Papers by Maria Maia

Nervoso Mestre, Domador Valente/ da Rima e do Soneto Português: João Penha (1839-1919) e o Seu Tempo. Porto: CITCEM, 2018
Celebrando-se, em 11 de maio de 2017, o primeiro centenário da morte de Joaquim de Araújo (1858-1... more Celebrando-se, em 11 de maio de 2017, o primeiro centenário da morte de Joaquim de Araújo (1858-1917), um homem que muito contribuiu para a dignificação e divulgação da cultura pátria além-fronteiras, não será de todo despiciendo evocar a sua memória neste colóquio dedicado ao amigo e mestre João Penha (1839-1919).
Assim, justifica-se associarmos o nome deste erudito discípulo penafidelense ao do «nervoso mestre, domador valente da Rima e do Soneto português», ainda que dezanove anos mais jovem, porquanto conviveram intelectualmente desde «A Harpa» (1873-1875), passando pela revista «A Renascença» (1878-1881), «A Revista Portuguesa» (1894-1895),«A Revista» (1903-1906), periódicos fundados e dirigidos por Joaquim de Araújo. Dessa relação de amizade e de intercâmbio intelectual, são testemunhos vivos a correspondência trocada entre si, bem como as traduções e publicações promovidas pelo cônsul de Portugal em Génova.
Assim, a presente comunicação tem como principais propósitos identificar a importância de Joaquim de Araújo: i) enquanto agente dinamizador na divulgação da cultura portuguesa no estrangeiro; ii) na projeção da obra penhiana além-fronteiras;
iii) na relevância da sua participação na «Homenagem da Chronica ao insigne poeta João Penha».

Joaquim de Araújo (1858Araújo ( -1917 was a great scholar from Pena el, who, since an early age, ... more Joaquim de Araújo (1858Araújo ( -1917 was a great scholar from Pena el, who, since an early age, revealed a great passion for literature. He saw in journalism a privileged means to spread the literary works of "old and modern" national talents. At the age of 15, he introduces a literary review called A Harpa, in which he had the cooperation of prominent gures from the literary culture of the time. In "Duas Palavras" ("Two Words"), where the modest newspaper opens its rst number, the aims for promoting "the sacrosanct ag of progress" are expanded, through people's education, reclaiming, "in his heart, the ancient Portuguese pride". ese guiding principles assert "Camões aura", a prominent gure, and they show a genuine feeling of nationalism along the widespread crisis by the end of the century, and is seen in an emblematic gure of disgrace and greatness of a mythical epic. A Renascença. Órgão dos Trabalhos da Geração Moderna -1878-1881 -is the next literary review "[...] a luminous document for the study of our literary and social circle and for the history of the development of ideas and a guide to the Portuguese mentality" culminating in the publishment of the international review Círculo Camoniano ( Camonian Circle") -1889-1892 -as a corollary of "the historical and literary importance of Camões" (our remarks).
Conference Presentations by Maria Maia
A aproximação da data dos cem anos da morte do poeta Joaquim de Araújo (11 de maio de 2017) afigu... more A aproximação da data dos cem anos da morte do poeta Joaquim de Araújo (11 de maio de 2017) afigura-se-nos oportuna para prestarmos tributo a um centenarista que entusiasticamente celebrou Luís de Camões, Padre António Vieira, A. Garrett, entre outros; tributo pela sua ação literária e intervenção (1870-1916) na dinâmica coeva do campo literário português; ao homem e ao poeta amado por muitos dos seus contemporâneos, pela consagração que votou à “religião das letras” lusas a sua existência, honrando a Pátria e a sua cidade natal: Penafiel.
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Assim, justifica-se associarmos o nome deste erudito discípulo penafidelense ao do «nervoso mestre, domador valente da Rima e do Soneto português», ainda que dezanove anos mais jovem, porquanto conviveram intelectualmente desde «A Harpa» (1873-1875), passando pela revista «A Renascença» (1878-1881), «A Revista Portuguesa» (1894-1895),«A Revista» (1903-1906), periódicos fundados e dirigidos por Joaquim de Araújo. Dessa relação de amizade e de intercâmbio intelectual, são testemunhos vivos a correspondência trocada entre si, bem como as traduções e publicações promovidas pelo cônsul de Portugal em Génova.
Assim, a presente comunicação tem como principais propósitos identificar a importância de Joaquim de Araújo: i) enquanto agente dinamizador na divulgação da cultura portuguesa no estrangeiro; ii) na projeção da obra penhiana além-fronteiras;
iii) na relevância da sua participação na «Homenagem da Chronica ao insigne poeta João Penha».
Conference Presentations by Maria Maia
Assim, justifica-se associarmos o nome deste erudito discípulo penafidelense ao do «nervoso mestre, domador valente da Rima e do Soneto português», ainda que dezanove anos mais jovem, porquanto conviveram intelectualmente desde «A Harpa» (1873-1875), passando pela revista «A Renascença» (1878-1881), «A Revista Portuguesa» (1894-1895),«A Revista» (1903-1906), periódicos fundados e dirigidos por Joaquim de Araújo. Dessa relação de amizade e de intercâmbio intelectual, são testemunhos vivos a correspondência trocada entre si, bem como as traduções e publicações promovidas pelo cônsul de Portugal em Génova.
Assim, a presente comunicação tem como principais propósitos identificar a importância de Joaquim de Araújo: i) enquanto agente dinamizador na divulgação da cultura portuguesa no estrangeiro; ii) na projeção da obra penhiana além-fronteiras;
iii) na relevância da sua participação na «Homenagem da Chronica ao insigne poeta João Penha».