Books by Darc Costa

O continente de mais de 90 milhões de habitantes – considerando apenas a África Subsaariana – ai... more O continente de mais de 90 milhões de habitantes – considerando apenas a África Subsaariana – ainda padece com os níveis de pobreza mais abjetos. Embora alguns países anunciem taxas de crescimento de 10%, isso não mudou as vidas da maioria da população, apenas ampliou as diferenças entre os super-ricos e os pobres, como na Nigéria, Quênia, África do Sul e Angola. Mais de 50 anos após a independência da Nigéria, o país mais populoso do continente (167 milhões de habitantes), ainda não existem sistemas de geração elétrica funcionais, abastecimento de água, ferrovias – apenas rodovias inseguras -, um sistema de saúde em frangalhos e instituições educacionais em más condições. Como as poucas refinarias raramente funcionam, a Nigéria, o maior exportador de petróleo africano, tem que importar quase todos os combustíveis que usa. Os níveis de vida médios do país são ainda inferiores aos da época da independência.
Por ocasião da independência, as lideranças políticas das antigas colônias tinham ambiciosos planos de desenvolvimento para as suas economias e, na maioria dos casos, começaram a construir sistemas de infraestrutura, saúde e educacionais além de apoiar as atividades agrícolas com serviços de extensão rural e apoio à comercialização dos produtos. Igualmente, começaram a desenvolver as indústrias. A idéia da primeira geração de líderes africanos era de desenvolver suas nações e, em uma ou duas gerações, levar a prosperidade aos seus povos, que já haviam sofrido em demasia sob o jugo do colonialismo.
Hoje, porém, novas potências econômicas têm emergido, como o Brasil, o que se refletiu na constituição do G-20. Com isto, investimentos de grande escala na infraestrutura africana e mudanças no regime comercial para o continente poderão efetuar, no século XXI, as oportunidades perdidas no anterior. A maior prioridade deve ser dada à infraestrutura transcontinental de transportes, especialmente ferroviários, em eixos Leste-Oeste (Djibouti-Dakar) e Norte-Sul (Cairo-Capetown). Para muitos destes projetos, já existem planos elaborados na União Africana, o que se necessita é tirá-los do papel.
Com a mesma urgência, necessitam-se sistemas de geração e transmissão de eletricidade, para que se possa promover uma industrialização genuína e promover um aumento dos níveis de vida da população em geral. Os grandes rios africanos – Níger, Nilo, Zambezi, Cubango e Congo – têm um vasto potencial de geração hidrelétrica. Coma construção de barragens e canais adequados, os rios poderão funcionar como geradores de energia e eficientes vias de transporte hidroviário, para a movimentação de cargas e pessoas. Além de energia e transporte, o projeto poderá transferir água da bacia do Congo para o Chade e o Níger, o que ajudaria a combater a desertificação do Sahel e promover a agricultura irrigada em 5-7 milhões de hectares de terras da região
Papers by Darc Costa

A história do mundo industrial é uma história recente. É a história da apropriação da natureza at... more A história do mundo industrial é uma história recente. É a história da apropriação da natureza através de uma forma nova de mediação. A partir do século XVIII, a apropriação da natureza deixouse de fazer exclusivamente pela interação física do corpo humano ou do corpo das bestas com a natureza. A apropriação da natureza deixou de ser fruto exclusivo de trabalho humano ou animal. O homem havia descoberto que tinha capacidade de dar a natureza uma representação numérica razoavelmente satisfatória e ao fazê-lo poderia vir a utilizar-se desta nova capacidade para também se apropriar da natureza. O homem podia fazer ciência e com a ciência era capaz de criar tecnologia. Tudo isso levou a uma aceleração na Inglaterra, também, na primeira metade do século XVIII, tanto no número de invenções, quanto na sua importância. Contudo, é bom lembrar que teve grande influência para esta aceleração a adoção pelos ingleses de medidas protecionistas, como os éditos reais de 1700 e 1719, que proibiam a importação das tecelagens indianas. Com essas medidas a autoridade inglesa alcançava de um só golpe dois resultados: evitava a competição de um artesanato perfeitamente estruturado e incentivava uma indústria nascente. Essas medidas protecionistas tiveram grande alcance, pois não apenas reservaram o mercado inglês para a sua

