Papers by Luiz Carlos Santos
Page 1. 455 RBGO - v. 24, nº 7, 2002 Trabalhos Originais 24 (7): 455-462, 2002 RBGO RESUMO Objeti... more Page 1. 455 RBGO - v. 24, nº 7, 2002 Trabalhos Originais 24 (7): 455-462, 2002 RBGO RESUMO Objetivos: determinar a Razão de Mortalidade Materna (RMM) entre mulheres residentes na cidade do Recife, pela análise de ...
Acta Cirurgica Brasileira, 2002
O prognóstico de gastrosquise permanece adverso nos países em desenvolvimento e os fatores associ... more O prognóstico de gastrosquise permanece adverso nos países em desenvolvimento e os fatores associados a óbito não são conhecidos. O estudo objetivou avaliar os fatores associados com morte neonatal em casos de gastrosquise atendidos no IMIP. Foram incluídos 49 casos ...

Trabalhos Originais 24 (8): 527-533, 2002 RBGO RESUMO Objetivos: avaliar os resultados maternos e... more Trabalhos Originais 24 (8): 527-533, 2002 RBGO RESUMO Objetivos: avaliar os resultados maternos e perinatais de pacientes submetidas à curva glicêmica com 100 g de glicose, de acordo com três diferentes critérios diagnósticos. Métodos: realizou-se estudo do tipo corte transversal, incluindo 210 pacientes assistidas no Instituto Materno-Infantil de Pernambuco (IMIP), submetidas durante a gravidez ao teste oral de tolerância à glicose 100 g (TOTG), com gestação única, sem história de diabete ou intolerância aos carboidratos prévia à gestação e cujo parto foi assistido no IMIP. Estas foram classificadas nos grupos: controles, pacientes com hiperglicemia leve, diabete gestacional (DG) de acordo com os critérios de Bertini, de Carpenter e Coustan e do "National Diabetes Data Group" (NDDG). Analisaram-se esses grupos, buscando-se associação entre a classificação das pacientes nos grupos e a presença de pré-eclâmpsia, recém-nascidos grandes para a idade gestacional (GIG) e freqüência de cesarianas e natimortos, comparando-se ainda as médias de peso ao nascer. Resultados: a freqüência de DG de acordo com os critérios de Bertini, de Carpenter e Coustan e do NDDG foi de 48,1, 18,1, e 9%, respectivamente, ao passo que a freqüência de hiperglicemia leve foi de 10,5%. A idade das pacientes aumentou progressivamente de acordo com o maior grau de intolerância aos carboidratos. Os grupos não diferiram quanto à freqüência de GIG, cesarianas, natimortos e médias de peso ao nascer. Verificou-se aumento significativo da incidência de pré-eclâmpsia em pacientes com hiperglicemia e DG por Carpenter e Coustan, mas não nos outros grupos. Conclusões: a prevalência de diabete gestacional encontrada variou entre 9 e 48%, de acordo com os diversos critérios, mas não se observaram diferenças significativas nos resultados maternos e perinatais entre os grupos. Critérios muito rígidos de diagnóstico podem levar a diagnóstico excessivo, sem melhora subseqüente do prognóstico perinatal. PALAVRAS-CHAVE: Diabete gestacional. Hipertensão. Óbito fetal. Teste oral de tolerância à glicose.

