Papers by André Villela
História e práticas sociais: dimensões da pesquisa e debates contemporâneos, 2022
Passado mais de 80 anos desde seu lançamento, a pergunta que se
faz é, Raízes do Brasil é um clás... more Passado mais de 80 anos desde seu lançamento, a pergunta que se
faz é, Raízes do Brasil é um clássico de nascença, ou veio a se tornar com
o passar dos anos? Esse questionamento ainda gera discussões no
campo historiográfico, mas é quase consenso no campo dos
especialistas em historiografia brasileira que o livro lançado em 1936,
veio a se tornar um clássico após várias edições, e várias “mutações”
sofrida ao longo dos anos. Vindo a se firmar como tal, somente na quinta
e última edição, com o famoso prefácio de Antonio Candido, lançado no
ano de 1969, dando solidez e um maior significado a obra.
A pesquisa em História: passado, presente e futuro - III Encontro de Pesquisa em Teoria da História e História da Historiografia, 2022
O presente artigo visa discutir se Raízes do Brasil é um clássico de nascença ou clássico por ama... more O presente artigo visa discutir se Raízes do Brasil é um clássico de nascença ou clássico por amadurecimento. E, se a primeira edição de 1936, carregava em si um tom mais conservador ou democrático.

Livro 100 anos da Semana de Arte Moderna, 2022
Este artigo tem como pretensão analisar a Semana de Arte Moderna de 1922, através dos periódicos ... more Este artigo tem como pretensão analisar a Semana de Arte Moderna de 1922, através dos periódicos modernistas, principalmente através das Revistas Klaxon e Estética. A primeira paulista, capitaneada pelo intelectual Mário de Andrade, já a segunda pelos jovens modernistas Sérgio Buarque de Holanda e Prudente de Moraes, neto, na cidade do Rio de Janeiro. Lançadas durante a chamada “fase heroica” do modernismo, serão importantes na construção e estabelecimento da Semana de Arte Moderna, sendo Klaxon a primeira dessa leva, que duraria de 1922 a 1923. Já Estética lançada posteriormente no ano de 1924, que perduraria por apenas três volumes. O ponto central do artigo é estabelecer uma ponte entre essas duas cidades, desconstruindo a narrativa paulista de “marco canônico” do modernismo brasileiro, e estabelecendo um diálogo entre Mário de Andrade e Sérgio Buarque de Holanda através das correspondências trocadas entre ambos, entre o período de 1922 a 1944.
3° Encontro Internacional da Anpuh - RJ, 2022
Um diálogo entre Mário de Andrade e Sérgio Buarque de Holanda nas páginas de Klaxon e Estética. U... more Um diálogo entre Mário de Andrade e Sérgio Buarque de Holanda nas páginas de Klaxon e Estética. Uma celebração aos 100 da Semana de Arte Moderna Paulista.
31° Simpósio Nacional de História da Anpuh - RJ, 2021
Este artigo tem como pretensão mostrar a influência da filosofia, e do historicismo alemão, na ob... more Este artigo tem como pretensão mostrar a influência da filosofia, e do historicismo alemão, na obra de Sérgio Buarque de Holanda, desde sua primeira "fase alemã" ainda na juventude, até posteriormente já nos anos de 1970, onde o autor irá se embrenhar no pensamento da Escola Histórica Alemã Oitocentista, com artigos sobre Leopold Von Ranke, e obras como Do Império a República. Sendo assim, o artigo pretende também discutir o embate entre a historiografia francesa, versus o pensamento germânico, e qual a estratégia usada pelos Annales, para tentarem se sobrepor ao pensamento alemão, e sua suposta revolução como inéditos na historiografia.
XXII Encontro regional de História da Anpuh-MG, 2020
A ideia central do artigo é mostrar como a filosofia e a historiografia alemã tiveram peso signif... more A ideia central do artigo é mostrar como a filosofia e a historiografia alemã tiveram peso significativo em sua obra. Desde os primeiros anos da juventude ainda na Alemanha (1929-1930) como corresponde de O Jornal, e posteriormente já nos anos 70, quando escreve trabalhos inspirados no historicismo alemão. Destaque para o artigo intitulado: "O atual e o inatual de Leopold Von Ranke", publicado na revista da USP em 1974.
