Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas... more Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Florianópolis, 2013.A proposta desse trabalho foi operar com a questão "o que faz um psicanalista?" por meio da leitura do seminário "O ato psicanalítico", de Lacan (1967-68). O ato psicanalítico refere-se a dois momentos de uma análise, os únicos em que se pode formular um saber apriori, pois são etapas da lógica de cura: a entrada e a saída. Assim como Freud descreveu a psicanálise como um jogo de xadrez em que é possível prever a primeira e a última jogada, Lacan utiliza-se do grupo de Klein para formalizar esses momentos. Introduz o cogito cartesiano pelo seu avesso, pois considera o sujeito da psicanálise o mesmo da ciência, enunciando como ?ou eu não penso, ou eu não sou?. Uma análise tem início pelo assentimento do ato do psicanalista, que opera como causa da exposição da divisão subjetiva. Uma retificação subjetiva qu...
O presente trabalho se propõe a fazer uma introdução sobre a teoria da representação em Freud. Ap... more O presente trabalho se propõe a fazer uma introdução sobre a teoria da representação em Freud. Apresenta o porquê da prática clínica psicanalítica utilizar esse tipo de teoria, e como ela vem justificar e explicar os fenômenos dessa prática. Dessa forma, inicia-se com os estudos da hipnose e parte-se das reflexões freudianas apresentadas a partir de sua obra inaugural: a técnica de interpretação de sonhos será a forma para introduzir a teoria sobre a representação. Esta mostra a necessidade de representar o mundo e como esse processo acontece e o seu valor estruturante do aparelho psíquico. Em seguida a grande divisão na teoria da representação: representação de palavra e representação de coisa. Enquanto dois complexos representacionais independentes e que vão marcar a diferença sobre o estado de um conteúdo ser consciente ou inconsciente. E por fim, o ponto nodal do conflito psíquico, trata-se do representante ideacional da pulsão e da importante função de submissão da pulsão ao ps...
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas... more Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Florianópolis, 2013.A proposta desse trabalho foi operar com a questão "o que faz um psicanalista?" por meio da leitura do seminário "O ato psicanalítico", de Lacan (1967-68). O ato psicanalítico refere-se a dois momentos de uma análise, os únicos em que se pode formular um saber apriori, pois são etapas da lógica de cura: a entrada e a saída. Assim como Freud descreveu a psicanálise como um jogo de xadrez em que é possível prever a primeira e a última jogada, Lacan utiliza-se do grupo de Klein para formalizar esses momentos. Introduz o cogito cartesiano pelo seu avesso, pois considera o sujeito da psicanálise o mesmo da ciência, enunciando como ?ou eu não penso, ou eu não sou?. Uma análise tem início pelo assentimento do ato do psicanalista, que opera como causa da exposição da divisão subjetiva. Uma retificação subjetiva qu...
O presente trabalho se propõe a fazer uma introdução sobre a teoria da representação em Freud. Ap... more O presente trabalho se propõe a fazer uma introdução sobre a teoria da representação em Freud. Apresenta o porquê da prática clínica psicanalítica utilizar esse tipo de teoria, e como ela vem justificar e explicar os fenômenos dessa prática. Dessa forma, inicia-se com os estudos da hipnose e parte-se das reflexões freudianas apresentadas a partir de sua obra inaugural: a técnica de interpretação de sonhos será a forma para introduzir a teoria sobre a representação. Esta mostra a necessidade de representar o mundo e como esse processo acontece e o seu valor estruturante do aparelho psíquico. Em seguida a grande divisão na teoria da representação: representação de palavra e representação de coisa. Enquanto dois complexos representacionais independentes e que vão marcar a diferença sobre o estado de um conteúdo ser consciente ou inconsciente. E por fim, o ponto nodal do conflito psíquico, trata-se do representante ideacional da pulsão e da importante função de submissão da pulsão ao ps...
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