Papers by Maris Stella S Novaes
Colóquio do Museu Pedagógico - ISSN 2175-5493, Jan 11, 2019
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Resumo: No presente artigo, nos propomos a analisar brevemente as conceituações de tropeirismo, c... more Resumo: No presente artigo, nos propomos a analisar brevemente as conceituações de tropeirismo, cultura popular e festas juninas na interface de relação entre si dentro da abordagem da Folkcomunicação, tendo como eixo condutor a canção do Luiz Gonzaga, Olha pro céu meu amor. A canção que norteia a reflexão, foi escolhida como fio condutor pela grande importância desse agente na manutenção e difusão das festas juninas que tanto identificam o Nordeste brasileiro no temário do patrimônio cultural do país. A escolha do tema se deve ao fato de estar inserido no contexto da pesquisa de mestrado que se encontra em andamento. Pretendemos discutir as origens atribuídas às festas com suas interfaces e contribuições culturais decorrentes da hibridação de três matrizes essenciais: europeus, luso-ibéricos e indígenas brasileiros e como tropeirismo contribuiu para disseminar culturalmente a festa, contribuindo para enriquecimento do folclore nacional e da cultura popular. A transitoriedade da vida moderna relegou às tradições um lugar vencido pelo tempo, ou incorporado pela indústria cultural ao mercado de consumo, perdendo suas características iniciais, como ocorreu com as festas juninas usurpadas pelo mass-media, marginalizadas de suas raízes, ficou aprisionada em duas instâncias, como um processo alienante: produto cultural vendido como mercadoria e elemento segmentado na grade escolar. Palavras-chave: Tropeirismo, cultura popular, festa junina "Olha pro céu pro meu amor" 2 , pois no Brasil as tradições luso-ibéricas ainda persistem, e "foi numa noite igual a essa" que as festas juninas e outras tradições advindas do Catolicismo aportaram em terra dos Tupis-Guaranis. Se comparando centros urbanos/periferia, urbanidade/ruralidade, muito embora aconteçam por níveis e motivações diferentes, as festas e celebrações ainda subsistem como práticas culturais

Resumo: A comunicação é uma conquista humana desde suas origens que possibilita favoravelmente su... more Resumo: A comunicação é uma conquista humana desde suas origens que possibilita favoravelmente sua evolução no aspecto pessoal e social a se refletir em avanços culturais e tecnológicos que se projetam e expandem na vida contemporânea. Para a região sudoeste da Bahia, desde a chegada do colonizador no séc. XVIII, o tropeirismo foi elemento essencial na formação do processo de comunicação, transmissão de bens e valores simbólicos entre as fazendas, povoações e vilas estendendo sua atuação até o séc. XX, quando os meios de transporte se modernizaram e as tropas perderam função até desaparecer. Este artigo inicia sua reflexão se propondo a pensar sobre a comunicação como um meio sociocultural formador da humanidade passando para um tempo em que no sertão baiano não havia tecnologia de comunicação como rádio, telefone, televisão e que mesmo a comunicação escrita era prioridade de poucos letrados e como tropeirismo se insere nesse contexto. Na Bahia, os tropeiros despontaram como mediadores importantes na transmissão comunicacional interligando pontos e rotas distantes, pois não restringiam suas atividades apenas ao transporte e comércio de mercadorias em lombos de animais, mas conduziam também informações e valores culturais. Os tropeiros à medida que atuavam como condutores de animais de carga e intermediários de negócios, eram também comunicadores, missivistas dos correios, portadores de bilhetes, recados, encomendas enfim, transmissores de notícias, culturas e costumes deixando rastros de um fenômeno que se insere dentro daquilo a primeira teoria de Comunicação do Brasil denomina como cultura folkcomunicacional.

