Papers by Carlos Asicq
Acredito que entre os temas a serem abordados na doutrina Calvinista, a questão dos réprobos é um... more Acredito que entre os temas a serem abordados na doutrina Calvinista, a questão dos réprobos é uma das mais conflitantes. Afirmamos com certeza, pois entre nós há divergências sobre a chamada dupla predestinação. Em debates na internet, às vezes somos taxados de intransigentes e sem amor, pois não temos uma ancoragem de meio termo, na questão dos não eleitos, ou reprovados.

Sob a visão continuísta, de uma palavra profética, não inserida na pregação, das escrituras.) Par... more Sob a visão continuísta, de uma palavra profética, não inserida na pregação, das escrituras.) Parece uma coisa de outro mundo, diante de um continuísta, a afirmativa de não se crer em palavra profética, ou revelação, ou dons extraordinários. Dizem eles que ao final de uma oração, sempre existe uma revelação. Deus se revela a todo instante, basta ter fé! Nesse sentido, um continuísta está dizendo para um cessacionista, que lhe falta a fé pentecostal! Pois a fé pentecostal ouve coisas espirituais e vê coisas extraordinárias, sem muito esforço, pois Deus quer se revelar ao seu povo. Parece que o cessacionista é frio ou até mesmo, uma espécie de ateísta, pois não entende como Deus é maravilhoso! É preciso que o cessacionista saia dessa frieza e se entregue às revelações e milagres, disponíveis aos que buscam a presença de Deus. O problema de tudo isso é que se percebe muita infantilidade e em alguns casos, forçar demais a barra, para se criar uma áurea sobrenatural, movidos por uma teologia do medo, diante de um poder transformador, que faz da terra, uma franquia do céu. Ou seja, eles falam do céu, mas sob uma constante ameaça, de agentes externos, que terão o impedimento de destruição, em função de nossas orações e Deus precisa do nosso esforço e vontade, para que o seu poder libertador, seja liberado aos cultos de libertação e consagração.

Alguns teólogos românticos interpretam que devemos amar a todos e que odiar é um ato satânico. Se... more Alguns teólogos românticos interpretam que devemos amar a todos e que odiar é um ato satânico. Segundo eles devemos amar ao próximo, como Cristo nos amou e até usam versículos fora do contexto, para nos convencer que se deve amar sem discriminação. Acredito que a questão do universo, que se entende como todos ou todo, não implica a todos os seres humanos e sim aos que são irmãos e foram alcançados pelo evangelho (João 1:12-13). Pois os demais estão debaixo da ira de Deus e não podem provar do seu amor (João 3:36). Por esse entendimento de amor universal, deve-se morrer em martírio ou dar a própria vida por todos indiscriminadamente. São pessoas que associam, a realidade da natureza humana, debaixo da ira de Deus, como se fossem objetos da onibenevolencia de Deus. Esses teólogos entendem que é possível amar universalmente e com isso se tornam, na narrativa, exemplos inatingíveis e na prática "platônicos", desaprovados nas boas obras. Portanto, são pessoas que apresentam um comportamento hipócrita, mas se enxergam como paladinos de uma justiça , de base bíblica. Apocalipse 17:8 A Besta que viste, era, e já não é. Ela está para subir do Abismo e caminha para a perdição. Os habitantes da terra, cujos nomes não foram escritos no Livro da Vida desde a criação do mundo, ficarão espantados quando virem a Besta, porque ela era, agora não é, contudo virá.

A tradição que invalida as escrituras As confissões teológicas são padrões doutrinários essenciai... more A tradição que invalida as escrituras As confissões teológicas são padrões doutrinários essenciais para a educação da Igreja Reformada, mas não podem confrontar, ou superar as escrituras. A sistematização doutrinária é um quadro onde o artista precisa ser realista A questão das confissões é de interesse para uma sistematização da doutrina. Onde não existe um caminho para se entender a teologia em sua definição, acaba-se por falar tudo e ao mesmo tempo, não se defender nada. Como também em uma hora se defende uma posição e logo depois de maneira antagônica, se posiciona sem com isso ser confrontado, pois nesta posição de pensamento mutante, vai se formando uma teologia diferente em função da falta de compromisso, com uma sistematização. As confissões são importantes neste sentido, pois ao defendermos uma posição teológica, estamos em nossa miserabilidade, tentando definir Deus. Sabemos que tal condição é impossível, mas não podemos deixar de tentar e neste caminho devemos ter o cuidado de ter uma ortodoxia que esteja em acordo com as verdades bíblicas, caso contrário, estaremos criando uma nova escritura e deixando as reveladas no Canon em desuso e também cobertas pelo véu da lei, representado agora, pela nova religião, que a confissão defende. Por esse entendimento, as confissões precisam representar as escrituras em função daquilo que entendemos ser Deus. Se eu não conheço a divindade que estou tratando sistematicamente e procuro inferir em sua manifestação, sem receber a revelação daquilo que Deus é através daquilo que ele mesmo revelou, nas escrituras, posso invalidar as escrituras, afirmando que Deus é e faz aquilo que ele não afirma que é e faz. Podemos criar um deus a nossa imagem e semelhança, em função de nossa depravação, deixando de receber a revelação através do Espírito de Deus, dando vazão ao espírito do homem, com sua vontade e autonomia, que independe de uma revelação divina. Enfim, a teologia pode ser uma área onde se faça elucubrações de Deus, sem uma experiência de fé, mas alicerçada em um conhecimento da letra e do desejo humano, das coisas que entende como sendo de Deus, pois ao criar uma confissão, distanciada da ortodoxia reformada, com sua posição monergista, capacitaremos ao homem, em uma condição de independência, bem como minimizamos Deus em sua soberania, aproximando Deus da criação e a criação de Deus, até o momento que o homem será um deus e Deus será uma espécie de homem. Ficando agora, débil em sua natureza e carente da aprovação humana, bem como dependente do desfecho humano para definir os seus decretos, não podendo, interferir na vontade humana, sem que o mesmo autorize, haja vista a deificação humana e a humanização de Deus, essa divindade se torna objeto de manipulação e manifestação da ideologia de algo complexo, mas distante do entendimento de quem o Deus verdadeiro é, através das escrituras. • Westminster é uma confissão Reformada? Por este entendimento gostaria de refletir na Confissão de Westminster, pois tem sido objeto de confusão, quando o posicionamento infralapsariano é defendido, como sendo a escola clássica da reforma. Sei que tal questão é complicada, pois quem ousa questionar a confissão de fé da igreja reformada? Quem pode averiguar tão nobre concílio de irmãos teólogos, de renome? Aliás, a Confissão é objeto de admiração em sua declaração e tem se perpetuado como referência de catecismo, portando todos que tentam confrontar tais postulados, estão "confrontadas por Deus", pois estão questionando o inquestionável! Por este princípio a tradição da Igreja Católica Apostólica Romana se perpetua e não pode ser contestada, muito embora para a reforma, através das 95 teses de Lutero, verificamos o erro que a ICAR se encontrava e ainda se encontra. Recentemente uma aproximação da Igreja Luterana, com a ICAR, declara não existir mais o Cisma com Luteranos, pois afinal a questão da justificação pela fé, não é mais problema de aceitação pela ICAR, porém as demais teses foram colocadas de lado, resumindo todo erro doutrinário a apenas uma tese, segundo a ICAR, já resolvida com os dissidentes.(http://www.vatican.va/roman_curia/pontifical_councils/chrstuni/documents/rc_pc_chrstuni_doc_31101999c ath-luth-official-statement_po.html) Por este entendimento a ICAR quer dizer ao mundo que ela é a Igreja que detém a Palavra de Deus e os protestantes devem retornar a Santa Madre Igreja. Os demais são rebeldes ao papa e sua autoridade divina. Portanto os Luteranos neste ecumenismo apostatam,-pois em nada a ICAR deixou a mariolatria e culto aos santos mortos, como venerados por sua intercessão junto a Cristo, para salvação do fogo eterno, e acesso a suas benesses, com a ajuda da mãe santíssima-colocando a Reforma e os teólogos, da confissão de Westminster como rebeldes, pois já existe o catecismo da Santa Madre Igreja, bem superior a esse fruto da desnecessária cisão.
