Raquel Coelho
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Papers by Raquel Coelho
Pretendemos estabelecer relações entre a educação estética e o ensino, visando uma aproximação, em termos didáticos, entre a cultura, as artes e a educação literária e linguística, mas também conduzir a aprendizagem no sentido da observação atenta e refletida para o desenvolvimento do pensamento crítico e autónomo através da ação.
A relação da imagem com o texto, tendo em vista a interpretação dramática, é uma forma de consolidar conhecimentos da obra literária inserida num contexto artístico mais amplo, e essa relação, para a realização de jogos dramáticos, serve a concretização em imagem viva, que é a do ator ou intérprete. Mas, acima de tudo, ela visa a formação integral e desenvolve a criatividade. A contemplação e o ato de criar só são possíveis se o aluno usufruir de uma educação estética, que fomenta em grande escala o gosto pelo texto inserido numa determinada cultura e na época em que se produziu.
Nesta proposta, incluímos o exercício e a interiorização do conhecimento linguístico através das técnicas teatrais, enquanto práticas intrínsecas ao teatro, numa atitude comunicativa que implica interpretar e compreender, e que fomenta a autonomia do indivíduo.
Pretendemos estimular o conhecimento integrado do aluno, associando a estética e as artes à aprendizagem das línguas, como meios impulsionadores da criatividade, da reinvenção e do fazer.
Através da realização deste trabalho ambicionámos sistematizar toda a informação encontrada de forma a redigir um documento onde esta se congregasse, proporcionando um melhor conhecimento de um todo, a possibilidade de reflexão sobre o tema e seus fundamentos essenciais e o renovar das suas práticas.
A História ao Vivo é um método didáctico para a difusão e aprendizagem da História, da cultura, da memória de determinada época num dado contexto, com recurso à expressão dramática.
A técnica de Living History foi criada em Inglaterra nos anos de 1970, teve a sua evolução naquele país e em outros que, como Portugal, a importaram, sendo no presente uma prática indissociável da museologia, servindo a educação, o lazer e o turismo cultural.
Em 1986 foi introduzida em Portugal pela Associação Portuguesa de Museologia com o intuito de dinamizar e de dar novo fôlego ao ensino e interpretação da História e valorização da nossa memória colectiva. Nos primeiros anos, em que houve grande empenhamento na divulgação desta técnica, houve uma forte adesão ao conceito que se disseminou e foi posto em prática através da realização de acções sobre os mais variados temas. A adesão do Grupo de Trabalho do Ministério da Educação para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, entre 1988 e 2000, foi fundamental para o enraizamento desta prática.
Passados mais de vinte anos desde a sua introdução em Portugal pudemos investir numa observação cuidada deste percurso e propor estratégias para a sua revitalização.
Estamos cientes de que o recurso à dramatização nesta área teve adesão no nosso país, contudo carece de elementos teóricos que a suportem para que não se alheie da essência da sua razão de existir: a Educação Patrimonial com base na investigação.
Pretendemos estabelecer relações entre a educação estética e o ensino, visando uma aproximação, em termos didáticos, entre a cultura, as artes e a educação literária e linguística, mas também conduzir a aprendizagem no sentido da observação atenta e refletida para o desenvolvimento do pensamento crítico e autónomo através da ação.
A relação da imagem com o texto, tendo em vista a interpretação dramática, é uma forma de consolidar conhecimentos da obra literária inserida num contexto artístico mais amplo, e essa relação, para a realização de jogos dramáticos, serve a concretização em imagem viva, que é a do ator ou intérprete. Mas, acima de tudo, ela visa a formação integral e desenvolve a criatividade. A contemplação e o ato de criar só são possíveis se o aluno usufruir de uma educação estética, que fomenta em grande escala o gosto pelo texto inserido numa determinada cultura e na época em que se produziu.
Nesta proposta, incluímos o exercício e a interiorização do conhecimento linguístico através das técnicas teatrais, enquanto práticas intrínsecas ao teatro, numa atitude comunicativa que implica interpretar e compreender, e que fomenta a autonomia do indivíduo.
Pretendemos estimular o conhecimento integrado do aluno, associando a estética e as artes à aprendizagem das línguas, como meios impulsionadores da criatividade, da reinvenção e do fazer.
Através da realização deste trabalho ambicionámos sistematizar toda a informação encontrada de forma a redigir um documento onde esta se congregasse, proporcionando um melhor conhecimento de um todo, a possibilidade de reflexão sobre o tema e seus fundamentos essenciais e o renovar das suas práticas.
A História ao Vivo é um método didáctico para a difusão e aprendizagem da História, da cultura, da memória de determinada época num dado contexto, com recurso à expressão dramática.
A técnica de Living History foi criada em Inglaterra nos anos de 1970, teve a sua evolução naquele país e em outros que, como Portugal, a importaram, sendo no presente uma prática indissociável da museologia, servindo a educação, o lazer e o turismo cultural.
Em 1986 foi introduzida em Portugal pela Associação Portuguesa de Museologia com o intuito de dinamizar e de dar novo fôlego ao ensino e interpretação da História e valorização da nossa memória colectiva. Nos primeiros anos, em que houve grande empenhamento na divulgação desta técnica, houve uma forte adesão ao conceito que se disseminou e foi posto em prática através da realização de acções sobre os mais variados temas. A adesão do Grupo de Trabalho do Ministério da Educação para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, entre 1988 e 2000, foi fundamental para o enraizamento desta prática.
Passados mais de vinte anos desde a sua introdução em Portugal pudemos investir numa observação cuidada deste percurso e propor estratégias para a sua revitalização.
Estamos cientes de que o recurso à dramatização nesta área teve adesão no nosso país, contudo carece de elementos teóricos que a suportem para que não se alheie da essência da sua razão de existir: a Educação Patrimonial com base na investigação.