Congressos, Seminários, Colóquios by Maria Manuela Ribeiro

III ENCONTRO ANUAL A EUROPA E O MUNDO
A (des)construção da Europa (1939-1945)
Faculdade ... more III ENCONTRO ANUAL A EUROPA E O MUNDO
A (des)construção da Europa (1939-1945)
Faculdade de Letras – Universidade de Coimbra
23 e 24 de Março de 2015
Organização: CEIS20 e IHC
Comissão Científica:
Maria Manuela Tavares Ribeiro (FLUC - CEIS20)
Maria Fernanda Rollo (IHC, FCSH-UNL)
Isabel Maria Freitas Valente (CEIS20 - TE)
Alice Cunha (IHC, FCSH-UNL)
CALL FOR PAPERS
Na sequência dos encontros organizados em 2012 e 2013, subordinados respectivamente aos títulos Pela Paz (1849-1939) e A Europa entre Guerras (1919-1939), o III Encontro Anual A Europa e o Mundo propõe como tema de reflexão e debate o estudo e a análise das ideias, propostas e iniciativas que surgiram ou se afirmaram no contexto da II Guerra Mundial.
Os anos da guerra constituíram um período de gestação de diversos planos de união política da Europa, entre outros, os que surgiram e emergiram dos movimentos de resistência à ocupação alemã.
A guerra, por si só, e nas (re)configurações políticas e económicas que envolveu, num processo que comportava a sua própria destruição / desconstrução, constituiria razão e fundamento para o (re)surgimento de propostas de cooperação europeia. Assumiram-se arquitecturas muito variáveis e diversificadas, acompanhando o espírito ou procurando dar expressão aos propósitos europeístas de um vasto leque de protagonistas ou encontrar caminhos para a estabilidade e a paz.
O encontro internacional A (des)construção da Europa (1939-1945) propõe reunir contribuições que analisem a problemática da (des)construção europeia, do futuro da Europa, das ideias, projectos e perspectivas que se desenharam durante o tempo da guerra, no seio dos movimentos de resistência, em diferentes Estados, no plano internacional, procurando, em particular, observar as experiências ensaiadas no quadro do conflito, algumas delas por protagonistas futuros da construção europeia.
Papers by Maria Manuela Ribeiro

This paper explores the attempts at the international regulation of the production and internatio... more This paper explores the attempts at the international regulation of the production and international trade of wheat. This was a process that began in the 1920s and achieved greater intensity during the Great Depression. These attempts were carried out in three venues: first, within the frame of international conferences organized by producer countries; second by the League of Nations; and thirdly by the International Institute of Agriculture (IIA) of Rome. These three venues overlapped: the League of Nations sponsored conferences on this matter or discussed the results of the conferences organized by the producer countries; and a similar story may be told about the International Institute of Agriculture. Furthermore, experts from the IIA participated in the conferences and committees of the League of Nations. This constituted an intricate web of organizations and national representatives, very often displaying open divergences and rivalries, due to national interests or ideological commitments. National interests were crossed by transnational coalitions. For example, Italian fascist government used the IIA as a weapon in its struggle for imposing its own view on international cereal policies. The goal of this paper is to delve into these complex lines and provide a first narrative of a crucial aspect in the history of European (and global) governance, namely, the regulation of agricultural production.