O objetivo deste estudo foi determinar os fatores prognósticos para a ultimação do parto por via ... more O objetivo deste estudo foi determinar os fatores prognósticos para a ultimação do parto por via transpélvica em gestantes com cesárea anterior admitidas em trabalho de parto no CAM-IMIP. Foi realizado um estudo tipo caso-controle, analisando os partos de pacientes com cesárea prévia assistidos no CAM-IMIP no período de janeiro/1991 a dezembro/1994. Foram considerados casos as pacientes com cesárea anterior (n=156) e controles as que tiveram parto transvaginal (n=338). Os critérios de inclusão foram: idade gestacional > 36 semanas, cesárea anterior há pelo menos 1 ano, concepto vivo, trabalho de parto espontâneo e apresentação cefálica fletida. Foram excluídas as gestações de alto risco, os casos de sofrimento fetal anteparto e pacientes com história de parto transpélvico anterior depois da cesárea. A análise estatística foi realizada em Epi-Info 6.0 e Epi-Soft, utilizando-se os testes χ 2 de associação, teste exato de Fisher e "t" de Student, bem como a odds ratio e seu intervalo de confiança a 95%. Análise de regressão logística múltipla foi efetuada para controle das variáveis confundidoras. O percentual de cesáreas no grupo estudado foi de 31,6%. Os fatores maternos que apresentaram associação significativa com o parto transvaginal foram a idade materna < 20 anos (OR = 2,07, IC a 95% = 1,18-3,66) ou > 35 anos (OR = 0,54, IC a 95% = 0,36-0,82), a história de parto vaginal anterior (OR = 1,6, IC a 95% = 1,01-2,55) e a indicação da cesárea anterior por doenças da gestação (OR = 3,67, IC a 95% = 1,19-12,02). Fatores como intervalo entre a cesárea anterior e o parto atual, outras indicações de cesárea e o tipo de histerorrafia não apresentaram associação significativa com o parto transpélvico. No modelo de regressão logística múltipla, persistiram como variáveis associadas significativamente ao parto vaginal a idade materna e a história de parto vaginal anterior. Os autores concluíram que sendo a idade materna < 20 anos, a indicação de cesárea por doença da gestação e parto vaginal anterior associaram-se favoravelmente ao parto

PURPOSE: to test the efficacy of and tolerance to Schinus terebinthifolius Raddi gel in the treat... more PURPOSE: to test the efficacy of and tolerance to Schinus terebinthifolius Raddi gel in the treatment of bacterial vaginosis. METHODS: forty-eight women with symptomatic bacterial vaginosis (according to Amsel's criteria) were enrolled in a randomized, double-blind, controlled trial comparing Schinus terebinthifolius Raddi gel (25 cases) with placebo (23 cases). The main outcome parameters were: rate of cure, presence of lactobacilli in Pap smear after treatment and side effects. Statistical analysis was performed using the c2 and the Fisher exact test at 5% level of significance. RESULTS: using Amsel's clinical parameters of bacterial vaginosis, the cure rate was 84% in the Schinus group and 47.8% in the placebo group (p=0.008). A significant increase in the frequency of lactobacilli was observed in the Pap smear of the group treated with Schinus (43.5%) compared to the patient group (4.3%) (p=0.002). Treatment-related adverse events were not frequent in either group. CONCLUSIOS: the present study indicates that Schinus vaginal gel is effective and safe in the treatment of bacterial vaginosis. In addition, potential beneficial effects on the vaginal flora are suggested.

