Papers by Gabriel Pietro Siracusa
Ponto-e-Vírgula : Revista de Ciências Sociais, 2019
O artigo visa discutir a noção “América Latina”. Após passar brevemente pelas origens do termo e ... more O artigo visa discutir a noção “América Latina”. Após passar brevemente pelas origens do termo e seus usos variados no decorrer da história, tentaremos defender a possibilidade de uma visão da América que parta dos povos originários. Como o pensamento Ameríndio conceberia nosso subcontinente? A partir de quais pressupostos? Qual seria, enfim, a visão de Caliban a respeito de si e de sua ilha, para falarmos com a metáfora shakespereana? Nossa sugestão será que a partir da reflexão Ameríndia podemos propor uma noção de América Latina mais ampla, capaz de abarcar a diferença e o Outro, em contraposição à visão recorrente na história de uma América Latina branca e elitista.

O objetivo do trabalho e analisar como o Oriente figura nos escritos de Marx. Partimos das contri... more O objetivo do trabalho e analisar como o Oriente figura nos escritos de Marx. Partimos das contribuicoes de Edward Said que identifica Marx como um autor Orientalista (2007 [1978], p.58), para averiguar em que medida o palestino acerta em seu diagnostico, se o estendemos a um conjunto mais abrangente de textos. Said parte dos escritos de Marx de 1853 a respeito do colonialismo britânico na India e chega a conclusao que o alemao, assim como toda a intelligentsia europeia do seculo XIX, enxerga o Oriente como um local estatico, barbaro e violento, em oposicao a Europa, onde se localizaria a civilizacao. Neste sentido, embora matizado pelas condenacoes de cunho moral das atrocidades cometidas pelos colonizadores britânicos, Marx observa as perspectivas futuras da colonizacao por um vies em ultima instância positivo. Influenciado por uma filosofia da historia hegeliana, Marx entende que, se a revolucao comunista e o estagio final da historia, tanto melhor que os paises perifericos sejam...

Caderno CRH
O artigo busca examinar o movimento conhecido como “coletes amarelos”, ocorrido na França, em seu... more O artigo busca examinar o movimento conhecido como “coletes amarelos”, ocorrido na França, em seus desenvolvimentos e principais reivindicações expostas até janeiro de 2019. Primeiramente, realiza-se uma discussão teórica acerca da crise da democracia representativa, buscando ligar o movimento que teve início em 2018 àqueles que ocorreram 50 anos atrás, em maio de 1968. Nesse sentido, procura-se estabelecer uma linha de continuidade entre movimentos que exigem uma real democratização do poder. Em segundo lugar, tenta-se destacar as possíveis contribuições do movimento dos coletes amarelos à uma concepção de ciência política e de democracia mais aberta e plural.Palavras-Chave: Democracia Representativa; Movimentos Sociais; Coletes Amarelos; Multidão; Momento Populista 1968 ET NOUS: la crise de représentation et les mouvements sociauxABSTRACTThis article examines the movement known as “yellow jackets”, occurred in France, considering its main developments and demands until January 201...

Este trabalho, como qualquer outra produção intelectual, é fruto de um esforço coletivo. Seria im... more Este trabalho, como qualquer outra produção intelectual, é fruto de um esforço coletivo. Seria impossível citar nominalmente todos e todas que mereceriam sinceros agradecimentos. Começo agradecendo aos funcionários e funcionárias da Universidade de São Paulo, que fazem a universidade no seu dia a dia. Aliás, agradeço aos trabalhadores e às trabalhadoras que sustentam a universidade e o país. Ao Jean, orientador, professor e amigo, por confiar no meu trabalho e pela parceria incrível desses últimos anos. Aos meus pais, Celso e Marizia, e ao meu irmão, Giovanni, por me apoiarem sempre, pelo carinho, pelas trocas intelectuais, pelos cinemas e jantares, sem vocês essa dissertação não teria sido possível. Aos meus avôs e avós e às famílias Siracusa e Oliveira. Com vocês eu passei os melhores anos de minha vida. Aos amigos e amigas que fizeram dos últimos anosterríveis para o paísmais suportáveis. Àqueles do Mendel, em especial ao Allan, Eric, Pedro, Igor. Aos amigos de RI, com os quais compartilhei a incrível experiência da universidade, em especial aos queridos e queridas da t9. Aos amigos do DCP e da FFLCH, que me acolheram muito bem no novo espaço, em especial Phillipe, Caetano, Julia, Gui, Nico e Welma do Apoio Mútuo, que fizeram comentários importantes ao trabalho e ao Leo com quem dialoguei bastante a respeito de minhas ideias. Ao Raul, à Bey, ao Gabs, ao Fi, à Mari, à Carol, ao Antônio, ao Renan e a todos e todas que estão sempre por perto de alguma forma. À Isa, pela leitura cuidadora e atenta, pelos conselhos incríveis para que eu pudesse aprimorar o trabalho. À Dani, pela parceria nos momentos bons e ruins. Já se vão alguns anos de trocas e aprendizados, nos quais eu mais aprendi do que ensinei. Seu apoio durante todo o desenvolvimento da pesquisa e mesmo antes, quando eu não sabia que queria trilhar este caminho, foi essencial. Você segue sendo um exemplo para mim em todos os sentidos. Obrigado por tudo. Àqueles e àquelas que conheci nas idas e vindas da militância política: sustentamos o sonho de uma sociedade mais justa para todos e todas e não podemos jamais abrir mão disso. Aos Professores e Professoras que me auxiliaram nesta jornada. Em especial ao Bernardo e ao André, que me acolheram muito bem em seu grupo de pesquisa. À Natália, que participou do meu exame de qualificação. Ao Rúrion, que me abriu as portas da academia. À Eunice e à Dani, pelo aprendizado no PAE. Aos professores do Mendel, em especial ao Marcos. Se não fosse aquele livrinho vermelho que você me emprestou às escondidas, talvez eu não teria feito as escolhas que fiz. Aos membros da banca, À CAPES, pelo apoio financeiro.
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