No atual contexto de crise e impasse e de insegurança e dúvidas quanto aos caminhos e ao destino ... more No atual contexto de crise e impasse e de insegurança e dúvidas quanto aos caminhos e ao destino da União Europeia importa refletir sobre os princípios e as razões que presidiram ao processo de cooperação e criação da unidade europeia No decurso dos longos anos da II Guerra Mundial e da ocupação, diversos movimentos das várias 'resistências' procuraram refletir acerca das condições que haveriam de presidir à recuperação dos seus países, originando uma atitude nova, de resistência 'europeia'. Tratava-se de movimentos essencialmente nacionais que exprimiam a preocupação comum de organizar a Europa do pós guerra com base em princípios diferentes dos de 1919. Naturalmente recrutados entre os adversários dos diversos totalitarismos, os responsáveis por estes movimentos ainda se encontraram antes do fim da Guerra em Genebra (Março a Julho de 1944). O espírito europeu destes resistentes, revelando-se separadamente nos vários países, preocupava-se sobretudo em tentar construir uma unidade europeia contra a ameaça alemã. Depois de 1945, a tomada de consciência do 'apagamento' da Europa na cena internacional incutiria uma nova dinâmica nos diversos grupos políticos, económicos ou ideológicos no seio dos quais os resistentes se encontravam. Na realidade, a declaração de Ialta (12 de Fevereiro de 1945), assinada por Roosevelt, Churchill e Staline, mostrava uma Europa vazia de poder, obrigava ao reconhecimento da falência de cada uma das potências europeias envolvidas na guerra, estimulando os resistentes a desenvolver maiores esforços na procura da unidade europeia. Todavia, e sobretudo depois do Golpe de Praga (24/25 de Fevereiro de 1948), a evidência de que a ameaça alemã havia sido substituída e suplantada pela ameaça soviética acabou por pôr em causa o sentido da orientação desses movimentos de resistência. Nos países que se conservaram livres, também se desenvolveu uma ação militante a favor de uma organização federal da Europa a concretizar no pós-Guerra. Enquanto na Grã- Bretanha o movimento 'Federal Union' se batia por um federalismo europeu, ou mesmo mundial, Coudenhove-Kalergi, refugiado nos EUA, prosseguia a sua ação em Nova Iorque criando um 'Instituto de investigação por uma federação europeia no pós-Guerra', conseguindo a participação de muitos políticos que como ele tinham sido forçados a exilar-se. As suas ações expandiram a ideia dos Estados Unidos da Europa no seio da opinião pública americana mas não tiveram grande influência nas decisões dos homens 5 de Estado quanto à futura ordem mundial ou sequer europeia. Em 21 de Março de 1943 realizou-se em Nova Iorque o V Congresso Pan-Europeu, onde foi lida uma mensagem de Churchill preconizando a criação do Conselho da Europa, ideia que só se concretizaria anos mais tarde em Maio de 1949. Só depois da II Guerra Mundial se começou verdadeiramente a delinear a unificação europeia em virtude de modificações radicais nas condições em que se encontravam os países europeus. Face às novas realidades, a necessidade da cooperação impôs-se com mais força que outrora. Um dos marcos mais importantes na tomada de consciência desta nova Europa doravante dividida em dois blocos foi o discurso proferido por Churchill em Fulton (EUA) no dia 5 de Março de 1946, quando fez constatar gravemente que "de Stettin, no Báltico, a Trieste, no Adriático, uma cortina de ferro se abateu sobre o continente". Nos anos que se seguiram ao final da Guerra surgiram à escala europeia ocidental uma multiplicidade de outros movimentos, unionistas ou federalistas, testemunhando uma verdadeira e real preocupação com o destino da Europa em boa parte destruída, devendo salientar-se a ação de Churchill lançando uma campanha em favor da união europeia. Se a multiplicação de diversos movimentos europeus constituía um sintoma da vitalidade da ideia europeia, a verdade é que sendo dispersos impediam uma genuína união de esforços. Só em Novembro de 1947 foi decidido criar um 'Comité de Coordenação dos Movimentos em favor da Europa Unida' para assegurar a ligação entre os diferentes movimentos preservando, no entanto, a sua personalidade e a sua autonomia. O Comité deu alguns frutos, o mais importante dos quais foi a convocação, sob a presidência de Churchill, do "Congresso da Europa" em Haia (7 a 11 de Maio de 1948) de que resultaria o Movimento Europeu. Estavam então em marcha os primeiros mecanismos desencadeados pelo discurso de George Marshall proferido em 5 de Junho de 1947, na sequência do qual se realizou um vasto e complexo programa, o European Recovery Program (nome oficial do Plano Marshall) destinado a apoiar a recuperação dos países europeus devastados pela guerra. Impondo como condição prévia a cooperação entre os países envolvidos, daria lugar à criação da Organização Europeia de Cooperação Económica (OECE, mais tarde transformada em OCDE). Em breve os países da Europa concretizariam caminhos no sentido de uma maior…