Objetivos: determinar a freqüência de diagnóstico pré-natal em recém-nascidos (RN) com gastrosqui... more Objetivos: determinar a freqüência de diagnóstico pré-natal em recém-nascidos (RN) com gastrosquise operados no Instituto Materno-Infantil de Pernambuco (IMIP) e analisar suas repercussões sobre o prognóstico neonatal. Métodos: realizou-se um corte transversal retrospectivo incluindo 31 casos de gastrosquise submetidos a correção cirúrgica em nosso Serviço entre 1995-1999. Calculou-se o risco de prevalência (RP) de morte neonatal e seu intervalo de confiança a 95% para a presença de diagnóstico pré-natal e outras variáveis cirúrgicas e perinatais, realizando-se análise de regressão logística múltipla para determinação do risco ajustado de morte neonatal. Resultados: apenas 10 (32,3%) dos 31 casos de gastrosquise tinham diagnóstico pré-natal e nasceram no IMIP. Nenhum RN com diagnóstico pré-natal foi prematuro, em contraste com 43% daqueles sem diagnóstico pré-natal (p < 0,05). O intervalo entre parto e correção cirúrgica foi maior na ausência (7,7 horas) que na presença de diagnóstico pré-natal (3,8 horas). O tipo de cirurgia, a necessidade de ventilação mecânica assistida e a freqüência de infecção pós-operatória não apresentaram diferença significante entre os dois grupos. A mortalidade neonatal foi mais freqüente no grupo sem diagnóstico pré-natal (67%) do que no grupo com diagnóstico pré-natal (20%). Os outros fatores associados com risco aumentado de morte neonatal foram: idade gestacional <37 semanas, parto em outros hospitais, intervalo partocirurgia >4 horas, cirurgia em estágios, necessidade de ventilação mecânica e infecção. Conclusões: o diagnóstico pré-natal foi infreqüente entre RN com gastrosquise e a morte neonatal foi extremamente alta em sua ausência. É necessário aumentar a freqüência de diagnóstico pré-natal e melhorar os cuidados perinatais para reduzir esta elevada mortalidade.

353 Relato de Caso 21 (6): 353-357, 1999 RBGO RESUMO Introdução: a peritonite meconial, como resu... more 353 Relato de Caso 21 (6): 353-357, 1999 RBGO RESUMO Introdução: a peritonite meconial, como resultado da perfuração intestinal fetal, apresenta baixa incidência (1:30.000 nascimentos) e elevada mortalidade (em torno de 50%). Os achados ecográficos pré-natais incluem ascite e calcificações intra-abdominais. Há evidências de que o diagnóstico pré-natal possa melhorar o prognóstico pós-natal. Relato do Caso: R.C.M.S., 22 anos, II gesta O para, realizou ultra-sonografia em 02/12/98 com diagnóstico de ascite fetal. Fez investigação para hidropisia fetal, afastando-se causas imunes e não-imunes. Foram realizados ecografias seriadas em que se manteve a imagem de ascite fetal acentuada, sem calcificações. Parto normal em 02/01/99, com 36 semanas, observando-se volumoso poliidrâmnio. Recém-nascido do sexo feminino pesando 2.670 gramas, com sinais de desconforto respiratório, abdome distendido e com petéquias. Apresentou aumento progressivo da distensão abdominal, palpação de massa pétrea no hipocôndrio direito e eliminação de muco branco ao toque retal. Raios-x em 04/01/99 com imagem de extensas calcificações abdominais, distensão de alças intestinais e ausência de gás na ampola retal. Hipótese diagnóstica de peritonite meconial. Indicada laparotomia exploradora em 04/01/99, encontrando-se volumoso cisto meconial e atresia ileal, realizandose lise de aderências e ileostomia em dupla boca. Evolução satisfatória nos primeiros dias de pós-operatório, complicada posteriormente por quadro séptico, verificando-se o óbito neonatal em 09/01/99. Conclusão: a peritonite meconial deve ser lembrada no diagnóstico diferencial das causas de ascite fetal. O diagnóstico pré-natal no presente caso poderia ter antecipado a indicação cirúrgica, com possível melhora da evolução neonatal. PALAVRAS-CHAVE: Peritonite meconial. Ascite fetal. Diagnóstico pré-natal.
Gestação abdominal a termo com feto vivo representa uma raridade obstétrica que cursa com elevada... more Gestação abdominal a termo com feto vivo representa uma raridade obstétrica que cursa com elevada morbimortalidade materna e perinatal. Neste estudo, os autores apresentam um caso de gestação abdominal em uma paciente de 43 anos, em quem o diagnóstico só foi realizado a termo (com 37 semanas), pelos achados clínicos e ecográficos. Realizou-se laparotomia exploradora com extração de recém-nascido vivo do sexo feminino, pesando 2.570 gramas. Os escores de Apgar foram de 3, 6 e 8 no 1º, 5º e 10º minutos, respectivamente. A placenta se encontrava inserida no omento e foi removida sem complicações. A evolução operatória foi satisfatória e tanto a mãe como a criança obtiveram alta em boas condições. PALAVRAS-CHAVE: Gravidez ectópica. Gravidez abdominal. Complicações da gravidez. Crescimento fetal retardado.

