Papers by Cristina Fé Santos
Palavras-chave: hospital assistência Faro Palavras-chave: Misericórdia Monchique saúde hospital e... more Palavras-chave: hospital assistência Faro Palavras-chave: Misericórdia Monchique saúde hospital espólio abstrat: This work presents a journey to the origin of the 1st Faro Hospital. The medical assistance had a great development in the 16th century, and Faro notices, in this period, the birth of a modest Hospital, the João Dias Hospital, the predecessor of the deactivated Hospital da Misericórdia, a project by F. Fabri, that will later turn, in the 2nd half of the XX Century, the actual Faro Hospital.
Palavras-chave: hospital assistência Faro Palavras-chave: Misericórdia Monchique saúde hospital e... more Palavras-chave: hospital assistência Faro Palavras-chave: Misericórdia Monchique saúde hospital espólio abstrat: This work presents a journey to the origin of the 1st Faro Hospital. The medical assistance had a great development in the 16th century, and Faro notices, in this period, the birth of a modest Hospital, the João Dias Hospital, the predecessor of the deactivated Hospital da Misericórdia, a project by F. Fabri, that will later turn, in the 2nd half of the XX Century, the actual Faro Hospital.
Arquitetura assistencial luso brasileira - da Idade Moderna à Contemporaneidade - Espaços, Funções e Protagonistas, 2020
O estudo de uma instituição de saúde não se restringe ao estudo da doença e ao que a ela está ass... more O estudo de uma instituição de saúde não se restringe ao estudo da doença e ao que a ela está associado: a época em que desenvolve a sua actividade, as personagens que nela intervêm e o seu modus vivendi tornam cada instituição única, dentro das suas congéneres. O Sanatório Carlos Vasconcelos Porto, também referido como Sanatório de São Brás de Alportel, distingue-se dos restantes por ter sido uma instituição em que os doentes tinham em comum não só a doença que os afectava – a tuberculose – mas, acima de tudo, a empresa para a qual trabalhavam: os Caminhos de Ferro do Estado.
Esta relação entre cuidados de saúde e trabalhadores surge pela primeira vez com este
Sanatório, obra de um benemérito e funcionário dessa mesma empresa, Carlos Vasconcelos Porto.

Abstract: Tourism and tourist activity use the uniqueness
and singularity of places as main force... more Abstract: Tourism and tourist activity use the uniqueness
and singularity of places as main forces of attractiveness of
destinations. The latest research shows that the tourist of
Post modernity gives importance and demands characteristics
such as: interactivity, authenticity, multi-sensorial experiences
and emotional involvement in the places they visit.
A growing number of locations have been setting tourism
as the major strategic strength for its development. The main
question is: Are museums and their professionals trying to
meet the expectations and needs of their visitors? Even in
not-for-profit organizations – as in the case of museums – is
required the adoption of a strategic thinking that contributes
to this approach and to the response to different audiences,
but also among the professionals of museums and tourism.
Post modern society requirements have dictated a new
way of being of individuals. New guidelines are being developed
for the leisure time so that they are able to respond to a
visitor experience that can meet the four essential functions:
education, entertainment, Excitement and experimentation
(4 E’s of the museological experience). In a random order,
this means that the relationship of the museum with its
stakeholders should be guided by the search for answers to
these dimensions. The museums will increasingly support the
visitor services, functions of marketing and public relations,
or at least will have to establish with these areas a very close relationship.

Promontoria Monográfica - História do Algarve 02, 2015
O turismo de saúde nos primórdios do Turismo na região algarvia? Responder a esta questão é o des... more O turismo de saúde nos primórdios do Turismo na região algarvia? Responder a esta questão é o desidério desta investigação. Desse modo, poderiam ser aduzidos exemplos como as Caldas de Monchique, São Brás de Alportel, ou mesmo Alcoutim, entre outros, locais que encontramos referenciados em inúmeros textos desde há mais de cem anos, como tendo sido procurados por um sem número de forasteiros em busca de tratamento/terapia e cura para os seus males do corpo e mente. Do passado ao presente o Algarve, quer pelo seu clima quer pelo ambiente tranquilizante
que proporciona é, para além de uma referência de Sol e Mar, um espaço de tratamento clínico. Tema abordado em algumas das teses apresentadas no 1º Congresso Regional Algarvio validando a recomendação da região pelas características climatéricas, que a destacam para o desenvolvimento de espaços dedicados à saúde.
No entanto, podemos constatar, pela constância das potencialidades que são apresentadas, que esta província não é valorizada enquanto espaço para o
desenvolvimento de um Turismo de Saúde tendo em conta que, há cem anos e ainda hoje, estes mesmos argumentos se repetem.

