História da Historiografia - v. 13, n. 33 (2020) by História da Historiografia Journal
História da Historiografia: International Journal of Theory and History of Historiography, 2020
História da Historiografia: International Journal of Theory and History of Historiography, 2020
![Research paper thumbnail of [DOSSIÊ] É possível uma história da historiografia medieval?](https://attachments.academia-assets.com/65472786/thumbnails/1.jpg)
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Neste artigo, ao tomar como ponto de partida uma possível dubiedade da historiografia medieval, n... more Neste artigo, ao tomar como ponto de partida uma possível dubiedade da historiografia medieval, nos propomos a refletir sobre as limitações de uma episteme temporal e espacialmente centrada na Europa e na modernidade, além de traçar alguns caminhos possíveis à compreensão dos modos de historicização medievais. Essas reflexões possuem como princípio um debate alavancado pela historiografia francesa da segunda metade do século XX acerca da existência de uma fratura entre modernos e pré-modernos, que impediria uma percepção acurada das experiências humanas do passado a partir de um vocabulário guiado pela modernidade. Nessa perspectiva, o próprio conceito moderno de história, fruto dos séculos XVIII e XIX, seria incapaz de apreender modos de produzir e representar o passado anteriores a sua concepção. A fim de responder tais questionamentos, procuramos traçar outras possibilidades de compreensão dos conceitos de história e historiografia através de uma aproximação entre os estudos medievais, a história da historiografia e a antropologia. As considerações estabelecidas aqui buscam reafirmar demandas atuais da história disciplinar, ao mesmo tempo que aventam uma abertura da história da historiografia como um meio de abarcar os múltiplos modos de historicização pré-modernos e não ocidentais.
![Research paper thumbnail of [DOSSIÊ] Performances do passado: drama social e conceito de história nos últimos anos de Alfonso X de Castela (1272-1284)](https://attachments.academia-assets.com/65472749/thumbnails/1.jpg)
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Este artigo interpreta o conceito de história em Alfonso X de Castela (séc. XIII) desde o ... more Este artigo interpreta o conceito de história em Alfonso X de Castela (séc. XIII) desde o ponto de vista das expectativas relativas às apresentações de suas estorias nas cortes. Para tanto, aproxima a Estoria de España e a General Estoria da prática trovadoresca e do universo conceitual jurídico que a regulamenta na Segunda Partida. No nível teórico, a análise mobiliza um diálogo entre a história dos conceitos e os estudos de performance. O debate converge com respeito à centralidade das práticas corporais para a agência dos conceitos na vida material, o que indica: 1) a emergência politicamente orientada do presente no passado, via paralelos, e do passado no presente, via performance; e 2) a tensão entre história e poesia na composição de um discurso que se quer verdadeiro. Por fim, defende-se a importância da mobilização dos múltiplos sentidos do conceito de retraer para a compreensão da conexão entre a crise do reinado e a modificação semântica do conceito de história alfonsino.
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We present an overview of the studies on the Middle Ages that exceeds the traditional chronologic... more We present an overview of the studies on the Middle Ages that exceeds the traditional chronological milestones of the period. Initially, we present the historiography on the Long Middle Ages, a construct that postulates the idea of a medieval world found in the present and thus, beyond the 15th century and the European continent. In contrast, we seek to present the theory of Medievalism which emphasizes the relationship between the contemporary world and the discursive appropriations of the medieval period. This theory is not quite familiar in the Brazilian academic context, but it offers great possibilities to approach the Middle Ages from a more autonomous perspective, rather than the European historiography, on which, historically, medieval studies have been grounded.
![Research paper thumbnail of [DOSSIÊ] Jacopo Gaetano Stefaneschi: um cardeal-historiador entre os séculos XIII e XIV](https://attachments.academia-assets.com/65472165/thumbnails/1.jpg)
História da Historiografia: International Journal of Theory and History of Historiography, 2020
O tema deste artigo é a produção textual de Jacopo Gaetano Stefaneschi. A documentação ... more O tema deste artigo é a produção textual de Jacopo Gaetano Stefaneschi. A documentação consiste em dois textos: De centesimo seu Iubileo anno liber - sobre o primeiro Jubileu da Igreja, convocado por Bonifácio VIII, para 1300 - e o Liber Cerimoniarum Curiae Romane - texto que descreve cerimônias regidas por pontífices e que compreende o período em que Stefaneschi foi cardeal, de 1295 até sua morte em 1343. A hipótese que guia esta investigação é que analisar a produção de narrativas elaboradas por cardeais amplia a compreensão da história da corte pontifícia. A metodologia consiste em identificar, neste estudo de caso, expressões e referências que remetem a acontecimentos precisos e datáveis e, a partir disso, responder à questão: Pensar a escrita da história na idade média oferece respostas diferentes das encontradas na historiografia sobre a atuação dos cardeais? Os conceitos centrais para análise são cerimonial, familia cardinalis e corte papal. As conclusões apontam para o aprofundamento e diversificação, a partir do método, das discussões sobre a escrita da história na Idade Média.