A experimentação teológica do pastor tem em si algumas características esperadas. A princípio aqu... more A experimentação teológica do pastor tem em si algumas características esperadas. A princípio aquele que apascenta deve ter como exemplo a pessoa do Senhor Jesus. Um pastor deve em primeiro lugar ser uma ovelha e ter nessa experimentação de condução espiritual, alguns conceitos do entendimento do que seja apascentar, pois aprendeu ao ser apascentado. Portanto se faz necessário que o mesmo antes de tudo tenha uma experiência de fé e conversão, que o faça portador de uma motivação que tenha nascido do próprio Deus e não da inventividade da motivação humana, por arrogância e desejo de poder.

A tradição que invalida as escrituras As confissões teológicas são padrões doutrinários essenciai... more A tradição que invalida as escrituras As confissões teológicas são padrões doutrinários essenciais para a educação da Igreja Reformada, mas não podem confrontar, ou superar as escrituras. A sistematização doutrinária é um quadro onde o artista precisa ser realista A questão das confissões é de interesse para uma sistematização da doutrina. Onde não existe um caminho para se entender a teologia em sua definição, acaba-se por falar tudo e ao mesmo tempo, não se defender nada. Como também em uma hora se defende uma posição e logo depois de maneira antagônica, se posiciona sem com isso ser confrontado, pois nesta posição de pensamento mutante, vai se formando uma teologia diferente em função da falta de compromisso, com uma sistematização. As confissões são importantes neste sentido, pois ao defendermos uma posição teológica, estamos em nossa miserabilidade, tentando definir Deus. Sabemos que tal condição é impossível, mas não podemos deixar de tentar e neste caminho devemos ter o cuidado de ter uma ortodoxia que esteja em acordo com as verdades bíblicas, caso contrário, estaremos criando uma nova escritura e deixando as reveladas no Canon em desuso e também cobertas pelo véu da lei, representado agora, pela nova religião, que a confissão defende. Por esse entendimento, as confissões precisam representar as escrituras em função daquilo que entendemos ser Deus. Se eu não conheço a divindade que estou tratando sistematicamente e procuro inferir em sua manifestação, sem receber a revelação daquilo que Deus é através daquilo que ele mesmo revelou, nas escrituras, posso invalidar as escrituras, afirmando que Deus é e faz aquilo que ele não afirma que é e faz. Podemos criar um deus a nossa imagem e semelhança, em função de nossa depravação, deixando de receber a revelação através do Espírito de Deus, dando vazão ao espírito do homem, com sua vontade e autonomia, que independe de uma revelação divina. Enfim, a teologia pode ser uma área onde se faça elucubrações de Deus, sem uma experiência de fé, mas alicerçada em um conhecimento da letra e do desejo humano, das coisas que entende como sendo de Deus, pois ao criar uma confissão, distanciada da ortodoxia reformada, com sua posição monergista, capacitaremos ao homem, em uma condição de independência, bem como minimizamos Deus em sua soberania, aproximando Deus da criação e a criação de Deus, até o momento que o homem será um deus e Deus será uma espécie de homem. Ficando agora, débil em sua natureza e carente da aprovação humana, bem como dependente do desfecho humano para definir os seus decretos, não podendo, interferir na vontade humana, sem que o mesmo autorize, haja vista a deificação humana e a humanização de Deus, essa divindade se torna objeto de manipulação e manifestação da ideologia de algo complexo, mas distante do entendimento de quem o Deus verdadeiro é, através das escrituras. • Westminster é uma confissão Reformada? Por este entendimento gostaria de refletir na Confissão de Westminster, pois tem sido objeto de confusão, quando o posicionamento infralapsariano é defendido, como sendo a escola clássica da reforma. Sei que tal questão é complicada, pois quem ousa questionar a confissão de fé da igreja reformada? Quem pode averiguar tão nobre concílio de irmãos teólogos, de renome? Aliás, a Confissão é objeto de admiração em sua declaração e tem se perpetuado como referência de catecismo, portando todos que tentam confrontar tais postulados, estão "confrontadas por Deus", pois estão questionando o inquestionável! Por este princípio a tradição da Igreja Católica Apostólica Romana se perpetua e não pode ser contestada, muito embora para a reforma, através das 95 teses de Lutero, verificamos o erro que a ICAR se encontrava e ainda se encontra. Recentemente uma aproximação da Igreja Luterana, com a ICAR, declara não existir mais o Cisma com Luteranos, pois afinal a questão da justificação pela fé, não é mais problema de aceitação pela ICAR, porém as demais teses foram colocadas de lado, resumindo todo erro doutrinário a apenas uma tese, segundo a ICAR, já resolvida com os dissidentes.(http://www.vatican.va/roman_curia/pontifical_councils/chrstuni/documents/rc_pc_chrstuni_doc_31101999c ath-luth-official-statement_po.html) Por este entendimento a ICAR quer dizer ao mundo que ela é a Igreja que detém a Palavra de Deus e os protestantes devem retornar a Santa Madre Igreja. Os demais são rebeldes ao papa e sua autoridade divina. Portanto os Luteranos neste ecumenismo apostatam,-pois em nada a ICAR deixou a mariolatria e culto aos santos mortos, como venerados por sua intercessão junto a Cristo, para salvação do fogo eterno, e acesso a suas benesses, com a ajuda da mãe santíssima-colocando a Reforma e os teólogos, da confissão de Westminster como rebeldes, pois já existe o catecismo da Santa Madre Igreja, bem superior a esse fruto da desnecessária cisão.