Entrevista ao Jornal Monitor Mercantil O MONITOR MERCANTIL dá início a um novo projeto. É um proj... more Entrevista ao Jornal Monitor Mercantil O MONITOR MERCANTIL dá início a um novo projeto. É um projeto de discussão do Brasil e de seu futuro. A condução deste projeto envolve a discussão do tema Brasil com os mais diversos segmentos da nação. O nosso primeiro entrevistado é o engenheiro Darc Costa. Formado pela PUC/RJ em 1970, é funcionário, admitido mediante concurso público, do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), onde foi chefe da consultoria técnica e superintendente. Nosso entrevistado é mestre em engenharia de produção pela PUC/RJ, doutor em engenharia de produção pela Coppe/UFRJ e convidado deste programa, aonde vem ministrando cursos de estratégia nacional. Darc é ainda conferencista da Escola de Políticas Públicas e de Governo da UFRJ e de diversas outras entidades públicas e privadas. É consultor para planejamento de diversas instituições, membro do corpo permanente da Escola Superior de Guerra e conselheiro do Conselho Diretor do Centro Brasileiro de Estudos Estratégicos(CEBRES). É autor do livro Brasil: Defesa do Estado e membro do Conselho Editorial do MONITOR MERCANTIL. Foi, contudo, pela sua atividade atual, a de coordenador do Centro de Estudos Estratégicos da Escola Superior de Guerra (ESG), que o MM o procurou para falar sobre o futuro do Brasil. MONITOR MERCANTIL-Como o senhor vê os próximos anos para o Brasil? DARC COSTA-O Brasil encontra-se numa descontinuidade histórica. A descontinuidade histórica é sempre uma encruzilhada do destino. Nos próximos anos, ou o Brasil rompe com seu passado, ou rompe com seu presente. Romper com o passado corresponde a abandonar a sua construção como nação e se entregar ao discurso da globalização e a Alca, deixando de ser a América portuguesa e tornando-se mais uma periferia da América anglo-saxã. Romper com o presente exige uma inflexão, uma ousadia, uma mudança estratégica de rumo, algo que nos colocaria em um espaço muito mais complexo do que é o presente ou foi o passado e que nos exporia a sérios contenciosos, mas preservaria nossa identidade, nossa soberania e nossa independência, isto é nossa liberdade e nos retiraria do atual imobilismo ante as mudanças regionais e internacionais e nos habilitaria a capturar novas oportunidades no contexto internacional. MM-O senhor pode explicar melhor esta idéia do Brasil do passado e do Brasil do presente? DC-Desde seu descobrimento o Brasil é um sonho. No início, o sonho do plantando tudo se dá, o sonho do paraíso perdido, o sonho de eldorado, o sonho do espaço das amazonas, o sonho das princesas mouras, todos postos no imaginário

Nós - o Brasil-somos a América portuguesa posta diante de uma dualidade clara que contrapõe a Am... more Nós - o Brasil-somos a América portuguesa posta diante de uma dualidade clara que contrapõe a América espanhola à América inglesa. Dualidade que já estava posta no continente europeu. O processo de colonização espanhola na América sempre foi contestado pelos ingleses, e nós, como terceiros interessados, acompanhamos, à época da colônia, esta contestação. Quando houve a independência nas Américas, manteve-se, por inteiro, a contraposição entre a América inglesa e a América espanhola. Por trás do imaginário inglês, há uma visão bem posta nas obras de Shakespeare, uma visão pragmática, muito realista, enquanto que o imaginário espanhol está posto numa visão sonhadora, não pragmática, construtiva de mundos imaginários, como está claramente posta na obras de Cervantes. Nós somos a América Portuguesa e, portanto, continuamos sendo um terceiro interessado. O que acontece basicamente é que nós fizemos nossa primeira opção, logo após a independência, em 1823, pela visão inglesa, pela doutrina anglo-saxônica na América: A doutrina Monroe para nós era interessante, naquele momento. Nós fizemos esta opção pelo apoio a este discurso, pois estávamos isolados, cercados por um cordão de isolamento hispânico desde o tratado de Santo Ildefonso e víamos na Europa, após o congresso de Viena, a possibilidade de um processo de uma nova colonização. Esquecíamos o sonho espanhol, a utopia de Bolívar, a visão de uma união dos povos ibéricos postos na América, algo que também se perdia na repartição da América espanhola. Nós, até a vinte anos atrás, estávamos afinados com a doutrina Monroe. Será que, neste momento da história, não nos cabe, como terceiros interessados, ou seja, como América portuguesa, mudar de posição, pendular e reconstruir o sonho de Bolívar, ou seja, buscar uma integração dos países de origem ibérica na América? 