Books by Rafael Huguenin
Tradução grego/português de Hipócrates, "Sobre a medicina antiga", em edição bilíngue e espelhada... more Tradução grego/português de Hipócrates, "Sobre a medicina antiga", em edição bilíngue e espelhada (EDUNESP, 2024).
Traduzido por Rafael Huguenin, Sussumo Matsui e Rodrigo Pinto de Brito.
Apresentação de Silvio Marino.
EdUNESP
Em Contra os astrólogos, Sexto Empírico problematiza a suposta capacidade de associar os eventos ... more Em Contra os astrólogos, Sexto Empírico problematiza a suposta capacidade de associar os eventos celestes aos acontecimentos ligados às vidas dos homens. Ao elaborar suas críticas, Sexto fornece minuciosas informações sobre as astrologias da época e propõe uma distinção entre a astrologia, com suas pretensões cosmológicas e antropológicas, e uma forma de astronomia que consiste apenas em observar os fenômenos celestes e codificá-los pragmaticamente. Com isso, o cético acaba por prenunciar uma concepção empírico-experimental de ciência, à maneira dos modernos.

Prezados pesquisadores,
Ainda como parte das comemorações dos dez anos da PROMETEUS, disponibiliz... more Prezados pesquisadores,
Ainda como parte das comemorações dos dez anos da PROMETEUS, disponibilizamos em primeira mão o livro Górgias de Leontinos em pdf. Acessem aqui:
https://seer.ufs.br/index.php/prometeus/issue/view/689
O presente volume contém artigos de Aldo Dinucci sobre Górgias anteriormente publicados em importantes revistas nacionais, junto com traduções suas de obras de Górgias (o Elogio de Helena, a paráfrase do MXG do Tratado do Não-ser e o Epitáfio. A seguir, temos as traduções de outros colaboradores: a paráfrase do Tratado do Não-Ser em Sexto Empírico, por Rodrigo Pinto de Brito e Rafael Huguenin, a Defesa de Palamedes, por Gabrielle Cavalcante, e os demais fragmentos gorgianos, traduzidos por Luís Márcio Fontes. O livro é resultado de anos de pesquisa sobre o filósofo Górgias de Leontinos. Górgias, ao contrário de Platão, jamais buscou por uma definição do bem e da justiça, seu pensamento se abre para uma miríade de possibilidades, tendo sempre em vista o princípio da ordem social. Esse reconhecimento de Górgias de uma pluralidade de possibilidades para o bem e a virtude tornam seu pensamento absolutamente atual. De fato, como pensar a pluralidade de costumes, de concepções de família, de orientações sexuais e de governo, senão reconhecendo, ao mesmo tempo, que é legítima a diversidade de costumes e que é preciso que o princípio da harmonia social se mantenha sem a intervenção de donos da verdade que se creem portadores de conhecimento apodítico sobre valores morais e políticos? O pensamento de Górgias, nesse sentido, nos auxilia a pensar o mundo atual e além e evitar as armadilhas que nos levam para o atraso e para o abandono da civilização.
Índice:
A Sedução do Discurso Poético no Elogio de Helena de
Górgias ............................................................................ 27
ALDO DINUCCI
Discurso e Sedução ......................................................... 27
ALDO DINUCCI
Superioridade do discurso sobre a opinião .................... 36
ALDO DINUCCI
O Doce Encanto da Pintura e da Escultura no Elogio de Helena... 49
ALDO DINUCCI
Elogio de Helena (apresentação) ......................................... 63
ALDO DINUCCI
Elogio de Helena (tradução) ................................................ 67
ALDO DINUCCI
Epitáfio (apresentação) ........................................................ 75
ALDO DINUCCI
Epitáfio (tradução) ............................................................... 83
ALDO DINUCCI
Tratado do Não-Ser (apresentação) ..................................... 85
ALDO DINUCCI
Paráfrase do Tratado do Não-Ser no MXG (tradução) ....... 87
ALDO DINUCCI
Paráfrase do Tratado do Não-Ser em Sexto Empírico
(tradução) ........................................................................ 93
RODRIGO PINTO DE BRITO e RAFAEL HUGUENIN
Defesa de Palamedes (apresentação) ................................. 101
GABRIELLE CAVALCANTE
Defesa de Palamedes (tradução) ........................................ 107

A obra que o leitor tem em mãos é a tradução integral, bilíngue e espelhada de ΠΡΟΣ ΓΡΑΜΜΑΤΙΚΟΥΣ ... more A obra que o leitor tem em mãos é a tradução integral, bilíngue e espelhada de ΠΡΟΣ ΓΡΑΜΜΑΤΙΚΟΥΣ (‘Contra os gramáticos’, ou M. I), do filósofo/ médico cético Sexto Empírico (circa II-III d.C.), livro que antecede ΠΡΟΣ ΡΗΤΟΡΑΣ (‘Contra os retóricos’, ou M. II), já publicado por esta mesma editora em 2013.