A tradição que invalida as escrituras As confissões teológicas são padrões doutrinários essenciai... more A tradição que invalida as escrituras As confissões teológicas são padrões doutrinários essenciais para a educação da Igreja Reformada, mas não podem confrontar, ou superar as escrituras. A sistematização doutrinária é um quadro onde o artista precisa ser realista A questão das confissões é de interesse para uma sistematização da doutrina. Onde não existe um caminho para se entender a teologia em sua definição, acaba-se por falar tudo e ao mesmo tempo, não se defender nada. Como também em uma hora se defende uma posição e logo depois de maneira antagônica, se posiciona sem com isso ser confrontado, pois nesta posição de pensamento mutante, vai se formando uma teologia diferente em função da falta de compromisso, com uma sistematização. As confissões são importantes neste sentido, pois ao defendermos uma posição teológica, estamos em nossa miserabilidade, tentando definir Deus. Sabemos que tal condição é impossível, mas não podemos deixar de tentar e neste caminho devemos ter o cuidado de ter uma ortodoxia que esteja em acordo com as verdades bíblicas, caso contrário, estaremos criando uma nova escritura e deixando as reveladas no Canon em desuso e também cobertas pelo véu da lei, representado agora, pela nova religião, que a confissão defende. Por esse entendimento, as confissões precisam representar as escrituras em função daquilo que entendemos ser Deus. Se eu não conheço a divindade que estou tratando sistematicamente e procuro inferir em sua manifestação, sem receber a revelação daquilo que Deus é através daquilo que ele mesmo revelou, nas escrituras, posso invalidar as escrituras, afirmando que Deus é e faz aquilo que ele não afirma que é e faz. Podemos criar um deus a nossa imagem e semelhança, em função de nossa depravação, deixando de receber a revelação através do Espírito de Deus, dando vazão ao espírito do homem, com sua vontade e autonomia, que independe de uma revelação divina. Enfim, a teologia pode ser uma área onde se faça elucubrações de Deus, sem uma experiência de fé, mas alicerçada em um conhecimento da letra e do desejo humano, das coisas que entende como sendo de Deus, pois ao criar uma confissão, distanciada da ortodoxia reformada, com sua posição monergista, capacitaremos ao homem, em uma condição de independência, bem como minimizamos Deus em sua soberania, aproximando Deus da criação e a criação de Deus, até o momento que o homem será um deus e Deus será uma espécie de homem. Ficando agora, débil em sua natureza e carente da aprovação humana, bem como dependente do desfecho humano para definir os seus decretos, não podendo, interferir na vontade humana, sem que o mesmo autorize, haja vista a deificação humana e a humanização de Deus, essa divindade se torna objeto de manipulação e manifestação da ideologia de algo complexo, mas distante do entendimento de quem o Deus verdadeiro é, através das escrituras. • Westminster é uma confissão Reformada? Por este entendimento gostaria de refletir na Confissão de Westminster, pois tem sido objeto de confusão, quando o posicionamento infralapsariano é defendido, como sendo a escola clássica da reforma. Sei que tal questão é complicada, pois quem ousa questionar a confissão de fé da igreja reformada? Quem pode averiguar tão nobre concílio de irmãos teólogos, de renome? Aliás, a Confissão é objeto de admiração em sua declaração e tem se perpetuado como referência de catecismo, portando todos que tentam confrontar tais postulados, estão "confrontadas por Deus", pois estão questionando o inquestionável! Por este princípio a tradição da Igreja Católica Apostólica Romana se perpetua e não pode ser contestada, muito embora para a reforma, através das 95 teses de Lutero, verificamos o erro que a ICAR se encontrava e ainda se encontra. Recentemente uma aproximação da Igreja Luterana, com a ICAR, declara não existir mais o Cisma com Luteranos, pois afinal a questão da justificação pela fé, não é mais problema de aceitação pela ICAR, porém as demais teses foram colocadas de lado, resumindo todo erro doutrinário a apenas uma tese, segundo a ICAR, já resolvida com os dissidentes.(http://www.vatican.va/roman_curia/pontifical_councils/chrstuni/documents/rc_pc_chrstuni_doc_31101999c ath-luth-official-statement_po.html) Por este entendimento a ICAR quer dizer ao mundo que ela é a Igreja que detém a Palavra de Deus e os protestantes devem retornar a Santa Madre Igreja. Os demais são rebeldes ao papa e sua autoridade divina. Portanto os Luteranos neste ecumenismo apostatam,-pois em nada a ICAR deixou a mariolatria e culto aos santos mortos, como venerados por sua intercessão junto a Cristo, para salvação do fogo eterno, e acesso a suas benesses, com a ajuda da mãe santíssima-colocando a Reforma e os teólogos, da confissão de Westminster como rebeldes, pois já existe o catecismo da Santa Madre Igreja, bem superior a esse fruto da desnecessária cisão.

A tradição que invalida as escrituras As confissões teológicas são padrões doutrinários essenciai... more A tradição que invalida as escrituras As confissões teológicas são padrões doutrinários essenciais para a educação da Igreja Reformada, mas não podem confrontar, ou superar as escrituras. A sistematização doutrinária é um quadro onde o artista precisa ser realista A questão das confissões é de interesse para uma sistematização da doutrina. Onde não existe um caminho para se entender a teologia em sua definição, acaba-se por falar tudo e ao mesmo tempo, não se defender nada. Como também em uma hora se defende uma posição e logo depois de maneira antagônica, se posiciona sem com isso ser confrontado, pois nesta posição de pensamento mutante, vai se formando uma teologia diferente em função da falta de compromisso, com uma sistematização. As confissões são importantes neste sentido, pois ao defendermos uma posição teológica, estamos em nossa miserabilidade, tentando definir Deus. Sabemos que tal condição é impossível, mas não podemos deixar de tentar e neste caminho devemos ter o cuidado de ter uma ortodoxia que esteja em acordo com as verdades bíblicas, caso contrário, estaremos criando uma nova escritura e deixando as reveladas no Canon em desuso e também cobertas pelo véu da lei, representado agora, pela nova religião, que a confissão defende. Por esse entendimento, as confissões precisam representar as escrituras em função daquilo que entendemos ser Deus. Se eu não conheço a divindade que estou tratando sistematicamente e procuro inferir em sua manifestação, sem receber a revelação daquilo que Deus é através daquilo que ele mesmo revelou, nas escrituras, posso invalidar as escrituras, afirmando que Deus é e faz aquilo que ele não afirma que é e faz. Podemos criar um deus a nossa imagem e semelhança, em função de nossa depravação, deixando de receber a revelação através do Espírito de Deus, dando vazão ao espírito do homem, com sua vontade e autonomia, que independe de uma revelação divina. Enfim, a teologia pode ser uma área onde se faça elucubrações de Deus, sem uma experiência de fé, mas alicerçada em um conhecimento da letra e do desejo humano, das coisas que entende como sendo de Deus, pois ao criar uma confissão, distanciada da ortodoxia