American Journal of Obstetrics and Gynecology, 1999
The objective of the study was to determine the efficacy and side effects of corticosteroid thera... more The objective of the study was to determine the efficacy and side effects of corticosteroid therapy for pregnant women with severe preeclampsia in the prevention of respiratory distress syndrome in their premature neonates. STUDY DESIGN: A prospective double-blind randomized trial enrolled 218 pregnant women with severe preeclampsia and gestational age between 26 and 34 weeks. One hundred ten received betamethasone (12 mg administered intramuscularly, repeated after 24 hours and then once a week) and 108 received placebo. Relative risks and 95% confidence intervals of respiratory distress syndrome and other neonatal and maternal complications were calculated for corticosteroid use. RESULTS: Frequency of respiratory distress syndrome was significantly reduced in the corticosteroid group (23%) with respect to the placebo group (43%), with a relative risk of 0.53 (95% confidence interval 0.35-0.82). Relative risks of intraventricular hemorrhage, patent ductus arteriosus, and perinatal infection were significantly decreased in the corticosteroid group: 0.35 (95% confidence interval 0.15-0.86), 0.27 (95% confidence interval 0.08-0.95), and 0.39 (95% confidence interval 0.39-0.97), respectively. There was no significant difference in the frequency of stillbirth, but the neonatal mortality rate was lower in the corticosteroid group (14%) than in the placebo group (28%), with a relative risk of 0.5 (95% confidence interval 0.28-0.89). There was increased risk of gestational diabetes but of no other maternal complication after corticosteroid therapy, and mean blood pressures were similar in the 2 groups. CONCLUSIONS: Antenatal corticosteroid therapy with betamethasone for acceleration of fetal lung maturity is a safe and efficient treatment in patients with severe preeclampsia at between 26 and 34 weeks' gestation. (Am J Obstet Gynecol 1999;180:1283-8.)

RBGO RESUMO Objetivos: avaliar os efeitos da corticoterapia antenatal na incidência da síndrome d... more RBGO RESUMO Objetivos: avaliar os efeitos da corticoterapia antenatal na incidência da síndrome do desconforto respiratório do recém-nascido (SDRN), outras morbidades e óbito em neonatos prematuros atendidos em maternidade-escola (IMIP) no Brasil. Métodos: realizou-se estudo analítico, observacional, tipo coorte, analisando a evolução de 155 recém-nascidos (RN) de mulheres internadas no IMIP com parto prematuro, sendo que 78 receberam corticóide e 77 não receberam, verificando-se o esquema utilizado, a incidência de SDRN, e outras morbidades associadas com prematuridade e morte neonatal, entre fevereiro e novembro de 2001. Determinou-se a razão de risco e seu intervalo de confiança a 95% para SDRN e os diversos desfechos neonatais (variáveis dependentes), de acordo com o uso ou não de corticóide antenatal (variável independente). Resultados: a corticoterapia foi administrada a 50,3% das pacientes (64% receberam esquema completo e 36% esquema incompleto). A incidência de SDRN foi significantemente menor entre os RN cujas mães receberam corticóide (37,2%) em relação às que não receberam (63,6%). Não houve redução no risco das morbidades associadas à prematuridade. Verificou-se redução no risco de morte (39%) e na freqüência de oxigenoterapia (37%), sem diferença no tempo de oxigenoterapia ou de hospitalização. Após análise de regressão logística múltipla, observou-se redução no risco de SDRN de 72% para o uso de corticóide e aumento de sete vezes neste risco para os RN com idade gestacional menor que 32 semanas. Conclusões: verificou-se impacto favorável da corticoterapia antenatal, com redução significativa da SDRN na idade gestacional entre 26 e 35 semanas. Embora não tenha se verificado redução de outras morbidades, isso pode ter sido devido ao pequeno tamanho da amostra. PALAVRAS-CHAVE: Prematuridade. Síndrome do desconforto respiratório do recém-nascido.