IX Encontro ANPUH Distrito Federal, 2021
O presente artigo tende a desconstruir a narrativa hegemônica de "clássico de nascença", da obra ... more O presente artigo tende a desconstruir a narrativa hegemônica de "clássico de nascença", da obra Raízes do Brasil de Sérgio Buarque de Holanda, mostrando a evolução do autor, de crítico literário a um historiador profissional, passando por várias versões e “mutações” da obra, até sua última e definitiva versão de 1969, vindo então a se firmar como um clássico da historiografia brasileira.

XIX SEMANA DE HISTÓRIA DA UFG, 2020
Resumo: Este artigo tem como pretensão analisar a Semana de Arte Moderna de 1922, através dos per... more Resumo: Este artigo tem como pretensão analisar a Semana de Arte Moderna de 1922, através dos periódicos modernistas, principalmente através das Revistas Klaxon e Estética, a primeira paulista capitaneada pelo intelectual Mário de Andrade, já a segunda pelos jovens modernistas Sérgio Buarque de Holanda e Prudente de Moraes, neto, na cidade do Rio de Janeiro. Lançadas durante a chamada “fase heroica” do modernismo, serão importantes na construção e estabelecimento da Semana de Arte Moderna, sendo Klaxon a primeira dessa leva, que duraria de 1922 a 1923, já Estética lançada posteriormente no ano de 1924, que perduraria por apenas três volumes. O ponto central do artigo é estabelecer uma ponte entre essas duas cidades, desconstruindo a narrativa paulista de “marco canônico” do modernismo brasileiro, e estabelecendo um diálogo entre Mário de Andrade e Sérgio Buarque de Holanda através das correspondências trocadas entre ambos, entre o período de 1922 a 1944.
XXXVI Semana de História da UFJF, 2020
O foco do trabalho é fragmentar e desconstruir as narrativas construídas em torno do intelectual ... more O foco do trabalho é fragmentar e desconstruir as narrativas construídas em torno do intelectual Sérgio Buarque de Holanda, através de um olhar crítico e contemporâneo sobre o tema. A ideia é concatenar, e estabelecer um diálogo entre o pensamento weberiano, a historiografia francesa e o historicismo alemão, tendo Sérgio Buarque de Holanda como centro da operação historiográfica. Mostrando sua evolução de crítico literário a um historiador profissional. Dentro dessa perspectiva, é estar reavendo através de um olhar crítico, e estabelecer um diálogo através de cartas, jornais, livros, revistas, que construa uma rede de escuta e de internacionalização em torno do trabalho de Sérgio Buarque de Holanda, colocando-o e situando-o dentro do cenário cultural internacional.
André Augusto Abreu Villela, 2020
Este artigo tem como pretensão mostrar as influências sofridas pelo intelectual Sérgio Buarque de... more Este artigo tem como pretensão mostrar as influências sofridas pelo intelectual Sérgio Buarque de Holanda. Em um primeiro momento ao compor a obra Raízes do Brasil, em 1936, percebe-se uma maior influência do historicismo alemão, escrito sob forte influência de Weber e da historiografia alemã. Já em um segundo momento, como intelectual mais maduro, e como uma identidade uspiana, Sérgio Buarque irá se aproximar da historiografia francesa dos Annales, ao compor obras como Caminhos e Fronteiras em 1957 e Visão do Paraíso em 1958, sendo essa sua tese de cátedra na USP.
André Augusto Abreu Villela, 2020
Este presente artigo tem como pretensão analisar a influência da historiografia francesa no Brasi... more Este presente artigo tem como pretensão analisar a influência da historiografia francesa no Brasil nos anos de 1930, seja na fundação da USP em 1934 ou na fundação da Universidade do Distrito Federal em 1935, onde a chamada "missão francesa" enviou ao Brasil professores como Henri Hauser, Roger Bastide, Paul Arbousse-Bastide, Braudel, Lévi-Strauss, Pierre Monbeig, entre outros, no sentido de "catequizar" e "civilizar" a nação brasileira, onde até então operava nosso passado obscuro, não civilizado e anti-cristão.
André Augusto Abreu Villela - Revista Temporalidades UFMG, 2014
"Principiar é trabalho leviano que qualquer ombro de piá carrega porém em seguida a gente percebe... more "Principiar é trabalho leviano que qualquer ombro de piá carrega porém em seguida a gente percebe que não pode ficar nessa promessa de menino-prodígio, que tem mesmo de ir além e sobretudo ir mais profundo e que-dê estudo, que-dê base, que-dê treino e fôlego para isso?". (Carta de Mário de Andrade de 8 de novembro de 1927, a Rosário Fusco).