Assim como na tradução de Contra os retóricos, também nesta partimos da fixação textual de August Immanuel Bekker (BEKKER, I. Sextus Empiricus [opera omnia]. Berlim: Typis et Imprensis Ge. Reimeri, 1842). Também adotamos as emendas de Hermann Mutschmann (MUTSCHMANN, H. Sexti Empirici Opera. v. III. Leipzig: Bibliotheca Scriptorum Graecorum et Romanorum Teubneriana, 1912), embora os textos de BEKKER e MUTSCHMANN-MAU sejam praticamente idênticos. Para cotejo, usamos a versão latina de Henri Estienne e Gentian Hervet (STEPHANI, H.; HERVET, G. Sexti Empirici Opera Graeca et Latini. Leipzig: Sumptu Librariae Kuehnianae, 1841), além das versões inglesas de R. G. Bury (BURY, R. G. Sextus Empiricus: Against the Professors. In: Loeb Classical Library vol. 382. Cambridge: Harvard University Press, 1949) e de David Blank (BLANK, D. L. Sextus Empiricus:Against the Grammarians. Oxford: Oxford University Press, 1998).
Mas diferentemente de Contra os retóricos, na tradução, revisão e especialmente nos cometários a Contra os gramáticos tivemos o benefício de contar com uma equipe de especialistas, capazes de oferecer explicações minuciosas sobre aspectos filosóficos, filológicos e linguísticos desta interessante e fundamental obra de Sexto Empírico.
Desse modo, há notas feitas pelos tradutores, Rafael Huguenin e Rodrigo Brito (não identificadas). E ainda outras feitas por Ana Paula El-Jaick – Professora da Universidade Federal de Juiz de Fora, Doutora em Letras pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro – (identificadas como “EL-JAICK”); por Fábio Fortes – Professor de Latim e Grego da Universidade Federal de Juiz de Fora, Doutor em Linguística pela Universidade Estadual de Campinas – (identificadas como “FORTES”); e por Aldo Dinucci – Professor da Universidade Federal de Sergipe e Doutor em Filosofia Clássica pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro – e seu então orientando de Mestrado na Universidade Federal de Sergipe, Valter Duarte (identificadas por “DINUCCI & DUARTE”).
Editora UNESP.

Em Contra os retóricos, aqui editado em grego e português, o filósofo antigo Sexto Empírico coloc... more Em Contra os retóricos, aqui editado em grego e português, o filósofo antigo Sexto Empírico coloca em discussão uma das mais importantes pretensões de sistematização da linguagem entre os gregos, desde os sofistas: a Retórica. Paradigma dos céticos, ele ataca neste texto, um dos seis que integram a obra Contra os professores, os que professam a possibilidade de ensinar essa arte, argumentando, inclusive, que não se trata de “arte”.
Extremamente original em sua época e atual ainda hoje, o livro mostra, a partir de uma perspectiva pragmática, como a discussão sobre a Retórica é central no pensamento grego e como influenciou o campo de estudos da linguagem, que atualmente passa pela Linguística, pela teoria literária, pela Filosofia e pela teoria da comunicação.
O texto encontra ecos na época contemporânea ainda porque as questões céticas – como o problema do critério, as pretensões ao conhecimento, a possibilidade da vida feliz –, tradicionais na Filosofia, parecem ter estado sempre presentes na mente humana, ganhando relevo em tempos de crise. Além disso, sem levar em conta a retomada do antigo ceticismo, no início da Modernidade, é impossível compreender o pensamento moderno.
Em Contra os retóricos, Sexto Empírico começa demonstrando que não se pode definir a Retórica, pois não existe um conceito unânime acerca da técnica, nem mesmo entre os filósofos dogmáticos. Em seguida, ele recorre a definições aristotélicas e platônicas da Retórica, para chegar à posição acadêmica, a qual reúne os elementos necessários para que ele refute, provisoriamente, a noção estoica. Mas, então, faz a defesa da Retórica, por meio de argumentos de características estoicas, para concluir que a “arte” é inconsistente.
O último golpe que ele desfecha sobre a Retórica emerge de uma análise acurada das partes que a constituem. Quando aborda a finalidade da Retórica, Sexto Empírico passa também a delinear os ataques que lançará, em seguida, tanto ao critério estóico quanto ao acadêmico (ao qual aderiu inicialmente).
Como em suas demais obras, o filósofo investe, neste livro, contra o dogmatismo, utilizando como recurso os argumentos das próprias doutrinas, contrapondo-os de modo que se refutem uns aos outros e anulem-se. O objetivo de tal esforço é questionar a presunção da sabedoria e do conhecimento, apontar as aporias, controvérsias e disputas em torno do que seria a verdade, demolir pretensões acerca de critérios para se alcançar a verdade e, em conseqüência, a sabedoria. Inversamente, ele também ataca a negação radical da possibilidade do conhecimento, uma espécie de dogmatismo negativo.