PURPOSE: to evaluate the effects of antenatal corticosteroid treatment on the incidence of respir... more PURPOSE: to evaluate the effects of antenatal corticosteroid treatment on the incidence of respiratory distress syndrome (RDS), neonatal morbidities, and mortality in preterm babies assisted at IMIP, a teaching hospital in Brazil. METHODS: this was an observational, analytical, cohort study which included 155 newborns from women who delivered prematurely. The study was conducted between February and November 2001 and included 78 women in the corticosteroid-treated group and 77 in the nontreated group. The study design included the incidence of RDS, assessment of morbidities related to prematurity and tabulation of neonatal mortality. The risk ratio and its 95% confidence interval were determined for estimation of the relative risk for RDS and neonatal outcome (dependent variables) according to antenatal corticoid therapy administration (independent variable). RESULTS: corticosteroid treatment was administered to 50.3% of the patients (64% of the women received the full treatment course, while 36% of the same group received a partial course of treatment). The incidence of RDS was significantly lower in the corticosteroid treated group (37.2%) compared with the nontreated group (63.6%). There was no observable decrease in the risk for morbidities associated with prematurity. There was a decrease in mortality and in the frequency of supplemental oxygen therapy in the corticosteroid group (37%). On multiple logical regression analysis, there was a 72% reduction in the risk for RDS in the corticosteroid group, and approximately a seven times greater risk for RDS in babies of gestational age below 32 weeks. CONCLUSIONS: a favorable impact of antenatal corticosteroid administration was observed, with significant reduction of the risk for RDS in patients with gestational age between 26 and 35 weeks. Although no effect on the other morbidities was observed, this can be explained by the small size of the sample.
Journal of Pediatric Surgery, 2001
Background/Purpose: The aim of this study was to determine the frequency of postoperative death a... more Background/Purpose: The aim of this study was to determine the frequency of postoperative death and to identify factors associated with adverse prognosis in cases of gastroschisis managed in a tertiary hospital of Brazil.

Trabalhos Originais 22 (3): 159-165, 2000 RBGO RESUMO Objetivos: determinar a freqüência de recor... more Trabalhos Originais 22 (3): 159-165, 2000 RBGO RESUMO Objetivos: determinar a freqüência de recorrência das crises convulsivas após tratamento com sulfato de magnésio, avaliando o tratamento adotado e o prognóstico materno. Casuística e Métodos: analisaram-se todos os casos de eclâmpsia atendidos no IMIP entre janeiro de 1995 e junho de 1998. Sulfato de magnésio e oxigenoterapia foram administrados para todas as pacientes, interrompendo-se a gravidez após estabilização do quadro clínico. Determinou-se a freqüência de complicações maternas de acordo com a presença ou não de recorrência da crise convulsiva, utilizando-se o teste χ 2 de associação, a um nível de significância de 5%. Resultados: doze pacientes apresentaram recorrência da eclâmpsia após sulfato de magnésio (10%), repetindo-se então metade da dose de ataque. Em 4 destas verificou-se nova recorrência, administrando-se então diazepam endovenoso. Depois do diazepam, uma paciente ainda teve crises repetidas, sendo então realizada infusão de fenitoína e, posteriormente, indução do coma barbitúrico (tionembutal). Essa paciente foi submetida a tomografia computadorizada, constatando-se hemorragia intracraniana. As complicações maternas foram significativamente mais freqüentes no grupo com recorrência: coma (16,7% versus 0,9%), acidose (50% versus 2,9%), edema agudo de pulmão (16,7% versus 2,9%), hemorragia cerebral (16,7% versus 0%) e insuficiência renal aguda (16,7% versus 1,9%). Ocorreram 3 casos de morte materna no grupo com recorrência (25%) e 2 no grupo sem recorrência (1,9%). Conclusões: a recorrência da crise convulsiva é pouco freqüente após uso do sulfato de magnésio (10%), porém associa-se a aumento da morbimortalidade materna, requerendo acompanhamento em UTI e realização de tomografia para exclusão de hemorragia cerebral. PALAVRAS-CHAVE: Eclâmpsia. Sulfato de magnésio. Eclâmpsia: recorrência. Morte materna.

