Papers by Emerson Rodrigues
PANELA DE BARRO UMA GRIFE E OS DISPOSITIVOS JURÍDICOS DE PROTEÇÃO AS TECNOLOGIAS, SABERES E CONHECIMENTOS INDÍGENAS., 2019
A panela de barro, nas últimas décadas, se inseriu como um fenômeno em vários espaços sociais div... more A panela de barro, nas últimas décadas, se inseriu como um fenômeno em vários espaços sociais diversificados ampliando a sua visibilidade como um produto cultural indígena. Na comunidade Raposa, uma linhagem de mestras paneleiras mantêm essa técnica, promovendo a produção e circulação das panelas de barro nas comunidades, regiões, cidades e nas capitais do país. Diversos dispositivos jurídicos lhes asseguram o direito a manutenção e o status de detentoras do conhecimento tecnológico tradicional do modo de fazer a panela de barro.
Priscilla C. Rodrigues, 2021
Esse e-book marca a retomada das lutas e resistências dos artivistas de Roraima após um período d... more Esse e-book marca a retomada das lutas e resistências dos artivistas de Roraima após um período de luto e reflexões sobre o vazio deixado por Jaider Esbell, que além de um grande amigo, era o principal articulador e incentivador da arte indígena contemporânea no Brasil. E para celebrar essa retomada, seus amigos e parceiros na arte Arawak, Bartô Macuxi e Isaías Miliano resolveram realizar uma grande festa no dia em que Jaider comemoraria o seu 43º aniversário, uma festa que se iniciou com a exposição coletiva “Jaider Esbell: Um Makuna’imî entre nós”, com obras de artivistas, artistas, artesãos e artesãs indígenas, e contou com a presença dos familiares e amigos de Jaider, admiradores de sua arte, organizações e lideranças indígenas.
mam , 2021
Este catálogo é resultado do esforço de uma vida dedicada
à arte indígena contemporânea e à trans... more Este catálogo é resultado do esforço de uma vida dedicada
à arte indígena contemporânea e à transformação do
mundo desolado em que vivemos. A presença de Jaider
passa a ser com a da constelação Surarî – mais um brilho
a nos guiar em seu espaço de descanso no firmamento.
Kova’e kuatia ma ojeapo
Terezinha de Jesus da Silva pela educação e exemplo de luta. A família pelo apoio e incentivo nec... more Terezinha de Jesus da Silva pela educação e exemplo de luta. A família pelo apoio e incentivo necessário na ausência do trabalho Adrienne Harr e Adrian Okaba. AGRADECIMENTOS Agradecimentos especiais pela receptividade e atenção das Comunidades Indígenas do Manalai região Ingarikó, Barro (Surumú), Maturuca na Terra Indígena Raposa Serra do Sol, Nova Esperança na Terra Indígena de São Marcos. Aos Tuxauas e Coordenadores Dílson Ingarikó, Alfredo Bernardo Pereira da Silva, Telmar Mota, José Lourenço, sem o qual não seria possível a realização desse trabalho. Aos Povos Indígenas e guerreiros Ingarikó, Makuxi, Wapixana, Taurepang, Patamona, Sapará e Karapiá, a Paaba Makuna`imî. As Organizações Indígenas COPING, PRONESP, APIRR, CIR, SODIURR. As Instituições SEI Secretaria de Estado do Índio, DETUR e CEFET/RR e ao PPTAL.
Amazoner Okaba é filho de índios Wapixana e Makuxi morou em diversas comunidades indígenas em Ror... more Amazoner Okaba é filho de índios Wapixana e Makuxi morou em diversas comunidades indígenas em Roraima, é mestre em antropologia social pela UFPE. É marchand, curador produtor cultural e artista plástico, desde os 13 anos de idade descobriu o dom para a pintura e o desenho. Começou com grafite, desenhando caricaturas e retratos, depois teve contato com a técnica de óleo sobre tela e outras técnicas como a aquarela, nanquim e o pastel a óleo.