Promontoria Monográfica - História do Algarve 01, 2013
Diversas fontes são utilizadas no estudo da História da Saúde no Algarve dando-nos a conhecer his... more Diversas fontes são utilizadas no estudo da História da Saúde no Algarve dando-nos a conhecer histórias e realidades de outros tempos. Foi na procura destas fontes que nos deparámos com os Relatórios apresentados à Junta geral do distrito de Faro pelo Conselheiro governador Civil José de Beires, que suscitaram o interesse de todos a quem os mostrámos, e que aqui de uma forma sucinta apresentamos, ainda que somente no que se refere aos capítulos referentes à “Saúde”.
Uma sumária apresentação do Governador Civil, que nos lega estes documentos, uma sucinta descrição do conteúdo dos mesmos e uma breve contextualização com base em estudos de outros autores, servem para nos dar a conhecer uma época em que somente uma parte da responsabilidade das questões referentes à saúde da população portuguesa estava a cargo do Estado. A relação entre a saúde pública e o desenvolvimento económico de uma região, o Algarve, e, ainda, a relação da Saúde Pública e uma “nova” forma de cuidar dos mortos, em que esta região se destaca pelo seu pioneirismo, são alguns dos temas aqui abordados.
O manancial de informação que estes Relatórios contêm mereceria, no nosso entender, uma melhor atenção, mas julgamos não ser do âmbito deste artigo um maior desenvolvimento de todos os temas neles abordados, pelo que ao divulgá-los esperamos despertar em outros investigadores da História do Algarve curiosidade por saber mais.

Promontoria Monográfica - História do Algarve 01, 2013
Estudar uma instituição de saúde não se restringe ao estudo da doença e ao que a ela está associa... more Estudar uma instituição de saúde não se restringe ao estudo da doença e ao que a ela está associado. A época em que desenvolve a sua actividade, as personagens que nela intervêm e o seu modus vivendi
tornam cada instituição única, dentro das suas congéneres.
O Sanatório Carlos Vasconcelos Porto, também referido como Sanatório de São Brás de Alportel, distingue-se dos restantes por ser o primeiro Hospital pertencente a uma empresa - os Caminhos de Ferro do Estado, e ter como doentes, unicamente, os funcionários dessa mesma empresa. Esta relação entre cuidados de saúde e trabalhadores surge pela primeira vez com este Sanatório, obra de um benemérito, funcionário dessa mesma empresa, Carlos Vasconcelos Porto.
Assim, por se entender que nunca foi valorizado este seu papel pioneiro na história, quer do ponto de vista da história social, quer do ponto de vista da história da saúde, deixa-se aqui um pouco da sua história.
Books by Cristina Fé Santos

Pomar de sequeiro - Dieta Mediterrânica - Algarve, 2023
Esta publicação tem, também, como objetivo sensibilizar as diversas
entidades públicas e privada... more Esta publicação tem, também, como objetivo sensibilizar as diversas
entidades públicas e privadas e o público em geral para o valor patrimonial e socioecónomico do Pomar de Sequeiro. Foi ainda tido em conta que esta temática vai ao encontro de preocupações atuais, tais como a sustentabilidade dos recursos ou a escassez de água. Ao mesmo tempo, remete-nos para o Algarve das nossas memórias, que se pretende que, nos dias de hoje, continue a ser uma paisagem real, sustentável, mas
igualmente inovadora.
Com este propósito, a CCDR Algarve dinamizou a criação de uma equipa e criou o conceito da publicação. A DRCAlg teve a seu cargo o convite a diversos autores para elaborarem os textos e a DRAP Algarve interveio na conceção gráfica da publicação. Formou-se uma equipa
pluridisciplinar com o objetivo final de dar a conhecer a um público
mais alargado estes diferentes olhares. O envolvimento interinstitucional dos colaboradores das três entidades, com o contributo do seu conhecimento e experiência, foi também um dos objetivos da publicação.
Os textos espelham a diversidade dos temas abordados e dos autores convidados. A todos foi pedido que, em pouco tempo, nos enviassem um breve texto, tendo em vista o propósito de envolver diversos
olhares, com formações e experiências distintas, sendo oriundos da
academia (Alexandra Rodrigues Gonçalves, Ignácio Garcia Pereda, João
Soares, João Tereso e Manuel Serra), da investigação em história local
(Artur Barracosa Mendonça, Marco Sousa Santos e Idalina Nobre), do
mundo empresarial (Isaurindo Chorondo, Carlos Moura e Leonor Santos) e também de entidades públicas, com especiais responsabilidades
na área (Ezequiel Pinho, Fernando Severino, Júlio Cabrita, João Costa,
José Brito e Lenea Andrade), pois este é, na verdade, um tema que nos
toca a todos.
Estamos em crer que, deste modo, se promove uma leitura mais alargada da questão em análise e, portanto, mais inclusiva, cruzando mundos
e personalidades que, na sua maioria, não se conhecem. O olhar mais
artístico também aqui se revela pelas fotografias e desenhos que ilustram esta publicação, da autoria de Lenea Andrade e José Brito.