Objetivos: determinar os principais fatores associados à ocorrência de infecção do sítio cirúrgic... more Objetivos: determinar os principais fatores associados à ocorrência de infecção do sítio cirúrgico em pacientes submetidas a histerectomia total abdominal (HTA) no Instituto Materno -Infantil de Pernambuco (IMIP). Métodos: realizou-se um estudo de corte transversal incluindo todas as pacientes submetidas a histerectomia total abdominal no IMIP no período de janeiro de 1995 a dezembro de 1998, desde que tivessem retornado no 7º e no 30º dia pós-operatório para controle de infecção (n = 414). A freqüência de infecção do sítio cirúrgico (definida pelos critérios do CDC, 1998) foi de 10% (42 casos). Calculou-se o risco de prevalência (RP) de infecção do sítio cirúrgico e seu intervalo de confiança (IC) a 95% para as seguintes variáveis: idade, obesidade, hipertensão, diabetes, doença maligna, tipo de incisão, tempo cirúrgico e antibioticoprofilaxia. Realizou-se análise de regressão logística múltipla para determinação do risco ajustado de infecção. Resultados: encontrou-se aumento significativo do risco de infecção do sítio cirúrgico para as seguintes variáveis: idade >60 anos (RP = 2,39; IC-95% = 1,15-4,94), obesidade (RP = 3,2; IC-95% = 1, 59), duração da cirurgia >2 horas (RP = 2,36;21) e associação com diabetes (RP = 6,0;57). Por outro lado, o risco de infecção esteve significativamente diminuído quando utilizou-se antibiótico profilático (RP = 0,38;68). Não se encontrou associação estatisticamente significativa de infecção com o tipo de incisão, a indicação da cirurgia por patologia maligna e a presença de hipertensão. Conclusões: os fatores associados a risco aumentado de infecção do sítio cirúrgico pós-HTA no IMIP foram: idade >60 anos, obesidade, diabetes e duração da cirurgia >2 horas. A antibioticoprofilaxia apresentou efeito protetor, com diminuição do risco de infecção. PALAVRAS-CHAVE: Histerectomia. Infecção hospitalar. Complicações pós-operatórias.

