O presente trabalho expõe as primeiras aproximações aos resultados de pesquisa em andamento no Pr... more O presente trabalho expõe as primeiras aproximações aos resultados de pesquisa em andamento no Programa de Pós-Graduação em Memória: linguagem e sociedade. Nossa investigação toma por objeto a atuação do Instituto Maria Aragão-IMA, situado na cidade de São Luís no estado do Maranhão, enquanto política de memória. O referido Instituto foi criado no ano de 2001 no intuito de referendar a memóriada médica comunista maranhense Maria José Aragão (1908-1991). O IMA é uma entidade sem fins lucrativos que foi criada por um grupo de amigos, intelectuais, políticos e artistasque pretendiam “preservar a memória de Maria Aragão, oferecendo um espaço de luta, formação, debate e atuação política em defesa dos direitos dos menos favorecidos” (MOREIRA NETO,2016). O objetivo do nosso trabalho é analisar as bases em que forame está sendo constituída a memóriade Maria Aragão por meio deste Instituto. Visa-se com isso apreender de que modo o instituto contribui com a preservação e construção da imagem ...
ANAIS DA III JORNADA FEMINISMOS DECOLONIAIS EM QUESTÃO – MANIFESTO CAROLINA(S) - ARQUIVOS, MEMÓRIA E RESISTÊNCIA INTELECTUAL AMEFRICANA, 2022
A III Jornada Feminismo Decoloniais em Questão aconteceu de forma híbrida entre os dias 7 e 11 de... more A III Jornada Feminismo Decoloniais em Questão aconteceu de forma híbrida entre os dias 7 e 11 de novembro de 2022, no auditório do Centro de Ciências Humanas (CCH) da UFMA - Universidade Federal do Maranhão, com transmissão pelos canais do Programa de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade-Pgcult e do Grupo de Estudos Carolina Maria de Jesus. A realização é do Grupo de Estudos Decoloniais Carolina Maria de Jesus (CMJ) e do Programa de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade (PPGCult) da UFMA.
Esta edição foi sediada pela primeira vez no Nordeste, no estado do Maranhão, na cidade de São Luís, através da parceria entre o Programa de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade-PGCULT da Universidade Federal do Maranhão-UFMA, do Grupo de Pesquisa Epistemologia da Antropologia, Etnologia e Política(CNPQ), do Instituto Federal do Maranhão- IFMA, do Departamento de Filosofia, Sociologia e Antropologia, Comunicação, Letras da Universidade Federal do Rio de Janeiro- UFRJ e da Universidade Federal de Integração Latino-americana –UNILA, contando com comissões organizadora e científica formadas professoras e professores dessas instituições e dos Grupos de Pesquisa.
A Jornada pretendeu, primeiramente, contribuir para o contato de pesquisadores, estudantes do ensino superior e da pós-graduação, docentes, profissionais de instituições e organizações nacionais e internacionais com especialistas de outros estados brasileiros, além de
12
estimular o desenvolvimento dos debates e a produção científica no Estado do Maranhão e no País, a partir da obra de Carolina Maria de Jesus, dando ensejo à concepção do Manifesto ‘Libertem os cadernos de Carolina’, haja vista a apropriação e monopolização, por particulares, de parte do acervo de autoria da homenageada, o que se traduz em grande afronta tanto aos direitos dos legítimos herdeiros de Carolina de conservarem seus escritos, como dos estudiosos da obra caroliniana de a ela terem acesso.
A programação contou com conferências, mesas-redondas, fóruns de debate, atividades culturais, lançamentos de livros, plenária, apresentação teatral e caminhada afrocentrada pelo Centro Histórico da cidade sede, Patrimônio da Humanidade, culminando com as comunicações orais aqui reunidas, que se desenvolveram em sessões presenciais e virtuais.
O Grupo de Pesquisa em Estudos Decoloniais Carolina Maria de Jesus, idealizador do evento, compreende uma rede de pesquisadoras e ativistas articuladas a partir de postura crítica, feminista, decolonial e antirracista, com ênfase interdisciplinar e no diálogo entre saberes, postura que se reflete nos temas das mesas redondas, conferências e nos trabalhos apresentados ora publicizados.
É, portanto, uma satisfação poder compartilhar com o grande público as inúmeras pesquisas que vêm sendo realizadas em torno dos temas e eixos propostos para o evento.
Boa leitura!