André Augusto Abreu Villela - 8SNHH / UFOP, 2015
André Augusto Abreu Villela - III Ephis UFMG, 2013
Este presente artigo tem como pretensão identificar as influências sofridas por Sérgio Buarque de... more Este presente artigo tem como pretensão identificar as influências sofridas por Sérgio Buarque de Holanda, tanto do modernismo carioca, quanto do modernismo paulista. Percebe-se que Sérgio flutua muito bem entre as duas formas de modernismo. Do Rio ele traz a base afetiva, familiar, as rodas de choro e a boemia. Já de São Paulo, ele traz esse modernismo mais radical e menos parnasiano, como ele próprio costumava chama-los: “modernistas academizantes”.
Revista e-hum V.7, N.1 by André Villela

Rangel Cerceau Netto, Dec 31, 2014
Este presente artigo tem como pretensão identificar as influências sofridas por Sérgio Buarque de... more Este presente artigo tem como pretensão identificar as influências sofridas por Sérgio Buarque de Holanda no processo de consolidação de seu lugar entre os intelectuais brasileiros, sejam elas as do modernismo carioca ou as do modernismo paulista. Percebe-se que Sérgio transita entre as duas correntes do modernismo: do Rio ele traz a base afetiva, familiar, as rodas de choro e a boemia; já de São Paulo ele traz um modernismo mais “radical” e menos parnasiano ou, como ele próprio costumava chama-los “academizantes”.
Palavras-chave: Modernismo, Sérgio Buarque de Holanda, Intelectuais.
Abstract:
This present article intends to identify the influences suffered by Sérgio Buarque de Holanda, both of Rio modernism, as the Paulista modernism. It is noticed that Sergio floats very well between the two forms of modernism. From Rio, he brings emotional, familial basis, samba and bohemia. Now of São Paulo, he brings this most radical and least Parnassian modernism, as he himself used to call them: “academizantes modernists.”
Keywords: Modernism, Sérgio Buarque de Holanda, São Paulo and Rio de Janeiro.
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faz é, Raízes do Brasil é um clássico de nascença, ou veio a se tornar com
o passar dos anos? Esse questionamento ainda gera discussões no
campo historiográfico, mas é quase consenso no campo dos
especialistas em historiografia brasileira que o livro lançado em 1936,
veio a se tornar um clássico após várias edições, e várias “mutações”
sofrida ao longo dos anos. Vindo a se firmar como tal, somente na quinta
e última edição, com o famoso prefácio de Antonio Candido, lançado no
ano de 1969, dando solidez e um maior significado a obra.
Revista e-hum V.7, N.1 by André Villela
Palavras-chave: Modernismo, Sérgio Buarque de Holanda, Intelectuais.
Abstract:
This present article intends to identify the influences suffered by Sérgio Buarque de Holanda, both of Rio modernism, as the Paulista modernism. It is noticed that Sergio floats very well between the two forms of modernism. From Rio, he brings emotional, familial basis, samba and bohemia. Now of São Paulo, he brings this most radical and least Parnassian modernism, as he himself used to call them: “academizantes modernists.”
Keywords: Modernism, Sérgio Buarque de Holanda, São Paulo and Rio de Janeiro.
faz é, Raízes do Brasil é um clássico de nascença, ou veio a se tornar com
o passar dos anos? Esse questionamento ainda gera discussões no
campo historiográfico, mas é quase consenso no campo dos
especialistas em historiografia brasileira que o livro lançado em 1936,
veio a se tornar um clássico após várias edições, e várias “mutações”
sofrida ao longo dos anos. Vindo a se firmar como tal, somente na quinta
e última edição, com o famoso prefácio de Antonio Candido, lançado no
ano de 1969, dando solidez e um maior significado a obra.
Palavras-chave: Modernismo, Sérgio Buarque de Holanda, Intelectuais.
Abstract:
This present article intends to identify the influences suffered by Sérgio Buarque de Holanda, both of Rio modernism, as the Paulista modernism. It is noticed that Sergio floats very well between the two forms of modernism. From Rio, he brings emotional, familial basis, samba and bohemia. Now of São Paulo, he brings this most radical and least Parnassian modernism, as he himself used to call them: “academizantes modernists.”
Keywords: Modernism, Sérgio Buarque de Holanda, São Paulo and Rio de Janeiro.