Books by Emerson Rodrigues

Emerson S. Rodrigues, 2008
A presente pesquisa tem com objetivo tratar sobre o posicionamento das Organizações
Indígenas que... more A presente pesquisa tem com objetivo tratar sobre o posicionamento das Organizações
Indígenas que representam as Terras Indígenas de São Marcos, e Raposa e Serra do Sol no
Estado de Roraima como também os povos indígenas Macuxi, Ingarikó, Wapixana,
Taurepang, Patamona que habitam nessas terras. Sobre a possibilidade de receberem nas suas
terras o turismo como um vetor e econômico e social, bem como o posicionamento oficial das
instituições que representam o turismo e que formam o trade. Tendo em vista que é alegado
pelo estado e a classe sócio econômica e política de Roraima, que dentro das Terras Indígenas
supostamente estariam localizadas os grandes potenciais turísticos que devidamente
efetivados poderiam contribuir com o crescimento econômico do estado e dos povos
indígenas. No entanto, o turismo em Terra Indígena não é regulamentado, envolve questões
jurídicas, étnicas e administrativas, e é polêmico devido aos resultados apresentados.

Amazoner Arawak, 2020
Curadoria Priscilla Cardoso Rodrigues
Por mais de cinco séculos, vivemos num sistema que acredito... more Curadoria Priscilla Cardoso Rodrigues
Por mais de cinco séculos, vivemos num sistema que acreditou que a humanidade somente chegaria ao auge da sua evolução quando conseguisse dominar o conhecimento, a tecnologia e a natureza como meios para alcançar o mais alto grau de desenvolvimento e bem-estar humano. Nesse contexto, acreditou que qualquer outra forma de viver e de ver o mundo deveria ser considerada um atraso e um obstáculo a ser eliminado, motivo pelo qual iniciou um processo arbitrário de deslegitimação, inferiorização e desarticulação das formas de ser e viver indígenas, acreditando que, dessa maneira, conseguiria transformar a existência indígena numa pequena parte da história da humanidade que ficou no passado. Para tanto, acreditou que, com sua superioridade intelectual, poderia contar uma história oficial sem a participação do indígena, na qual este fosse sempre retratado de forma passiva, como vítima de um destino de derrotas, massacres, genocídio, esbulho e expropriação de terras, sem capacidade suficiente para resistir a seu forte, imponente e poderoso algoz; acreditou que, com sua superioridade científica, poderia relegar os conhecimentos indígenas à condição de saberes atrasados, mitológicos e sem valor científico, enquanto deles se apropriavam para desenvolver sua lucrativa indústria farmacêutica e cosmética; e, acreditou ainda que, com sua superioridade estética, poderia decidir o que deve ou não ser considerada arte indígena e o que deve ser relegado a mero artesanato ou folclore sem valor artístico. Acreditou que, dessa maneira, ignorando a presença indígena na sociedade, conseguiria enfraquecê-la, desmobilizá-la e invisibilizá-la até que realmente se tornasse apenas uma lembrança apagada de um passado remoto.
AMO MAIS EXPOSIÇÃO , 2019
Curadoria Priscilla Cardoso Rodrigues
Em tempos de escuridão a arte sempre nos acende uma luz. E ... more Curadoria Priscilla Cardoso Rodrigues
Em tempos de escuridão a arte sempre nos acende uma luz. E é justamente num dos momentos mais obscuros da história política brasileira, em que retrocessos e ataques à Amazônia e seus povos ancestrais marcam a política ultraconservadora, antiindígena e antiambientalista do atual governo brasileiro, que o “artivismo” de Amazoner Arawak nos inspira a pensar no amor como a principal forma de resistência e reexistência para enfrentar o que ainda está por vir.
Nesse sentido, esse e-bookart apresenta uma galeria virtual das obras da coleção “Amo Mais” da impressionante arte de um dos principais artistas amazônicos brasileiros, na qual arte, poesia, amor e política se misturam em sua obra e transbordam desse e-bookart para nos levar a caminhos de luta e resistência pelo interior da alma indígena e amazônica.