O presente trabalho expõe as primeiras aproximações aos resultados de pesquisa em andamento no Pr... more O presente trabalho expõe as primeiras aproximações aos resultados de pesquisa em andamento no Programa de Pós-Graduação em Memória: linguagem e sociedade. Nossa investigação toma por objeto a atuação do Instituto Maria Aragão-IMA, situado na cidade de São Luís no estado do Maranhão, enquanto política de memória. O referido Instituto foi criado no ano de 2001 no intuito de referendar a memóriada médica comunista maranhense Maria José Aragão (1908-1991). O IMA é uma entidade sem fins lucrativos que foi criada por um grupo de amigos, intelectuais, políticos e artistasque pretendiam “preservar a memória de Maria Aragão, oferecendo um espaço de luta, formação, debate e atuação política em defesa dos direitos dos menos favorecidos” (MOREIRA NETO,2016). O objetivo do nosso trabalho é analisar as bases em que forame está sendo constituída a memóriade Maria Aragão por meio deste Instituto. Visa-se com isso apreender de que modo o instituto contribui com a preservação e construção da imagem ...
ANAIS DA III JORNADA FEMINISMOS DECOLONIAIS EM QUESTÃO – MANIFESTO CAROLINA(S) - ARQUIVOS, MEMÓRIA E RESISTÊNCIA INTELECTUAL AMEFRICANA, 2022
A III Jornada Feminismo Decoloniais em Questão aconteceu de forma híbrida entre os dias 7 e 11 de... more A III Jornada Feminismo Decoloniais em Questão aconteceu de forma híbrida entre os dias 7 e 11 de novembro de 2022, no auditório do Centro de Ciências Humanas (CCH) da UFMA - Universidade Federal do Maranhão, com transmissão pelos canais do Programa de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade-Pgcult e do Grupo de Estudos Carolina Maria de Jesus. A realização é do Grupo de Estudos Decoloniais Carolina Maria de Jesus (CMJ) e do Programa de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade (PPGCult) da UFMA.
Esta edição foi sediada pela primeira vez no Nordeste, no estado do Maranhão, na cidade de São Luís, através da parceria entre o Programa de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade-PGCULT da Universidade Federal do Maranhão-UFMA, do Grupo de Pesquisa Epistemologia da Antropologia, Etnologia e Política(CNPQ), do Instituto Federal do Maranhão- IFMA, do Departamento de Filosofia, Sociologia e Antropologia, Comunicação, Letras da Universidade Federal do Rio de Janeiro- UFRJ e da Universidade Federal de Integração Latino-americana –UNILA, contando com comissões organizadora e científica formadas professoras e professores dessas instituições e dos Grupos de Pesquisa.
A Jornada pretendeu, primeiramente, contribuir para o contato de pesquisadores, estudantes do ensino superior e da pós-graduação, docentes, profissionais de instituições e organizações nacionais e internacionais com especialistas de outros estados brasileiros, além de
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estimular o desenvolvimento dos debates e a produção científica no Estado do Maranhão e no País, a partir da obra de Carolina Maria de Jesus, dando ensejo à concepção do Manifesto ‘Libertem os cadernos de Carolina’, haja vista a apropriação e monopolização, por particulares, de parte do acervo de autoria da homenageada, o que se traduz em grande afronta tanto aos direitos dos legítimos herdeiros de Carolina de conservarem seus escritos, como dos estudiosos da obra caroliniana de a ela terem acesso.
A programação contou com conferências, mesas-redondas, fóruns de debate, atividades culturais, lançamentos de livros, plenária, apresentação teatral e caminhada afrocentrada pelo Centro Histórico da cidade sede, Patrimônio da Humanidade, culminando com as comunicações orais aqui reunidas, que se desenvolveram em sessões presenciais e virtuais.
O Grupo de Pesquisa em Estudos Decoloniais Carolina Maria de Jesus, idealizador do evento, compreende uma rede de pesquisadoras e ativistas articuladas a partir de postura crítica, feminista, decolonial e antirracista, com ênfase interdisciplinar e no diálogo entre saberes, postura que se reflete nos temas das mesas redondas, conferências e nos trabalhos apresentados ora publicizados.
É, portanto, uma satisfação poder compartilhar com o grande público as inúmeras pesquisas que vêm sendo realizadas em torno dos temas e eixos propostos para o evento.
Boa leitura!