Este é um livro com um caráter de divulgação, que se deseja possa ser
acessível a qualquer leitor, sem desmerecer o rigor dos conteúdos.
No cruzamento de áreas de interesses e de saberes, cada leitor prosseguirá a sua (re)descoberta sobre este tema.
À disponibilidade, ao empenho e entusiasmo de todos, expressamos o
nosso sentido agradecimento.
100 Anos Depois | Ciclo de Conferências Saúde e Cultura, 2023
Como os Nossos Avós Conservavam os Alimentos | Técnicas Tradicionais de Conservação | Inovação, 2023
Gentes do Mercado - Receitas, Dicas, Saberes, Histórias e Provérbios, 2021

Apontamentos para a história das culturas de escrita: da idade do ferro à era digital, 2016
Coordenação com António Paulo Dias Oliveira, Patrícia de Jesus Palma e José Gonçalo Duarte
Co-aut... more Coordenação com António Paulo Dias Oliveira, Patrícia de Jesus Palma e José Gonçalo Duarte
Co-autores: Amílcar Guerra; Pedro Barros; Samuel Melro; José D'Encarnação; Marco Sousa Santos; Filipa Roldão; Manuel Cadafaz de Matos; Nelson Vaquinhas; Patrícia de Jesus Palma; Luís Guerreiro; Ana Lúcia Gomes de Jesus; Ana Isabel Soares; Mirian Tavares; A. Paulo Dias Oliveira; João Sabóia, Vitor Ribeiro; Sandra Boto.
O objectivo principal deste novo número da revista Promontoria Monográfica – História do Algarve, dedicado às culturas de escrita, é o de contribuir para uma reflexão, na longa duração, sobre as relações que os homens e as mulheres têm encetado com a escrita e as suas diferentes materialidades (suportes, tecnologias e estruturas), desde as mais vetustas manifestações conhecidas, como podemos acompanhar no texto de Guerra, Barros e Melro, até às mais recentes ditadas pelo surgimento do digital, como se lê no texto de Boto. A amplitude temporal e a diversidade dos objectos em análise são acompanhadas por uma igualmente ampla e ousada conceptualização de cultura escrita, que se abre às suas diferentes manifestações – ritual, oficial, privada, pública, periodística, publicitária, escolar, urbana, erudita, etc. – sem distinções hierárquicas de suportes, géneros ou formas textuais, capaz de aproximar diferentes tradições disciplinares, que, embora partilhem o mesmo objecto de estudo, estão geralmente afastadas pela especialização académica. Significa, pois, que o livro, nomeadamente o impresso, que nos é mais familiar e símbolo por excelência da cultura escrita, partilha, nesta revista, o espaço analítico com outras materialidades que o precederam e que com ele têm convivido, tais como a pedra (Guerra, Barros e Melro; Encarnação; Santos), o papel manuscrito (Roldão; Vaquinhas), a folha-de-flandres (Jesus), ou a memória (Boto). Por outro lado, a abordagem ao impresso configura-se singular, atentando no feixe de artigos que lhe são devotados e que evidenciam a historicidade do processo que o introduziu, legitimou e que diversificou as suas potencialidades religiosas, culturais, políticas, sociais ou económicas (Matos; Palma; Guerreiro; Soares e Tavares; Oliveira; Sabóia), sem olvidar as estruturas que o viabilizaram, permitindo a sua apropriação (Matos, Palma, Sabóia e Ribeiro). Nestas circunstâncias e atendendo ao desenvolvimento de cada tradição de pesquisa, os textos trazidos a público apresentam diferentes graus de profundidade, oscilando entre as sínteses, os estudos de caso e o reconhecimento de caminhos de investigação a explorar, constituindo estímulos relevantes para o desenhar de uma futura história da cultura escrita, só possível, segundo cremos, num projecto a várias “mãos” e perspectivas, construindo um edifício mais forte e seguro, edificado paciente e longamente, andar a andar, e onde a remodelação é, a maior parte das vezes, a sua faceta mais frequente. Não obstante, o caminho percorrido traz a lume novo conhecimento, essencial para a valorização, defesa e divulgação dos monumentos que constituem o nosso património textual, cujas raízes na sociedade algarvia são mais profundas e mais extensas do que o que vulgarmente se crê.
Introdução e coordenação científica. Coordenação com Alexandra Rodrigues Gonçalves e Cristina Fé Santos de Fragmentos para a História do Turismo no Algarve, Faro, Universidade do Algarve, 2015
Pousada de São Brás 1944-2014, 2014

Promontoria Monográfica - História do Algarve 01, 2013
Coordenação com António Rosa Mendes e António Paulo Dias Oliveira
Co-autores: Aparício Fernandes;... more Coordenação com António Rosa Mendes e António Paulo Dias Oliveira
Co-autores: Aparício Fernandes; José Gonçalo Duarte; Ana Lourenço Pinto; Marco António I. Santos; Andreia Fidalgo; Maria Victoria Abril Cassinello; Afonso Cunha Duarte; Marisa Caixas; Vítor Matos e Ana Luísa Santos; Jorge Justo Pereira; Dália Paulo.