Drafts by Emerson Rodrigues

Emerson da Silva Rodrigues, 2010
Este estudo verifica a importância da mandioca em especial da farinha ou como é conhecida popular... more Este estudo verifica a importância da mandioca em especial da farinha ou como é conhecida popularmente "farinha amarela ou farinha d'água" como produção e fonte de alimento para as comunidades indígenas além da venda e distribuição dessa farinha na cidade de Pacaraima no estado de Roraima. Também é discutido como essa farinha tem contribuído para a complementação de renda e da melhoria de vida das comunidades que a produzem. Palavras-chave: Mandioca, Farinha, Sócio-econômica. RÉSUMÉ: Le présent article verifier l'importance du manioc, en special de la farine ou comme il est connaissance populaire "farine jaune ou farine d'eau" comme production et fontaine d'alimetantion pour les communauté indienes et la vente et distribution cette farine dans la ville de Pacaraima dans l'etat de Roraima. Aussi comme cette farine coopérer pour la complementation de la rente et pour amendement de vie de les communautés qui production.
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Papers by Emerson Rodrigues
à arte indígena contemporânea e à transformação do
mundo desolado em que vivemos. A presença de Jaider
passa a ser com a da constelação Surarî – mais um brilho
a nos guiar em seu espaço de descanso no firmamento.
Kova’e kuatia ma ojeapo
Books by Emerson Rodrigues
Indígenas que representam as Terras Indígenas de São Marcos, e Raposa e Serra do Sol no
Estado de Roraima como também os povos indígenas Macuxi, Ingarikó, Wapixana,
Taurepang, Patamona que habitam nessas terras. Sobre a possibilidade de receberem nas suas
terras o turismo como um vetor e econômico e social, bem como o posicionamento oficial das
instituições que representam o turismo e que formam o trade. Tendo em vista que é alegado
pelo estado e a classe sócio econômica e política de Roraima, que dentro das Terras Indígenas
supostamente estariam localizadas os grandes potenciais turísticos que devidamente
efetivados poderiam contribuir com o crescimento econômico do estado e dos povos
indígenas. No entanto, o turismo em Terra Indígena não é regulamentado, envolve questões
jurídicas, étnicas e administrativas, e é polêmico devido aos resultados apresentados.
Por mais de cinco séculos, vivemos num sistema que acreditou que a humanidade somente chegaria ao auge da sua evolução quando conseguisse dominar o conhecimento, a tecnologia e a natureza como meios para alcançar o mais alto grau de desenvolvimento e bem-estar humano. Nesse contexto, acreditou que qualquer outra forma de viver e de ver o mundo deveria ser considerada um atraso e um obstáculo a ser eliminado, motivo pelo qual iniciou um processo arbitrário de deslegitimação, inferiorização e desarticulação das formas de ser e viver indígenas, acreditando que, dessa maneira, conseguiria transformar a existência indígena numa pequena parte da história da humanidade que ficou no passado. Para tanto, acreditou que, com sua superioridade intelectual, poderia contar uma história oficial sem a participação do indígena, na qual este fosse sempre retratado de forma passiva, como vítima de um destino de derrotas, massacres, genocídio, esbulho e expropriação de terras, sem capacidade suficiente para resistir a seu forte, imponente e poderoso algoz; acreditou que, com sua superioridade científica, poderia relegar os conhecimentos indígenas à condição de saberes atrasados, mitológicos e sem valor científico, enquanto deles se apropriavam para desenvolver sua lucrativa indústria farmacêutica e cosmética; e, acreditou ainda que, com sua superioridade estética, poderia decidir o que deve ou não ser considerada arte indígena e o que deve ser relegado a mero artesanato ou folclore sem valor artístico. Acreditou que, dessa maneira, ignorando a presença indígena na sociedade, conseguiria enfraquecê-la, desmobilizá-la e invisibilizá-la até que realmente se tornasse apenas uma lembrança apagada de um passado remoto.
Em tempos de escuridão a arte sempre nos acende uma luz. E é justamente num dos momentos mais obscuros da história política brasileira, em que retrocessos e ataques à Amazônia e seus povos ancestrais marcam a política ultraconservadora, antiindígena e antiambientalista do atual governo brasileiro, que o “artivismo” de Amazoner Arawak nos inspira a pensar no amor como a principal forma de resistência e reexistência para enfrentar o que ainda está por vir.