Defesa, recuperação e valorização do património artístico e cultural como processo de "construção... more Defesa, recuperação e valorização do património artístico e cultural como processo de "construção" e afirmação identitárias: o exemplo dos Açores
La Universidad Contemporanea 2008 Isbn 978 84 7481 626 6 Pags 59 72, 2008

A navegação consulta e descarregamento dos títulos inseridos nas Bibliotecas Digitais UC Digitali... more A navegação consulta e descarregamento dos títulos inseridos nas Bibliotecas Digitais UC Digitalis, UC Pombalina e UC Impactum, pressupõem a aceitação plena e sem reservas dos Termos e Condições de Uso destas Bibliotecas Digitais, disponíveis em https://digitalis.uc.pt/pt-pt/termos. Conforme exposto nos referidos Termos e Condições de Uso, o descarregamento de títulos de acesso restrito requer uma licença válida de autorização devendo o utilizador aceder ao(s) documento(s) a partir de um endereço de IP da instituição detentora da supramencionada licença. Ao utilizador é apenas permitido o descarregamento para uso pessoal, pelo que o emprego do(s) título(s) descarregado(s) para outro fim, designadamente comercial, carece de autorização do respetivo autor ou editor da obra. Na medida em que todas as obras da UC Digitalis se encontram protegidas pelo Código do Direito de Autor e Direitos Conexos e demais legislação aplicável, toda a cópia, parcial ou total, deste documento, nos casos em que é legalmente admitida, deverá conter ou fazer-se acompanhar por este aviso.

Studia Historica: Historia Contemporánea, 2010
RESUMEN: En este artículo se estudia cómo se ha enseñado y se enseña la Revolución Francesa a lo ... more RESUMEN: En este artículo se estudia cómo se ha enseñado y se enseña la Revolución Francesa a lo largo del último siglo, en Portugal y Brasil, dos espacios geopolíticos culturalmente ligados, pero muy diferentes. En ambos países se ha concedido una gran importancia a este fenómeno histórico, pero mientras en Portugal se registran situaciones que van de la crítica contrarrevolucionaria hasta análisis «objetivos» con ligeras inflexiones marxistas, en Brasil se aprecia siempre una notable «simpatía» hacia la Revolución. Registros ideológicos, culturales y «memoriales» diferentes están, pues, en el origen de producciones e interpretaciones históricas distintas. ABSTRACT:This article deals with the way of teaching on the French Revolution throught the century in Portugal and Brazil, two geopolitical countries with cultural links but very different. Great importance has been given to this historic phenomenon in bath countries, but whereas in Portugal the situations registered range from c...

A navegação consulta e descarregamento dos títulos inseridos nas Bibliotecas Digitais UC Digitali... more A navegação consulta e descarregamento dos títulos inseridos nas Bibliotecas Digitais UC Digitalis, UC Pombalina e UC Impactum, pressupõem a aceitação plena e sem reservas dos Termos e Condições de Uso destas Bibliotecas Digitais, disponíveis em . Conforme exposto nos referidos Termos e Condições de Uso, o descarregamento de títulos de acesso restrito requer uma licença válida de autorização devendo o utilizador aceder ao(s) documento(s) a partir de um endereço de IP da instituição detentora da supramencionada licença. Ao utilizador é apenas permitido o descarregamento para uso pessoal, pelo que o emprego do(s) título(s) descarregado(s) para outro fim, designadamente comercial, carece de autorização do respetivo autor ou editor da obra. Na medida em que todas as obras da UC Digitalis se encontram protegidas pelo Código do Direito de Autor e Direitos Conexos e demais legislação aplicável, toda a cópia, parcial ou total, deste documento, nos casos em que é legalmente admitida, deverá conter ou fazer-se acompanhar por este aviso.