Esta publicação pretende ser um contributo para a História da Saúde no Algarve. Desta forma organiza-se em torno de três temas: Instituições, onde cabe a análise dos primeiros hospitais de Faro, a Misericórdia e as Termas de Monchique, o Sanatório Vasconcelos Porto e os Centros de Assistência Social Polivalente; seguem-se as Personalidades com um olhar mais atento a três médicos, que por diferentes motivos, desempenharam um papel fundamental na região; e um último apartado de contribuições relacionadas com o arquivo do Sanatório, a acção, na área da saúde pública, de José de Beires, governador civil do Algarve, a relação entre a radiologia e a investigação artística e arqueológica e a musealização de espaços da saúde, que, por um ou outro motivo, não teriam lugar nas temáticas citadas.

Tese de Mestrado em História da Arte, 2012
O estudo dos sacrários do período barroco numa abordagem de conjunto foi o
desafio a que nos pro... more O estudo dos sacrários do período barroco numa abordagem de conjunto foi o
desafio a que nos propusemos, tomando como ponto de partida os diversos estudos já
realizados sobre os retábulos em Portugal.
A tentativa de obter, também nos sacrários, conjuntos de características que lhes
fossem comuns levou a que iniciássemos este trabalho com a realização de um
levantamento fotográfico de sacrários Barrocos a nível nacional, a que se seguiu a
construção de um catálogo, dividido em centros produtivos e em três fases do Barroco,
criando depois diversas entradas numa tentativa de inventariar semelhanças entre eles.
Fizemos diversas leituras, quer bibliográficas quer das próprias imagens dos
sacrários, aperfeiçoando o nosso sentido crítico de ver/ler nas fontes disponíveis.
Conversámos com muitos, quer académicos, quer religiosos, no sentido de tentar
obter conhecimento através das diversas formas de ver e sentir os sacrários
Dra. Laura Ayres - (1922-1972) Uma vida dedicada à Saúde Pública, May 2009
Sanatório Vasconcelos Porto - São Brás de Alportel, 2006
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Papers by Cristina Fé Santos
Esta relação entre cuidados de saúde e trabalhadores surge pela primeira vez com este
Sanatório, obra de um benemérito e funcionário dessa mesma empresa, Carlos Vasconcelos Porto.
and singularity of places as main forces of attractiveness of
destinations. The latest research shows that the tourist of
Post modernity gives importance and demands characteristics
such as: interactivity, authenticity, multi-sensorial experiences
and emotional involvement in the places they visit.
A growing number of locations have been setting tourism
as the major strategic strength for its development. The main
question is: Are museums and their professionals trying to
meet the expectations and needs of their visitors? Even in
not-for-profit organizations – as in the case of museums – is
required the adoption of a strategic thinking that contributes
to this approach and to the response to different audiences,
but also among the professionals of museums and tourism.
Post modern society requirements have dictated a new
way of being of individuals. New guidelines are being developed
for the leisure time so that they are able to respond to a
visitor experience that can meet the four essential functions:
education, entertainment, Excitement and experimentation
(4 E’s of the museological experience). In a random order,
this means that the relationship of the museum with its
stakeholders should be guided by the search for answers to
these dimensions. The museums will increasingly support the
visitor services, functions of marketing and public relations,
or at least will have to establish with these areas a very close relationship.
que proporciona é, para além de uma referência de Sol e Mar, um espaço de tratamento clínico. Tema abordado em algumas das teses apresentadas no 1º Congresso Regional Algarvio validando a recomendação da região pelas características climatéricas, que a destacam para o desenvolvimento de espaços dedicados à saúde.
No entanto, podemos constatar, pela constância das potencialidades que são apresentadas, que esta província não é valorizada enquanto espaço para o
desenvolvimento de um Turismo de Saúde tendo em conta que, há cem anos e ainda hoje, estes mesmos argumentos se repetem.
Uma sumária apresentação do Governador Civil, que nos lega estes documentos, uma sucinta descrição do conteúdo dos mesmos e uma breve contextualização com base em estudos de outros autores, servem para nos dar a conhecer uma época em que somente uma parte da responsabilidade das questões referentes à saúde da população portuguesa estava a cargo do Estado. A relação entre a saúde pública e o desenvolvimento económico de uma região, o Algarve, e, ainda, a relação da Saúde Pública e uma “nova” forma de cuidar dos mortos, em que esta região se destaca pelo seu pioneirismo, são alguns dos temas aqui abordados.
O manancial de informação que estes Relatórios contêm mereceria, no nosso entender, uma melhor atenção, mas julgamos não ser do âmbito deste artigo um maior desenvolvimento de todos os temas neles abordados, pelo que ao divulgá-los esperamos despertar em outros investigadores da História do Algarve curiosidade por saber mais.
tornam cada instituição única, dentro das suas congéneres.
