Papers by Lenia de Medeiros Mongelli
CEM, Jan 10, 2008
Este documento foi criado de forma automática no dia 15 junho 2020. Bulletin du centre d'études m... more Este documento foi criado de forma automática no dia 15 junho 2020. Bulletin du centre d'études médiévales d'Auxerre (BUCEMA) sont mis à disposition selon les termes de la Licence Creative Commons Attribution -Pas d'Utilisation Commerciale -Partage dans les Mêmes Conditions 4.0 International.
Teresa, 2018
Título: "Ariano Suassuna: 'A legenda e o real são uma coisa só!'"Resumo: Já se ... more Título: "Ariano Suassuna: 'A legenda e o real são uma coisa só!'"Resumo: Já se sabe que o Romance da Pedra do Reino, de Ariano Suassuna, é o mundo das intertextualidades, exaustivamente examinadas há um bom tempo. A sustentá-las, está um formidável arsenal teórico - que tem passado despercebido - proveniente da Crítica e da Historiografia Literárias (a questão dos "gêneros" e do Narrador de 1ª pessoa), na fronteira com a Sociologia (a noção de "gênio da Raça"), a História ("messianismos políticos), a Linguísticas (as intersecções "oral/escrito" e a Psicologia (o recurso à "catarse"). Neste artigo, tratamos de algumas dessas bases normativas disseminadas na ficção.

RESUMO Seguramente, uma grande parte dos leitores de Jacques Le Goff vem se beneficiando tanto da... more RESUMO Seguramente, uma grande parte dos leitores de Jacques Le Goff vem se beneficiando tanto das amplas informacoes sobre a Idade Media Ocidental a que conduziram suas rigorosas pesquisas, como – e talvez principalmente – dos metodos interdisciplinares utilizados para realiza-las a contento. Visando a uma “Historia total”, que desse conta das “mentalidades” do Homem em seu psiquismo profundo e em suas relacoes sociais, o Le Goff dos primeiros escritos, nos idos dos anos 70 do seculo XX, deparou-se com a complexa questao do “subjetivismo”, naquela altura tao oposta a “objetividade” de extracao positivista, conforme se esperava do historiador. Para driblar a questao, em seu intrincado relativismo, cumpre “fazer a pergunta correta ao texto em exame” – conforme uma das mais certeiras licoes metodologicas que ele nos deixou. PALAVRAS-CHAVE: Historia das mentalidades; imaginario; subjetivismo; metodologia; Idade Media ABSTRACT A significant part of the readers of Jacques Le Goff surely ...

Letras
Resumo: O mito do Selvagem como tal é criação puramente literária, que teve sua configuração mais... more Resumo: O mito do Selvagem como tal é criação puramente literária, que teve sua configuração mais característica a partir do século XII; porém, termos limítrofes como exílio ou banimento, por exemplo, comuns na Alta Idade Média e referindo «o exilado», «o errante», apontam para realidades paralelas. Dentro da matéria arturiana, um bom testemunho é o ambíguo Merlin, filho de um íncubo (demônio) e de uma virgem (cristã), recolhido na floresta por decepção-com as guerras (Vita Merlini) ou com a amada (Suite du Merlin), que o enterrou vivo sob um rochedo. Sendo mito, a persona do Selvagem recua a remotas eras de convivência do homem com a floresta e com os animais, ligando-se inevitavelmente à tradição clássica greco-romana e à riqueza de lendas folclóricas-pagãs, cristãs, africanas, ameríndias, sempre no encalço de penetrar na complexidade daquela relação. Envolvendo, ainda, pares intrigantes como sanidade / loucura, cultura / civilização, o Selvagem, assim concebido, chega aos dias de hoje, aqui trazido pela óptica arguta de Guimarães Rosa. São as linhas gerais, e comparativas, do que se pretende examinar neste ensaio.