reformada, com sua posição monergista, capacitaremos ao homem, em uma condição de independência, bem como minimizamos Deus em sua soberania, aproximando Deus da criação e a criação de Deus, até o momento que o homem será um deus e Deus será uma espécie de homem. Ficando agora, débil em sua natureza e carente da aprovação humana, bem como dependente do desfecho humano para definir os seus decretos, não podendo, interferir na vontade humana, sem que o mesmo autorize, haja vista a deificação humana e a humanização de Deus, essa divindade se torna objeto de manipulação e manifestação da ideologia de algo complexo, mas distante do entendimento de quem o Deus verdadeiro é, através das escrituras. • Westminster é uma confissão Reformada? Por este entendimento gostaria de refletir na Confissão de Westminster, pois tem sido objeto de confusão, quando o posicionamento infralapsariano é defendido, como sendo a escola clássica da reforma. Sei que tal questão é complicada, pois quem ousa questionar a confissão de fé da igreja reformada? Quem pode averiguar tão nobre concílio de irmãos teólogos, de renome? Aliás, a Confissão é objeto de admiração em sua declaração e tem se perpetuado como referência de catecismo, portando todos que tentam confrontar tais postulados, estão "confrontadas por Deus", pois estão questionando o inquestionável! Por este princípio a tradição da Igreja Católica Apostólica Romana se perpetua e não pode ser contestada, muito embora para a reforma, através das 95 teses de Lutero, verificamos o erro que a ICAR se encontrava e ainda se encontra. Recentemente uma aproximação da Igreja Luterana, com a ICAR, declara não existir mais o Cisma com Luteranos, pois afinal a questão da justificação pela fé, não é mais problema de aceitação pela ICAR, porém as demais teses foram colocadas de lado, resumindo todo erro doutrinário a apenas uma tese, segundo a ICAR, já resolvida com os dissidentes.(http://www.vatican.va/roman_curia/pontifical_councils/chrstuni/documents/rc_pc_chrstuni_doc_31101999c ath-luth-official-statement_po.html) Por este entendimento a ICAR quer dizer ao mundo que ela é a Igreja que detém a Palavra de Deus e os protestantes devem retornar a Santa Madre Igreja. Os demais são rebeldes ao papa e sua autoridade divina. Portanto os Luteranos neste ecumenismo apostatam,-pois em nada a ICAR deixou a mariolatria e culto aos santos mortos, como venerados por sua intercessão junto a Cristo, para salvação do fogo eterno, e acesso a suas benesses, com a ajuda da mãe santíssima-colocando a Reforma e os teólogos, da confissão de Westminster como rebeldes, pois já existe o catecismo da Santa Madre Igreja, bem superior a esse fruto da desnecessária cisão.

Quanto mais se discute com um pentecostal sobre a contemporaneidade dos dons, mostrando para ele ... more Quanto mais se discute com um pentecostal sobre a contemporaneidade dos dons, mostrando para ele que não há base bíblica para a experiência que ele alega experimentar, mais ele quer que nós provemos nas escrituras, se há base bíblica para o cessacionismo. Parece que o continuísta é o único que acredita na bíblia verdadeiramente, pois entende que os dons de línguas e de curas milagrosas, ditos extraordinários, para a manifestação, nos compete buscar a experiência. Por certo são bíblicos, estão na bíblia e aconteceram na época apostólica, mas hoje o que se vê não tem base com relação aos dons bíblicos. Fica complicado dizer para alguém, que a sua experiência espiritual está errada, pois para ele é certa e entende que é de Deus. Só há um jeito de um continuísta se libertar deste mover de êxtase, é entender que toda a experiência espiritual deve ser avaliada pelas escrituras, se for bíblica amém, se não for é preciso abrir mão dela.
Books by Carlos Asicq
A autonomia humana é ilusória, 2017
A ideia que temos a princípio é que está no homem a capacidade e o direito de determinar por sua ... more A ideia que temos a princípio é que está no homem a capacidade e o direito de determinar por sua vontade o seu destino. A ideia da vontade livre da vontade de Deus, sendo autônoma em suas escolhas é a coroa de arrogância. Ler versos isolados e fora do contexto leva alguns a pensar em livre arbítrio e livre agência. Alguns debates acalorados terminam infrutíferos, pois não existe acordo entre monergista e sinergistas, ou entre deterministas e compatibilistas.

Carlos Asicq, 2012
Quanto mais se discute com um pentecostal sobre a contemporaneidade dos dons, mostrando para ele ... more Quanto mais se discute com um pentecostal sobre a contemporaneidade dos dons, mostrando para ele que não há base bíblica para a experiência que ele alega experimentar, mais ele quer que nós provemos nas escrituras, se há base bíblica para o cessacionismo. Parece que o continuísta é o único que acredita na bíblia verdadeiramente, pois entende que os dons de línguas e de curas milagrosas, ditos extraordinários, para a manifestação, nos compete buscar a experiência. Por certo são bíblicos, estão na bíblia e aconteceram na época apostólica, mas hoje o que se vê não tem base com relação aos dons bíblicos. Fica complicado dizer para alguém, que a sua experiência espiritual está errada, pois para ele é certa e entende que é de Deus. Só há um jeito de um continuísta se libertar deste mover de êxtase, é entender que toda a experiência espiritual deve ser avaliada pelas escrituras, se for bíblica amém, se não for é preciso abrir mão dela.
Teaching Documents by Carlos Asicq

João 6:44,45
Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou o não trouxer; e eu o ressuscitarei ... more João 6:44,45
Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou o não trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia. Está escrito nos profetas: E serão todos ensinados por Deus. Portanto, todo aquele que do Pai ouviu e aprendeu, vem a mim.
Atos 17:27
Porque nele vivemos e nos movemos e existimos, como também alguns de vossos poetas disseram: Pois somos também sua geração
1. Introdução: Este é um tema controverso dentro da igreja reformada. Podemos dizer até marginalizado, pelo dito calvinismo clássico e se você se dispõe a estudar o tema comigo, quero te dizer que a sua interpretação de Deus pode ser decepcionante. Cada vez que nos aprofundamos em conhecer a Deus e as escrituras, descobrimos as nossas entranhas e com isso a nossa miséria.
Os debates teológicos redundam em métodos de assassinato de reputação, em desconstrução de sistemas, do que um desejo sincero pela verdade. E no caso não quero te induzir a descobrir a verdade e sim um caminho, onde a verdade estará sob a sua orientação e será a sua verdade, pois dentre tantas verdades, a nossa sempre será a experiência que nos guiará em uma caminhada que devemos ser os responsáveis.
Com isso quero desmitificar o sentido de verdade absoluta, pois esse sentido está contido em um ser incorruptível e incapaz de errar e com certeza, nós, seres humanos não somos capazes de entender o significado de verdade e nem sermos os donos da verdade. Por isso Jesus afirma ser a verdade (João 14:6) e incorruptível (João 8:46) e com isso elimina qualquer outro senhorio, ou natureza humana, com conhecimento completo e irrefutável, já que todos os demais, são pecadores e corruptos (Romanos 3:23).
