Papers by MARIA DAS VITORIAS NEGREIROS DO AMARAL

Cartema, Jul 4, 2018
Do desenho ao mito, passando pelo simbólico, na escola de educação infantil Maria das Vitórias Ne... more Do desenho ao mito, passando pelo simbólico, na escola de educação infantil Maria das Vitórias Negreiros do Amaral Do desenho ao mito, passando pelo simbólico, na escola de educação infantil Maria das Vitórias Negreiros do Amaral Universidade Federal de Pernambuco RESUMO Este texto é baseado na pesquisa tem como fio condutor a Teoria do Imaginário, de Gilbert Durand. Para compreender como os sujeitos sociais apreendem a arte, fui a quatro escolas que têm como proposta a inserção da arte em seus currículos. Com o objetivo de observar as crianças que estão iniciando o processo de ensino-aprendizagem escolar, foi feita pesquisa de campo em quatro turmas de crianças com faixa etária entre 4 e 6 anos. Analisando o material recolhido no campo: etnografia, testes AT-10 (Teste Arquetipal de 10 elementos), entrevistas e os históricos escolares, constatei que essas escolas têm um discurso explícito de criar um "espaço feliz", que tem como base do aprendizado o lúdico e a arte. Pode-se ver esse discurso como sendo regido pelo mito de Orfeu, que doma as feras e diante de quem as árvores se dobram, ao som de sua lira. Entretanto, as crianças vivem no mundo de Dionísio, vivem num mundo de jogo e de brincadeira. A noção de arte é repassada para a criança, pela escola, através da: arte como prazer, transformada em arte como crescimento; e o aprendizado da arte. Palavras-chave: Ensino de Arte, Educação Infantil, Antropologia do Imaginário. Do desenho ao mito, passando pelo simbólico, na escola de educação infantil Maria das Vitórias Negreiros do Amaral de juego y diversión. La noción de arte se transmite al niño de la escuela a través de: el arte como placer, transformado en el arte como el crecimiento; y el aprendizaje del arte. Palabras-clave: Enseñanza del arte, Educación Infantil, Antropolgía del Imaginarío.

Blucher Design Proceedings, 2017
This article deals with the ways of doing of a handicraft group, that is, how they act, how they ... more This article deals with the ways of doing of a handicraft group, that is, how they act, how they use memory and traditions, the inputs in their natural environment, of artifacts, imagination and their bodies; How they articulate themselves with their abilities. For this article, we cut the research Design and Handicraft: Sharing Paths for Social Innovation, held between August 2014 and October 2016, where we investigated the group MulheresFatechas, formed by fisherwomen-shellfish-artists-artisans, after participating in a design project to promote handicrafts. The objective of the research was to understand how a design project impacted the construction of knowledge, empowerment and the relationship between the group and the environment. To do so, we used ethnography and the theoretical basis of Anthropology of the Imaginary in order to understand the symbolic and organizing relations of the group (MulheresFatechas) from recurrent images in photographic records and videos, interviews, documents, drawings, meetings and life experiences at the field. The methodology adopted came from a perspective of practical performance of the designer next to the group and they made bridges/dialogues with the theoretical contribution of the Social Sciences and Social Innovation, resulting in the construction of the more general aspects of the group's ways of doing, namely: learning, cooperation and engagement, and their respective indicators. Therefore, in the article, when we consider how the subject cooperates with his group/network from the reflected, articulated, constructed and realized actions in their context, we aim to discuss the relations between language/imagination and the knowledge acquired with the corporal practices; The rituals of cooperation as a way of doing handicrafts; and the making of poetry linked to the engagement involving artists-artisans, designers and the community, contributing / building the constructions between the realities of design, handicrafts and social innovation.

Conhecer: debate entre o público e o privado, 2019
Em tempos de cerceamento dos direitos garantidos em lei, desconstrução da educação, censura da ar... more Em tempos de cerceamento dos direitos garantidos em lei, desconstrução da educação, censura da arte e desvalorização da cultura pelo atual governo federal, busca-se refletir, à luz de Hannah Arendt (2001), o sentido da co-labor-ação na produção material, a partir de vivências ligadas ao fazer-viver da cerâmica na comunidade quilombola de Conceição das Crioulas, situada no sertão central de Pernambuco. Para tanto, a pesquisa que resulta neste artigo transita entre os movimentos de resistência relacionados à terra e ao feminino, segundo a imaginação material de Gaston Bachelard (2001), para compreender os efeitos de retroativação da co-labor-ação na resistência da comunidade, partindo do modo como a comunidade quilombola de Conceição das Crioulas partilha seu território e movimenta suas práticas. De natureza fenomenológica e abordagem qualitativa, este artigo se fundamenta nos relatos e registros das vivências realizadas no período de julho de 2018 a junho de 2019 e nas narrativas de ...
Communiars, 2021
A arte (auto)educação para a consciência de si e do outro Art (self)education for the awareness o... more A arte (auto)educação para a consciência de si e do outro Art (self)education for the awareness of self and other | Arte (auto)educación para la conciencia de uno mismo y del otro Maria das Vitórias Negreiros do Amaral |