BRATHAIR - REVISTA DE ESTUDOS CELTAS E GERMÂNICOS, 2020
Os dois termos que compõem a expressão “retórica cortês”, em geral referindo a produção lírica do... more Os dois termos que compõem a expressão “retórica cortês”, em geral referindo a produção lírica dos trovadores e a prosa de ficção do romance medieval, têm implicações muito específicas: o primeiro remonta à antiguidade greco-romana e foi retomado, com acréscimos e novidades, pelas Artes Poéticas dos séculos XII e XIII; o segundo, cunhado por Gaston Paris em 1883, traz imbricado em si o derivado “cortesia”, com suas normas comportamentais que guiaram a sociedade aristocrática e cavaleiresca nas cortes senhoriais do medievo. Para exemplificar as sutilezas de concepção e de estilo que podem resultar da aplicação deste modelo retórico às cantigas galego-portuguesas, tomamos o texto “Senhor genta” (atribuído a João Lobeira, ativo na segunda metade do século XIII), e a segunda versão dele, “Leonoreta, fin roseta”, inserta no Amadis de Gaula (1508).
El libro compila artículos de especialistas dedicados al ámbito femenino desde un enfoque transve... more El libro compila artículos de especialistas dedicados al ámbito femenino desde un enfoque transversal que se aproxima desde la historia y desde la literatura a la realidad femenina en sus diferentes gamas de voces (textos históricos, textos literarios, testamentos e incluso representaciones artísticas).
Veritas (Porto Alegre), 1995
É bastante notória, em A Demanda do Santo Graal (versão portuguesa de original francês do século ... more É bastante notória, em A Demanda do Santo Graal (versão portuguesa de original francês do século XIII), a extraordinária severidade dos tabus sexuais. Para fazer cumprir a exigência de castidade que terá como prêmio o Graal, inventam- se estratégias aterrorizantes, destinadas a servir de exemplum aos vassalos de Artur. Dentre elas, destaca-se a figura demoníaca da Besta Ladrador, monstro configurado como uma espécie de Andrógino. A alegoria dá margem à pergunta que é o núcleo deste artigo: como a Demanda encara o mito da androginia?

SIGNUM - Revista da ABREM, 2014
Uma vez que, desde o século XV, os navegadores europeus aportaram em terras americanas movidos, d... more Uma vez que, desde o século XV, os navegadores europeus aportaram em terras americanas movidos, dentre outras quimeras, por sonhos cavaleirescos de conquistas, de glórias, de amores e de terras paradisíacas, não é de estranhar que o heroísmo, por eles tantas vezes manifesto e documentado nas crônicas historiográficas, nos relatos de viagens e na cartografia, por exemplo, tivesse contornos de personagens de ficção clássicos, medievais e renascentistas como Ulisses, Enéias, Rolando, Artur, Amadis ou Clarimundo – celebrizados por uma literatura de contextura épica que atravessou os tempos. Contudo, se até o século XVIII o gênero novela de cavalaria – em que pese a Cervantes e ao seu Dom Quixote – continuou a se fazer valer por meio de artifícios narrativos muito semelhantes entre si, consoante uma conjuntura estética ainda de inspiração ciceroniana, horaciana e aristotélica, o corte foi profundo a partir do século XIX e do advento do Romantismo. Autores brasileiros importantes como Gu...

SIGNUM - Revista da ABREM, 2016
Todos os que sabemos das enormes dificuldades que rondam os investigadores comprometidos com ediç... more Todos os que sabemos das enormes dificuldades que rondam os investigadores comprometidos com edições, individuais ou coletivas, de cantigas da lírica trovadoresca galego-portuguesa só podemos saudar a iniciativa desta jovem Professora da Área de Filologia Galega e Portuguesa da Universidade da Corunha (Galiza), que coloca à disposição do leitor uma parte bem significativa do amplo corpus da produção de El-Rei Don Denis de Portugal (1261-1325), distribuído pelos gêneros canônicos (cantigas de amor, de amigo e de escárnio e maldizer), num total de 137 composições – número expressivo, que dá ao Rei o título unânime de “trovador mais prolífico” dentre os integrantes dos Cancioneiros que chegaram até nós. Como o título da obra anuncia, deste conjunto foi feito um recorte preciso: a cuidadosa edição de 33 cantigas de amor – dentre as 73 deste gênero compostas pelo monarca -, nas quais o motivo da visão (e seus derivados) comparece de forma explícita, como elemento desencadeador de uma sér...
BRATHAIR - REVISTA DE ESTUDOS CELTAS E GERMÂNICOS, 2021
Homenagem à Professora Maria do Amparo Maleval, com ênfase na sua relação com a ABREM (Associação... more Homenagem à Professora Maria do Amparo Maleval, com ênfase na sua relação com a ABREM (Associação Brasileira de Estudos Medievais) e no seu importante papel acadêmico, como docente e pesquisadora.
Revista De Poetica Medieval, 2008
Actas Del Ix Congreso Internacional De La Asociacion Hispanica De Literatura Medieval Vol 3 2005 Isbn 84 96259 75 7 Pags 177 191, 2005
Agalia Publicacom Internacional Da Associacom Galega Da Lingua, 1993
Agalia Publicacom Internacional Da Associacom Galega Da Lingua, 1997
Revista De Poetica Medieval, 2008
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