Papers by Guilherme Preger

Anais do XX Coloquio Habermas e XI Coloquio de Filosofia da Informação, 2024
Este artigo apresenta uma revisão do conceito de Inteligência Artificial pela ótica da transforma... more Este artigo apresenta uma revisão do conceito de Inteligência Artificial pela ótica da transformação digital, que é, alegadamente, uma transformação dos meios de produção. Esta transformação acaba por confundir o terreno da produção, local histórico da análise marxista, com o da reprodução social, levando a uma expansão do campo de análise social para além das fronteiras econômicas tradicionais. É observado que a plataformização é a arquitetura hegemônica que acomoda a transformação digital. Ela amplia o cercamento dos bens comuns próprio ao sistema capitalista acrescentando uma mercadoria fictícia, a informação, às demais já presentes (terra, trabalho, dinheiro). Cria-se mais uma camada de regime de acumulação, que denomino de “espetacularização”. Como modelo para esta abordagem, é sugerido o método estratégico da criptoanálise que se estabelece pelo tratamento da distinção transparência/opacidade, proposta pelo sociólogo Niklas Luhmann. Observa-se que esta é a distinção que rege o princípio da complexidade. Com isso, é possível rastrear os danos gerados pelos usos indiscriminados da Inteligência Artificial generativa, que estão latentes (ocultos) na adoção da tecnologia. O artigo finaliza com uma reflexão sobre o alcance do arcabouço legal e regulatório que está sendo pensado no Brasil para esta nova tecnologia.
Palavras-chave: Transformação digital. Inteligência Artificial Generativa. Criptoanálise.
Logeion, Nov 29, 2023
Este artigo apresenta a concepção de democracia adotada pela Teoria dos Sistemas Sociais na versã... more Este artigo apresenta a concepção de democracia adotada pela Teoria dos Sistemas Sociais na versão de Niklas Luhmann. Embora seja um tema pouco frequente na obra do sociólogo, ela foi exposta com clareza no artigo The Future of Democracy, publicado em 1990. Neste artigo, a concepção é apresentada como uma hipótese histórica que foi capaz de prever e explicar algumas características da democracia ocidental após a queda do bloco soviético. O artigo avança um desenvolvimento dessa concepção democrática para entender melhor o ressurgimento dos movimentos políticos de extrema-direita na última década e, por outro lado, mostrar como tais movimentos são incompatíveis com o princípio democrático proposto pela teoria luhmanniana.
Transfigurações do Real Volume I, 2023
A virada entre os séculos XIX e XX testemunhou na literatura um ressurgimento extraordinário de r... more A virada entre os séculos XIX e XX testemunhou na literatura um ressurgimento extraordinário de romances utópicos. Neste artigo, analisarei em modo comparativo quatro desses romances em lista não
exaustiva2: The Republic of the Future, de Anna Bowman Dodd (EUA,
publicado pela primeira vez em 1887), Looking Backwars, de Edward
Bellamy (EUA, primeira edição de 1888), A Modern Utopia, de H.G.
Wells (Inglaterra, publicado em 1905), e Estrela Vermelha, de Alekxandr Bogdanov (Rússia, lançado em 1908).
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Anais do XIX Coloquio Habermas e X Coloquio de Filosofia da Informação, 2023
Este artigo apresenta a concepção de democracia adotada pela Teoria dos Sistemas Sociais na versã... more Este artigo apresenta a concepção de democracia adotada pela Teoria dos Sistemas Sociais na versão de Niklas Luhmann. Embora seja um tema pouco frequente na obra do sociólogo, ela foi exposta com clareza no artigo The Future of Democracy, publicado em 1990. Neste artigo, a concepção é apresentada como uma hipótese histórica que foi capaz de prever e explicar algumas características da democracia ocidental após a queda do bloco soviético. O artigo avança um desenvolvimento dessa concepção democrática para entender melhor o ressurgimento dos movimentos políticos de extrema-direita na última década e, por outro lado, mostrar como tais movimentos são incompatíveis com o princípio democrático proposto pela teoria luhmanniana.

