Papers by Geraldo Barbosa Neto

Esta investigação é sobre as articulações do conhecimento cosmográfico com o problema da distânci... more Esta investigação é sobre as articulações do conhecimento cosmográfico com o problema da distância física e conceitual entre o estado monárquico dos portugueses e os lugares do mundo que compuseram seu império marítimo. Está delimitada em Portugal do século XVI. Seu escopo é desvelar uma interpenetração entre a produção cosmográfica e o problema da distância física e conceitual entre o Paço lisboeta e as costas, ilhas e terras firmes sob seu senhorio, empregando como fonte histórica precípua as obras de Pedro Nunes (Alcácer do Sal, 1502 -Coimbra, 1578), cosmógrafo do rei de Portugal D. João III (1502-1557). Ela nos conduz para um âmbito histórico no qual poder e ciência se misturam. Nos introduz em uma conjuntura histórica, na qual uma história da política e uma história das ciências se enlaçam e se completam. Palavras chave: Paço lisboeta. Cosmografia. Obras de Pedro Nunes. ABSTRACT This investigation is about the articulations of the cosmographic knowledge with the problem of the physical and conceptual distance between the monarchical state of the Portuguese and the places of the world that composed its maritime empire. It is bordered in Portugal from the 16th century. Its scope is to reveal an interpenetration between the cosmographic production and the problem of the physical and conceptual distance between the Lisbon Palace and the coasts, islands and firm lands under its lordship, using as its historical source the works of Pedro Nunes (Alcácer do Sal, 1502 -Coimbra, 1578), cosmographer of the King of Portugal D. João III (1502-1557). It leads us to a historical framework in which power and science mingle. It introduces us to a historical conjuncture, in which a history of politics and a history of the sciences intertwine and complement each other.

Esta investigação é sobre as articulações do conhecimento cosmográfico com o problema da distânci... more Esta investigação é sobre as articulações do conhecimento cosmográfico com o problema da distância física e conceitual entre o estado monárquico dos portugueses e os lugares do mundo que compuseram seu império marítimo. Está delimitada em Portugal do século XVI. Seu escopo é desvelar uma interpenetração entre a produção cosmográfica e o problema da distância física e conceitual entre o Paço lisboeta e as costas, ilhas e terras firmes sob seu senhorio, empregando como fonte histórica precípua as obras de Pedro Nunes (Alcácer do Sal, 1502 -Coimbra, 1578), cosmógrafo do rei de Portugal D. João III (1502-1557). Ela nos conduz para um âmbito histórico no qual poder e ciência se misturam. Nos introduz em uma conjuntura histórica, na qual uma história da política e uma história das ciências se enlaçam e se completam. Palavras chave: Paço lisboeta. Cosmografia. Obras de Pedro Nunes. ABSTRACT This investigation is about the articulations of the cosmographic knowledge with the problem of the physical and conceptual distance between the monarchical state of the Portuguese and the places of the world that composed its maritime empire. It is bordered in Portugal from the 16th century. Its scope is to reveal an interpenetration between the cosmographic production and the problem of the physical and conceptual distance between the Lisbon Palace and the coasts, islands and firm lands under its lordship, using as its historical source the works of Pedro Nunes (Alcácer do Sal, 1502 -Coimbra, 1578), cosmographer of the King of Portugal D. João III (1502-1557). It leads us to a historical framework in which power and science mingle. It introduces us to a historical conjuncture, in which a history of politics and a history of the sciences intertwine and complement each other.