Papers by Rafael Huguenin
Sképsis: Revista de Filosofia, 2024
Tradução para o português brasileiro, espelhada, de Sexto Empírico, Esboços Pirrônicos I, 164-177... more Tradução para o português brasileiro, espelhada, de Sexto Empírico, Esboços Pirrônicos I, 164-177, abrangendo os cinco modos (ou tropos) de Agripa, a partir da edição de Mutschmann (1912). Tradutores: Rafael Huguenin, Rodrigo Brito, e Plínio Smith.
Temática, 2023
Motivados pela realização de mais uma edição do Tour de France, famosa competição esportiva que o... more Motivados pela realização de mais uma edição do Tour de France, famosa competição esportiva que ocorre todos os anos na França, decidimos revisitar o renomado texto de Roland Barthes intitulado "O Tour de France como Epopéia", publicado no livro "Mitologias". O objetivo principal deste estudo é avaliar a relevância e a aplicabilidade das reflexões de Barthes, elaboradas na década de 1950, em relação ao contexto atual do evento e, mais especificamente, em relação ao modo como a competição é representada pela imprensa e pelo público em geral. Nossa análise busca compreender se as ideias e conceitos abordados por Barthes ainda possuem pertinência e podem contribuir para uma melhor compreensão do Tour de France nos dias de hoje.

Sképsis: Revista de Filosofia, 2023
Herodicus, a coach for athletes and a physician who lived around the 5th century BCE, was probabl... more Herodicus, a coach for athletes and a physician who lived around the 5th century BCE, was probably one of the first to emphasize the importance of dietetics and physical exercise for medicine and health in general, and is now considered the precursor of sports medicine. In this sense, his testimonies are fundamental for a broader understanding of certain epistemological attitudes and investigative procedures that will later be integrated into broader philosophical and medical systems, such as skepticism and the Empirical school of medicine in the Hellenistic period. Apparently, there were several authors in antiquity with the name Herodicus, including two physicians with the same name. Thus, in order to better understand the contributions of coaches for athletes to the development of an epistemology centered on experience and perception, and not to determine the real identities behind the homonyms, the present article aims to examine the ancient sources that mention Herodicus. We also offer a still preliminary translation of the two passages from the Anonymus Londinensis papyrus that mention Herodicus of Selymbria and Herodicus of Cnidos.
Sképsis, 2020
This paper is a proposal for dialogue about the possibility of thinking
“skeptically” the way we... more This paper is a proposal for dialogue about the possibility of thinking
“skeptically” the way we translate skeptical literature, mainly Sextus Empiricus’
works.
Kriterion: Revista de Filosofia, Jul 2013
O presente texto tem como objetivo estabelecer algumas relações entre o poema de Parmênides e as ... more O presente texto tem como objetivo estabelecer algumas relações entre o poema de Parmênides e as Investigações Lógicas, de Frege. Mais especificamente, nosso objetivo é iluminar certos aspectos do poema de Parmênides por meio de uma comparação com certas noções utilizadas por Frege para caracterizar aspectos centrais de seu pensamento.
Revista Estudos Hum(e)anos, 2011
Apesar de ganharem cada vez mais espaço no mercado de trabalho e na política, as mulheres do Bra... more Apesar de ganharem cada vez mais espaço no mercado de trabalho e na política, as mulheres do Brasil ainda são vítimas de certas desigualdades sociais, econômicas e culturais. A grande incidência de casos de violência contra mulheres comprova esta desigualdade. No entanto, apesar das campanhas de conscientização, do trabalho de educação realizado pelas escolas e da criação de leis mais rígidas e específicas, a situação parece não mudar. Ora, se estas medidas não são suficientes, por si sós, para resolver o problema, então há causas mais profundas em jogo, causas estas que só podem ser esclarecidas por meio de um tipo específico de investigação, o único tipo de investigação capaz de abordar o problema em sua máxima abrangência e profundidade, a saber, a investigação filosófica.

Breviário de Filosofia Pública, 2011
Qualquer texto que trate da Poética deve colocar inicialmente duas questões. A primeira delas diz... more Qualquer texto que trate da Poética deve colocar inicialmente duas questões. A primeira delas diz respeito ao seu objeto de estudo. A segunda diz respeito aos inúmeros problemas decorrentes da interpretação dos conceitos utilizados por Aristóteles para caracterizar este objeto de estudo, tais como mímesis e kátharsis, por exemplo. Trata-se de duas questões intimamente relacionadas. Dependendo da resposta dada à primeira questão, por muitos considerada de fácil resolução, poderemos nos encaminhar mais facilmente em direção a um caminho de resposta à segunda questão, considerada por muitos de resolução mais difícil e em torno da qual os especialistas se debatem sem chegarem a um consenso. Sendo assim, poderíamos simplesmente tomar estas duas questões como pontos norteadores de nosso artigo e tentar respondê-las a partir de uma leitura atenta do texto de Aristóteles, obtendo, deste modo, resultados aparentemente satisfatórios.