Resumo: O tropeirismo é um fenômeno histórico complexo, com múltiplas facetas que envolvem aspect... more Resumo: O tropeirismo é um fenômeno histórico complexo, com múltiplas facetas que envolvem aspectos econômicos e sócio-culturais. A relação entre tropeiros e conquistenses, provocada pelo movimento e sistematização do trabalho realizado, apresentava tensões, distorções e convergências que foram sistematizadas nos projetos Rodas de Conversa sobre Tropeirismo e Memória Histórica do Tropeirismo em Vitória da Conquista, ambos realizados pela ONG Carreiro de Tropa-CATROP em parceria com o Museu Regional de Vitória da Conquista/UESB e se efetivaram como atividade extensionista de duplo viés entre universidade e sociedade. Os esforços da CATROP revelam a necessidade de uma reflexão aprofundada e sistemática a respeito do tema do tropeirismo como um valor cultural local. A partir de pesquisas e eventos realizados que objetivam o reconhecimento e a preservação da memória acerca do fenômeno, já é possível identificá-lo como patrimônio desta comunidade. Parte do levantamento feito é apresentada em formato de rodas de conversas entre intelectuais, comunidade e tropeiros, na apresentação de exposições e peças teatrais, em oficinas oferecidas aos alunos das redes públicas de ensino de Vitória da Conquista. Parte dessas atividades aconteceram no espaço museal, escolas e espaços culturais. As principais contribuições deste artigo estão relacionadas na reflexão acerca de alguns efeitos resultantes dessas atividades.

Resumo: O tropeirismo é um fenômeno histórico complexo, com múltiplas facetas que envolvem aspect... more Resumo: O tropeirismo é um fenômeno histórico complexo, com múltiplas facetas que envolvem aspectos econômicos e sócio-culturais. A relação entre tropeiros e conquistenses, provocada pelo movimento e sistematização do trabalho realizado, apresentava tensões, distorções e convergências que foram sistematizadas nos projetos Rodas de Conversa sobre Tropeirismo e Memória Histórica do Tropeirismo em Vitória da Conquista, ambos realizados pela ONG Carreiro de Tropa-CATROP em parceria com o Museu Regional de Vitória da Conquista/UESB e se efetivaram como atividade extensionista de duplo viés entre universidade e sociedade. Os esforços da CATROP revelam a necessidade de uma reflexão aprofundada e sistemática a respeito do tema do tropeirismo como um valor cultural local. A partir de pesquisas e eventos realizados que objetivam o reconhecimento e a preservação da memória acerca do fenômeno, já é possível identificá-lo como patrimônio desta comunidade. Parte do levantamento feito é apresentada em formato de rodas de conversas entre intelectuais, comunidade e tropeiros, na apresentação de exposições e peças teatrais, em oficinas oferecidas aos alunos das redes públicas de ensino de Vitória da Conquista. Parte dessas atividades aconteceram no espaço museal, escolas e espaços culturais. As principais contribuições deste artigo estão relacionadas na reflexão acerca de alguns efeitos resultantes dessas atividades.

A presente comunicação tem por objetivo apresentar uma reflexão sobre a importância do tropeirism... more A presente comunicação tem por objetivo apresentar uma reflexão sobre a importância do tropeirismo para a formação sócio-cultural de Vitória da Conquista - BA. O tema apresentado está subordinado ao Núcleo de História, Cultura e Memória da ONG Carreiro de Tropa- Catrop, instituição criada para preservação, difusão e valorização do patrimônio
cultural tropeiro na região do Sertão da Ressaca - BA. As relações entre tropeirismo, história e memória estão disseminadas por toda a sociedade conquistense nas mais variadas formas de expressão artístico-culturais, tendo representação na música, escultura,
literatura, entre outras e a partir da análise do poema “O Tropeiro” de Bruno Bacelar de Oliveira, de imagens e fontes orais observamos que estes documentos apontam na direção de uma história local fértil em permanências culturais.
Palavras-chave: Tropeirismo – Memória – História – Permanência cultural.
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cultural tropeiro na região do Sertão da Ressaca - BA. As relações entre tropeirismo, história e memória estão disseminadas por toda a sociedade conquistense nas mais variadas formas de expressão artístico-culturais, tendo representação na música, escultura,
literatura, entre outras e a partir da análise do poema “O Tropeiro” de Bruno Bacelar de Oliveira, de imagens e fontes orais observamos que estes documentos apontam na direção de uma história local fértil em permanências culturais.
Palavras-chave: Tropeirismo – Memória – História – Permanência cultural.
cultural tropeiro na região do Sertão da Ressaca - BA. As relações entre tropeirismo, história e memória estão disseminadas por toda a sociedade conquistense nas mais variadas formas de expressão artístico-culturais, tendo representação na música, escultura,
literatura, entre outras e a partir da análise do poema “O Tropeiro” de Bruno Bacelar de Oliveira, de imagens e fontes orais observamos que estes documentos apontam na direção de uma história local fértil em permanências culturais.
Palavras-chave: Tropeirismo – Memória – História – Permanência cultural.