![Research paper thumbnail of [DOSSIÊ] A literatura mística feminina e a escrita da História na Baixa Idade Média ocidental: entre biografia, memória e relato social](https://attachments.academia-assets.com/65472130/thumbnails/1.jpg)
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Michel de Certeau classifica a linguagem mística como “fábula”, isto é, como algo que preci... more Michel de Certeau classifica a linguagem mística como “fábula”, isto é, como algo que precisa ser dito e que constitui uma forma especial de enunciação da experiência histórica; como enunciação, a mística constitui uma “prática de escrita” que pretende redefinir os limites do dizível, do real e do verdadeiro; durante a Idade Média, a escrita mística feminina inseriu as mulheres no campo da historiografia, até então marcadamente masculina, pela qual fabricaram uma linguagem específica de enunciação da vida interior que se apresenta sob a forma de narrativas biográficas. Neste texto, serão estudadas Li Vida de la Benaurada Sancta Doucelina e Il Memoriale di Angela da Folignoproduzidas por mulheres da Baixa Idade Média desde a perspectiva da narrativa de memória para entender se e como a linguagem mística engendra novas formas de narrar a história e se essas formas indicam novos caminhos para entendermos as noções de objetividade, subjetividade e alteridade na história e na historiografia ocidental.
![Research paper thumbnail of [DOSSIÊ] History and Historiography in Early Christian Ireland - Muirchú’s ‘Vita Patricii’ and Tírechán’s ‘Collectanea’](https://attachments.academia-assets.com/65472108/thumbnails/1.jpg)
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Despite modern writers noticing the importance of Premodern historiographical phenomena ... more Despite modern writers noticing the importance of Premodern historiographical phenomena for a deeper comprehension of both Theory of History and History of Historiography, the Irish contribution to the subject is often left aside. Topics such as the Seanchas Tradition and Medieval Irish Classicism are not well integrated into such historiographical narrative. The Seanchaidh, the Irish Artifex of the Past, for example, is broadly mentioned as not a historian, but a chronicler, antiquary, genealogist, hagiographer or pedigree systematizer. This article addresses these issues and, more specifically, we focus on two Irish narratives produced in 7th century by Muirchú and Tírechán. Since they belong to the world of orality and bilingual literacy of Early Christian Ireland, perhaps their works could be understood as bounded by the Seanchas Tradition and Medieval Irish Classicism, hence, both could be considered as great examples of the producers of History and Historiography at the time.
![Research paper thumbnail of [DOSSIÊ] Historiography at the Crossroads: Eschatological Expectations, Biblical Exegesis, and Astronomical Cycles in the times of Charlemagne](https://attachments.academia-assets.com/65471889/thumbnails/1.jpg)
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This article suggests that the Carolingian effort in resetting the calendar of ... more This article suggests that the Carolingian effort in resetting the calendar of history at the time of Charlemagne’s coronation to the year 6000 from the Creation and 801 from the Incarnation of Christ must be considered as only one of the period in the cycle of the processes of realigning, resetting and redeploying the calendar since the times of Augustine. During this period, the calculations necessary for the construction of the calendars and timelines lead to concerns regarding the end of history and the “end of times”. The first time scholars like Jerome and Augustine had to address the ending of the calendar of the universal sacred history that the Christians inherited from the Old Testament was during the 4th and 5th centuries. The Carolingian period witnessed the second “time of reckoning” when Eusebius’ date for the Incarnation of the Anno Mundi 5199 prompted scholars to reconsider the meaning of the Carolingian rule around the year 801, that is, the Anno Mundi 6000.