Para o desenvolvimento do tema quero te levar a um entendimento da igreja brasileira e com esse propósito vou me ater aos grupos protestantes e evangélicos, deixando o catolicismo fora da reflexão, por entender que o hipercalvinismo existe no sistema reformado e sendo o catolicismo, a motivação da reforma protestante e ter em sua teologia, pontos que diferem do protestante, não estarão nos estudos, do tema proposto, mas que em alguns casos poderão ter similaridades, aos protestantes e evangélicos.
2. Motivação para leitura do tema.
Porque eu quero te convidar a estudar o hipercalvinismo? Oque esse sistema tem de importante para que você seja alguém melhor? Qual o motivo de você ter a curiosidade de estudar o sistema reformado? Se o tema não somar em nada a nossa caminhada, porque, então, alguém perde o tempo escrevendo sobre o tema?
Bem, em meus vinte e oito anos de contato com igrejas e a bíblia, posso te dizer que você não precisa de igreja e nem sistemas teológicos, para descobrir a verdade teológica e sim de um pensamento crítico, onde você se perceberá em um sistema, onde Deus não está sujeito a nenhuma interpretação, ou doutrina humana. Mas em compensação você terá a certeza de que Deus existe, não em nosso sistema Cartesiano de dimensões, porém em outra realidade que não se conforma a nenhum tipo de conformação, para ser objeto de crítica e estudo e está no comando do nosso universo e que nada existe, nesse universo criado, onde estamos conformados, sem que dele tenha partido o sentido de existência, seja para aquilo que você entende por bem ou por mal.
Outra questão é que você não verá mais a bíblia como um livro chato de se ler e com palavras difíceis, pois de uma maneira clara, quando você entender a visão reformada, perceberá também que só existe uma visão bíblica e ela é monergista, sendo que a fé, vem de Deus e volta para ele (Hebreus 12:2).
Portanto toda as dúvidas que temos repousam na motivação incorreta, da vontade humana que quer respostas que se submetam ao seu controle e investigação e na visão monergista a única coisa que sabemos é que nada sabemos e quando sabemos é apenas por revelação de Deus.
Nesse sentido, você perceberá Deus, não mais como os fantasmas e neuroses da psique humana, sem entendimento daquilo que ele representa (Tiago 2:19), não como um estereótipo de uma divindade, que exerce o controle e poder e você está à parte e independente, mas gerado por ele e de sua fonte, vem a existência humana (João 1:13). Ou seja, a questão principal não são as contingências e sim as causas e estas, são encontradas em Deus. (Colossenses 1:16-17)
Para você o que é mais importante, se entender, a morte ou a causa da morte? Entender a mudança, ou a causa da mudança? Entender o caos ou a causa do caos?
As coisas foram sempre assim, ou houve um momento em que o que existe não era e passou a ser, por uma causa independente de ação anterior? Pode existir o acaso, ou o acaso é apenas uma maneira que interpretamos as contingências, por não percebermos a ação soberana e irresistível, do poder de Deus?
As grandes questões da vida se resumem em traumas e a dificuldade em superá-los. Se fosse possível zerar o nosso cronômetro e começar tudo de novo, sem se preocupar com as ocorrências que nos fizeram zerar o cronômetro, seria muito mais fácil continuar a vida e administrar o tempo, pois ele não para e o tempo perdido, gasto em entender as crises, seriam utilizados em outros projetos.
Mas se for possível chegar ao entendimento de que nem a teologia pode interpretar Deus, por que então investir tempo em ler um tema que me desestimula a própria teologia?
Bem o motivo é simples, pois ao entender que a teologia te submete a um sistema e esse sistema te submete a homens, você entenderá o controle dos homens e o controle de Deus, que são coisas totalmente diferentes e verás que a sua frustração não vem de Deus e sim dos homens que te controlam.
A teologia sistemática tem um princípio de sistemas onde as doutrinas surgirão. Doutrinas são interpretações da visão teológica, daquilo que se entende por Deus e se quer exemplificar através de verdades que nos façam perceber o fenômeno divino, como explicável. Assim surge os mitos de uma divindade de cura, guerra, provisão, milagres, em função de um evento tido como divino.
Para alguns, o que se entende por mito é apenas uma experiência de vida e atestada pela fé, naquilo que entendem ser Deus. Deixo claro, para não ofender quem labuta no campo da fé, embora aqueles que pesquisem, no campo da ciência, através de teorias, que os levam a busca de provas, enfim, um mito nasce da incapacidade de se entender um fenômeno, enquanto uns chamam de fé, outros chamam de teorias.
A fé de uns, os levam para uma certeza, que não se pode questionar por outros e o campo das teorias e teses, os levam para a busca de provas, que querem convencer a todos, como sendo inquestionáveis e atestam a teoria, mas tudo começa no campo das ideias, tanto a ciência quanto a fé.
A ficção científica e a ciência andam lado a lado, tal qual a fé e os embustes. Assim a NASA e Holywood, a religião e as seitas, um universo entre a verdade e a mentira e a busca humana pela experimentação, daquilo que lhe dá sentido e entendimento da sua realidade.
3. Onde a fé independe de provas e onde a realidade se confunde com a fé e um estado mental ilusório.
Pode parecer prolixa a afirmação, mas esse é um campo confuso, mas também fácil de se entender. Uma espécie de paradoxo, entre a razão e a fé, pois quando o desejo é tão forte, que motiva o coletivo, a algum tipo de espera, a reunião, traz a existência aquilo que o inconsciente aspira na coletividade. Embora não exista provas da ocorrência, todos entendem que o fenômeno, foi concreto e indescritível em sua ação, profundidade e duração.
Calvino, mais adiante colocará essa situação, para aqueles que confrontam a legitimidade do seu ministério, pela ausência de milagres, que eles atestam possuir, enquanto ele não opera, ou incentiva, os mesmos em sua teologia, de forma tão eloquente e motivadora.
Eu quero que você questione a realidade, mas que entenda que a sua realidade, não pode ser parâmetro, no universo daquele que está imerso em uma experiência, que você é apenas um observador e em alguns casos, confrontador.
Desta maneira você não pode entender a cura, de uma enfermidade, que nem provada em diagnóstico foi, como se ela tenha existido, em um universo atestado pela percepção de quem vive o fenômeno.
Assim as pessoas não se importam quando são questionadas, porque não apresentam laudos médicos, diante da constatação de eventos que entendem ser obras milagrosas. Pois a experiência que ela teve foi profunda e ninguém pode tirar o que ela sentiu e viveu. Se torna real, mesmo que emocional, ou até imaginária, em função de um tipo de estado mental, diante da expectativa e envolvimento com o fenômeno.