Trabalhos Originais 24 (8): 527-533, 2002 RBGO RESUMO Objetivos: avaliar os resultados maternos e... more Trabalhos Originais 24 (8): 527-533, 2002 RBGO RESUMO Objetivos: avaliar os resultados maternos e perinatais de pacientes submetidas à curva glicêmica com 100 g de glicose, de acordo com três diferentes critérios diagnósticos. Métodos: realizou-se estudo do tipo corte transversal, incluindo 210 pacientes assistidas no Instituto Materno-Infantil de Pernambuco (IMIP), submetidas durante a gravidez ao teste oral de tolerância à glicose 100 g (TOTG), com gestação única, sem história de diabete ou intolerância aos carboidratos prévia à gestação e cujo parto foi assistido no IMIP. Estas foram classificadas nos grupos: controles, pacientes com hiperglicemia leve, diabete gestacional (DG) de acordo com os critérios de Bertini, de Carpenter e Coustan e do "National Diabetes Data Group" (NDDG). Analisaram-se esses grupos, buscando-se associação entre a classificação das pacientes nos grupos e a presença de pré-eclâmpsia, recém-nascidos grandes para a idade gestacional (GIG) e freqüência de cesarianas e natimortos, comparando-se ainda as médias de peso ao nascer. Resultados: a freqüência de DG de acordo com os critérios de Bertini, de Carpenter e Coustan e do NDDG foi de 48,1, 18,1, e 9%, respectivamente, ao passo que a freqüência de hiperglicemia leve foi de 10,5%. A idade das pacientes aumentou progressivamente de acordo com o maior grau de intolerância aos carboidratos. Os grupos não diferiram quanto à freqüência de GIG, cesarianas, natimortos e médias de peso ao nascer. Verificou-se aumento significativo da incidência de pré-eclâmpsia em pacientes com hiperglicemia e DG por Carpenter e Coustan, mas não nos outros grupos. Conclusões: a prevalência de diabete gestacional encontrada variou entre 9 e 48%, de acordo com os diversos critérios, mas não se observaram diferenças significativas nos resultados maternos e perinatais entre os grupos. Critérios muito rígidos de diagnóstico podem levar a diagnóstico excessivo, sem melhora subseqüente do prognóstico perinatal. PALAVRAS-CHAVE: Diabete gestacional. Hipertensão. Óbito fetal. Teste oral de tolerância à glicose.
Gestação abdominal a termo com feto vivo representa uma raridade obstétrica que cursa com elevada... more Gestação abdominal a termo com feto vivo representa uma raridade obstétrica que cursa com elevada morbimortalidade materna e perinatal. Neste estudo, os autores apresentam um caso de gestação abdominal em uma paciente de 43 anos, em quem o diagnóstico só foi realizado a termo (com 37 semanas), pelos achados clínicos e ecográficos. Realizou-se laparotomia exploradora com extração de recém-nascido vivo do sexo feminino, pesando 2.570 gramas. Os escores de Apgar foram de 3, 6 e 8 no 1º, 5º e 10º minutos, respectivamente. A placenta se encontrava inserida no omento e foi removida sem complicações. A evolução operatória foi satisfatória e tanto a mãe como a criança obtiveram alta em boas condições. PALAVRAS-CHAVE: Gravidez ectópica. Gravidez abdominal. Complicações da gravidez. Crescimento fetal retardado.

OBJECTIVES: to assess the effect of lactation introduction and amenorrhea as a contraceptive meth... more OBJECTIVES: to assess the effect of lactation introduction and amenorrhea as a contraceptive method on child health in a post-delivery program. METHODS: operational survey assessing total and exclusive breast feeding and some health indicators of children up to one year old, before and after the LAM program as a method offered to women after delivery in addition to education on breast feeding and family planning. Six hundred and ninety eight women who had their prenatal care in the Institution were broken into two groups: Group A receiving assistance before and B receiving assistance following the program. Statistical analysis used the Chi-Square test, survival analysis and Cox's logistic regression. RESULTS: Group A had 85.6% of morbid episodes up to 12 months and Group B 71.2%. The number of hospital admissions more than doubled for children in Group A. Weight and height of the children at twelve months old and accumulated rates of total breast feeding were significantly higher in Group B. CONCLUSIONS: this educational program is associated to better child health results and can be used in other institutions for its beneficial impact on child healthcare.
Memorias Do Instituto Oswaldo Cruz, 1984
... R. DA SILVA, YARA ARAGÃO COSTA, LUIZ CARLOS S. SANTOS, EVERALDO COSTA, JOHN FREEDMAN, STEPHEN... more ... R. DA SILVA, YARA ARAGÃO COSTA, LUIZ CARLOS S. SANTOS, EVERALDO COSTA, JOHN FREEDMAN, STEPHEN HOFFMAN, MICHAEL SCHELD, MERLE SAND ... a teste de sensibilidade &quot;in vitro&quot; pelo método da diluição em tubos, com inoculo de IO5 em caldo de Muller ...
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