes Agroflorestais, que revelam como ocorre o manejo das hortas em suas comunidades, ressaltam a importância de valorizar e preservar a “arte de cozinhar” as comidas tradicionais e revelam um profundo conhecimento a respeito das plantas comestíveis, muitas delas ainda ignoradas pelos “nawa”, como é o caso de nawãti, atsapũi, orelha de pau, olho de tacana, entre outras.
Ao longo dos séculos, as sociedades indígenas do Acre desenvolveram elaborada atividade agrícola tradicionalmente voltada para a auto-subsistência. Até hoje os indígenas do Acre são excelentes agricultores e praticam uma agricultura extremamente rica e diversificada. Muitos desses povos cultivam roçados de terra-firme e de praia, além de possuírem imensos bananais. Essa agricultura sofisticada chamou atenção dos primeiros viajantes do início do século XX que definiram os indígenas como “verdadeiros cultivadores, cujas plantações ultrapassam de longe em cuidados e em rendimento todos os campos dos civilizados” (Tastevin, in Cunha, 2009). O conhecimento indígena a respeito das plantas é extenso e variado e o manejo de espécies na floresta também faz parte da agricultura, mesmo que não siga os padrões tradicionais de roçados. Em decorrência de terem desenvolvido uma agricultura elaborada e diversificada, esses povos também possuem sofisticada culinária.