O Sanatório Carlos Vasconcelos Porto, também referido como Sanatório de São Brás de Alportel, distingue-se dos restantes por ser o primeiro Hospital pertencente a uma empresa - os Caminhos de Ferro do Estado, e ter como doentes, unicamente, os funcionários dessa mesma empresa. Esta relação entre cuidados de saúde e trabalhadores surge pela primeira vez com este Sanatório, obra de um benemérito, funcionário dessa mesma empresa, Carlos Vasconcelos Porto.
Assim, por se entender que nunca foi valorizado este seu papel pioneiro na história, quer do ponto de vista da história social, quer do ponto de vista da história da saúde, deixa-se aqui um pouco da sua história.
Books by Cristina Fé Santos
entidades públicas e privadas e o público em geral para o valor patrimonial e socioecónomico do Pomar de Sequeiro. Foi ainda tido em conta que esta temática vai ao encontro de preocupações atuais, tais como a sustentabilidade dos recursos ou a escassez de água. Ao mesmo tempo, remete-nos para o Algarve das nossas memórias, que se pretende que, nos dias de hoje, continue a ser uma paisagem real, sustentável, mas
igualmente inovadora.
Com este propósito, a CCDR Algarve dinamizou a criação de uma equipa e criou o conceito da publicação. A DRCAlg teve a seu cargo o convite a diversos autores para elaborarem os textos e a DRAP Algarve interveio na conceção gráfica da publicação. Formou-se uma equipa
pluridisciplinar com o objetivo final de dar a conhecer a um público
mais alargado estes diferentes olhares. O envolvimento interinstitucional dos colaboradores das três entidades, com o contributo do seu conhecimento e experiência, foi também um dos objetivos da publicação.
Os textos espelham a diversidade dos temas abordados e dos autores convidados. A todos foi pedido que, em pouco tempo, nos enviassem um breve texto, tendo em vista o propósito de envolver diversos
olhares, com formações e experiências distintas, sendo oriundos da
academia (Alexandra Rodrigues Gonçalves, Ignácio Garcia Pereda, João
Soares, João Tereso e Manuel Serra), da investigação em história local
(Artur Barracosa Mendonça, Marco Sousa Santos e Idalina Nobre), do
mundo empresarial (Isaurindo Chorondo, Carlos Moura e Leonor Santos) e também de entidades públicas, com especiais responsabilidades
na área (Ezequiel Pinho, Fernando Severino, Júlio Cabrita, João Costa,
José Brito e Lenea Andrade), pois este é, na verdade, um tema que nos
toca a todos.
Estamos em crer que, deste modo, se promove uma leitura mais alargada da questão em análise e, portanto, mais inclusiva, cruzando mundos
e personalidades que, na sua maioria, não se conhecem. O olhar mais
artístico também aqui se revela pelas fotografias e desenhos que ilustram esta publicação, da autoria de Lenea Andrade e José Brito.
Este é um livro com um caráter de divulgação, que se deseja possa ser
acessível a qualquer leitor, sem desmerecer o rigor dos conteúdos.
No cruzamento de áreas de interesses e de saberes, cada leitor prosseguirá a sua (re)descoberta sobre este tema.
À disponibilidade, ao empenho e entusiasmo de todos, expressamos o
nosso sentido agradecimento.
Co-autores: Amílcar Guerra; Pedro Barros; Samuel Melro; José D'Encarnação; Marco Sousa Santos; Filipa Roldão; Manuel Cadafaz de Matos; Nelson Vaquinhas; Patrícia de Jesus Palma; Luís Guerreiro; Ana Lúcia Gomes de Jesus; Ana Isabel Soares; Mirian Tavares; A. Paulo Dias Oliveira; João Sabóia, Vitor Ribeiro; Sandra Boto.