3. A resposta a esta questão já está dada, e é sim. Isto passa obrigatoriament e por um processo de cooperação sul-americana, que leve a integração dos países da América do Sul. Isto explica porque a nossa maior prioridade em termos de relações internacionais é o de construir um processo de cooperação sul-americana. A cooperação sul-americana é o caminho para a inserção internacional do Brasil. Esta conclusão não é autônoma nem empírica e não foi feita de forma isolada. É fruto de uma reflexão muito mais profunda que passou por uma avaliação do mundo político e do mundo econômico atual e passou por uma avaliação das nossas vulnerabilidades perante os outros países do mundo. O Mercosul foi uma resposta que nós podemos dar a algumas dessas vulnerabilidades. Mas, uma resposta inicial que se insere na nossa concepção estratégica. Qual é a nossa concepção estratégica? Seu preâmbulo está no parágrafo único do artigo quarto da Constituição Federal do Brasil: A República Federativa do Brasil buscará integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações 5. Pensemos o mapa do mundo. Verificamos ao fazê-lo que o Brasil, naturalmente, por questões geográficas e a América do Sul, também, por questões geográficas, estão afastados

Inicialmente, antes de entrar na discussão do tema que nos foi proposto: " Defesa e Segurança: As... more Inicialmente, antes de entrar na discussão do tema que nos foi proposto: " Defesa e Segurança: As Posições Brasileira e Argentina " , cumpre ressaltar que procuraremos construir, como o próprio título do artigo adianta, uma visão que contemple mais além do que o simples olhar atual, individual e compartimentado da segurança e da política de defesa nacional do Brasil e da Argentina. Buscaremos imaginar uma visão de segurança comum no Mercosul e uma política comum de defesa, para ambos os países. Esta postura nos parece ser a resposta correta ao processo de transformação recente da economia mundial, descrito como de globalização, mas que mais apropriadamente se colocaria, em nossa opinião, como polarização e que está sendo correspondido no campo político pela criação de pólos de poder, como a União Européia. Existe uma polarização econômica travestida de regionalização. Hoje, ter poder e ser centro exige escala. e países pequenos, ou se unem em mercados maiores, Megaestados, como é o caso da União Européia, ou estão fadados a se tornarem ou permanecerem periféricos Acresce-se a esta colocação uma outra constatação, presente neste texto, de que o Brasil e a Argentina, juntos, devido a sua atual posição periférica no campo político no cenário mundial, estão geograficamente destinados a subpolarizar e a liderar a formação de um pólo de poder na América do Sul, fruto da cooperação sul-americana. Antes de avançar no tema proposto, é sempre bom lembrar que segurança é um estado e defesa é um ato. Por isso, as questões relativas à segurança devem sempre preceder ao estabelecimento de uma política de defesa. Esta, também, deveria ser a ordem proposta para o tema: segurança e defesa e não defesa e segurança. Primeiro, é preciso estabelecer as bases sobre as quais possa se assentar a segurança da nação, ou das nações e de seus cidadãos. Depois, pensar em como se defender, caso estas bases sejam ameaçadas de rompimento. Outra questão preliminar reside no fato de que a segurança e a defesa de qualquer país são, antes de tudo, uma questão de natureza estratégica. Não são, portanto, do tipo de temas capazes de ter uma apresentação livre de metodologia. Existe, consagrada, uma metodologia para a avaliação de uma situação estratégico militar que, pela sua própria natureza, se aplica, perfeitamente, ao estudo de questões que dizem respeito à segurança e à defesa. Esta é a metodologia que nos acompanhará e seu desdobramento metodológico é o que se segue: • conclusões e recomendações 1).INTERPRETAÇÃO E AVALIAÇÃO DA MISSÃO Ao iniciarmos o estudo, devemos entender qual o objetivo do mesmo, que é o de prover segurança e política de defesa a um amplo espaço abaixo do equador, que engloba muito mais que o território continental das duas nações: o Brasil e a Argentina.