Nesse sentido, esse e-bookart apresenta uma galeria virtual das obras da coleção “Amo Mais” da impressionante arte de um dos principais artistas amazônicos brasileiros, na qual arte, poesia, amor e política se misturam em sua obra e transbordam desse e-bookart para nos levar a caminhos de luta e resistência pelo interior da alma indígena e amazônica.
Drafts by Emerson Rodrigues
à arte indígena contemporânea e à transformação do
mundo desolado em que vivemos. A presença de Jaider
passa a ser com a da constelação Surarî – mais um brilho
a nos guiar em seu espaço de descanso no firmamento.
Kova’e kuatia ma ojeapo
Indígenas que representam as Terras Indígenas de São Marcos, e Raposa e Serra do Sol no
Estado de Roraima como também os povos indígenas Macuxi, Ingarikó, Wapixana,
Taurepang, Patamona que habitam nessas terras. Sobre a possibilidade de receberem nas suas
terras o turismo como um vetor e econômico e social, bem como o posicionamento oficial das
instituições que representam o turismo e que formam o trade. Tendo em vista que é alegado
pelo estado e a classe sócio econômica e política de Roraima, que dentro das Terras Indígenas
supostamente estariam localizadas os grandes potenciais turísticos que devidamente
efetivados poderiam contribuir com o crescimento econômico do estado e dos povos
indígenas. No entanto, o turismo em Terra Indígena não é regulamentado, envolve questões
jurídicas, étnicas e administrativas, e é polêmico devido aos resultados apresentados.
Por mais de cinco séculos, vivemos num sistema que acreditou que a humanidade somente chegaria ao auge da sua evolução quando conseguisse dominar o conhecimento, a tecnologia e a natureza como meios para alcançar o mais alto grau de desenvolvimento e bem-estar humano. Nesse contexto, acreditou que qualquer outra forma de viver e de ver o mundo deveria ser considerada um atraso e um obstáculo a ser eliminado, motivo pelo qual iniciou um processo arbitrário de deslegitimação, inferiorização e desarticulação das formas de ser e viver indígenas, acreditando que, dessa maneira, conseguiria transformar a existência indígena numa pequena parte da história da humanidade que ficou no passado. Para tanto, acreditou que, com sua superioridade intelectual, poderia contar uma história oficial sem a participação do indígena, na qual este fosse sempre retratado de forma passiva, como vítima de um destino de derrotas, massacres, genocídio, esbulho e expropriação de terras, sem capacidade suficiente para resistir a seu forte, imponente e poderoso algoz; acreditou que, com sua superioridade científica, poderia relegar os conhecimentos indígenas à condição de saberes atrasados, mitológicos e sem valor científico, enquanto deles se apropriavam para desenvolver sua lucrativa indústria farmacêutica e cosmética; e, acreditou ainda que, com sua superioridade estética, poderia decidir o que deve ou não ser considerada arte indígena e o que deve ser relegado a mero artesanato ou folclore sem valor artístico. Acreditou que, dessa maneira, ignorando a presença indígena na sociedade, conseguiria enfraquecê-la, desmobilizá-la e invisibilizá-la até que realmente se tornasse apenas uma lembrança apagada de um passado remoto.
Em tempos de escuridão a arte sempre nos acende uma luz. E é justamente num dos momentos mais obscuros da história política brasileira, em que retrocessos e ataques à Amazônia e seus povos ancestrais marcam a política ultraconservadora, antiindígena e antiambientalista do atual governo brasileiro, que o “artivismo” de Amazoner Arawak nos inspira a pensar no amor como a principal forma de resistência e reexistência para enfrentar o que ainda está por vir.
Nesse sentido, esse e-bookart apresenta uma galeria virtual das obras da coleção “Amo Mais” da impressionante arte de um dos principais artistas amazônicos brasileiros, na qual arte, poesia, amor e política se misturam em sua obra e transbordam desse e-bookart para nos levar a caminhos de luta e resistência pelo interior da alma indígena e amazônica.