Muito daquilo que se fala que é obra divina, não passa do desejo pelo contato com o sobrenatural e com isso muitos embusteiros, usufruem do medo ocasionado pela tragédia e o sentimento do abandono da divindade, de algumas pessoas, para promover a existência de uma cura, onde nem enfermidade existia, mas para ambos não importa, pois um quer ter a alegria de ter sido curado, para ser objeto da presença de Deus e o outro a honra de ter sido o canal para a cura.
Dessa forma verificamos que o controle dos homens nada tem a ver com o controle de Deus e com isso algumas pessoas se decepcionam com um sistema religioso e projetam a questão da ineficácia da fé e se sentem traídas quando não são alvos de nenhum tipo de manifestação, tida como exemplos, para o poder de Deus entre eles.
Pessoas querem enxergar luzes em meio as matas e tições de fogo que não são consumidos pelas chamas, que iluminam a noite de forma fenomenológica, quando são impulsionadas em oração pela madrugada, pelos montes e florestas.
Manifestações sobrenaturais precisam atestar milagres e com isso o sentimento de vazio, pela incapacidade de se ter uma fé, sem provas, da manifestação divina, levam a manipulação das pessoas a um nível circense e em alguns casos bizarros ou cômicos.
Quem te controla? O medo do sobrenatural e as contingências da vida que estão fora do seu controle, ou o desejo de entender as causas das crises e com isso viver despreocupado diante das crises estabelecida...
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Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou o não trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia. Está escrito nos profetas: E serão todos ensinados por Deus. Portanto, todo aquele que do Pai ouviu e aprendeu, vem a mim.
Atos 17:27
Porque nele vivemos e nos movemos e existimos, como também alguns de vossos poetas disseram: Pois somos também sua geração
1. Introdução: Este é um tema controverso dentro da igreja reformada. Podemos dizer até marginalizado, pelo dito calvinismo clássico e se você se dispõe a estudar o tema comigo, quero te dizer que a sua interpretação de Deus pode ser decepcionante. Cada vez que nos aprofundamos em conhecer a Deus e as escrituras, descobrimos as nossas entranhas e com isso a nossa miséria.
Os debates teológicos redundam em métodos de assassinato de reputação, em desconstrução de sistemas, do que um desejo sincero pela verdade. E no caso não quero te induzir a descobrir a verdade e sim um caminho, onde a verdade estará sob a sua orientação e será a sua verdade, pois dentre tantas verdades, a nossa sempre será a experiência que nos guiará em uma caminhada que devemos ser os responsáveis.
Com isso quero desmitificar o sentido de verdade absoluta, pois esse sentido está contido em um ser incorruptível e incapaz de errar e com certeza, nós, seres humanos não somos capazes de entender o significado de verdade e nem sermos os donos da verdade. Por isso Jesus afirma ser a verdade (João 14:6) e incorruptível (João 8:46) e com isso elimina qualquer outro senhorio, ou natureza humana, com conhecimento completo e irrefutável, já que todos os demais, são pecadores e corruptos (Romanos 3:23).
Para o desenvolvimento do tema quero te levar a um entendimento da igreja brasileira e com esse propósito vou me ater aos grupos protestantes e evangélicos, deixando o catolicismo fora da reflexão, por entender que o hipercalvinismo existe no sistema reformado e sendo o catolicismo, a motivação da reforma protestante e ter em sua teologia, pontos que diferem do protestante, não estarão nos estudos, do tema proposto, mas que em alguns casos poderão ter similaridades, aos protestantes e evangélicos.
2. Motivação para leitura do tema.
Porque eu quero te convidar a estudar o hipercalvinismo? Oque esse sistema tem de importante para que você seja alguém melhor? Qual o motivo de você ter a curiosidade de estudar o sistema reformado? Se o tema não somar em nada a nossa caminhada, porque, então, alguém perde o tempo escrevendo sobre o tema?
Bem, em meus vinte e oito anos de contato com igrejas e a bíblia, posso te dizer que você não precisa de igreja e nem sistemas teológicos, para descobrir a verdade teológica e sim de um pensamento crítico, onde você se perceberá em um sistema, onde Deus não está sujeito a nenhuma interpretação, ou doutrina humana. Mas em compensação você terá a certeza de que Deus existe, não em nosso sistema Cartesiano de dimensões, porém em outra realidade que não se conforma a nenhum tipo de conformação, para ser objeto de crítica e estudo e está no comando do nosso universo e que nada existe, nesse universo criado, onde estamos conformados, sem que dele tenha partido o sentido de existência, seja para aquilo que você entende por bem ou por mal.
Outra questão é que você não verá mais a bíblia como um livro chato de se ler e com palavras difíceis, pois de uma maneira clara, quando você entender a visão reformada, perceberá também que só existe uma visão bíblica e ela é monergista, sendo que a fé, vem de Deus e volta para ele (Hebreus 12:2).
Portanto toda as dúvidas que temos repousam na motivação incorreta, da vontade humana que quer respostas que se submetam ao seu controle e investigação e na visão monergista a única coisa que sabemos é que nada sabemos e quando sabemos é apenas por revelação de Deus.
Nesse sentido, você perceberá Deus, não mais como os fantasmas e neuroses da psique humana, sem entendimento daquilo que ele representa (Tiago 2:19), não como um estereótipo de uma divindade, que exerce o controle e poder e você está à parte e independente, mas gerado por ele e de sua fonte, vem a existência humana (João 1:13). Ou seja, a questão principal não são as contingências e sim as causas e estas, são encontradas em Deus. (Colossenses 1:16-17)
Para você o que é mais importante, se entender, a morte ou a causa da morte? Entender a mudança, ou a causa da mudança? Entender o caos ou a causa do caos?
As coisas foram sempre assim, ou houve um momento em que o que existe não era e passou a ser, por uma causa independente de ação anterior? Pode existir o acaso, ou o acaso é apenas uma maneira que interpretamos as contingências, por não percebermos a ação soberana e irresistível, do poder de Deus?
As grandes questões da vida se resumem em traumas e a dificuldade em superá-los. Se fosse possível zerar o nosso cronômetro e começar tudo de novo, sem se preocupar com as ocorrências que nos fizeram zerar o cronômetro, seria muito mais fácil continuar a vida e administrar o tempo, pois ele não para e o tempo perdido, gasto em entender as crises, seriam utilizados em outros projetos.
Mas se for possível chegar ao entendimento de que nem a teologia pode interpretar Deus, por que então investir tempo em ler um tema que me desestimula a própria teologia?
Bem o motivo é simples, pois ao entender que a teologia te submete a um sistema e esse sistema te submete a homens, você entenderá o controle dos homens e o controle de Deus, que são coisas totalmente diferentes e verás que a sua frustração não vem de Deus e sim dos homens que te controlam.