No nordeste do Brasil, dizem que nada pode mais atrapalhar uma boa idéia que um mau pensamento, m... more No nordeste do Brasil, dizem que nada pode mais atrapalhar uma boa idéia que um mau pensamento, mas, lá, também, se diz, que nada mais pode atrapalhar um fato que a versão do fato, ou o seu discurso.
Talks by Darc Costa

INTRODUÇÃO Agradeço o honroso convite que recebi para falar sobre um tema tão atual e tão preocup... more INTRODUÇÃO Agradeço o honroso convite que recebi para falar sobre um tema tão atual e tão preocupante. A Amazônia constitui mais de 60% do território brasileiro. Só isto já seria muito mais que uma simples motivação para se desenvolver uma discussão voltada para o desenvolvimento e a integração dessa região, tão cheia de potencial e de beleza e que tem inspirado tão diferentes visões e teorias, muitas delas em clara e flagrante oposição. Meus amigos, a Amazônia me traz, de chofre, três percepções: A percepção de riqueza A primeira percepção que vem a minha mente ao me lembrar do meu tempo vivenciado na região, é o da exuberância, que se expressa através da natureza, da água, da vegetação, da vida e de tudo que nela abunda. Se tivermos em conta a dimensão continental da Amazônia, nós compreenderemos que somos donos de um tesouro que a natureza demorou milhões de anos para construir e que os maiores capitais e as mentes mais aguçadas não teriam condições de reproduzir. Este tesouro deve ser aproveitado por nós, que descendemos daqueles que a conquistaram. Estes se sacrificaram para legá-la às nossas gerações e dado o potencial da Amazônia, se o mesmo nos for pedido, deveremos, igualmente, nos sacrificar para legá-la aos nossos filhos e netos. Há uma idéia antiga posta no imaginário nacional: a idéia da cobiça internacional sobre a Amazônia. Uma idéia lógica, pois é lógico pensar que aqueles que conhecem sua potencialidade e não poderão participar de seus benefícios, cobicem a riqueza que jaz na região. A percepção de mistério A segunda percepção que tenho da Amazônia é a de mistério, ligada ao ainda pouco e fragmentado conhecimento científico que se tem a seu respeito e que, pouco a pouco, vem se acrescendo o quase total desconhecimento dos fatos que nela acontecem, pelo pouco controle exercido na região, pelas autoridades e instituições nacionais. A percepção de fragilidade A última percepção necessária para completar o meu quadro da Amazônia é a fragilidade. Qualquer pessoa que tenha vivido um tempo na selva pode determinar visualmente se a zona está sendo transitada ou não pelo homem, porque seu passo deixa uma marca indelével na natureza e esta leva muito tempo em reparar qualquer dano sofrido.