![Research paper thumbnail of [ARTIGO] Historia del tiempo presente: la triple frontera entre pasado, presente y futuro. Un análisis desde la historia oral y los marcos normativos](https://attachments.academia-assets.com/65470795/thumbnails/1.jpg)
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Este artículo tiene como objetivo reflexionar en torno a las posibilidades que ofrece la hi... more Este artículo tiene como objetivo reflexionar en torno a las posibilidades que ofrece la historia del tiempo presente como perspectiva historiográfica para conducir estudios críticos inmersos en la realidad que pretendemos analizar. A partir de numerosas fuentes secundarias y de nuestra experiencia investigadora, sistematizamos las definiciones existentes en torno a la historia del tiempo presente abordando su ontología, cuestionando su perspectiva epistemológica y dialogando con sus desafíos metodológicos. Tras ello, nos enfocamos en el análisis de dos de sus fuentes, escasamente integradas entre sí: las fuentes orales y los marcos normativos. Partimos de la hipótesis de que su integración a través de un diálogo interdisciplinar posibilita superar las limitaciones propias de la historia del tiempo presente. Concluimos que, efectivamente, esta perspectiva tiene esa posibilidad siempre y cuando se haga un tratamiento riguroso de las fuentes y no deje de considerarse la larga duración del tiempo histórico.
![Research paper thumbnail of [ARTIGO] Un grano de arena en la inmensidad del mar: lo que puede aportar la historia a la elaboración de pasados traumáticos](https://attachments.academia-assets.com/65470769/thumbnails/1.jpg)
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A partir de una preocupación por los efectos duraderos de experiencias atroces ocurridas en pasad... more A partir de una preocupación por los efectos duraderos de experiencias atroces ocurridas en pasados recientes, como la del terrorismo de estado en la Argentina, y por el problema de la transmisión intergeneracional de la historia, el propósito de este trabajo consiste en proponer una conceptualización al mismo tiempo ontológica y epistemológica del problema del trauma. Tomando como punto de partida una polémica propiamente argentina, intentaré abordar de modo transversal los problemas epistemológicos que se presentan en la historización de pasados traumáticos en un nivel metadiscursivo y al mismo tiempo metodológico. A partir de la intuición de que el problema no resulta de una anomalía ontológica de la experiencia histórica sino de una limitación epistemológica de la disciplina, propondré una indagación con vistas a conceptualizar y al mismo tiempo ubicar históricamente lo traumático. Propondré como hipótesis operativa que el trauma constituye un resto de la historia y no su antítesis. Esta conceptualización me permitirá redefinir el dilema en términos de aporía, lo que constituye una clave para resolver los problemas epistemológicos implícitos involucrados.
![Research paper thumbnail of [ARTIGO] La historia universal de Cesare Cantú en América Latina](https://attachments.academia-assets.com/65470637/thumbnails/1.jpg)
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El historiador italiano Cesare Cantú (1804-1895) gozó de gran prestigio en América Latina d... more El historiador italiano Cesare Cantú (1804-1895) gozó de gran prestigio en América Latina desde mediados del siglo XIX hasta las primeras décadas del XX. Ello es particularmente cierto de su Historia universal (obra que empezó a publicar desde 1838), un trabajo basado en el esquema cristiano de la historia que carece de gran originalidad, pero que, en contrapartida, es rico en información. En este artículo se explora su amplia presencia en las bibliotecas particulares, el carácter de modelo que revistió, su función como fuente principal de información y de opiniones y algunos de los juicios que mereció de parte de historiadores, escritores o políticos, sobre todo católicos, pero no en su totalidad. Desde los años finales del siglo XIX, la popularidad de Cantú empezó a decaer, en parte debido al aumento de la información histórica y sofisticación historiográfica de la intelectualidad latinoamericana. Se presentan también algunos ejemplos de esa pérdida de prestigio.
![Research paper thumbnail of [ARTIGO] Tirano, louco e incendiário: BolsoNero. Análise da constituição da assimilação entre o Presidente da República do Brasil e o Imperador Romano como allelopoiesis](https://attachments.academia-assets.com/65470610/thumbnails/1.jpg)
História da Historiografia: International Journal of Theory and History of Historiography, 2020
O imperador Nero foi se constituindo, ao longo de séculos e com o uso de múltiplas linguage... more O imperador Nero foi se constituindo, ao longo de séculos e com o uso de múltiplas linguagens produzidas por diversas culturas, num símbolo bastante universalizado de tirania. Associado, sobretudo, com a loucura e a destruição, serviu para a crítica dos mais diversos governantes que o seguiram e cometeram crimes que pudessem, de algum modo, ser ligados àqueles que foram atribuídos a Nero. Tais aproximações, muito variadas ao longo do tempo e espaço, permitiram a constituição de um amplo e multifacetado repertório de Neros produzidos na política, na literatura, no cinema, na música etc. Esse repertório gerou uma tradição composta da associação do Nero “original” com os diversos personagens e contextos dos “novos” Neros. Essa tradição permitiu ao mesmo tempo uma nova interpretação do passado e uma leitura original do presente. Nesse sentido, há uma construção recíproca e simultânea do(s) passado(s) e do presente, gerando o processo de allelopoiesis, produzindo Neros que não pertencem exclusivamente ao(s) passados ou ao presente, mas mesclam e confundem inextricavelmente essas temporalidades em diferentes sínteses que se comunicam através de uma tradição com a forma de repertório a ser reapropriado e modificado. Esse artigo tem por foco o caso do Presidente da República do Brasil, Jair Bolsonaro, apelidado de BolsoNero.