O objectivo principal deste novo número da revista Promontoria Monográfica – História do Algarve, dedicado às culturas de escrita, é o de contribuir para uma reflexão, na longa duração, sobre as relações que os homens e as mulheres têm encetado com a escrita e as suas diferentes materialidades (suportes, tecnologias e estruturas), desde as mais vetustas manifestações conhecidas, como podemos acompanhar no texto de Guerra, Barros e Melro, até às mais recentes ditadas pelo surgimento do digital, como se lê no texto de Boto. A amplitude temporal e a diversidade dos objectos em análise são acompanhadas por uma igualmente ampla e ousada conceptualização de cultura escrita, que se abre às suas diferentes manifestações – ritual, oficial, privada, pública, periodística, publicitária, escolar, urbana, erudita, etc. – sem distinções hierárquicas de suportes, géneros ou formas textuais, capaz de aproximar diferentes tradições disciplinares, que, embora partilhem o mesmo objecto de estudo, estão geralmente afastadas pela especialização académica. Significa, pois, que o livro, nomeadamente o impresso, que nos é mais familiar e símbolo por excelência da cultura escrita, partilha, nesta revista, o espaço analítico com outras materialidades que o precederam e que com ele têm convivido, tais como a pedra (Guerra, Barros e Melro; Encarnação; Santos), o papel manuscrito (Roldão; Vaquinhas), a folha-de-flandres (Jesus), ou a memória (Boto). Por outro lado, a abordagem ao impresso configura-se singular, atentando no feixe de artigos que lhe são devotados e que evidenciam a historicidade do processo que o introduziu, legitimou e que diversificou as suas potencialidades religiosas, culturais, políticas, sociais ou económicas (Matos; Palma; Guerreiro; Soares e Tavares; Oliveira; Sabóia), sem olvidar as estruturas que o viabilizaram, permitindo a sua apropriação (Matos, Palma, Sabóia e Ribeiro). Nestas circunstâncias e atendendo ao desenvolvimento de cada tradição de pesquisa, os textos trazidos a público apresentam diferentes graus de profundidade, oscilando entre as sínteses, os estudos de caso e o reconhecimento de caminhos de investigação a explorar, constituindo estímulos relevantes para o desenhar de uma futura história da cultura escrita, só possível, segundo cremos, num projecto a várias “mãos” e perspectivas, construindo um edifício mais forte e seguro, edificado paciente e longamente, andar a andar, e onde a remodelação é, a maior parte das vezes, a sua faceta mais frequente. Não obstante, o caminho percorrido traz a lume novo conhecimento, essencial para a valorização, defesa e divulgação dos monumentos que constituem o nosso património textual, cujas raízes na sociedade algarvia são mais profundas e mais extensas do que o que vulgarmente se crê.
Co-autores: Aparício Fernandes; José Gonçalo Duarte; Ana Lourenço Pinto; Marco António I. Santos; Andreia Fidalgo; Maria Victoria Abril Cassinello; Afonso Cunha Duarte; Marisa Caixas; Vítor Matos e Ana Luísa Santos; Jorge Justo Pereira; Dália Paulo.
Esta publicação pretende ser um contributo para a História da Saúde no Algarve. Desta forma organiza-se em torno de três temas: Instituições, onde cabe a análise dos primeiros hospitais de Faro, a Misericórdia e as Termas de Monchique, o Sanatório Vasconcelos Porto e os Centros de Assistência Social Polivalente; seguem-se as Personalidades com um olhar mais atento a três médicos, que por diferentes motivos, desempenharam um papel fundamental na região; e um último apartado de contribuições relacionadas com o arquivo do Sanatório, a acção, na área da saúde pública, de José de Beires, governador civil do Algarve, a relação entre a radiologia e a investigação artística e arqueológica e a musealização de espaços da saúde, que, por um ou outro motivo, não teriam lugar nas temáticas citadas.
desafio a que nos propusemos, tomando como ponto de partida os diversos estudos já
realizados sobre os retábulos em Portugal.
A tentativa de obter, também nos sacrários, conjuntos de características que lhes
fossem comuns levou a que iniciássemos este trabalho com a realização de um
levantamento fotográfico de sacrários Barrocos a nível nacional, a que se seguiu a
construção de um catálogo, dividido em centros produtivos e em três fases do Barroco,
criando depois diversas entradas numa tentativa de inventariar semelhanças entre eles.
Fizemos diversas leituras, quer bibliográficas quer das próprias imagens dos
sacrários, aperfeiçoando o nosso sentido crítico de ver/ler nas fontes disponíveis.
Conversámos com muitos, quer académicos, quer religiosos, no sentido de tentar
obter conhecimento através das diversas formas de ver e sentir os sacrários
Esta relação entre cuidados de saúde e trabalhadores surge pela primeira vez com este
Sanatório, obra de um benemérito e funcionário dessa mesma empresa, Carlos Vasconcelos Porto.
and singularity of places as main forces of attractiveness of
destinations. The latest research shows that the tourist of
Post modernity gives importance and demands characteristics
such as: interactivity, authenticity, multi-sensorial experiences
and emotional involvement in the places they visit.
A growing number of locations have been setting tourism
as the major strategic strength for its development. The main
question is: Are museums and their professionals trying to
meet the expectations and needs of their visitors? Even in
not-for-profit organizations – as in the case of museums – is
required the adoption of a strategic thinking that contributes
to this approach and to the response to different audiences,
but also among the professionals of museums and tourism.
Post modern society requirements have dictated a new
way of being of individuals. New guidelines are being developed
for the leisure time so that they are able to respond to a
visitor experience that can meet the four essential functions:
education, entertainment, Excitement and experimentation
(4 E’s of the museological experience). In a random order,
this means that the relationship of the museum with its
stakeholders should be guided by the search for answers to
these dimensions. The museums will increasingly support the
visitor services, functions of marketing and public relations,
or at least will have to establish with these areas a very close relationship.
que proporciona é, para além de uma referência de Sol e Mar, um espaço de tratamento clínico. Tema abordado em algumas das teses apresentadas no 1º Congresso Regional Algarvio validando a recomendação da região pelas características climatéricas, que a destacam para o desenvolvimento de espaços dedicados à saúde.
