Talks by João Portugal
Papers by João Portugal
CEM: Cultura, Espaço & Memória, 2018
The authors announce, in the present paper, of the finding of a golden seal matrix, dating back t... more The authors announce, in the present paper, of the finding of a golden seal matrix, dating back to the middle of 15th century and attributable to the prince Fernando, brother of king Afonso the 5th. The circumstances of the findings are detailed, as well as its pure gold metallic composition and the historical context of the time in terms of the juridical use of seal matrices, proposing an interpretation of the heraldry, and finally, the heraldic arms reading of the royal shield that is imprinted on this particular piece
Os autores dao noticia, no presente artigo, do achado de uma matriz sigilar aurea inedita, datada... more Os autores dao noticia, no presente artigo, do achado de uma matriz sigilar aurea inedita, datada de meados do seculo XV e atribuivel ao Infante D. Fernando, irmao do rei D. Afonso V, quando usou o titulo de «Principe de Portugal». Expoem-se as circunstâncias do achado da peca, estabelece-se a sua composicao metalica, em ouro puro, analisando-se o contexto historico dessa epoca em termos do uso juridico de matrizes sigilograficas, propondo-se a interpretacao da empresa heraldica e, por fim, a leitura heraldica do brasao real que surge nesta peca singular.

De entre as capelas que compõem a cabeceira da igreja do Mosteiro de Santa Maria da Vitória da Ba... more De entre as capelas que compõem a cabeceira da igreja do Mosteiro de Santa Maria da Vitória da Batalha, aquela mais situada a sul suscita um paradoxo: sendo, inequivocamente, a de mais volúvel denominação, é todavia aquela também que, igualmente de modo mais manifesto, evidencia certa função e esta muito bem determinada. Por contraposição aos casos das capelas de Santa Bárbara, de Nossa Senhora do Rosário ou de Nossa Senhora do Pranto, a singularidade funcional desta quarta capela absidial, por vezes designada anonimamente 1 , por outras sucessiva ou até cumulativamente nomeada como capela de São Sebastião 2 , de São Miguel 3 ou dos Mártires 4 , parece atestar a maior univocidade e clareza da sua denominação como capela dos Sousas. Assim, se bem que as demais capelas, provisoriamente ou com intento de maior diuturnidade, tenham igualmente servido de lugar de tumulação, a capela dos Sousas foi
CEM - Cultura, Espaço e Memória, 2018

In REDOL, Pedro, e GOMES, Saul António (coord.), A Capela dos Sousas no Mosteiro da Batalha, 2012
João António Portugal (CLEGH/ULL) De entre as capelas que compõem a cabeceira da igreja do Mostei... more João António Portugal (CLEGH/ULL) De entre as capelas que compõem a cabeceira da igreja do Mosteiro de Santa Maria da Vitória da Batalha, aquela mais situada a sul suscita um paradoxo: sendo, inequivocamente, a de mais volúvel denominação, é todavia aquela também que, igualmente de modo mais manifesto, evidencia certa função e esta muito bem determinada. Por contraposição aos casos das capelas de Santa Bárbara, de Nossa Senhora do Rosário ou de Nossa Senhora do Pranto, a singularidade funcional desta quarta capela absidial, por vezes designada anonimamente 1 , por outras sucessiva ou até cumulativamente nomeada como capela de São Sebastião 2 , de São Miguel 3 ou dos Mártires 4 , parece atestar a maior univocidade e clareza da sua denominação como capela dos Sousas. Assim, se bem que as demais capelas, provisoriamente ou com intento de maior diuturnidade, tenham igualmente servido de lugar de tumulação, a capela dos Sousas foi Manuel de Sousa Moreyra 12 . Em sentido contrário, D. António Caetano de Sousa é explícito ao indicar ter sido a Diogo Lopes de Sousa que D. João I teria dado a capela de São Miguel, para "enterro da sua Casa" 13 . Quanto à sepultura, parece razoável não se duvidar do monumento inequivocamente epigrafado, posto que algo tardio, ainda hoje existente na charola da igreja do Convento de Cristo, em Tomar, dando conta da tumulação nesse local de D. Lopo Dias de Sousa 14 . Nesta base, O Couseiro 15 , cujo autor há razões para supor ter conhecido a obra de Frei Luís de Sousa, apresenta uma tese intermédia, defendendo a doação ao Mestre D. Lopo, mas sem que este de tal se aproveitasse, assim tendo ficado sepultado em Tomar. Parece repugnar à mentalidade da época que tão grande mercê, como a de sepultura no real mosteiro-panteão, fosse desaproveitada, quer por vontade do próprio donatário, quer dos seus familiares sobreviventes, quer, finalmente, do seu sucessor na administração da Ordem de Cristo, certamente em desrespeito da intenção do Mestre, bem como, a ser verdadeira a doação com este fim, da do próprio Rei de Boa Memória. Na ausência de prova documental, mais não é possível afirmar, adoptando o critério do Cardeal Saraiva a este propósito 16 , declarando não encontrar vestígios da doação a D.
In SEIXAS, Miguel Metelo de; ROSA, Maria de Lurdes (coord.), Estudos de Heráldica Medieval, 2012
Armas e Troféus, VII série, tomo I, 1996
Edited volumes by João Portugal
by Miguel Metelo de Seixas, Maria de Lurdes Rosa, Anísio Miguel de Sousa SARAIVA, Maria do Rosário Morujão, Alberto Montaner, Steen Clemmensen, Marta Gomes dos Santos, Matteo Ferrari, Mário Farelo, João Portugal, João Bernardo Galvão Teles, Eduardo Pardo de Guevara y Valdés, Maria Alice Pereira dos Santos, Carlos Carvalho da Fonte, and Augusto Amaral
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