Índice Apresentação AMÍLCAR TORRÃO FILHO Dos guias de viagem aos relatórios de fiscalização sanit... more Índice Apresentação AMÍLCAR TORRÃO FILHO Dos guias de viagem aos relatórios de fiscalização sanitária: A representação do espaço urbano nas metrópoles do século XIX BIANCA MELZI DE DOMENICIS Sonoridades Urbanas no século XIX: Um vir a ser cidade CLÉBER DE OLIVEIRA SANTANA Olhares sobre vendedores ambulantes (1890-1910) ISABELA DO CARMO CAMARGO Uma viagem pela escravidão no Brasil através de uma caricatura de Angelo Agostini WASHINGTON KUKLINSKI PEREIRA 8 16 44 71 90 Registros de memórias e patrimônio cultural nas escritas sobre viagens NAPOLEÃO ARAÚJO DE AQUINO A Índia Portuguesa: Um relato jesuítico sobre Goa no Império Luso-Oriental JORGE LÚZIO MATOS SILVA Corpo e Subjetividade. A corporalidade do índio catequizada. Um processo histórico com o outro MARIA CRISTINA PEREIRA BRANDINI Corpo e ambição civilizatória na cidade de Fortaleza nos anos 1920 LUCIANA ANDRADE DE ALMEIDA Álbuns de governo e o discurso eurocêntrico no Pará (1899-1908) ISABEL TERESA CREÃO AUGUSTO 109 134 153 169 187 Uma escrita da atividade científica moderna: A Astrologia e a construção de conhecimento na narrativa de viagem de um médico astrólogo GERALDO BARBOSA NETO A natureza é nossa identidade? Notas sobre a construção de uma identidade brasileira no século XIX e sua relação com o futebol no início da República FELIPE MORELLI MACHADO Em meio a múltiplas identidades políticas: Ideias sobre a formação da identidade nacional e os escritos do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro no século XIX MARIANA DE CARVALHO DOLCI Um mesmo percurso, dois pontos de vista. Visões contrapostas e complementares do fenômeno migratório na partida e na chegada. Espanha e Brasil SILVIA ELENA ALEGRE 208 221 243 255 8 Apresentação Os textos que fazem parte desta publicação são resultado de comunicações apresentadas no Encontro de Pesquisas de Pós-graduação do programa em História da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, realizado entre os dias 28 de maio e 11 de junho de 2012. Trata-se de pesquisas apresentadas ao Seminário Temático coordenado por mim e intitulado Formas de Ver, Modos de Narrar: o Viajante, o Etnógrafo e a Cidade. Os textos então apresentados e aqui reunidos revelam o vigor e a qualidade das pesquisas realizadas em nosso programa de pós-graduação, além da diversidade de temas, abordagens, objetos e documentação das investigações realizadas por estes jovens pesquisadores. São treze textos dos mais variados temas e períodos históricos, mas que tinham um fio condutor dado pelo deslocamento provocado pela viagem, o olhar treinado daquele que conta um mundo visitado por meio do texto e do relato, ou da imagem; e a cidade, esse espaço que cada vez mais atrai o interesse de viajantes, higienistas, engenheiros, arquitetos. A partir do século XIX a cidade é um lócus de experimentação social e objeto de um novo campo conceitual, o urbanismo nascente e triunfante. Os povos exóticos não deixam de ter apelo ao gênero da viagem, mas num novo hábitat, suas cidades pitorescamente confusas, desordenadas, tão parecidas, ao menos conceitualmente, aos bairros infectos e perigosos das grandes metrópoles europeias, espetáculos de pobreza. abolição bem como as omissões do poder público diante das injustiças do sistema escravocrata, visíveis e atuantes mesmo em seu ocaso.
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BARBOSA NETO, G., 2020
Resumo: A partir de 2016, o estado brasileiro inseriu-se mais acentuadamente no cenário de reform... more Resumo: A partir de 2016, o estado brasileiro inseriu-se mais acentuadamente no cenário de reformas educacionais e de desoneração do erário público na educação e na pesquisa, cenário global já diagnosticado em A utilidade do inútil, de Nuccio Ordine, em 2013. Essa inserção é relevante para investigações nos campos da história da educação, da história das disciplinas escolares e de seu ensino, tal como da história do currículo. As recentes políticas públicas levadas a cabo na educação e na ciência não têm sido consideradas dentro de uma mesma plataforma de atuações do estado brasileiro e nem articuladas com um âmbito global. Propõe-se refletir sobre as aproximações entre a situação dos saberes humanísticos na atual conjuntura brasileira e a situação deles no cenário global descrito por Ordine. Buscou-se haurir de documentos oficiais e de publicações da mídia brasileira e internacional, evidências de que está em curso uma recente inserção do Brasil em um cenário global no qual os saberes humanísticos são tomados por “inúteis”. Resulta das reflexões expostas neste ensaio que, no ensino médio, o estado brasileiro desobrigou-se com as disciplinas humanísticas, lhes impôs um futuro incerto, lhes preteriu e lhes inferiorizou em relação a outros componentes curriculares. Além disso, resulta que o argumento empregado para respaldar a prioridade do investimento em áreas do conhecimento que dariam um “retorno imediato” à sociedade é implausível, tal como é destruidora uma política de austeridade para instituições nas quais valores históricos, arqueológicos, arquivísticos e patrimoniais são preservados.
Palavras-chave: Saberes humanísticos, Brasil pós-2016, Utilidade do inútil.
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Palavras-chave: Saberes humanísticos, Brasil pós-2016, Utilidade do inútil.
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