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Esta edição foi sediada pela primeira vez no Nordeste, no estado do Maranhão, na cidade de São Luís, através da parceria entre o Programa de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade-PGCULT da Universidade Federal do Maranhão-UFMA, do Grupo de Pesquisa Epistemologia da Antropologia, Etnologia e Política(CNPQ), do Instituto Federal do Maranhão- IFMA, do Departamento de Filosofia, Sociologia e Antropologia, Comunicação, Letras da Universidade Federal do Rio de Janeiro- UFRJ e da Universidade Federal de Integração Latino-americana –UNILA, contando com comissões organizadora e científica formadas professoras e professores dessas instituições e dos Grupos de Pesquisa.
A Jornada pretendeu, primeiramente, contribuir para o contato de pesquisadores, estudantes do ensino superior e da pós-graduação, docentes, profissionais de instituições e organizações nacionais e internacionais com especialistas de outros estados brasileiros, além de
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estimular o desenvolvimento dos debates e a produção científica no Estado do Maranhão e no País, a partir da obra de Carolina Maria de Jesus, dando ensejo à concepção do Manifesto ‘Libertem os cadernos de Carolina’, haja vista a apropriação e monopolização, por particulares, de parte do acervo de autoria da homenageada, o que se traduz em grande afronta tanto aos direitos dos legítimos herdeiros de Carolina de conservarem seus escritos, como dos estudiosos da obra caroliniana de a ela terem acesso.
A programação contou com conferências, mesas-redondas, fóruns de debate, atividades culturais, lançamentos de livros, plenária, apresentação teatral e caminhada afrocentrada pelo Centro Histórico da cidade sede, Patrimônio da Humanidade, culminando com as comunicações orais aqui reunidas, que se desenvolveram em sessões presenciais e virtuais.
O Grupo de Pesquisa em Estudos Decoloniais Carolina Maria de Jesus, idealizador do evento, compreende uma rede de pesquisadoras e ativistas articuladas a partir de postura crítica, feminista, decolonial e antirracista, com ênfase interdisciplinar e no diálogo entre saberes, postura que se reflete nos temas das mesas redondas, conferências e nos trabalhos apresentados ora publicizados.
É, portanto, uma satisfação poder compartilhar com o grande público as inúmeras pesquisas que vêm sendo realizadas em torno dos temas e eixos propostos para o evento.
Boa leitura!
Esta edição foi sediada pela primeira vez no Nordeste, no estado do Maranhão, na cidade de São Luís, através da parceria entre o Programa de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade-PGCULT da Universidade Federal do Maranhão-UFMA, do Grupo de Pesquisa Epistemologia da Antropologia, Etnologia e Política(CNPQ), do Instituto Federal do Maranhão- IFMA, do Departamento de Filosofia, Sociologia e Antropologia, Comunicação, Letras da Universidade Federal do Rio de Janeiro- UFRJ e da Universidade Federal de Integração Latino-americana –UNILA, contando com comissões organizadora e científica formadas professoras e professores dessas instituições e dos Grupos de Pesquisa.
A Jornada pretendeu, primeiramente, contribuir para o contato de pesquisadores, estudantes do ensino superior e da pós-graduação, docentes, profissionais de instituições e organizações nacionais e internacionais com especialistas de outros estados brasileiros, além de
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estimular o desenvolvimento dos debates e a produção científica no Estado do Maranhão e no País, a partir da obra de Carolina Maria de Jesus, dando ensejo à concepção do Manifesto ‘Libertem os cadernos de Carolina’, haja vista a apropriação e monopolização, por particulares, de parte do acervo de autoria da homenageada, o que se traduz em grande afronta tanto aos direitos dos legítimos herdeiros de Carolina de conservarem seus escritos, como dos estudiosos da obra caroliniana de a ela terem acesso.
A programação contou com conferências, mesas-redondas, fóruns de debate, atividades culturais, lançamentos de livros, plenária, apresentação teatral e caminhada afrocentrada pelo Centro Histórico da cidade sede, Patrimônio da Humanidade, culminando com as comunicações orais aqui reunidas, que se desenvolveram em sessões presenciais e virtuais.
O Grupo de Pesquisa em Estudos Decoloniais Carolina Maria de Jesus, idealizador do evento, compreende uma rede de pesquisadoras e ativistas articuladas a partir de postura crítica, feminista, decolonial e antirracista, com ênfase interdisciplinar e no diálogo entre saberes, postura que se reflete nos temas das mesas redondas, conferências e nos trabalhos apresentados ora publicizados.
É, portanto, uma satisfação poder compartilhar com o grande público as inúmeras pesquisas que vêm sendo realizadas em torno dos temas e eixos propostos para o evento.
Boa leitura!