No entanto, podemos constatar, pela constância das potencialidades que são apresentadas, que esta província não é valorizada enquanto espaço para o
desenvolvimento de um Turismo de Saúde tendo em conta que, há cem anos e ainda hoje, estes mesmos argumentos se repetem.
Uma sumária apresentação do Governador Civil, que nos lega estes documentos, uma sucinta descrição do conteúdo dos mesmos e uma breve contextualização com base em estudos de outros autores, servem para nos dar a conhecer uma época em que somente uma parte da responsabilidade das questões referentes à saúde da população portuguesa estava a cargo do Estado. A relação entre a saúde pública e o desenvolvimento económico de uma região, o Algarve, e, ainda, a relação da Saúde Pública e uma “nova” forma de cuidar dos mortos, em que esta região se destaca pelo seu pioneirismo, são alguns dos temas aqui abordados.
O manancial de informação que estes Relatórios contêm mereceria, no nosso entender, uma melhor atenção, mas julgamos não ser do âmbito deste artigo um maior desenvolvimento de todos os temas neles abordados, pelo que ao divulgá-los esperamos despertar em outros investigadores da História do Algarve curiosidade por saber mais.
tornam cada instituição única, dentro das suas congéneres.
O Sanatório Carlos Vasconcelos Porto, também referido como Sanatório de São Brás de Alportel, distingue-se dos restantes por ser o primeiro Hospital pertencente a uma empresa - os Caminhos de Ferro do Estado, e ter como doentes, unicamente, os funcionários dessa mesma empresa. Esta relação entre cuidados de saúde e trabalhadores surge pela primeira vez com este Sanatório, obra de um benemérito, funcionário dessa mesma empresa, Carlos Vasconcelos Porto.
Assim, por se entender que nunca foi valorizado este seu papel pioneiro na história, quer do ponto de vista da história social, quer do ponto de vista da história da saúde, deixa-se aqui um pouco da sua história.
entidades públicas e privadas e o público em geral para o valor patrimonial e socioecónomico do Pomar de Sequeiro. Foi ainda tido em conta que esta temática vai ao encontro de preocupações atuais, tais como a sustentabilidade dos recursos ou a escassez de água. Ao mesmo tempo, remete-nos para o Algarve das nossas memórias, que se pretende que, nos dias de hoje, continue a ser uma paisagem real, sustentável, mas
igualmente inovadora.
Com este propósito, a CCDR Algarve dinamizou a criação de uma equipa e criou o conceito da publicação. A DRCAlg teve a seu cargo o convite a diversos autores para elaborarem os textos e a DRAP Algarve interveio na conceção gráfica da publicação. Formou-se uma equipa
pluridisciplinar com o objetivo final de dar a conhecer a um público
mais alargado estes diferentes olhares. O envolvimento interinstitucional dos colaboradores das três entidades, com o contributo do seu conhecimento e experiência, foi também um dos objetivos da publicação.
Os textos espelham a diversidade dos temas abordados e dos autores convidados. A todos foi pedido que, em pouco tempo, nos enviassem um breve texto, tendo em vista o propósito de envolver diversos
olhares, com formações e experiências distintas, sendo oriundos da
academia (Alexandra Rodrigues Gonçalves, Ignácio Garcia Pereda, João
Soares, João Tereso e Manuel Serra), da investigação em história local
(Artur Barracosa Mendonça, Marco Sousa Santos e Idalina Nobre), do
mundo empresarial (Isaurindo Chorondo, Carlos Moura e Leonor Santos) e também de entidades públicas, com especiais responsabilidades
na área (Ezequiel Pinho, Fernando Severino, Júlio Cabrita, João Costa,
José Brito e Lenea Andrade), pois este é, na verdade, um tema que nos
toca a todos.
Estamos em crer que, deste modo, se promove uma leitura mais alargada da questão em análise e, portanto, mais inclusiva, cruzando mundos
e personalidades que, na sua maioria, não se conhecem. O olhar mais
artístico também aqui se revela pelas fotografias e desenhos que ilustram esta publicação, da autoria de Lenea Andrade e José Brito.
Este é um livro com um caráter de divulgação, que se deseja possa ser
acessível a qualquer leitor, sem desmerecer o rigor dos conteúdos.
No cruzamento de áreas de interesses e de saberes, cada leitor prosseguirá a sua (re)descoberta sobre este tema.
À disponibilidade, ao empenho e entusiasmo de todos, expressamos o
nosso sentido agradecimento.
Co-autores: Amílcar Guerra; Pedro Barros; Samuel Melro; José D'Encarnação; Marco Sousa Santos; Filipa Roldão; Manuel Cadafaz de Matos; Nelson Vaquinhas; Patrícia de Jesus Palma; Luís Guerreiro; Ana Lúcia Gomes de Jesus; Ana Isabel Soares; Mirian Tavares; A. Paulo Dias Oliveira; João Sabóia, Vitor Ribeiro; Sandra Boto.
