
Renan Bolognin
Renan Augusto Ferreira Bolognin é graduado em Licenciatura Plena em Letras Português e Espanhol (2008-2013) pela Universidade Federal de São Carlos (2013). Durante sua graduação, o professor e pesquisador participou do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) que lhe proporcionou experiências docentes durante dois anos (2010-2011) em uma escola estadual de São Carlos, São Paulo. Em 2011, foi congratulado com uma bolsa Ibero-americana, disponibilizada em edital de concorrência ampla de sua instituição de ensino superior que o permitiu estudar um semestre letivo na Universidad de Valladolid, na Espanha. Entre os anos de 2011 a 2013, concluiu três pesquisas de iniciação científica sobre os escritores Milton Hatoum e Bernardo Carvalho contando com o fomento do CNPQ (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) nas duas últimas. Em 2014, ingressou no mestrado do Programa de Pós-graduação em Estudos de Literatura da Universidade Federal de São Carlos e o concluiu em 2016 contando primeiramente com uma bolsa de estudos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior da CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) e posteriormente sob fomento da FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo). Sua pesquisa e a dissertação desenvolvidas ao longo de seu mestrado intitulam-se ?Memória e Identidade em Nove noites, de Bernardo Carvalho?. De 2017 até o ano corrente, 2021, concluiu seu doutorado pelo Programa de Pós-graduação em Estudos Literários da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Campus Araraquara, com a pesquisa intitulada Eu Não Estou Lá? Algo da Literatura Brasileira Contemporânea, suas Fotografias e Expansão fomentada com uma bolsa Capes. De 2018 a 2020, foi professor substituto de Literaturas de Língua Espanhola da Universidade Federal de São Carlos com a dedicação de 20 horas semanais. De 2015 a 2020, coordenou um curso de extensão de literatura intitulado ?Literatura e Cultura? ministrado em escolas estaduais de São Carlos. Atualmente, 2021, é professor de Literatura Brasileira e Literaturas de Língua Espanhola do Instituto Federal de São Paulo, Campus Avaré, com a dedicação de 40 horas semanais. Resumindo, suas experiências profissionais e investigativas estão relacionadas às seguintes áreas: Literaturas Brasileira e de Língua Espanhola
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Papers by Renan Bolognin
Bolognin, R. A. F.; RochA, R. c. gRAnde SeRtão...94and we will present which are the effects of these interlocution through a nar-ratological basis.
Books by Renan Bolognin
Thesis Chapters by Renan Bolognin
das tramas narrativas através da utilização de fotografias e menções a seus nomes próprios. Também cabe sublinhar que todos esses textos são constituídos por documentos referentes a acontecimentos reais convertidos em ficção. Para compreendermos esse hibridismo, nos
fundamentamos teoricamente nos conceitos de inespecificidade e de campo expansivo, de Florencia Garramuño (2014); na intersecção de política e arte com Jacques Rancière (2009); e nos conceitos simulacro e simulação, de Jean Baudrillard (1991), com vistas a demonstrar como
nesses textos não apenas os autores atuam como ficções de seus livros, mas como eles podem contaminar a realidade na expansão a outros meios e suportes de circulação do literário. Como abordagem metodológica, levantamos uma bibliografia sobre os campos literário e fotográfico para suprir a necessidade de passos metodológicos convenientes à análise desses objetos inespecíficos. Para isso, mergulhamos em uma proposta aludida lateralmente por Roland
Barthes n’A câmara clara (1984): uma “História do Olhar”. Com o auxílio do material teórico narratológico de Gérard Genette (1995) e de Mieke Bal (1990), entrelaçamos essa terminologia a dos estudos barthesianos e constituímos a História dos Olhares aludida pelo intelectual francês
com vistas a sugerir caminhos metodológicos aos estudiosos de objetos inespecíficos, principalmente os parecidos aos que estudamos. Nossa hipótese inicial de trabalho dizia respeito às razões da infiltração, da expansão e da aparente inespecificidade desses textos denotarem o envolvimento com simulacros de seus autores. Confirmada essa hipótese, a nossa pergunta de pesquisa foi: como o simulacro autoral correspondia a outra via de produção da inespecificidade literatura-fotografia? Como tese defendemos que, em linhas gerais, esse apelo
ao simulacro autoral é uma brecha da produção inespecífica que avança pelas frestas de outros gêneros e campos do conhecimento como aparente renovação à importância dada à presença autoral e esboroa a subjetividade implícita nesses meios de circulação.
Bolognin, R. A. F.; RochA, R. c. gRAnde SeRtão...94and we will present which are the effects of these interlocution through a nar-ratological basis.
das tramas narrativas através da utilização de fotografias e menções a seus nomes próprios. Também cabe sublinhar que todos esses textos são constituídos por documentos referentes a acontecimentos reais convertidos em ficção. Para compreendermos esse hibridismo, nos
fundamentamos teoricamente nos conceitos de inespecificidade e de campo expansivo, de Florencia Garramuño (2014); na intersecção de política e arte com Jacques Rancière (2009); e nos conceitos simulacro e simulação, de Jean Baudrillard (1991), com vistas a demonstrar como
nesses textos não apenas os autores atuam como ficções de seus livros, mas como eles podem contaminar a realidade na expansão a outros meios e suportes de circulação do literário. Como abordagem metodológica, levantamos uma bibliografia sobre os campos literário e fotográfico para suprir a necessidade de passos metodológicos convenientes à análise desses objetos inespecíficos. Para isso, mergulhamos em uma proposta aludida lateralmente por Roland
Barthes n’A câmara clara (1984): uma “História do Olhar”. Com o auxílio do material teórico narratológico de Gérard Genette (1995) e de Mieke Bal (1990), entrelaçamos essa terminologia a dos estudos barthesianos e constituímos a História dos Olhares aludida pelo intelectual francês
com vistas a sugerir caminhos metodológicos aos estudiosos de objetos inespecíficos, principalmente os parecidos aos que estudamos. Nossa hipótese inicial de trabalho dizia respeito às razões da infiltração, da expansão e da aparente inespecificidade desses textos denotarem o envolvimento com simulacros de seus autores. Confirmada essa hipótese, a nossa pergunta de pesquisa foi: como o simulacro autoral correspondia a outra via de produção da inespecificidade literatura-fotografia? Como tese defendemos que, em linhas gerais, esse apelo
ao simulacro autoral é uma brecha da produção inespecífica que avança pelas frestas de outros gêneros e campos do conhecimento como aparente renovação à importância dada à presença autoral e esboroa a subjetividade implícita nesses meios de circulação.