Conference Presentations by Darc Costa
UMA VISÃO DA
INTEGRAÇÃO
SUL-AMERICANA
CONDIÇÃO ECONÔMICA
ASPECTO FINANCEIRO
VULNERABILIDADE DA AMÉRICA DO SUL
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Por ocasião da independência, as lideranças políticas das antigas colônias tinham ambiciosos planos de desenvolvimento para as suas economias e, na maioria dos casos, começaram a construir sistemas de infraestrutura, saúde e educacionais além de apoiar as atividades agrícolas com serviços de extensão rural e apoio à comercialização dos produtos. Igualmente, começaram a desenvolver as indústrias. A idéia da primeira geração de líderes africanos era de desenvolver suas nações e, em uma ou duas gerações, levar a prosperidade aos seus povos, que já haviam sofrido em demasia sob o jugo do colonialismo.
Hoje, porém, novas potências econômicas têm emergido, como o Brasil, o que se refletiu na constituição do G-20. Com isto, investimentos de grande escala na infraestrutura africana e mudanças no regime comercial para o continente poderão efetuar, no século XXI, as oportunidades perdidas no anterior. A maior prioridade deve ser dada à infraestrutura transcontinental de transportes, especialmente ferroviários, em eixos Leste-Oeste (Djibouti-Dakar) e Norte-Sul (Cairo-Capetown). Para muitos destes projetos, já existem planos elaborados na União Africana, o que se necessita é tirá-los do papel.
Com a mesma urgência, necessitam-se sistemas de geração e transmissão de eletricidade, para que se possa promover uma industrialização genuína e promover um aumento dos níveis de vida da população em geral. Os grandes rios africanos – Níger, Nilo, Zambezi, Cubango e Congo – têm um vasto potencial de geração hidrelétrica. Coma construção de barragens e canais adequados, os rios poderão funcionar como geradores de energia e eficientes vias de transporte hidroviário, para a movimentação de cargas e pessoas. Além de energia e transporte, o projeto poderá transferir água da bacia do Congo para o Chade e o Níger, o que ajudaria a combater a desertificação do Sahel e promover a agricultura irrigada em 5-7 milhões de hectares de terras da região
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Por ocasião da independência, as lideranças políticas das antigas colônias tinham ambiciosos planos de desenvolvimento para as suas economias e, na maioria dos casos, começaram a construir sistemas de infraestrutura, saúde e educacionais além de apoiar as atividades agrícolas com serviços de extensão rural e apoio à comercialização dos produtos. Igualmente, começaram a desenvolver as indústrias. A idéia da primeira geração de líderes africanos era de desenvolver suas nações e, em uma ou duas gerações, levar a prosperidade aos seus povos, que já haviam sofrido em demasia sob o jugo do colonialismo.
Hoje, porém, novas potências econômicas têm emergido, como o Brasil, o que se refletiu na constituição do G-20. Com isto, investimentos de grande escala na infraestrutura africana e mudanças no regime comercial para o continente poderão efetuar, no século XXI, as oportunidades perdidas no anterior. A maior prioridade deve ser dada à infraestrutura transcontinental de transportes, especialmente ferroviários, em eixos Leste-Oeste (Djibouti-Dakar) e Norte-Sul (Cairo-Capetown). Para muitos destes projetos, já existem planos elaborados na União Africana, o que se necessita é tirá-los do papel.
Com a mesma urgência, necessitam-se sistemas de geração e transmissão de eletricidade, para que se possa promover uma industrialização genuína e promover um aumento dos níveis de vida da população em geral. Os grandes rios africanos – Níger, Nilo, Zambezi, Cubango e Congo – têm um vasto potencial de geração hidrelétrica. Coma construção de barragens e canais adequados, os rios poderão funcionar como geradores de energia e eficientes vias de transporte hidroviário, para a movimentação de cargas e pessoas. Além de energia e transporte, o projeto poderá transferir água da bacia do Congo para o Chade e o Níger, o que ajudaria a combater a desertificação do Sahel e promover a agricultura irrigada em 5-7 milhões de hectares de terras da região