Prometheus - Journal of Philosophy, Aug 14, 2015
Síntese: Revista de Filosofia, 2010
Suggestions for the interpretation of Parmenides' poem) (Suggestions for the interpretation of Pa... more Suggestions for the interpretation of Parmenides' poem) (Suggestions for the interpretation of Parmenides' poem) (Suggestions for the interpretation of Parmenides' poem) (Suggestions for the interpretation of Parmenides' poem) (Suggestions for the interpretation of Parmenides' poem) h(de\ kri¿ sij periì tou/ twn e) n tw½ id) eà stin! eà stin hÄ ou) k eà stin. Mas a decisão acerca destas coisas está nisso: é ou não é. Parmênides, B8.15-16 * Mestre em Filosofia (PUC-Rio), Professor substituto de Filosofia do Instituto Federal Fluminense (IFF). Artigo submetido a avaliação no dia 20/12/2007 e aprovado para publicação no dia 16/10/2008.

RESUMO:
Tradução de Sexto Empírico (c. II- III d.C.), 'Contra os gramáticos' (Adv. Gram. 176-218... more RESUMO:
Tradução de Sexto Empírico (c. II- III d.C.), 'Contra os gramáticos' (Adv. Gram. 176-218 = M I, 176-218), feita a partir da fixação textual de Bekker (BEKKER, I. Sextus Empiricus [opera omnia]. Berlim: Typis et Imprensis Ge. Reimeri, 1842). Neste extrato, o filósofo/médico cético investe contra a gramática enquanto arte do helenismo, opondo o “bom grego” engendrado pela analogia gramatical ao uso ordinário da linguagem, para Sexto, o derradeiro critério dos falantes, uma vez que é útil, não molesta as convenções estabelecidas dentro das próprias comunidades de falantes e se baseia na experiência.
Palavras-chave: Sexto Empírico; Contra os gramáticos 176-218; tradução; pirronismo; gramática antiga.
ABSTRACT:
Translation of Sextus Empiricus (c. II- III d.C.), “Against the Grammarians” (Adv. Gram. 176-218 = M I, 176-218). It was done using the Bekker’s textual fixation (BEKKER, I. Sextus Empiricus [opera omnia]. Berlin: Typis et Imprensis Ge. Reimeri, 1842). In this extract, the skeptic philosopher/physician inveighs against the grammar, as an art of hellenism. He opposes the “good Greek” – as engendered by the grammatical analogy – to the ordinary use of language, the speaker’s ultimate criterion. This ordinary use does not molest the conventions established within the own communities of speakers, and it is also useful, since it is based on experience.
Keywords: Sextus Empiricus; Against the Grammarians 176-218; translation; pyrrhonism; ancient grammar.
Revista Philologus, Ano 14, N° 41. Rio de Janeiro: CiFEFiL, maio/ago, 2008
O esclarecimento não apenas das normas que regem os encontros intra e intervocabulares, mas, sobr... more O esclarecimento não apenas das normas que regem os encontros intra e intervocabulares, mas, sobretudo das alternativas de que os poetas dispunham para resolver estes encontros é fundamental para a compreensão da evolução da versificação portuguesa. No presente texto, analisaremos o tratamento dispensado por João Cabral de Melo Neto aos encontros vocálicos intra e intervocabulares em alguns versos heptassilábicos no livro Quaderna.
The purpose of this paper is to interpret some terms used by Parmenides of Elea in his B4 fragmen... more The purpose of this paper is to interpret some terms used by Parmenides of Elea in his B4 fragment in the light of the Homeric uses of the same terms, specially those used in military contexts.
Breviário de Filosofia Pública, Sep 2012
Análise crítica da política de educação pública implantada a partir de 2013 na rede pública estad... more Análise crítica da política de educação pública implantada a partir de 2013 na rede pública estadual do Rio de Janeiro (SEEDUC), também conhecida como "Plano de Metas". Procuramos mostrar que, mediante manipulações e abusos de conceitos matemáticos, ela transmite à sociedade uma visão completamente distorcida e exageradamente otimista do que se passa na rede pública estadual do Rio de Janeiro.
Archai, 2019
Resumo: Trata-se aqui de apresentar a primeira versão da tradução de Sexto Empírico, Esboços Pirr... more Resumo: Trata-se aqui de apresentar a primeira versão da tradução de Sexto Empírico, Esboços Pirrônicos 1.220-235, trecho em que o filósofo/médico cético compara o pirronismo com a filosofia da Academia.
Palavras-chave: Pirronismo, Sexto Empírico, Esboços Pirrônicos, tradução, Academia.
Abstract: This paper consists in the presentation of the first version of the Greek/Portuguese translation of Sextus Empiricus’ Outlines of Pyrrhonism 1.220-235, passage where Sextus traces a comparison between the Pyrrhonism and the Academic philosophy.