O objectivo principal deste novo número da revista Promontoria Monográfica – História do Algarve, dedicado às culturas de escrita, é o de contribuir para uma reflexão, na longa duração, sobre as relações que os homens e as mulheres têm encetado com a escrita e as suas diferentes materialidades (suportes, tecnologias e estruturas), desde as mais vetustas manifestações conhecidas, como podemos acompanhar no texto de Guerra, Barros e Melro, até às mais recentes ditadas pelo surgimento do digital, como se lê no texto de Boto. A amplitude temporal e a diversidade dos objectos em análise são acompanhadas por uma igualmente ampla e ousada conceptualização de cultura escrita, que se abre às suas diferentes manifestações – ritual, oficial, privada, pública, periodística, publicitária, escolar, urbana, erudita, etc. – sem distinções hierárquicas de suportes, géneros ou formas textuais, capaz de aproximar diferentes tradições disciplinares, que, embora partilhem o mesmo objecto de estudo, estão geralmente afastadas pela especialização académica. Significa, pois, que o livro, nomeadamente o impresso, que nos é mais familiar e símbolo por excelência da cultura escrita, partilha, nesta revista, o espaço analítico com outras materialidades que o precederam e que com ele têm convivido, tais como a pedra (Guerra, Barros e Melro; Encarnação; Santos), o papel manuscrito (Roldão; Vaquinhas), a folha-de-flandres (Jesus), ou a memória (Boto). Por outro lado, a abordagem ao impresso configura-se singular, atentando no feixe de artigos que lhe são devotados e que evidenciam a historicidade do processo que o introduziu, legitimou e que diversificou as suas potencialidades religiosas, culturais, políticas, sociais ou económicas (Matos; Palma; Guerreiro; Soares e Tavares; Oliveira; Sabóia), sem olvidar as estruturas que o viabilizaram, permitindo a sua apropriação (Matos, Palma, Sabóia e Ribeiro). Nestas circunstâncias e atendendo ao desenvolvimento de cada tradição de pesquisa, os textos trazidos a público apresentam diferentes graus de profundidade, oscilando entre as sínteses, os estudos de caso e o reconhecimento de caminhos de investigação a explorar, constituindo estímulos relevantes para o desenhar de uma futura história da cultura escrita, só possível, segundo cremos, num projecto a várias “mãos” e perspectivas, construindo um edifício mais forte e seguro, edificado paciente e longamente, andar a andar, e onde a remodelação é, a maior parte das vezes, a sua faceta mais frequente. Não obstante, o caminho percorrido traz a lume novo conhecimento, essencial para a valorização, defesa e divulgação dos monumentos que constituem o nosso património textual, cujas raízes na sociedade algarvia são mais profundas e mais extensas do que o que vulgarmente se crê.
Co-autores: Aparício Fernandes; José Gonçalo Duarte; Ana Lourenço Pinto; Marco António I. Santos; Andreia Fidalgo; Maria Victoria Abril Cassinello; Afonso Cunha Duarte; Marisa Caixas; Vítor Matos e Ana Luísa Santos; Jorge Justo Pereira; Dália Paulo.
Esta publicação pretende ser um contributo para a História da Saúde no Algarve. Desta forma organiza-se em torno de três temas: Instituições, onde cabe a análise dos primeiros hospitais de Faro, a Misericórdia e as Termas de Monchique, o Sanatório Vasconcelos Porto e os Centros de Assistência Social Polivalente; seguem-se as Personalidades com um olhar mais atento a três médicos, que por diferentes motivos, desempenharam um papel fundamental na região; e um último apartado de contribuições relacionadas com o arquivo do Sanatório, a acção, na área da saúde pública, de José de Beires, governador civil do Algarve, a relação entre a radiologia e a investigação artística e arqueológica e a musealização de espaços da saúde, que, por um ou outro motivo, não teriam lugar nas temáticas citadas.
desafio a que nos propusemos, tomando como ponto de partida os diversos estudos já
realizados sobre os retábulos em Portugal.
A tentativa de obter, também nos sacrários, conjuntos de características que lhes
fossem comuns levou a que iniciássemos este trabalho com a realização de um
levantamento fotográfico de sacrários Barrocos a nível nacional, a que se seguiu a
construção de um catálogo, dividido em centros produtivos e em três fases do Barroco,
criando depois diversas entradas numa tentativa de inventariar semelhanças entre eles.
Fizemos diversas leituras, quer bibliográficas quer das próprias imagens dos
sacrários, aperfeiçoando o nosso sentido crítico de ver/ler nas fontes disponíveis.
Conversámos com muitos, quer académicos, quer religiosos, no sentido de tentar
obter conhecimento através das diversas formas de ver e sentir os sacrários