Logeion: Filosofia da Informação
Este artigo aborda a mudança de paradigma para a noção de trabalho na sociedade impactada pela tr... more Este artigo aborda a mudança de paradigma para a noção de trabalho na sociedade impactada pela transformação digital. Reformulando o conceito de trabalho como transformação conservadora de energia, de acordo com a primeira lei da termodinâmica, para o entendimento do trabalho como redução da entropia, conforme a segunda lei, é possível compatibilizá-lo com os conceitos de informação e de comunicação. O artigo sugere que esta reformulação já estava implícita na teoria marxista e a diferencia do modelo ricardiano clássico. A transformação digital é pensada como corte epistemológico no modo de produção, que traz consequências para o sistema funcional da economia. Neste, o modo dominante da economia capitalista (o capitalismo de plataforma) é confrontado com modos alternativos como o da Economia Solidária. O artigo examina se a transformação digital traz vantagens comparativas para a Economia Solidária e conclui positivamente neste sentido.

Anais do XIX Colóquio Habermas e IX Colóquio de Filosofia da Informação, 2022
Este artigo aborda a mudança de paradigma para a noção de trabalho na sociedade impactada pela tr... more Este artigo aborda a mudança de paradigma para a noção de trabalho na sociedade impactada pela transformação
digital. Reformulando o conceito de trabalho como transformação conservadora de energia, de acordo com a
primeira lei da termodinâmica, para o entendimento do trabalho como redução da entropia, conforme a segunda
lei, é possível compatibilizá-lo com os conceitos de informação e de comunicação. O artigo sugere que esta
reformulação já estava implícita na teoria marxista e a diferencia do modelo ricardiano clássico. A
transformação digital é pensada como corte epistemológico no modo de produção, que traz consequências para o
sistema funcional da economia. Neste, o modo dominante da economia capitalista (o capitalismo de plataforma)
é confrontado com modos alternativos como o da Economia Solidária. O artigo examina se a transformação
digital traz vantagens comparativas para a Economia Solidária e conclui positivamente neste sentido.
Disponível em https://revista.ibict.br/fiinf/issue/view/320/89.

P2P E INOVAÇÃO
Este artigo observa a transformação digital em curso como uma transformação do modo de produção d... more Este artigo observa a transformação digital em curso como uma transformação do modo de produção dominante capitalista. Esta transformação foi acelerada (intensificada) pelo evento pandêmico do coronavírus. No entanto, pelo caráter parasitário do sistema capitalista, a pandemia foi representada frequentemente como uma “re-volta da natureza”. O artigo interpreta esta representação enquanto reveladora do modo recursivo da economia, isto é, como retorno, feedback, reentrada ou circularidade do ambiente (natureza) sobre o sistema (sociedade). Este modo recursivo, embora sempre presente, se tornou crítico justamente com a transformação do modo de produção. O artigo descreve essa transformação como decorrente de alterações profundas na reprodutibilidade técnica. Elas acarretam uma indistinção entre produção e reprodução do sistema e a criação de um novo valor, dito de exposição (Walter Benjamin). A transformação do modo de produção é também epistêmica, o que permite reconhecer as circulari...
P2P E INOVAÇÃO, 2020
Apresenta em termos genéricos três cenários econômicos e sociais para o período de pós-pandemia d... more Apresenta em termos genéricos três cenários econômicos e sociais para o período de pós-pandemia do coronavírus: o velho normal, o novo normal e o anômalo. O método para a construção dos cenários é o da fabulação especulativa. Observa-se que os dois primeiros cenários são variações de um mesmo paradigma e apenas o último pode ser considerado realmente uma “equivocação” do paradigma atual. O cenário anômalo, embora mais “improvável”, se configura o único realista a longo prazo. Nesse cenário estuda-se como o conceito de redes solidárias pode ser potencializado por uma reapropriação das plataformas digitais. Os conceitos de tecnologia social e economia solidária fornecem a melhor descrição de integração para um cenário anômalo. Termina com um esboço de uma proposta eficaz para a renda básica universal.