Keywords: Pyrrhonism, Sextus Empiricus, Outlines of Pyrrhonism, translation, Academy
Drafts by Rafael Huguenin
Motivados pela realização de mais uma edição do Tour de France, famosa competição esportiva que o... more Motivados pela realização de mais uma edição do Tour de France, famosa competição esportiva que ocorre todos os anos na França, decidimos revisitar o renomado texto de Roland Barthes intitulado "O Tour de France como Epopéia", publicado no livro "Mitologias". O objetivo principal deste estudo é avaliar a relevância e a aplicabilidade das reflexões de Barthes, elaboradas na década de 1950, em relação ao contexto atual do evento e, mais especificamente, em relação ao modo como a competição é representada pela imprensa e pelo público em geral. Nossa análise busca compreender se as ideias e conceitos abordados por Barthes ainda possuem pertinência e podem contribuir para uma melhor compreensão do Tour de France nos dias de hoje.
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Books by Rafael Huguenin
Traduzido por Rafael Huguenin, Sussumo Matsui e Rodrigo Pinto de Brito.
Apresentação de Silvio Marino.
Ainda como parte das comemorações dos dez anos da PROMETEUS, disponibilizamos em primeira mão o livro Górgias de Leontinos em pdf. Acessem aqui:
https://seer.ufs.br/index.php/prometeus/issue/view/689
O presente volume contém artigos de Aldo Dinucci sobre Górgias anteriormente publicados em importantes revistas nacionais, junto com traduções suas de obras de Górgias (o Elogio de Helena, a paráfrase do MXG do Tratado do Não-ser e o Epitáfio. A seguir, temos as traduções de outros colaboradores: a paráfrase do Tratado do Não-Ser em Sexto Empírico, por Rodrigo Pinto de Brito e Rafael Huguenin, a Defesa de Palamedes, por Gabrielle Cavalcante, e os demais fragmentos gorgianos, traduzidos por Luís Márcio Fontes. O livro é resultado de anos de pesquisa sobre o filósofo Górgias de Leontinos. Górgias, ao contrário de Platão, jamais buscou por uma definição do bem e da justiça, seu pensamento se abre para uma miríade de possibilidades, tendo sempre em vista o princípio da ordem social. Esse reconhecimento de Górgias de uma pluralidade de possibilidades para o bem e a virtude tornam seu pensamento absolutamente atual. De fato, como pensar a pluralidade de costumes, de concepções de família, de orientações sexuais e de governo, senão reconhecendo, ao mesmo tempo, que é legítima a diversidade de costumes e que é preciso que o princípio da harmonia social se mantenha sem a intervenção de donos da verdade que se creem portadores de conhecimento apodítico sobre valores morais e políticos? O pensamento de Górgias, nesse sentido, nos auxilia a pensar o mundo atual e além e evitar as armadilhas que nos levam para o atraso e para o abandono da civilização.
Índice:
A Sedução do Discurso Poético no Elogio de Helena de
Górgias ............................................................................ 27
ALDO DINUCCI
Discurso e Sedução ......................................................... 27
ALDO DINUCCI
Superioridade do discurso sobre a opinião .................... 36
ALDO DINUCCI
O Doce Encanto da Pintura e da Escultura no Elogio de Helena... 49
ALDO DINUCCI
Elogio de Helena (apresentação) ......................................... 63
ALDO DINUCCI
Elogio de Helena (tradução) ................................................ 67
ALDO DINUCCI
Epitáfio (apresentação) ........................................................ 75
ALDO DINUCCI
Epitáfio (tradução) ............................................................... 83
ALDO DINUCCI
Tratado do Não-Ser (apresentação) ..................................... 85
ALDO DINUCCI
Paráfrase do Tratado do Não-Ser no MXG (tradução) ....... 87
ALDO DINUCCI
Paráfrase do Tratado do Não-Ser em Sexto Empírico
(tradução) ........................................................................ 93
RODRIGO PINTO DE BRITO e RAFAEL HUGUENIN
Defesa de Palamedes (apresentação) ................................. 101
GABRIELLE CAVALCANTE
Defesa de Palamedes (tradução) ........................................ 107
Assim como na tradução de Contra os retóricos, também nesta partimos da fixação textual de August Immanuel Bekker (BEKKER, I. Sextus Empiricus [opera omnia]. Berlim: Typis et Imprensis Ge. Reimeri, 1842). Também adotamos as emendas de Hermann Mutschmann (MUTSCHMANN, H. Sexti Empirici Opera. v. III. Leipzig: Bibliotheca Scriptorum Graecorum et Romanorum Teubneriana, 1912), embora os textos de BEKKER e MUTSCHMANN-MAU sejam praticamente idênticos. Para cotejo, usamos a versão latina de Henri Estienne e Gentian Hervet (STEPHANI, H.; HERVET, G. Sexti Empirici Opera Graeca et Latini. Leipzig: Sumptu Librariae Kuehnianae, 1841), além das versões inglesas de R. G. Bury (BURY, R. G. Sextus Empiricus: Against the Professors. In: Loeb Classical Library vol. 382. Cambridge: Harvard University Press, 1949) e de David Blank (BLANK, D. L. Sextus Empiricus:Against the Grammarians. Oxford: Oxford University Press, 1998).
