Papers by Renata Jardim
Conference Presentations by Renata Jardim

Diversas pesquisas arqueológicas aconteceram na cidade do Rio de Janeiro entre 2005 e 2015 na áre... more Diversas pesquisas arqueológicas aconteceram na cidade do Rio de Janeiro entre 2005 e 2015 na área central da cidade. Obras executadas tanto pelo poder público como pela iniciativa privada tiveram acompanhamento arqueológico atendendo a legislação municipal, e principalmente a portaria nº230/02, revogada e substituída pela portaria IPHAN nº01/15.
Uma vez evidenciados milhares de fragmentos, artefatos e estruturas são automaticamente erigidos à condição de patrimônio cultural da união. O patrimônio arqueológico é parte integrante do Patrimônio Cultural Brasileiro pela Constituição Federal de 1988, em seu artigo 216, os bens de natureza material de valor arqueológico são definidos e protegidos pela Lei nº 3.924, de 26 de julho de 1961.
Considerando-se os bairros Centro, Saúde, Gamboa e Santo Cristo que em parte compõe a zona portuária (I e II RA) 75 portarias foram emitidas entre 2005 e 2015, em grande parte, devido às obras de revitalização da zona portuária que engloba a região conhecida como Pequena África. A nomenclatura criada pelo sambista Heitor dos Prazeres no início do século passado é hoje utilizada por moradores e turistas como forma de lembrar a presença, resistência e herança cultural africana.
Dentre todas as descobertas arqueológicas na zona portuária destaca-se por relevância histórica, social e política: o sítio do cais do Valongo. Para exposição permanente por meio da janela arqueológica situada na Avenida Barão de Tefé, fez-se necessária à transformação do projeto original de revitalização.
Criado em 1994 o projeto da UNESCO A Rota do Escravo: resistência, liberdade e herança, desde então, tem realizado ações pelo mundo que visem à conscientização das futuras gerações com relação á memória e história da escravidão, diáspora africana, herança e pluralidade cultural sendo, portanto, a promoção de lugares de memória entendidas enquanto prioridade. Diante da excepcionalidade do sítio do Valongo em 2013 o IPHAN em parceria com a prefeitura da cidade formou uma equipe interdisciplinar sob a coordenação do Antropólogo Milton Guran, para elaboração do dossiê de candidatura do sítio a Patrimônio Mundial pela UNESCO.
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Uma vez evidenciados milhares de fragmentos, artefatos e estruturas são automaticamente erigidos à condição de patrimônio cultural da união. O patrimônio arqueológico é parte integrante do Patrimônio Cultural Brasileiro pela Constituição Federal de 1988, em seu artigo 216, os bens de natureza material de valor arqueológico são definidos e protegidos pela Lei nº 3.924, de 26 de julho de 1961.
Considerando-se os bairros Centro, Saúde, Gamboa e Santo Cristo que em parte compõe a zona portuária (I e II RA) 75 portarias foram emitidas entre 2005 e 2015, em grande parte, devido às obras de revitalização da zona portuária que engloba a região conhecida como Pequena África. A nomenclatura criada pelo sambista Heitor dos Prazeres no início do século passado é hoje utilizada por moradores e turistas como forma de lembrar a presença, resistência e herança cultural africana.
Dentre todas as descobertas arqueológicas na zona portuária destaca-se por relevância histórica, social e política: o sítio do cais do Valongo. Para exposição permanente por meio da janela arqueológica situada na Avenida Barão de Tefé, fez-se necessária à transformação do projeto original de revitalização.
Criado em 1994 o projeto da UNESCO A Rota do Escravo: resistência, liberdade e herança, desde então, tem realizado ações pelo mundo que visem à conscientização das futuras gerações com relação á memória e história da escravidão, diáspora africana, herança e pluralidade cultural sendo, portanto, a promoção de lugares de memória entendidas enquanto prioridade. Diante da excepcionalidade do sítio do Valongo em 2013 o IPHAN em parceria com a prefeitura da cidade formou uma equipe interdisciplinar sob a coordenação do Antropólogo Milton Guran, para elaboração do dossiê de candidatura do sítio a Patrimônio Mundial pela UNESCO.
Uma vez evidenciados milhares de fragmentos, artefatos e estruturas são automaticamente erigidos à condição de patrimônio cultural da união. O patrimônio arqueológico é parte integrante do Patrimônio Cultural Brasileiro pela Constituição Federal de 1988, em seu artigo 216, os bens de natureza material de valor arqueológico são definidos e protegidos pela Lei nº 3.924, de 26 de julho de 1961.
Considerando-se os bairros Centro, Saúde, Gamboa e Santo Cristo que em parte compõe a zona portuária (I e II RA) 75 portarias foram emitidas entre 2005 e 2015, em grande parte, devido às obras de revitalização da zona portuária que engloba a região conhecida como Pequena África. A nomenclatura criada pelo sambista Heitor dos Prazeres no início do século passado é hoje utilizada por moradores e turistas como forma de lembrar a presença, resistência e herança cultural africana.
Dentre todas as descobertas arqueológicas na zona portuária destaca-se por relevância histórica, social e política: o sítio do cais do Valongo. Para exposição permanente por meio da janela arqueológica situada na Avenida Barão de Tefé, fez-se necessária à transformação do projeto original de revitalização.
Criado em 1994 o projeto da UNESCO A Rota do Escravo: resistência, liberdade e herança, desde então, tem realizado ações pelo mundo que visem à conscientização das futuras gerações com relação á memória e história da escravidão, diáspora africana, herança e pluralidade cultural sendo, portanto, a promoção de lugares de memória entendidas enquanto prioridade. Diante da excepcionalidade do sítio do Valongo em 2013 o IPHAN em parceria com a prefeitura da cidade formou uma equipe interdisciplinar sob a coordenação do Antropólogo Milton Guran, para elaboração do dossiê de candidatura do sítio a Patrimônio Mundial pela UNESCO.