Revista P2P&Inovação, 2022

Logeion: Filosofia da Informação, 2019
O trabalho propõe uma reflexão especulativa sobre a narrativa literária como subsistema autopoiét... more O trabalho propõe uma reflexão especulativa sobre a narrativa literária como subsistema autopoiético social, como extensão do conceito teórico de Niklas Luhmann de autopoiese (autopoiesis), aplicado nas ciências sociais. Nossa hipótese especula como a narrativa literária pode ser descrita como uma forma de comunicação social e de “observação de segunda ordem” (observação da observação). No entanto, a narrativa literária se distingue da narrativa social como uma “auto-observação” narrativa ou narrativa da narrativa. O que interessa à narrativa literária não é a descrição de fatos, ações ou personagens, mas as relações de níveis narrativos no momento de sua autorreprodução. Com isso, será proposto um cruzamento entre a Teoria dos Sistemas Sociais de Luhmann com a Teoria da Narratologia, em particular como apresentada na obra de Gerard Genette. Assim, a diferença entre o nível narrativo (diegesis) e o nível de focalização da história corresponde à diferença entre observação de s...
O movimento negacionista, 2021
Este artigo realiza uma leitura critica de Bom- Crioulo, romance de Adolfo Caminha (1895), e abor... more Este artigo realiza uma leitura critica de Bom- Crioulo, romance de Adolfo Caminha (1895), e aborda a funcao da voz narrativa enquanto suporte ideologico da ideologia dominante. Com o uso do conceito de voz acusmatica, de Maurice Chion, dando vez a um narrador cambiante e sem corpo, debate-se a ambivalencia na representacao literaria do protagonista do romance. Utilizando-se da distincao de Gayatri Spivak, entre representacao politica e re-presentacao estetica, discutiremos como a refracao da voz do personagem por uma voz coletiva fantasmatica produz um hiato em sua representacao e problematiza tanto sua classificacao literaria quanto social, impedindo a adesao do romance aos valores ideologicos e racistas da epoca de sua escrita.

XVII Colóquio Habermas e VIII Colóquio de Filosofia da Informação do IBICT, 2021
Este artigo aborda os acontecimentos da pandemia global do coronavírus-19 e o problema concomitan... more Este artigo aborda os acontecimentos da pandemia global do coronavírus-19 e o problema concomitante da infodemia (acentuação inflacionária do uso das redes digitais) de acordo com a noção de “parasitismo geral”, conforme o conceito de parasita assume na obra de Michel Serres, Le Parasite (SERRES, 2021 [1980]). Observarei que o êxito e a velocidade da propagação do vírus a partir do fim do ano de 2019 se deveu ao acoplamento entre o elemento biológico e as cadeias globais digitalizadas de produção e consumo capitalistas. Ao mesmo tempo, a utilização inflacionária das plataformas e serviços virtuais, que acompanharam as necessidades de distanciamento ou de isolamento social, provocaram uma série de patologias da comunicação que podem também ser entendidas como acoplamentos parasitários entre a pandemia viral e a viralização digital. A pandemia desvela o caráter parasitário do capital no contexto da dominância neoliberal como modo de regulação do sistema econômico e social.