Espacio, Tiempo y Educación, 2015
The history of the University in Portugal lives a moment of great relevance in the transition to ... more The history of the University in Portugal lives a moment of great relevance in the transition to democracy in the decade 1970-1980. Under the Marcello Caetano government (1968-1974) –the continuation of the New State of Salazar, the «fascism of the professorship»– there were some internal reforms, state reform experiences (with the creation of new universities and schools of higher education) and important struggles of students against the dictatorship; after the «Carnation Revolution» of April 25, there was also a poorly planned and not achieved attempt to draw a «political university» of Marxist influence, with the intention to accompany the extreme phase of the revolution. With the 1976 Constitution, based on a democratic nature of Occidental countries, and the first constitutional governments, higher education has been consolidated in our binary system, made by university and polytechnic. However, there is also evidence of the trend towards a neoliberal education system, announc...
Investigaciones Historicas Epoca Moderna Y Contemporanea, 2001
Pole Sud, Mar 1, 2005
Distribution électronique Cairn.info pour ARPoS. © ARPoS. Tous droits réservés pour tous pays. La... more Distribution électronique Cairn.info pour ARPoS. © ARPoS. Tous droits réservés pour tous pays. La reproduction ou représentation de cet article, notamment par photocopie, n'est autorisée que dans les limites des conditions générales d'utilisation du site ou, le cas échéant, des conditions générales de la licence souscrite par votre établissement. Toute autre reproduction ou représentation, en tout ou partie,
Las Universidades Hispanicas De La Monarquia De Los Austrias Al Centralismo Liberal V Congreso Internacional Sobre Historia De Las Universidades Hispanicas Salamanca 1998 Vol 2 2000 Isbn 84 7846 932 X Pags 351 358, 2000
Higher Education in Portugal 1974-2009, 2011
After the 1974 Revolution, higher education in Portugal went through several phases. With the fai... more After the 1974 Revolution, higher education in Portugal went through several phases. With the failure of the idea to construct a Marxist ‘Political University’, the Constitution of 1976, urged on by a society in the aftermath of Revolution, included several articles that oscillate between liberalism and socialism. Though the university was reorganised by decisions reached by the State, the idea of institutional autonomy was not lost. Beyond the university, the binary divide opened up the development of polytechnic education, which incrementally moved closer to university education. Constitutional liberalism opened the path for the rapid increase in private universities. The Catholic University saw its status as a private institution rise while at the same time becoming a semi-public institution.
![Research paper thumbnail of [Recensão a] Filipe Ribeiro de Meneses - Salazar. Uma biografia política](https://attachments.academia-assets.com/79670757/thumbnails/1.jpg)
Revista de História das Ideias
A navegação consulta e descarregamento dos títulos inseridos nas Bibliotecas Digitais UC Digitali... more A navegação consulta e descarregamento dos títulos inseridos nas Bibliotecas Digitais UC Digitalis, UC Pombalina e UC Impactum, pressupõem a aceitação plena e sem reservas dos Termos e Condições de Uso destas Bibliotecas Digitais, disponíveis em https://digitalis.uc.pt/pt-pt/termos. Conforme exposto nos referidos Termos e Condições de Uso, o descarregamento de títulos de acesso restrito requer uma licença válida de autorização devendo o utilizador aceder ao(s) documento(s) a partir de um endereço de IP da instituição detentora da supramencionada licença. Ao utilizador é apenas permitido o descarregamento para uso pessoal, pelo que o emprego do(s) título(s) descarregado(s) para outro fim, designadamente comercial, carece de autorização do respetivo autor ou editor da obra. Na medida em que todas as obras da UC Digitalis se encontram protegidas pelo Código do Direito de Autor e Direitos Conexos e demais legislação aplicável, toda a cópia, parcial ou total, deste documento, nos casos em que é legalmente admitida, deverá conter ou fazer-se acompanhar por este aviso. [Recensão a] Filipe Ribeiro de Meneses-Salazar. Uma biografia política.
Espacio Tiempo y Forma. Serie V, Historia Contemporánea, 2007
Normalmente se enjuicia el marcelismo como un fenómeno aislado, lo que lleva a considerar a ese p... more Normalmente se enjuicia el marcelismo como un fenómeno aislado, lo que lleva a considerar a ese período de cerca de seis años (1968-1974) en que presidió el Gobierno como el de una «renovación en la continuidad», o incluso como el de una «liberalización bloqueada». Sin embargo, para entenderse debidamente el marcelismo es necesario conocer a Marcelo Caetano y su evolución. Esa indagación nos llevaría a preguntarnos si el Marcelo Caetano del «Estado Social» de los años sesenta y setenta es estructuralmente distinto del Marcelo de juventud que asumió, aún más que el propio Salazar, una ideología revolucionaria de derechas. Obviamente, no pretendemos responder a esa importante pregunta, sino presentar simples hipótesis en este ensayo tentativo.
