Papers by Beatriz Redko

O presente trabalho se propoe a delinear um percurso teorico entre tres importantes pensadores da... more O presente trabalho se propoe a delinear um percurso teorico entre tres importantes pensadores da cultura e da midia no contexto da globalizacao: Jesus Martin Barbero, Marshall McLuhan e Arjun Appadurai. Tal percurso tera como principais pontos de passagem: 1) O conceito de mediacao em Barbero (1997), apontando para a comunicacao e para os media como inerentes aos processos de producao de sentido e diferenca cultural das culturas contemporâneas; 2) a concepcao de midia para McLuhan (1972), entendida como meio de forma extensiva e nao instrumental, constituinte da nossa propria ecologia cognitiva; 3) O conceito de mediascape, de Appadurai (1996), identificado como um dos fluxos disjuntivos fundamentais para entender as dinâmicas globais de transformacao e reproducao cultural. O dialogo entre estes autores indica um caminho fertil para a investigacao das relacoes entre comunicacao e cultura num mundo globalizado e crescentemente digitalizado. O objetivo deste trabalho e explorar seus ...

viravolta, a chamada Khere, ele continua seguindo o percurso em direção à questão basilar que o i... more viravolta, a chamada Khere, ele continua seguindo o percurso em direção à questão basilar que o interpelou e que se manteve constante em toda a sua filosofia, ou seja, a indagação sobre o sentido e a verdade do ser. Tal continuidade pode ser constatada quando declara o filósofo na referida correspondência: "é apenas a partir do que é pensado no I que é possível ter acesso ao que é pensado em II, mas, o I torna-se possível apenas se ele estiver contido no II". 7 O que o próprio Heidegger nomeia com o termo "viravolta" ou "virada" no seu pensamento, vem sendo objeto de diversas reflexões por parte de comentadores. Aqui, no entanto, só podemos esboça-la em grandes traços, dos quais apontaremos alguns aspectos que caracterizam a mudança na forma de abordar a questão jamais abandonada, ou seja, a temática do sentido do ser. Segundo Ernildo Stein, 8 desde 1929, é que aparecem os sinais da mudança no pensamento de Heidegger, quando este parece deixar para trás a análise das estruturas existenciais da presença, cujos termos básicos empregados em Ser e Tempo tomam um sentido mais amplo, dando lugar, por assim dizer, a novos modos de falar. A partir daí, a preocupação do filósofo está cada vez mais direcionada para os gregos e para o pensamento de Nietzsche. Por outro lado, a sua especulação filosófica encontra-se como que interpelada por um pensar cujos fios desenrolam-se em reflexões sobre a relação que liga ser e homem. Observa-se ainda neste período, que a existência humana não é mais referida pelo termo Dasein (presença), tal como na analítica existencial, mas utiliza os termos "homem" ou "mortal". Nesta fase, como já mencionamos, o pensamento de Heidegger se encontra influenciado, de modo mais intenso, pelo pensamento e pela poesia de Hölderlin e Rilke. Aí, a perspectiva é a da linguagem, através da qual o homem é tido como o ente privilegiado que tem a possibilidade de escutar o dizer originário da linguagem, somente acessível pela palavra poética, tornando-se, por isso, aquele que interpreta, o mensageiro do ser, ou seja, o hermeneuta. Ainda, conforme Stein, a viravolta no pensamento de Heidegger fica mais precisamente evidenciada em 1930, nas suas considerações Sobre a Essência da Verdade. Ademais, a viravolta tem ainda uma face que expõe, de modo paralelo, o esforço empreendido por Heidegger para a determinação do sentido do ser, ao procurar desenvolver uma ontologia da coisa, tema que abordamos e nos esforçamos por deslindar nesta dissertação. É, justamente neste período, que se situam os textos A coisa -conferência proferida na Academia de Belas Artes da Baviera, aos 6 de junho de 1950, publicada em 1951 -e a conferência Construir, Habitar, Pensar 7 Idem, Ibidem, p. 34. 8 Cf. STEIN, Ernildo. Compreensão e Finitude: estrutura e movimento da interrogação heideggeriana. Ijuí:Unijuí, 2001, p. 301.
Thesis Chapters by Beatriz Redko
Essa foi a primeira vez que Heidegger apresentou a quadratura em seus trabalhos, apesar de não se... more Essa foi a primeira vez que Heidegger apresentou a quadratura em seus trabalhos, apesar de não se referir a ela diretamente e específicamente. A reflexão foi baseada em um poema de Hölderlin, Hyperion. Heidegger começou a se interessar e a interpretar a poesia de Hölderlin nos anos 1930. Nesse texto Heidegger se baseia no poema Hyperion de Hölderlin, no qual Hölderlin se inspirou na Teogonia de Hesíodo.
Nos anos depois de 1930 com as conferências sobre a poesia de Hölderlin e a partir do texto A Origem da Obra de Arte, Heidegger tenta construir um relato fantástico das origens gregas do pensamento e da cultura alemã.
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Nos anos depois de 1930 com as conferências sobre a poesia de Hölderlin e a partir do texto A Origem da Obra de Arte, Heidegger tenta construir um relato fantástico das origens gregas do pensamento e da cultura alemã.
Nos anos depois de 1930 com as conferências sobre a poesia de Hölderlin e a partir do texto A Origem da Obra de Arte, Heidegger tenta construir um relato fantástico das origens gregas do pensamento e da cultura alemã.