Acesso em: https://coloquiohabermas.files.wordpress.com/2021/11/anais-coloquio-habermas.pdf
A Terra é Redonda, 2021
Por GUILHERME PREGER* Notas sobre o dilema das Forças Armadas diante do bolsonarismo. Publicado n... more Por GUILHERME PREGER* Notas sobre o dilema das Forças Armadas diante do bolsonarismo. Publicado no site A Terra é Redonda no dia 05/06/2021

ANAIS DO XVI COLÓQUIO HABERMAS E VII COLÓQUIO DE FILOSOFIA DA INFORMAÇÃO - A ESFERA PÚBLICA EM TEMPOS DE INTERNET , 2021
Este artigo discute a arquitetura da Esfera Pública. A partir da constatação do “colapso de conte... more Este artigo discute a arquitetura da Esfera Pública. A partir da constatação do “colapso de contexto” entre a esfera pública e privada, isto é, do apagamento da fronteira entre esses domínios, formula cinco hipóteses que explicam o fenômeno. Primeira, que esse colapso se refere a uma transformação da infraestrutura técnica e econômica do capitalismo; a segunda colapsa a diferença entre modo de produção e modo de reprodução; terceira, que também colapsa a distinção entre trabalho remunerado e não remunerado; quarta, que essas transformações mudam o modo de regulação do capitalismo e apresentam a “comunicação” como nova mercadoria fictícia; quinta, que esta transformação só pode ser abordada por uma nova ecologia política que proponha outra fronteira determinante. Com essas transformações, a distinção entre esfera pública como arquitetura “fechada” não se sustenta. Diante dessas hipóteses, são propostas duas arquiteturas alternativas: a primeira baseada em Deleuze defende que a distinção principal se dá entre acesso e bloqueio à Esfera Pública; a segunda, baseada em Niklas Luhmann, propõe que a nova distinção principal se dá entre transparência e intransparência (opacidade) da comunicação.
P2P Inovação, 2020
Apresenta em termos genéricos três cenários econômicos e sociais para o período de pós-pandemia d... more Apresenta em termos genéricos três cenários econômicos e sociais para o período de pós-pandemia do coronavírus: o velho normal, o novo normal e o anômalo. O método para a construção dos cenários é o da fabulação especulativa. Observa-se que os dois primeiros cenários são variações de um mesmo paradigma e apenas o último pode ser considerado realmente uma “equivocação” do paradigma atual. O cenário anômalo, embora mais “improvável”, se configura o único realista a longo prazo. Nesse cenário estuda-se como o conceito de redes solidárias pode ser potencializado por uma reapropriação das plataformas digitais. Os conceitos de tecnologia social e economia solidária fornecem a melhor descrição de integração para um cenário anômalo. Termina com um esboço de uma proposta eficaz para a renda básica universal.
Marielles somos muitos, Somos resistência: Anais do IX Seminário de Pós-Graduação dos Alunos da UERJ, 2020
Leitura do romance Frankenstein, o Moderno Prometeu, de Mary Shelley (1818),
como aproximação ent... more Leitura do romance Frankenstein, o Moderno Prometeu, de Mary Shelley (1818),
como aproximação entre discurso científico e literário. É observado um viés de gênero sexual
que desvia seu código romanesco, e coloca em jogo os paradigmas científicos da época.
Frankenstein é uma “anomalia” romanesca, na qual os paradigmas científicos são
apresentados conflituosamente nas três narrativas interiores: a ciência-progresso de Walton, a
ciência-criacionista de Frankenstein e a ciência-positivista da Criatura. Esses são paradigmas
masculinos da ciência, mas a eles se acrescenta a perspectiva da autora como um “devir
feminino” na perspectiva do cuidado e da responsabilidade com a criação.
Figuração de Personagens Monstruosas (ISBN 978-65-5683-010-0), 2020
Ensaio sobre os entendimentos do conceito de figura e fantasma na obra clássica de Mary Shelley (... more Ensaio sobre os entendimentos do conceito de figura e fantasma na obra clássica de Mary Shelley (1818)
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Papers by Guilherme Preger
Palavras-chave: Transformação digital. Inteligência Artificial Generativa. Criptoanálise.
exaustiva2: The Republic of the Future, de Anna Bowman Dodd (EUA,
publicado pela primeira vez em 1887), Looking Backwars, de Edward
Bellamy (EUA, primeira edição de 1888), A Modern Utopia, de H.G.
Wells (Inglaterra, publicado em 1905), e Estrela Vermelha, de Alekxandr Bogdanov (Rússia, lançado em 1908).