A teologia sistemática tem um princípio de sistemas onde as doutrinas surgirão. Doutrinas são interpretações da visão teológica, daquilo que se entende por Deus e se quer exemplificar através de verdades que nos façam perceber o fenômeno divino, como explicável. Assim surge os mitos de uma divindade de cura, guerra, provisão, milagres, em função de um evento tido como divino.
Para alguns, o que se entende por mito é apenas uma experiência de vida e atestada pela fé, naquilo que entendem ser Deus. Deixo claro, para não ofender quem labuta no campo da fé, embora aqueles que pesquisem, no campo da ciência, através de teorias, que os levam a busca de provas, enfim, um mito nasce da incapacidade de se entender um fenômeno, enquanto uns chamam de fé, outros chamam de teorias.
A fé de uns, os levam para uma certeza, que não se pode questionar por outros e o campo das teorias e teses, os levam para a busca de provas, que querem convencer a todos, como sendo inquestionáveis e atestam a teoria, mas tudo começa no campo das ideias, tanto a ciência quanto a fé.
A ficção científica e a ciência andam lado a lado, tal qual a fé e os embustes. Assim a NASA e Holywood, a religião e as seitas, um universo entre a verdade e a mentira e a busca humana pela experimentação, daquilo que lhe dá sentido e entendimento da sua realidade.
3. Onde a fé independe de provas e onde a realidade se confunde com a fé e um estado mental ilusório.
Pode parecer prolixa a afirmação, mas esse é um campo confuso, mas também fácil de se entender. Uma espécie de paradoxo, entre a razão e a fé, pois quando o desejo é tão forte, que motiva o coletivo, a algum tipo de espera, a reunião, traz a existência aquilo que o inconsciente aspira na coletividade. Embora não exista provas da ocorrência, todos entendem que o fenômeno, foi concreto e indescritível em sua ação, profundidade e duração.
Calvino, mais adiante colocará essa situação, para aqueles que confrontam a legitimidade do seu ministério, pela ausência de milagres, que eles atestam possuir, enquanto ele não opera, ou incentiva, os mesmos em sua teologia, de forma tão eloquente e motivadora.
Eu quero que você questione a realidade, mas que entenda que a sua realidade, não pode ser parâmetro, no universo daquele que está imerso em uma experiência, que você é apenas um observador e em alguns casos, confrontador.
Desta maneira você não pode entender a cura, de uma enfermidade, que nem provada em diagnóstico foi, como se ela tenha existido, em um universo atestado pela percepção de quem vive o fenômeno.
Assim as pessoas não se importam quando são questionadas, porque não apresentam laudos médicos, diante da constatação de eventos que entendem ser obras milagrosas. Pois a experiência que ela teve foi profunda e ninguém pode tirar o que ela sentiu e viveu. Se torna real, mesmo que emocional, ou até imaginária, em função de um tipo de estado mental, diante da expectativa e envolvimento com o fenômeno.
Muito daquilo que se fala que é obra divina, não passa do desejo pelo contato com o sobrenatural e com isso muitos embusteiros, usufruem do medo ocasionado pela tragédia e o sentimento do abandono da divindade, de algumas pessoas, para promover a existência de uma cura, onde nem enfermidade existia, mas para ambos não importa, pois um quer ter a alegria de ter sido curado, para ser objeto da presença de Deus e o outro a honra de ter sido o canal para a cura.
Dessa forma verificamos que o controle dos homens nada tem a ver com o controle de Deus e com isso algumas pessoas se decepcionam com um sistema religioso e projetam a questão da ineficácia da fé e se sentem traídas quando não são alvos de nenhum tipo de manifestação, tida como exemplos, para o poder de Deus entre eles.
Pessoas querem enxergar luzes em meio as matas e tições de fogo que não são consumidos pelas chamas, que iluminam a noite de forma fenomenológica, quando são impulsionadas em oração pela madrugada, pelos montes e florestas.
Manifestações sobrenaturais precisam atestar milagres e com isso o sentimento de vazio, pela incapacidade de se ter uma fé, sem provas, da manifestação divina, levam a manipulação das pessoas a um nível circense e em alguns casos bizarros ou cômicos.
Quem te controla? O medo do sobrenatural e as contingências da vida que estão fora do seu controle, ou o desejo de entender as causas das crises e com isso viver despreocupado diante das crises estabelecida...
Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou o não trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia. Está escrito nos profetas: E serão todos ensinados por Deus. Portanto, todo aquele que do Pai ouviu e aprendeu, vem a mim.
Atos 17:27
Porque nele vivemos e nos movemos e existimos, como também alguns de vossos poetas disseram: Pois somos também sua geração
1. Introdução: Este é um tema controverso dentro da igreja reformada. Podemos dizer até marginalizado, pelo dito calvinismo clássico e se você se dispõe a estudar o tema comigo, quero te dizer que a sua interpretação de Deus pode ser decepcionante. Cada vez que nos aprofundamos em conhecer a Deus e as escrituras, descobrimos as nossas entranhas e com isso a nossa miséria.
Os debates teológicos redundam em métodos de assassinato de reputação, em desconstrução de sistemas, do que um desejo sincero pela verdade. E no caso não quero te induzir a descobrir a verdade e sim um caminho, onde a verdade estará sob a sua orientação e será a sua verdade, pois dentre tantas verdades, a nossa sempre será a experiência que nos guiará em uma caminhada que devemos ser os responsáveis.
Com isso quero desmitificar o sentido de verdade absoluta, pois esse sentido está contido em um ser incorruptível e incapaz de errar e com certeza, nós, seres humanos não somos capazes de entender o significado de verdade e nem sermos os donos da verdade. Por isso Jesus afirma ser a verdade (João 14:6) e incorruptível (João 8:46) e com isso elimina qualquer outro senhorio, ou natureza humana, com conhecimento completo e irrefutável, já que todos os demais, são pecadores e corruptos (Romanos 3:23).
Para o desenvolvimento do tema quero te levar a um entendimento da igreja brasileira e com esse propósito vou me ater aos grupos protestantes e evangélicos, deixando o catolicismo fora da reflexão, por entender que o hipercalvinismo existe no sistema reformado e sendo o catolicismo, a motivação da reforma protestante e ter em sua teologia, pontos que diferem do protestante, não estarão nos estudos, do tema proposto, mas que em alguns casos poderão ter similaridades, aos protestantes e evangélicos.
2. Motivação para leitura do tema.
Porque eu quero te convidar a estudar o hipercalvinismo? Oque esse sistema tem de importante para que você seja alguém melhor? Qual o motivo de você ter a curiosidade de estudar o sistema reformado? Se o tema não somar em nada a nossa caminhada, porque, então, alguém perde o tempo escrevendo sobre o tema?