Mas diferentemente de Contra os retóricos, na tradução, revisão e especialmente nos cometários a Contra os gramáticos tivemos o benefício de contar com uma equipe de especialistas, capazes de oferecer explicações minuciosas sobre aspectos filosóficos, filológicos e linguísticos desta interessante e fundamental obra de Sexto Empírico.
Desse modo, há notas feitas pelos tradutores, Rafael Huguenin e Rodrigo Brito (não identificadas). E ainda outras feitas por Ana Paula El-Jaick – Professora da Universidade Federal de Juiz de Fora, Doutora em Letras pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro – (identificadas como “EL-JAICK”); por Fábio Fortes – Professor de Latim e Grego da Universidade Federal de Juiz de Fora, Doutor em Linguística pela Universidade Estadual de Campinas – (identificadas como “FORTES”); e por Aldo Dinucci – Professor da Universidade Federal de Sergipe e Doutor em Filosofia Clássica pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro – e seu então orientando de Mestrado na Universidade Federal de Sergipe, Valter Duarte (identificadas por “DINUCCI & DUARTE”).
Editora UNESP.
Extremamente original em sua época e atual ainda hoje, o livro mostra, a partir de uma perspectiva pragmática, como a discussão sobre a Retórica é central no pensamento grego e como influenciou o campo de estudos da linguagem, que atualmente passa pela Linguística, pela teoria literária, pela Filosofia e pela teoria da comunicação.
O texto encontra ecos na época contemporânea ainda porque as questões céticas – como o problema do critério, as pretensões ao conhecimento, a possibilidade da vida feliz –, tradicionais na Filosofia, parecem ter estado sempre presentes na mente humana, ganhando relevo em tempos de crise. Além disso, sem levar em conta a retomada do antigo ceticismo, no início da Modernidade, é impossível compreender o pensamento moderno.
Em Contra os retóricos, Sexto Empírico começa demonstrando que não se pode definir a Retórica, pois não existe um conceito unânime acerca da técnica, nem mesmo entre os filósofos dogmáticos. Em seguida, ele recorre a definições aristotélicas e platônicas da Retórica, para chegar à posição acadêmica, a qual reúne os elementos necessários para que ele refute, provisoriamente, a noção estoica. Mas, então, faz a defesa da Retórica, por meio de argumentos de características estoicas, para concluir que a “arte” é inconsistente.
O último golpe que ele desfecha sobre a Retórica emerge de uma análise acurada das partes que a constituem. Quando aborda a finalidade da Retórica, Sexto Empírico passa também a delinear os ataques que lançará, em seguida, tanto ao critério estóico quanto ao acadêmico (ao qual aderiu inicialmente).
Como em suas demais obras, o filósofo investe, neste livro, contra o dogmatismo, utilizando como recurso os argumentos das próprias doutrinas, contrapondo-os de modo que se refutem uns aos outros e anulem-se. O objetivo de tal esforço é questionar a presunção da sabedoria e do conhecimento, apontar as aporias, controvérsias e disputas em torno do que seria a verdade, demolir pretensões acerca de critérios para se alcançar a verdade e, em conseqüência, a sabedoria. Inversamente, ele também ataca a negação radical da possibilidade do conhecimento, uma espécie de dogmatismo negativo.
Papers by Rafael Huguenin
“skeptically” the way we translate skeptical literature, mainly Sextus Empiricus’
works.
Tradução de Sexto Empírico (c. II- III d.C.), 'Contra os gramáticos' (Adv. Gram. 176-218 = M I, 176-218), feita a partir da fixação textual de Bekker (BEKKER, I. Sextus Empiricus [opera omnia]. Berlim: Typis et Imprensis Ge. Reimeri, 1842). Neste extrato, o filósofo/médico cético investe contra a gramática enquanto arte do helenismo, opondo o “bom grego” engendrado pela analogia gramatical ao uso ordinário da linguagem, para Sexto, o derradeiro critério dos falantes, uma vez que é útil, não molesta as convenções estabelecidas dentro das próprias comunidades de falantes e se baseia na experiência.
Palavras-chave: Sexto Empírico; Contra os gramáticos 176-218; tradução; pirronismo; gramática antiga.
ABSTRACT:
Translation of Sextus Empiricus (c. II- III d.C.), “Against the Grammarians” (Adv. Gram. 176-218 = M I, 176-218). It was done using the Bekker’s textual fixation (BEKKER, I. Sextus Empiricus [opera omnia]. Berlin: Typis et Imprensis Ge. Reimeri, 1842). In this extract, the skeptic philosopher/physician inveighs against the grammar, as an art of hellenism. He opposes the “good Greek” – as engendered by the grammatical analogy – to the ordinary use of language, the speaker’s ultimate criterion. This ordinary use does not molest the conventions established within the own communities of speakers, and it is also useful, since it is based on experience.
Keywords: Sextus Empiricus; Against the Grammarians 176-218; translation; pyrrhonism; ancient grammar.
Palavras-chave: Pirronismo, Sexto Empírico, Esboços Pirrônicos, tradução, Academia.