História da Historiografia: International Journal of Theory and History of Historiography, 2020
Ao longo de todo o período imperial, o gênero biográfico exerceu um expressivo papel na operação ... more Ao longo de todo o período imperial, o gênero biográfico exerceu um expressivo papel na operação historiográfica do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB), cujos sócios viam nas narrativas dos indivíduos ilustres não apenas guias exemplares para o presente e para o futuro, mas também uma modalidade de preservação do que era considerado relevante no passado nacional. Esses objetivos se alteraram sensivelmente com o advento do regime republicano? A queda da Monarquia redefiniu o estatuto do gênero biográfico entre os sócios da velha instituição? O presente artigo, ao analisar uma parte da produção biográfica do IHGB, nas duas primeiras décadas republicanas, tem como principal objetivo responder a essas questões.
História da Historiografia: International Journal of Theory and History of Historiography,, 2020
O problema do sentido na filosofia da história de Paul Ricoeur é o tema central deste trabalho. A... more O problema do sentido na filosofia da história de Paul Ricoeur é o tema central deste trabalho. A interpretação é desenvolvida a partir da hipótese segundo a qual existiria uma dialética entre existência e linguagem na constituição de sentido. O caminho escolhido para a investigação foi a leitura estratégica de obras que recobrem a primeira parte da trajetória filosófica do autor. Nesse sentido, focalizamos a leitura de Ricoeur sobre a filosofia da existência de Karl Jaspers e o seu contraponto com o existencialismo de Sartre. Durante o decorrer da pesquisa, procuramos compreender os contornos do entendimento de Ricoeur sobre a dialética entre ontologia e epistemologia presente na filosofia da história.
História da Historiografia - v. 13, n. 32 (2020) by História da Historiografia Journal
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Durante las últimas décadas, los quehaceres intelectuales vinculados a la producción humanística ... more Durante las últimas décadas, los quehaceres intelectuales vinculados a la producción humanística del saber han experimentado una devaluación social que, con altibajos, delinea una tendencia declinante. Sus efectos son observables en las políticas presupuestarias que condicionan la investigación y la enseñanza universitarias: evaluadas de acuerdo a los estándares de las "ciencias exactas" o la tecnología, merecen cada vez menos recursos y reconocimiento. Para la razón instrumental, cuyo principio rector es la generación de beneficios económicos u outputs, las humanidades son irrelevantes. No "producen".
![Research paper thumbnail of [ARTIGO] The New Faces of the Historical Novel](https://attachments.academia-assets.com/65464307/thumbnails/1.jpg)
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This article analyzes the problem of referentiality in the historical novel, based on... more This article analyzes the problem of referentiality in the historical novel, based on a comparison between its classic and contemporary forms. The first section addresses the “mixture of history and invention” that, following Alessandro Manzoni, was the foremost characteristic of the realist historical novel. The next section discusses how the meta-historical novel of the second half of the 20th century - for example, Disgrace(J. M. Coetzee) and El entenado (Juan José Saer)-eclipsed the problem of referentiality by assuming that the historical novel should operate by its own procedures, and not those of history. The following sections discuss the referential turn in 21st century literary narratives, focusing on three novels: El material humano, by Rodrigo Rey Rosa; K. Relato de uma busca, by Bernardo Kucinski, and Jan Karski, by Yannick Haenel. The article concludes that the inversion of these two poles—from non-referentiality to the predominance of referentiality—is an unexpected facet of the elasticity of the concept (and practice) of fiction, which by denying itself ultimately enriches itself.