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digital. Reformulando o conceito de trabalho como transformação conservadora de energia, de acordo com a
primeira lei da termodinâmica, para o entendimento do trabalho como redução da entropia, conforme a segunda
lei, é possível compatibilizá-lo com os conceitos de informação e de comunicação. O artigo sugere que esta
reformulação já estava implícita na teoria marxista e a diferencia do modelo ricardiano clássico. A
transformação digital é pensada como corte epistemológico no modo de produção, que traz consequências para o
sistema funcional da economia. Neste, o modo dominante da economia capitalista (o capitalismo de plataforma)
é confrontado com modos alternativos como o da Economia Solidária. O artigo examina se a transformação
digital traz vantagens comparativas para a Economia Solidária e conclui positivamente neste sentido.
Disponível em https://revista.ibict.br/fiinf/issue/view/320/89.
Publicado em:
http://revista.ibict.br/p2p/article/view/5899/5557
Acesso em: https://coloquiohabermas.files.wordpress.com/2021/11/anais-coloquio-habermas.pdf
http://horizontes.sbc.org.br/index.php/2020/12/o-paradoxo-das-redes/
como aproximação entre discurso científico e literário. É observado um viés de gênero sexual
que desvia seu código romanesco, e coloca em jogo os paradigmas científicos da época.
Frankenstein é uma “anomalia” romanesca, na qual os paradigmas científicos são
apresentados conflituosamente nas três narrativas interiores: a ciência-progresso de Walton, a
ciência-criacionista de Frankenstein e a ciência-positivista da Criatura. Esses são paradigmas
masculinos da ciência, mas a eles se acrescenta a perspectiva da autora como um “devir
feminino” na perspectiva do cuidado e da responsabilidade com a criação.
Palavras-chave: Transformação digital. Inteligência Artificial Generativa. Criptoanálise.
exaustiva2: The Republic of the Future, de Anna Bowman Dodd (EUA,
publicado pela primeira vez em 1887), Looking Backwars, de Edward
Bellamy (EUA, primeira edição de 1888), A Modern Utopia, de H.G.
Wells (Inglaterra, publicado em 1905), e Estrela Vermelha, de Alekxandr Bogdanov (Rússia, lançado em 1908).
Link: https://abralic.org.br/downloads/publicacoes/2020-2021/eixo-10-transfiguracoes-do-real-na-literatura.pdf
digital. Reformulando o conceito de trabalho como transformação conservadora de energia, de acordo com a
primeira lei da termodinâmica, para o entendimento do trabalho como redução da entropia, conforme a segunda
lei, é possível compatibilizá-lo com os conceitos de informação e de comunicação. O artigo sugere que esta
reformulação já estava implícita na teoria marxista e a diferencia do modelo ricardiano clássico. A
transformação digital é pensada como corte epistemológico no modo de produção, que traz consequências para o
sistema funcional da economia. Neste, o modo dominante da economia capitalista (o capitalismo de plataforma)
é confrontado com modos alternativos como o da Economia Solidária. O artigo examina se a transformação
digital traz vantagens comparativas para a Economia Solidária e conclui positivamente neste sentido.
Disponível em https://revista.ibict.br/fiinf/issue/view/320/89.
Publicado em:
http://revista.ibict.br/p2p/article/view/5899/5557
Acesso em: https://coloquiohabermas.files.wordpress.com/2021/11/anais-coloquio-habermas.pdf
http://horizontes.sbc.org.br/index.php/2020/12/o-paradoxo-das-redes/
como aproximação entre discurso científico e literário. É observado um viés de gênero sexual
que desvia seu código romanesco, e coloca em jogo os paradigmas científicos da época.
Frankenstein é uma “anomalia” romanesca, na qual os paradigmas científicos são
apresentados conflituosamente nas três narrativas interiores: a ciência-progresso de Walton, a
ciência-criacionista de Frankenstein e a ciência-positivista da Criatura. Esses são paradigmas
masculinos da ciência, mas a eles se acrescenta a perspectiva da autora como um “devir
feminino” na perspectiva do cuidado e da responsabilidade com a criação.
Palavras-chave: Literatura da Ciência; Narrativa; Ficção; Paradigma; Indecidibilidade; Simetria