Bem, em meus vinte e oito anos de contato com igrejas e a bíblia, posso te dizer que você não precisa de igreja e nem sistemas teológicos, para descobrir a verdade teológica e sim de um pensamento crítico, onde você se perceberá em um sistema, onde Deus não está sujeito a nenhuma interpretação, ou doutrina humana. Mas em compensação você terá a certeza de que Deus existe, não em nosso sistema Cartesiano de dimensões, porém em outra realidade que não se conforma a nenhum tipo de conformação, para ser objeto de crítica e estudo e está no comando do nosso universo e que nada existe, nesse universo criado, onde estamos conformados, sem que dele tenha partido o sentido de existência, seja para aquilo que você entende por bem ou por mal.
Outra questão é que você não verá mais a bíblia como um livro chato de se ler e com palavras difíceis, pois de uma maneira clara, quando você entender a visão reformada, perceberá também que só existe uma visão bíblica e ela é monergista, sendo que a fé, vem de Deus e volta para ele (Hebreus 12:2).
Portanto toda as dúvidas que temos repousam na motivação incorreta, da vontade humana que quer respostas que se submetam ao seu controle e investigação e na visão monergista a única coisa que sabemos é que nada sabemos e quando sabemos é apenas por revelação de Deus.
Nesse sentido, você perceberá Deus, não mais como os fantasmas e neuroses da psique humana, sem entendimento daquilo que ele representa (Tiago 2:19), não como um estereótipo de uma divindade, que exerce o controle e poder e você está à parte e independente, mas gerado por ele e de sua fonte, vem a existência humana (João 1:13). Ou seja, a questão principal não são as contingências e sim as causas e estas, são encontradas em Deus. (Colossenses 1:16-17)
Para você o que é mais importante, se entender, a morte ou a causa da morte? Entender a mudança, ou a causa da mudança? Entender o caos ou a causa do caos?
As coisas foram sempre assim, ou houve um momento em que o que existe não era e passou a ser, por uma causa independente de ação anterior? Pode existir o acaso, ou o acaso é apenas uma maneira que interpretamos as contingências, por não percebermos a ação soberana e irresistível, do poder de Deus?
As grandes questões da vida se resumem em traumas e a dificuldade em superá-los. Se fosse possível zerar o nosso cronômetro e começar tudo de novo, sem se preocupar com as ocorrências que nos fizeram zerar o cronômetro, seria muito mais fácil continuar a vida e administrar o tempo, pois ele não para e o tempo perdido, gasto em entender as crises, seriam utilizados em outros projetos.
Mas se for possível chegar ao entendimento de que nem a teologia pode interpretar Deus, por que então investir tempo em ler um tema que me desestimula a própria teologia?
Bem o motivo é simples, pois ao entender que a teologia te submete a um sistema e esse sistema te submete a homens, você entenderá o controle dos homens e o controle de Deus, que são coisas totalmente diferentes e verás que a sua frustração não vem de Deus e sim dos homens que te controlam.
A teologia sistemática tem um princípio de sistemas onde as doutrinas surgirão. Doutrinas são interpretações da visão teológica, daquilo que se entende por Deus e se quer exemplificar através de verdades que nos façam perceber o fenômeno divino, como explicável. Assim surge os mitos de uma divindade de cura, guerra, provisão, milagres, em função de um evento tido como divino.
Para alguns, o que se entende por mito é apenas uma experiência de vida e atestada pela fé, naquilo que entendem ser Deus. Deixo claro, para não ofender quem labuta no campo da fé, embora aqueles que pesquisem, no campo da ciência, através de teorias, que os levam a busca de provas, enfim, um mito nasce da incapacidade de se entender um fenômeno, enquanto uns chamam de fé, outros chamam de teorias.
A fé de uns, os levam para uma certeza, que não se pode questionar por outros e o campo das teorias e teses, os levam para a busca de provas, que querem convencer a todos, como sendo inquestionáveis e atestam a teoria, mas tudo começa no campo das ideias, tanto a ciência quanto a fé.
A ficção científica e a ciência andam lado a lado, tal qual a fé e os embustes. Assim a NASA e Holywood, a religião e as seitas, um universo entre a verdade e a mentira e a busca humana pela experimentação, daquilo que lhe dá sentido e entendimento da sua realidade.
3. Onde a fé independe de provas e onde a realidade se confunde com a fé e um estado mental ilusório.
Pode parecer prolixa a afirmação, mas esse é um campo confuso, mas também fácil de se entender. Uma espécie de paradoxo, entre a razão e a fé, pois quando o desejo é tão forte, que motiva o coletivo, a algum tipo de espera, a reunião, traz a existência aquilo que o inconsciente aspira na coletividade. Embora não exista provas da ocorrência, todos entendem que o fenômeno, foi concreto e indescritível em sua ação, profundidade e duração.
Calvino, mais adiante colocará essa situação, para aqueles que confrontam a legitimidade do seu ministério, pela ausência de milagres, que eles atestam possuir, enquanto ele não opera, ou incentiva, os mesmos em sua teologia, de forma tão eloquente e motivadora.
Eu quero que você questione a realidade, mas que entenda que a sua realidade, não pode ser parâmetro, no universo daquele que está imerso em uma experiência, que você é apenas um observador e em alguns casos, confrontador.
Desta maneira você não pode entender a cura, de uma enfermidade, que nem provada em diagnóstico foi, como se ela tenha existido, em um universo atestado pela percepção de quem vive o fenômeno.
Assim as pessoas não se importam quando são questionadas, porque não apresentam laudos médicos, diante da constatação de eventos que entendem ser obras milagrosas. Pois a experiência que ela teve foi profunda e ninguém pode tirar o que ela sentiu e viveu. Se torna real, mesmo que emocional, ou até imaginária, em função de um tipo de estado mental, diante da expectativa e envolvimento com o fenômeno.
Muito daquilo que se fala que é obra divina, não passa do desejo pelo contato com o sobrenatural e com isso muitos embusteiros, usufruem do medo ocasionado pela tragédia e o sentimento do abandono da divindade, de algumas pessoas, para promover a existência de uma cura, onde nem enfermidade existia, mas para ambos não importa, pois um quer ter a alegria de ter sido curado, para ser objeto da presença de Deus e o outro a honra de ter sido o canal para a cura.
Dessa forma verificamos que o controle dos homens nada tem a ver com o controle de Deus e com isso algumas pessoas se decepcionam com um sistema religioso e projetam a questão da ineficácia da fé e se sentem traídas quando não são alvos de nenhum tipo de manifestação, tida como exemplos, para o poder de Deus entre eles.
Pessoas querem enxergar luzes em meio as matas e tições de fogo que não são consumidos pelas chamas, que iluminam a noite de forma fenomenológica, quando são impulsionadas em oração pela madrugada, pelos montes e florestas.
Manifestações sobrenaturais precisam atestar milagres e com isso o sentimento de vazio, pela incapacidade de se ter uma fé, sem provas, da manifestação divina, levam a manipulação das pessoas a um nível circense e em alguns casos bizarros ou cômicos.
Quem te controla? O medo do sobrenatural e as contingências da vida que estão fora do seu controle, ou o desejo de entender as causas das crises e com isso viver despreocupado diante das crises estabelecida...