![Research paper thumbnail of [ARTIGO] Memory, narrative, and conflict in writing the past: when historians undergo ethical and political strains](https://attachments.academia-assets.com/65464272/thumbnails/1.jpg)
História da Historiografia: International Journal of Theory and History of Historiography, 2020
In this paper I will analyze the distinctive features of the twentieth century hi... more In this paper I will analyze the distinctive features of the twentieth century historiography with regards to its most salient events. By doing so, I will provide an interpretation of the struggles which underlay the production of historical knowledge at the end of the century. In contrast to various theories of historiography which assert that autonomy from collective memory is a methodological assumption of the historian, I will argue that historiography is always interwoven with the political and ethical challenges of the historian’s time. In this regard, this paper ́s theses are inspired by Walter Benjamin’s ideas concerning historiography, as well as by the interpretations of his ideas provided by other historians and philosophers, such as Enzo Traverso, Dominick LaCapra or Michael Löwy. Their ideas will serve as a framework for understanding the challenges historians face when narrating contemporary history.
![Research paper thumbnail of [ARTIGO] Enlightenment and Religion: Rupture or Continuity?](https://attachments.academia-assets.com/65464097/thumbnails/1.jpg)
História da Historiografia: International Journal of Theory and History of Historiography, 2020
This article, through a review of a portion of the relevant literature, problematizes t... more This article, through a review of a portion of the relevant literature, problematizes the way in which the connection between the Enlightenment and religion has traditionally been explained, principally by a historiography excessively focused on the 18th century French experience. Alternatively, this article argues that “continuity,” rather than “rupture,” more adequately describes this relationship. However, continuity, as understood here, excludes neither tension nor transformation. If, on the one hand, the Enlightenment is much more akin to religion than has been previously recognized, on the other hand, it has to a great extent shaped modern understanding of religion. This revision of the relationship between the Enlightenment and religion suggests the need to rethink the very identity of the Enlightenment and the issue of secularization. The article uses as a guide the German debate surrounding the question, “What is the Enlightenment?” It concludes with an analysis of Kant’s famous contribution to this debate.
![Research paper thumbnail of [ARTIGO] Otto Hintze’s response to the crisis of historicism](https://attachments.academia-assets.com/65464012/thumbnails/1.jpg)
História da Historiografia: International Journal of Theory and History of Historiography, 2020
This article aims to shed light on the theoretical contributions of the historian ... more This article aims to shed light on the theoretical contributions of the historian Otto Hintze to the intellectual context experienced by German historical science in the late nineteenth and the first half of the twentieth century. To do so, I proceed from the assumption that Hintze’s positions were constituted as an attempt to answer the crisis of historicism: namely, the collapse of trust in the Western-centered concept of history in modern times. From that previous definition, I argue that his individual ethics derived from what I describe as his two main theoretical contributions, developed to overcome such a crisis: the desacralization of modern state politics and his scientific reconceptualization of historicism. Finally, I claim that both the crisis of historicism itself and the responses offered by Hintze to overcome it remain largely present to reflect on some of the challenges professional historiography still faces in the twenty-first century.
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Na segunda parte, procura-se analisar os conceitos historiográficos operatórios plasmados no periódico que fazem a ponte entre práticas e escritas historiográficas, configurando discursos e representações, exibindo a tensão entre a prevalência de uma historiografia erudita e tradicional, mais rankeana do que inspirada na escola metódica, e a necessidade de afirmação do espírito histórico nacional, ao arrepio do positivismo e do republicanismo radical.
1928): Identidades, União Aduaneira e Arbitragem. São Paulo: Alameda,
2013. 238p.
Walter Benjamin. Trad. Aldo Martins. Rio de Janeiro: NAU, 2015. 289p.
A presente resenha apresenta o livro Memória, História e Historiografia do historiador português Fernando Catroga, destacando sua relevância para as discussões sobre história e memória e, sobretudo, para o debate em torno da história da historiografia. Objetiva-se expor analiticamente o livro, situando-o tanto do ponto de vista autoral como a partir do ambiente intelectual no qual foi gestado.
MOTTA, Márcia Maria Menendes. O Rural à la Gauche: campesinato e latifúndio nas interpretações de esquerda (1955-1996). Niterói: Editora da UFF, 2014. 278 p.
Consideramos que dada la centralidad de la figura de Mitre y la influencia que generó su producción historiográfica, el Museo adquirió gran protagonismo en la vida cultural de la primera mitad del siglo XX vinculando la práctica de la historia con su representación y divulgación mediante la puesta museográfica.
Nora par Antoine Arjakovsky. Paris: Desclée de Brower, 2013. 97 p.