Papers by Leonardo Machado

Este capítulo foi escrito originalmente para uso da fotografia still, e mantém a maioria de refer... more Este capítulo foi escrito originalmente para uso da fotografia still, e mantém a maioria de referências para esta aplicação. Entretanto, é um guia muito útil e pode ser utilizado tanto para fotografia still como para fotografia em cinema, pois os princípios são os mesmos. Devemos apenas atentar que para cinema, a quantidade e a forma de utilização são ligeiramente diferentes, pois se usa um porta-filtro no pára-sol das câmeras, diferentemente da fotografia em que o filtro pode ser rosqueado diretamente na lente (há exceções mas são poucas). O porta-filtro tem uma medida específica para cada câmera, ou a câmera oferece diferentes modelos de tamanho de porta-filtro. Assim, os filtros de cinema são todos feitos de vidro e devem ser colocados preferencialmente no porta-filtros, razão pela qual é preciso ter um filtro compatível com o tamanho dele. Para este tópico, o conceito de cores básicas e complementares será de grande utilidade agora, pois os filtros nada mais são que elementos que se colocam, via de regra, diante das objetivas, com a finalidade de modificar, de maneira sutil ou não, a qualidade ou quantidade (ou ambas simultaneamente) da luz que irá formar a imagem, com um propósito definido, como por exemplo, corrigir ou balancear cores, alterar contrastes, realçar, ocultar ou camuflar aspectos dos assuntos. Tanto os filmes a cores como os B/P se beneficiam das propriedades dos filtros, conforme veremos. Podem ser manufaturados em vidro, acrílico, gelatina ou acetato. Os de vidro e acrílico devem ter suas faces planas e paralelas, para que não interfiram na qualidade final da fotografia. São os mais resistentes e duráveis, embora estejam sujeitos a riscos. Os de vidro são em geral vendidos já na montagem circular para ser rosqueada diretamente na objetiva a que se destinam. Alguns fabricantes adotam o sistema de baioneta. Outros há que adotam sistema de encaixe por pressão. Nem todas as objetivas para câmeras de cinema possuem roscas para filtros, que é comum na fotografia still. Em vez disso, os filtros são, na grande maioria dos casos, encaixados no pára-sol, que sempre possui um porta-filtros. No caso de objetivas que possuem rosca em que podem ser acoplados filtros circulares, tanto em vídeo, foto stil como em cinema, é uma boa prática ter sempre um filtro UV (ultra violeta) na frente da objetiva, pois assim esta ficará protegida de eventuais batidas, poeiras e marcas de dedos. Os filtros de gelatina são feitos numa folha bem delgada deste material, vendidos em envelopes individuais. Medem, em geral, 75 x 75mm. São pouco resistentes a riscos e ao calor, devendo-se evitar pegá-los diretamente com as mãos, ou, se não houver alternativa, deverão ser segurados pela pontinha. Não têm montagem, sendo necessário colocar na câmara um acessório especial para que se possa usá-los. Finalmente, os de acetato não se destinam a ser colocados em qualquer lugar que possa interferir na formação da imagem. Isto porque sua finalidade é apenas a de corrigir uma fonte de luz, não tendo qualidade ótica suficiente para serem usados nos locais críticos de formação da imagem, seja imediatamente adiante ou atrás das objetivas. Podemos classificar os filtros, segundo seu emprego, em: 1) FILTROS DE CONVERSÃO 2) FILTROS DE BALANCEAMENTO 3) FILTROS DE COMPENSAÇÃO 4) FILTROS DE EFEITO 5) FILTROS DE CONTRASTE 6) FILTROS ESPECIAIS
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