Studia Historica Historia Contemporanea, 1992

Revista Maracanan, 2012
do Século XX da UC (CEIS20) Afi nal o que é a História? Todos falamos da História como tendo surg... more do Século XX da UC (CEIS20) Afi nal o que é a História? Todos falamos da História como tendo surgido com Heródoto e Tucídides, e em Portugal com Fernão Lopes, mas por vezes esquecemo-nos de que a consciência da História e a construção da História como disciplina, por assim dizer 'científi ca', é uma 'descoberta' do Iluminismo e do Liberalismo, ou seja dos fi nais do século XVIII e do século XIX. Na verdade, em Portugal também falamos de Alexandre Herculano como iniciador da historiografi a moderna. No Brasil referimo-nos ao Instituto Histórico e Geográfi co Brasileiro, criado em 1838, que procurava realizar um projecto de 'história nacional', cuja defi nição foi primeiro esboçada por Francisco Adolfo Varnhagen 1 , que tinha relações com Portugal, assim como Capistrano de Abreu, que se carteava com os nossos historiadores, nomeadamente com João Lúcio de Azevedo 2. E dizemos ainda, no caso português, que a primeira revista de História (lato sensu) foi o O Arqueólogo Português (iniciada em 1894), dirigida por José Leite de Vasconcelos, e depois, de uma forma mais específi ca, o Arquivo Histórico Português, publicada de 1903 a 1917, dirigida por Anselmo Braamcamp Freire, seguida da Revista de História (1912-1927/28), da responsabilidade do intelectual nacionalista Fidelino de Figueiredo (que fez grande parte da sua vida no Brasil) e da Sociedade Nacional de História, depois ofi cializada com o nome de Sociedade Portuguesa de Estudos Históricos. Todas estavam ligadas, pois, à defesa da nacionalidade e do seu património.
Espana Portugal Estudios De Historia Contemporanea 1998 Isbn 84 89784 32 9 Pags 65 88, 1998

Cultura, 2006
Homenagem sentida à Professora, à Investigadora, à Académica, mas também à Amiga de sempre, Prof.... more Homenagem sentida à Professora, à Investigadora, à Académica, mas também à Amiga de sempre, Prof. Doutora Zília Osório de Castro, com o justo reconhecimento pela sua brilhante carreira, pela escola que criou, pelo companheirismo e solidariedade de que eu própria sou devedora. Louise Weiss (1893-1983), após a I Guerra Mundial, preocupa-se com denodado interesse em analisar a situação conjuntural da Europa em mutação e redobra essa sua perspicaz atenção no pós-II Guerra Mundial. De facto, durante várias décadas, com uma disciplina exemplar, com uma vontade tenaz e notável método de uma profissional, Louise Weiss percorre, em múltiplas viagens, o mundo em plena transformação. Conhece e dá a conhecer outras civilizações, outros povos, outras culturas. 1 Para além da palavra escrita em jornais, em revistas, em livro, Louise Weiss deixou-nos o registo da imagem, reproduz a entrevista, fixa as vozes, grava as músicas num considerável e sugestivo conjunto de documentários filmicos. Das suas Mémoires d'une Européenne, o volume intitulado Tempête sur l'Occident. 1945-1975 é um testemunho eloquente dessa «força da natureza» numa busca incessante que estimula Louise Weiss a observar, a analisar, a compreender as raízes de civilizações diversas no processo de mutação acele rada do mundo. Por isso mesmo, ela não perscruta apenas, mas explora o espaço e embrenha-se nas culturas. Na verdade, como sublinha um seu biógrafo,
Ayer, 2000
... durante los dos regímenes autoritarios y nacionalistas llamados los dos «Estado Novo» (en Bra... more ... durante los dos regímenes autoritarios y nacionalistas llamados los dos «Estado Novo» (en Brasil con Getúlio Vargas de 1937 a ... Moncada, el historiador y enfant terrible dentro de cualquier régimen Alfredo Pimenta o en el escritor modernista Mário Saa. ... ') VI'r Ernesto C\~TIW 1 ...