Revista Gearte, Jul 5, 2019
RESUMO-Arte/Educação e feminismo no imaginário pernambucano como resistência política e formação ... more RESUMO-Arte/Educação e feminismo no imaginário pernambucano como resistência política e formação identitária das mulheres-Na Graduação em Artes Visuais da UFPE, com o objetivo de formação de professoras e professores, nós, professoras do curso, ministramos disciplinas para que esses/essas estudantes vão aos espaços educativos sendo esses formais: as escolas; ou não-formais: museus, galerias, ONGs, hospitais, entre outros, com a consciência de que somos um grupo cultural colonizado, especificamente em relação às artes visuais. E precisamos estudar, pesquisar e compreender um ensino/aprendizagem contemporâneo, democrático e inclusivo. Para isso, fundamentadas em teorias feministas, fazemos escolhas de trabalhos artísticos em que contemplem as mulheres, indígenas, pretas, pessoas com deficiências e de grupos LGBT. Discutir as teorias de autoras mulheres que trazem à luz os trabalhos artísticos dessas, que por muito tempo foram invisibilizadas por historiadores homens, também é outro ponto fundamental nessa perspectiva de Arte/Educação. Com a arte, discutimos questões como a misoginia, homofobia e preconceitos outros que excluem as pessoas da sociedade e da história da arte. Levando essa temática para a sala de aula, fomentamos um movimento circular, no qual as artistas e trabalhos de arte são estudados, levando as/os professores/as em formação a produzirem/pesquisarem arte; a partir dessa produção/pesquisa/reflexão em arte proporcionar à a sociedade em seus estágios obrigatórios e não obrigatórios, em pesquisas de PIBIC, PIBITI, PIBID, o objetivo de transformar e buscar uma sociedade mais justa, democrática, inclusiva e decolonializada. Para exemplificar essa ciclicidade, trago três estudantes e pesquisadoras do PIBIC apresentando suas produções artísticas. PALAVRAS-CHAVE Feminismo. Arte/Educação. Imaginário. Artes Visuais. (de)Colonialismo. RESUMEN-Arte / Educación y feminismo en el imaginario pernambucano como resistencia política y formación identitaria de las mujeres-En la Graduación en Artes Visuales de la UFPE, con el objetivo de formación de profesoras y profesores, nosotros, profesoras del curso, ministramos disciplinas para que esos / as estudiantes van a los espacios educativos, sean estos formales: las escuelas; o no formales: museos, galerías, ONGs, hospitales, entre otros, con la conciencia de que somos un grupo cultural colonizado, específicamente en relación a las artes visuales. Y necesitamos estudiar, investigar y comprender una enseñanza/aprendizaje contemporánea, democrática e inclusiva. Para ello, fundamentadas en teorías feministas, hacemos elecciones de trabajos artísticos en que contemplen a las mujeres, indígenas, negros, personas con discapacidades y grupos LGBT. Discutir las teorías de autoras mujeres que traen a la luz los trabajos artísticos de esas, que por mucho tiempo fueron invisibilizadas por historiadores hombres, también otro punto fundamental en esta perspectiva. Con el arte, discutimos cuestiones como la misoginia, homofobia y prejuicios otros que excluyen a las personas de la sociedad y de la historia del arte. Al llevar esta temática al aula, fomentamos un movimiento circular, en el que se estudian artistas y trabajos de arte, llevando a los profesores / as en formación a producir / investigar arte; a partir de esa producción / investigación / reflexión en arte proporcionar a la sociedad en sus etapas obligatorias y no obligatorias, en investigaciones de PIBIC, PIBITI, PIBID, el objetivo de transformar y buscar una sociedad más justa, democrática, inclusiva y decolonializada. Para ejemplificar esa ciclicidad, yo traigo tres estudiantes e investigadores del PIBIC presentando sus producciones artísticas. PALABRAS CLAVE Feminismo. Arte / Educación. Imaginario. Artes Visuales. (de)Colonialismo. ZACCARA, Madalena (Org.). De sinhá prendada à artista visual: os caminhos da mulher artista em Pernambuco. Recife: Ed. do Organizador, 2017.
Existências: Anais do 31º Encontro Nacional da ANPAP
Uploads
Papers by MARIA DAS VITORIAS NEGREIROS DO AMARAL