Abstract: This paper consists in the presentation of the first version of the Greek/Portuguese translation of Sextus Empiricus’ Outlines of Pyrrhonism 1.220-235, passage where Sextus traces a comparison between the Pyrrhonism and the Academic philosophy.
Keywords: Pyrrhonism, Sextus Empiricus, Outlines of Pyrrhonism, translation, Academy
Drafts by Rafael Huguenin
Traduzido por Rafael Huguenin, Sussumo Matsui e Rodrigo Pinto de Brito.
Apresentação de Silvio Marino.
Ainda como parte das comemorações dos dez anos da PROMETEUS, disponibilizamos em primeira mão o livro Górgias de Leontinos em pdf. Acessem aqui:
https://seer.ufs.br/index.php/prometeus/issue/view/689
O presente volume contém artigos de Aldo Dinucci sobre Górgias anteriormente publicados em importantes revistas nacionais, junto com traduções suas de obras de Górgias (o Elogio de Helena, a paráfrase do MXG do Tratado do Não-ser e o Epitáfio. A seguir, temos as traduções de outros colaboradores: a paráfrase do Tratado do Não-Ser em Sexto Empírico, por Rodrigo Pinto de Brito e Rafael Huguenin, a Defesa de Palamedes, por Gabrielle Cavalcante, e os demais fragmentos gorgianos, traduzidos por Luís Márcio Fontes. O livro é resultado de anos de pesquisa sobre o filósofo Górgias de Leontinos. Górgias, ao contrário de Platão, jamais buscou por uma definição do bem e da justiça, seu pensamento se abre para uma miríade de possibilidades, tendo sempre em vista o princípio da ordem social. Esse reconhecimento de Górgias de uma pluralidade de possibilidades para o bem e a virtude tornam seu pensamento absolutamente atual. De fato, como pensar a pluralidade de costumes, de concepções de família, de orientações sexuais e de governo, senão reconhecendo, ao mesmo tempo, que é legítima a diversidade de costumes e que é preciso que o princípio da harmonia social se mantenha sem a intervenção de donos da verdade que se creem portadores de conhecimento apodítico sobre valores morais e políticos? O pensamento de Górgias, nesse sentido, nos auxilia a pensar o mundo atual e além e evitar as armadilhas que nos levam para o atraso e para o abandono da civilização.
Índice:
A Sedução do Discurso Poético no Elogio de Helena de
Górgias ............................................................................ 27
ALDO DINUCCI
Discurso e Sedução ......................................................... 27
ALDO DINUCCI
Superioridade do discurso sobre a opinião .................... 36
ALDO DINUCCI
O Doce Encanto da Pintura e da Escultura no Elogio de Helena... 49
ALDO DINUCCI
Elogio de Helena (apresentação) ......................................... 63
ALDO DINUCCI
Elogio de Helena (tradução) ................................................ 67
ALDO DINUCCI
Epitáfio (apresentação) ........................................................ 75
ALDO DINUCCI
Epitáfio (tradução) ............................................................... 83
ALDO DINUCCI
Tratado do Não-Ser (apresentação) ..................................... 85
ALDO DINUCCI
Paráfrase do Tratado do Não-Ser no MXG (tradução) ....... 87
ALDO DINUCCI
Paráfrase do Tratado do Não-Ser em Sexto Empírico
(tradução) ........................................................................ 93
RODRIGO PINTO DE BRITO e RAFAEL HUGUENIN
Defesa de Palamedes (apresentação) ................................. 101
GABRIELLE CAVALCANTE
Defesa de Palamedes (tradução) ........................................ 107
Assim como na tradução de Contra os retóricos, também nesta partimos da fixação textual de August Immanuel Bekker (BEKKER, I. Sextus Empiricus [opera omnia]. Berlim: Typis et Imprensis Ge. Reimeri, 1842). Também adotamos as emendas de Hermann Mutschmann (MUTSCHMANN, H. Sexti Empirici Opera. v. III. Leipzig: Bibliotheca Scriptorum Graecorum et Romanorum Teubneriana, 1912), embora os textos de BEKKER e MUTSCHMANN-MAU sejam praticamente idênticos. Para cotejo, usamos a versão latina de Henri Estienne e Gentian Hervet (STEPHANI, H.; HERVET, G. Sexti Empirici Opera Graeca et Latini. Leipzig: Sumptu Librariae Kuehnianae, 1841), além das versões inglesas de R. G. Bury (BURY, R. G. Sextus Empiricus: Against the Professors. In: Loeb Classical Library vol. 382. Cambridge: Harvard University Press, 1949) e de David Blank (BLANK, D. L. Sextus Empiricus:Against the Grammarians. Oxford: Oxford University Press, 1998).
Mas diferentemente de Contra os retóricos, na tradução, revisão e especialmente nos cometários a Contra os gramáticos tivemos o benefício de contar com uma equipe de especialistas, capazes de oferecer explicações minuciosas sobre aspectos filosóficos, filológicos e linguísticos desta interessante e fundamental obra de Sexto Empírico.