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Congressos, Seminários, Colóquios by Maria Manuela Ribeiro
A (des)construção da Europa (1939-1945)
Faculdade de Letras – Universidade de Coimbra
23 e 24 de Março de 2015
Organização: CEIS20 e IHC
Comissão Científica:
Maria Manuela Tavares Ribeiro (FLUC - CEIS20)
Maria Fernanda Rollo (IHC, FCSH-UNL)
Isabel Maria Freitas Valente (CEIS20 - TE)
Alice Cunha (IHC, FCSH-UNL)
CALL FOR PAPERS
Na sequência dos encontros organizados em 2012 e 2013, subordinados respectivamente aos títulos Pela Paz (1849-1939) e A Europa entre Guerras (1919-1939), o III Encontro Anual A Europa e o Mundo propõe como tema de reflexão e debate o estudo e a análise das ideias, propostas e iniciativas que surgiram ou se afirmaram no contexto da II Guerra Mundial.
Os anos da guerra constituíram um período de gestação de diversos planos de união política da Europa, entre outros, os que surgiram e emergiram dos movimentos de resistência à ocupação alemã.
A guerra, por si só, e nas (re)configurações políticas e económicas que envolveu, num processo que comportava a sua própria destruição / desconstrução, constituiria razão e fundamento para o (re)surgimento de propostas de cooperação europeia. Assumiram-se arquitecturas muito variáveis e diversificadas, acompanhando o espírito ou procurando dar expressão aos propósitos europeístas de um vasto leque de protagonistas ou encontrar caminhos para a estabilidade e a paz.
O encontro internacional A (des)construção da Europa (1939-1945) propõe reunir contribuições que analisem a problemática da (des)construção europeia, do futuro da Europa, das ideias, projectos e perspectivas que se desenharam durante o tempo da guerra, no seio dos movimentos de resistência, em diferentes Estados, no plano internacional, procurando, em particular, observar as experiências ensaiadas no quadro do conflito, algumas delas por protagonistas futuros da construção europeia.
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A (des)construção da Europa (1939-1945)
Faculdade de Letras – Universidade de Coimbra
23 e 24 de Março de 2015
Organização: CEIS20 e IHC
Comissão Científica:
Maria Manuela Tavares Ribeiro (FLUC - CEIS20)
Maria Fernanda Rollo (IHC, FCSH-UNL)
Isabel Maria Freitas Valente (CEIS20 - TE)
Alice Cunha (IHC, FCSH-UNL)
CALL FOR PAPERS
Na sequência dos encontros organizados em 2012 e 2013, subordinados respectivamente aos títulos Pela Paz (1849-1939) e A Europa entre Guerras (1919-1939), o III Encontro Anual A Europa e o Mundo propõe como tema de reflexão e debate o estudo e a análise das ideias, propostas e iniciativas que surgiram ou se afirmaram no contexto da II Guerra Mundial.
Os anos da guerra constituíram um período de gestação de diversos planos de união política da Europa, entre outros, os que surgiram e emergiram dos movimentos de resistência à ocupação alemã.
A guerra, por si só, e nas (re)configurações políticas e económicas que envolveu, num processo que comportava a sua própria destruição / desconstrução, constituiria razão e fundamento para o (re)surgimento de propostas de cooperação europeia. Assumiram-se arquitecturas muito variáveis e diversificadas, acompanhando o espírito ou procurando dar expressão aos propósitos europeístas de um vasto leque de protagonistas ou encontrar caminhos para a estabilidade e a paz.
O encontro internacional A (des)construção da Europa (1939-1945) propõe reunir contribuições que analisem a problemática da (des)construção europeia, do futuro da Europa, das ideias, projectos e perspectivas que se desenharam durante o tempo da guerra, no seio dos movimentos de resistência, em diferentes Estados, no plano internacional, procurando, em particular, observar as experiências ensaiadas no quadro do conflito, algumas delas por protagonistas futuros da construção europeia.