Papers by LENORA SANTOS PEIXOTO
Revista INTERFACE - UFRN/CCSA ISSN Eletrônico 2237-7506, 2012
Revista Transgressões, Jun 9, 2019

Revista Transgressões, Jun 9, 2019
pesquisadora do Grupo de estudo e pesquisa sobre relações de poder, conflitos e socialidades (Hyb... more pesquisadora do Grupo de estudo e pesquisa sobre relações de poder, conflitos e socialidades (Hybris) e do Núcleo de Estudos interdisciplinares sobre Psicoativos (NEIP). A antropóloga, cientista social e professora adjunta da Universidade Estadual do Maranhão tem ocupado espaços de relevo no campo da antropologia política, urbana e do crime no Brasil. Biondi tem se destacado através de etnografias ousadas e originais que perpassam pelas pluralidades e singularidades, pela transcendência e imanência, e pela disparidade e coesão que circundam o que ela categoriza como "movimentos", permitindo leituras para além das definições estanques e monolíticas propostas pelo Estado acerca do que seriam as institucionalmente categorizadas "organizações criminosas". Biondi é também autora da obra "Junto e Misturado: uma etnografia do PCC", livro premiado pela "Associação pela Antropologia Política e Jurídica (Associação Americana de Antropologia)" como a melhor obra de 2017, que teve como cerne o Primeiro Comando da Capital enquanto movimento inserido dentro do ambiente prisional e os fluxos das ideias ali reverberadas.

Revista de Estudos Institucionais, May 23, 2023
RESUMO: O presente a trabalho se propõe a refletir sobre as contribuições e possibilidades metodo... more RESUMO: O presente a trabalho se propõe a refletir sobre as contribuições e possibilidades metodológicas de pesquisas neoinstitucionais que englobem práticas e reflexões decoloniais-ou descoloniais-como ferramentas produtivas de mesoanálises, diante da necessidade de repensar os paradigmas de descrição, de avaliação e de transformação das instituições reais a partir das suas regras e dinâmicas informais, especialmente, as que são pautadas nas mobilizações dos seus atores e na pluralidade de acepções e de reinvindicações de direitos que coexistem, se imbricam e se afetam mutualmente com as regras formais. Mediante a adoção teórico-conceitual do neoinstitucionalismo, em conjunto com as reflexões críticas propiciadas por pesquisas empíricas, interdisciplinares e fundo decolonial, objetiva-se elencar caminhos metodológicos possíveis para a identificação do comportamento e da interação entre as instituições formais e informais, das suas regras do jogo e dos seus partícipes de forma a evitar reificações, homogeneizações ou meras compilações legislativas, principalmente, no âmbito do estudo do direito

Vivência, Dec 16, 2022
O presente trabalho faz uma reflexão sobre as práticas observadas nas audiências de custódia real... more O presente trabalho faz uma reflexão sobre as práticas observadas nas audiências de custódia realizadas na Central de Flagrantes do Polo Regional de Natal, do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Norte nos anos de 2017 a 2019. Diga-se, de passagem, que esse sistema jurídico penal determina que o preso seja apresentado a um juiz, no prazo de até 24 horas, para que possa ser analisada a legalidade e a necessidade da prisão. Além da tentativa de evitar o excesso de prisões provisórias e tecnicamente mal fundamentadas, o intuito é analisar situações particulares de saúde e verificar a ocorrência de maus-tratos, tortura e, desse modo, coibir essa prática. Analisa-se também a legalidade da prisão e se seus direitos civis e fundamentais são respeitados. Na teoria, esse seria, ainda, um espaço no qual o princípio da oralidade seria assegurado (LUPETTI, 2008), já que "flagranteados" poderiam falar ao juiz e apresentar sua versão dos fatos ocorridos. Todavia, por meio da pesquisa empírica, de análise bibliográfica, de conversas informais, de entrevistas abertas e semiestruturadas e de observação presencial das audiências de custódia, percebemos como essas orientações são restritas. Nesse sentido, apesar de suas novas diretrizes, procedimentos e formas de funcionamento em termos práticos, as audiências de custódia ainda são um espaço de violência, de seletividade penal e de diversas exclusões.
Insurgência, Jul 31, 2020
Nasci e me criei no interior, no sertão de nordeste, sim sinhô Mas o destino me fez mudar pra cap... more Nasci e me criei no interior, no sertão de nordeste, sim sinhô Mas o destino me fez mudar pra capitá "Pra virar gente, menina, ocê precisa estudar"

Vivência: Revista de Antropologia
O presente trabalho faz uma reflexão sobre as práticas observadas nas audiências de custódia real... more O presente trabalho faz uma reflexão sobre as práticas observadas nas audiências de custódia realizadas na Central de Flagrantes do Polo Regional de Natal, do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Norte nos anos de 2017 a 2019. Diga-se, de passagem, que esse sistema jurídico penal determina que o preso seja apresentado a um juiz, no prazo de até 24 horas, para que possa ser analisada a legalidade e a necessidade da prisão. Além da tentativa de evitar o excesso de prisões provisórias e tecnicamente mal fundamentadas, o intuito é analisar situações particulares de saúde e verificar a ocorrência de maus-tratos, tortura e, desse modo, coibir essa prática. Analisa-se também a legalidade da prisão e se seus direitos civis e fundamentais são respeitados. Na teoria, esse seria, ainda, um espaço no qual o princípio da oralidade seria assegurado (LUPETTI, 2008), já que “flagranteados” poderiam falar ao juiz e apresentar sua versão dos fatos ocorridos. Todavia, por meio da pesquisa em...
Revista INTERFACE - UFRN/CCSA ISSN Eletrônico 2237-7506, 2012
InSURgência: revista de direitos e movimentos sociais, 2020
Nasci e me criei no interior, no sertão de nordeste, sim sinhô Mas o destino me fez mudar pra cap... more Nasci e me criei no interior, no sertão de nordeste, sim sinhô Mas o destino me fez mudar pra capitá "Pra virar gente, menina, ocê precisa estudar"
Revista Transgressões, 2019

Revista Transgressões, 2019
pesquisadora do Grupo de estudo e pesquisa sobre relações de poder, conflitos e socialidades (Hyb... more pesquisadora do Grupo de estudo e pesquisa sobre relações de poder, conflitos e socialidades (Hybris) e do Núcleo de Estudos interdisciplinares sobre Psicoativos (NEIP). A antropóloga, cientista social e professora adjunta da Universidade Estadual do Maranhão tem ocupado espaços de relevo no campo da antropologia política, urbana e do crime no Brasil. Biondi tem se destacado através de etnografias ousadas e originais que perpassam pelas pluralidades e singularidades, pela transcendência e imanência, e pela disparidade e coesão que circundam o que ela categoriza como "movimentos", permitindo leituras para além das definições estanques e monolíticas propostas pelo Estado acerca do que seriam as institucionalmente categorizadas "organizações criminosas". Biondi é também autora da obra "Junto e Misturado: uma etnografia do PCC", livro premiado pela "Associação pela Antropologia Política e Jurídica (Associação Americana de Antropologia)" como a melhor obra de 2017, que teve como cerne o Primeiro Comando da Capital enquanto movimento inserido dentro do ambiente prisional e os fluxos das ideias ali reverberadas.
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