Papers by Marcia Grosbaum
Jorge, o traço e o todo: Ensaio Visual
Oculum Ensaios: Revista de arquitetura e urbanismo, 2016

APRESENtAÇÃO a presença, nas grandes cidades, de áreas de lazer equipadas, bem como de outras for... more APRESENtAÇÃO a presença, nas grandes cidades, de áreas de lazer equipadas, bem como de outras formas de espaços públicos de uso coletivo, é um aspecto da qualidade do ambiente urbano que se mostra mais deficitário à medida que nos afastamos das áreas centrais e valorizadas pelo mercado imobiliário. cabe citar como exemplo a relação entre a presença de áreas verdes e habitantes no Município de são Paulo: tomando-se como referência a recomendação da OMS/ ONU de garantir um mínimo de 12m² de áreas verdes por habitante, algumas subprefeituras da zona leste de São Paulo apresentam índices tais como 0,92 m²/habitante (Itaim Paulista) e 1,7 m²/ habitante (são Miguel), enquanto as mais centrais e que concentram população de renda média e alta, como Lapa e Pinheiros, apresentam respectivamente índices de 13,78 m²/habitante e 18,74 m²/habitante, expondo uma diferença abismal entre padrões de urbanização. 1 o primeiro capítulo deste trabalho-A urbanização precária na metrópole: legislação e política urbana-lança um olhar inicial sobre o tema, a partir do processo de urbanização nas metrópoles brasileiras e seus desdobramentos na questão habitacional, que resultou na precariedade das periferias urbanas. Aborda a intensificação da urbanização a partir da década de 1940, a crise da moradia decorrente, a periferização e a segregação No se trata de una cuestión técnica ni de um debate de urbanistas; es un debate de valores culturales: convivencia o insolidaridad, justicia social o desigualdad, igualdad cívica o anomia. Jordi borja 1 Movimento Nossa são Paulo, indicadores básicos da cidade de são Paulo.

Public space in the process of slums upgrading
No cenário brasileiro atual, em que se consolidam e se intensificam as práticas de políticas públ... more No cenário brasileiro atual, em que se consolidam e se intensificam as práticas de políticas públicas no campo da urbanização de assentamentos precários, mostra-se pertinente buscar uma abordagem de intervenção que priorize o planejamento urbano como fio condutor do processo, de modo a possibilitar a qualificação de espaços urbanos que atendam ao interesse público, dando um passo além das soluções primárias para os problemas emergenciais das situações de risco e de provisão de infraestrutura básica. Ao colocar o espaço público no foco da questão, todos os demais componentes de projeto e ação se reposicionam no conjunto da intervenção numa lógica que prioriza o interesse da coletividade, a partir do qual se definem com maior consistência as diretrizes de intervenção. Este estudo busca um caminho pragmático para o enfrentamento deste desafio, construindo uma matriz para avaliação das intervenções de urbanização de assentamentos precários a partir do espaço público. Nela os indicadores...
Jorge, o traço e o todo: Ensaio Visual
Oculum Ensaios, 2016
Iniciar a vida profissional com um arquiteto de quase cinquenta anos de carreira é um privilégio ... more Iniciar a vida profissional com um arquiteto de quase cinquenta anos de carreira é um privilégio sem tamanho. Começamos a trabalhar com o Jorge no final dos anos 1990. Jorge era capaz de circular em diversas áreas do conhecimento: um apreciador das artes plásticas, da música, da literatura, do cinema, da paisagem, da arquitetura e das cidades. Mesmo depois dos 80 anos, estudava como um menino curioso que olha pela primeira vez para algo que o encanta.Produzia reflexões que eram fruto do acúmulo de sua vivência, dos inúmeros lugares onde esteve, das várias línguas que falava e, principalmente, de um homem sereno e seguro o suficiente para aprender com o outro.

APRESENtAÇÃO a presença, nas grandes cidades, de áreas de lazer equipadas, bem como de outras for... more APRESENtAÇÃO a presença, nas grandes cidades, de áreas de lazer equipadas, bem como de outras formas de espaços públicos de uso coletivo, é um aspecto da qualidade do ambiente urbano que se mostra mais deficitário à medida que nos afastamos das áreas centrais e valorizadas pelo mercado imobiliário. cabe citar como exemplo a relação entre a presença de áreas verdes e habitantes no Município de são Paulo: tomando-se como referência a recomendação da OMS/ ONU de garantir um mínimo de 12m² de áreas verdes por habitante, algumas subprefeituras da zona leste de São Paulo apresentam índices tais como 0,92 m²/habitante (Itaim Paulista) e 1,7 m²/ habitante (são Miguel), enquanto as mais centrais e que concentram população de renda média e alta, como Lapa e Pinheiros, apresentam respectivamente índices de 13,78 m²/habitante e 18,74 m²/habitante, expondo uma diferença abismal entre padrões de urbanização. 1 o primeiro capítulo deste trabalho-A urbanização precária na metrópole: legislação e política urbana-lança um olhar inicial sobre o tema, a partir do processo de urbanização nas metrópoles brasileiras e seus desdobramentos na questão habitacional, que resultou na precariedade das periferias urbanas. Aborda a intensificação da urbanização a partir da década de 1940, a crise da moradia decorrente, a periferização e a segregação No se trata de una cuestión técnica ni de um debate de urbanistas; es un debate de valores culturales: convivencia o insolidaridad, justicia social o desigualdad, igualdad cívica o anomia. Jordi borja 1 Movimento Nossa são Paulo, indicadores básicos da cidade de são Paulo.
Arq.urb. Revista eletrônica de arquitetura, 2010
O trabalho apresenta a metodologia de projeto de arquitetura e desenho urbano utilizada para dese... more O trabalho apresenta a metodologia de projeto de arquitetura e desenho urbano utilizada para desenvolver soluções urbanísticas para a comunidade da Favela da Linha, em São Paulo. Com base na análise do exíguo espaço coletivo e urbano remanescente da ocupação da favela, e da configuração das relações sociais apreendidas pela convivência dos arquitetos com a comunidade, elaboraram-se dois projetos de arquitetura. Um baseado nas normas de zoneamento de Zeis, conforme descritas no Plano Diretor de 2002, e outro que é fruto de experimentações feitas pela aproximação do desenho dos espaços públicos e coletivos, das virtudes e características das relações sociais existentes que unem essa comunidade.
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