Desse modo, há notas feitas pelos tradutores, Rafael Huguenin e Rodrigo Brito (não identificadas). E ainda outras feitas por Ana Paula El-Jaick – Professora da Universidade Federal de Juiz de Fora, Doutora em Letras pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro – (identificadas como “EL-JAICK”); por Fábio Fortes – Professor de Latim e Grego da Universidade Federal de Juiz de Fora, Doutor em Linguística pela Universidade Estadual de Campinas – (identificadas como “FORTES”); e por Aldo Dinucci – Professor da Universidade Federal de Sergipe e Doutor em Filosofia Clássica pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro – e seu então orientando de Mestrado na Universidade Federal de Sergipe, Valter Duarte (identificadas por “DINUCCI & DUARTE”).
Editora UNESP.
Extremamente original em sua época e atual ainda hoje, o livro mostra, a partir de uma perspectiva pragmática, como a discussão sobre a Retórica é central no pensamento grego e como influenciou o campo de estudos da linguagem, que atualmente passa pela Linguística, pela teoria literária, pela Filosofia e pela teoria da comunicação.
O texto encontra ecos na época contemporânea ainda porque as questões céticas – como o problema do critério, as pretensões ao conhecimento, a possibilidade da vida feliz –, tradicionais na Filosofia, parecem ter estado sempre presentes na mente humana, ganhando relevo em tempos de crise. Além disso, sem levar em conta a retomada do antigo ceticismo, no início da Modernidade, é impossível compreender o pensamento moderno.
Em Contra os retóricos, Sexto Empírico começa demonstrando que não se pode definir a Retórica, pois não existe um conceito unânime acerca da técnica, nem mesmo entre os filósofos dogmáticos. Em seguida, ele recorre a definições aristotélicas e platônicas da Retórica, para chegar à posição acadêmica, a qual reúne os elementos necessários para que ele refute, provisoriamente, a noção estoica. Mas, então, faz a defesa da Retórica, por meio de argumentos de características estoicas, para concluir que a “arte” é inconsistente.
O último golpe que ele desfecha sobre a Retórica emerge de uma análise acurada das partes que a constituem. Quando aborda a finalidade da Retórica, Sexto Empírico passa também a delinear os ataques que lançará, em seguida, tanto ao critério estóico quanto ao acadêmico (ao qual aderiu inicialmente).
Como em suas demais obras, o filósofo investe, neste livro, contra o dogmatismo, utilizando como recurso os argumentos das próprias doutrinas, contrapondo-os de modo que se refutem uns aos outros e anulem-se. O objetivo de tal esforço é questionar a presunção da sabedoria e do conhecimento, apontar as aporias, controvérsias e disputas em torno do que seria a verdade, demolir pretensões acerca de critérios para se alcançar a verdade e, em conseqüência, a sabedoria. Inversamente, ele também ataca a negação radical da possibilidade do conhecimento, uma espécie de dogmatismo negativo.
“skeptically” the way we translate skeptical literature, mainly Sextus Empiricus’
works.
Tradução de Sexto Empírico (c. II- III d.C.), 'Contra os gramáticos' (Adv. Gram. 176-218 = M I, 176-218), feita a partir da fixação textual de Bekker (BEKKER, I. Sextus Empiricus [opera omnia]. Berlim: Typis et Imprensis Ge. Reimeri, 1842). Neste extrato, o filósofo/médico cético investe contra a gramática enquanto arte do helenismo, opondo o “bom grego” engendrado pela analogia gramatical ao uso ordinário da linguagem, para Sexto, o derradeiro critério dos falantes, uma vez que é útil, não molesta as convenções estabelecidas dentro das próprias comunidades de falantes e se baseia na experiência.
Palavras-chave: Sexto Empírico; Contra os gramáticos 176-218; tradução; pirronismo; gramática antiga.
ABSTRACT:
Translation of Sextus Empiricus (c. II- III d.C.), “Against the Grammarians” (Adv. Gram. 176-218 = M I, 176-218). It was done using the Bekker’s textual fixation (BEKKER, I. Sextus Empiricus [opera omnia]. Berlin: Typis et Imprensis Ge. Reimeri, 1842). In this extract, the skeptic philosopher/physician inveighs against the grammar, as an art of hellenism. He opposes the “good Greek” – as engendered by the grammatical analogy – to the ordinary use of language, the speaker’s ultimate criterion. This ordinary use does not molest the conventions established within the own communities of speakers, and it is also useful, since it is based on experience.
Keywords: Sextus Empiricus; Against the Grammarians 176-218; translation; pyrrhonism; ancient grammar.
Palavras-chave: Pirronismo, Sexto Empírico, Esboços Pirrônicos, tradução, Academia.
Abstract: This paper consists in the presentation of the first version of the Greek/Portuguese translation of Sextus Empiricus’ Outlines of Pyrrhonism 1.220-235, passage where Sextus traces a comparison between the Pyrrhonism and the Academic philosophy.
Keywords: Pyrrhonism, Sextus Empiricus, Outlines of Pyrrhonism, translation, Academy