Exposições by Manoela Nascimento Souza

Secretaria de Estado da Cultura do Rio Grande do Sul e o Instituto Ações Integradas juntamente co... more Secretaria de Estado da Cultura do Rio Grande do Sul e o Instituto Ações Integradas juntamente com o Museu Municipal Dr. José Olavo Machado apresentam a exposição: Conexão de Tempos, Culturas e Vozes.
FICHA TÉCNICA
ARTISTAS
Anastácia Gonçalves
Denise Maria Nascimento
Francisco Roque Romeu
Flaminío Gonçalves
Genicio Borges Timoteo
Gigio Dekor
Karine Perius Chartanovicz
Miguelina Romeu
EQUIPE TÉCNICA
MUSEÓLOGA
Manoela Nascimento Souza
ARQUEÓLOGO
Cristiano de Jesus
PRODUTOR CULTURAL
Rogério Peppe
PROJETO EXPOGRÁFICO, GRÁFICO E TEXTO DE ABERTURA
Manoela Nascimento Souza
PROJETO DE EDUCAÇÃO PATRIMONIAL
Denise Maria Nascimento
Gabriela Nascimento Souza
Manoela Nascimento Souza
REALIZAÇÃO
Instituto Ações Integradas
Museu Municipal Dr. José Olavo Machado
FINANCIAMENTO
Governo de Estado da Cultura do Rio Grande do Sul
PRÓ-CULTURA, RS, FAC- Fundo de Apoio à Cultura
APOIADORES
Colégio Estadual Onofre Pires
Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social
Gabriela Nascimento Souza
Grande Projeto Missões
Secretaria da Cultura de Santo Ângelo
Sindicado dos Empregados do Comércio de Santo Ângelo
Exposição dos Alunos de Mestrado e Doutoramento em Museologia, 2017, a partir da Oficina de Carto... more Exposição dos Alunos de Mestrado e Doutoramento em Museologia, 2017, a partir da Oficina de Cartografia das memórias: Poética da Viagem, no Bairro da Mouraria em Lisboa
Papers by Manoela Nascimento Souza

Anais X Semana do Conhecimento UPF, Viver sob a luz da pergunta: O que é ciência, afinal?, 2023
Neste breve ensaio apresentamos o projeto de educação patrimonial da exposição: Conexão de Tempos... more Neste breve ensaio apresentamos o projeto de educação patrimonial da exposição: Conexão de Tempos Culturas e Vozes (2023). Exposição vencedora do edital FAC Visual nº13/2021 da Secretaria de Estado da Cultura do Rio Grande do Sul SEDAC/RS, e realizada em 2023 pelo Instituto Ações Integradas e Museu Municipal Dr. José Olavo Machado na cidade de Santo Ângelo/RS. A ação educativa foi desenvolvida como parte importante para o acontecimento da experiência reflexiva da exposição atingir sua real intenção, repensar a história local inserindo diferentes vozes e o contexto urbano na narrativa missioneira e indígena, e a incitar o despertar do sentimento de pertença na imaterialidade histórica e cultural do contexto territorial missioneiro e indígena. Em uma metodologia dialética, a ação educativa teve como objetivo atingir o universo escolar em todos os seus níveis de ensino, fundamental e médio completos.
V. 14 N. 2 (2022): MODERNIDADE PERIFÉRICA E MODERNISMO NEGRO: CEM ANOS DEPOIS DE 22 / VERTENTES & INTERFACES II: Estudos Linguísticos e Aplicados, 2023
Apresentamos como tema a fala de uma professora de filosofia de escola em tempos pandêmicos no Br... more Apresentamos como tema a fala de uma professora de filosofia de escola em tempos pandêmicos no Brasil. Delimitando a investigação em não buscar resolver a problemática da educação, o objetivo neste trabalho colocar em questão o testemunho da experiência em educação na pandemia. Na composição teórica utilizaremos John Dewey (1985) para fundamentar a defesa de que nada pode pré-determinar a atividade viva.
A Secretaria de Estado da Cultura do Rio Grande do Sul e Instituto Ações Integradas, juntamente c... more A Secretaria de Estado da Cultura do Rio Grande do Sul e Instituto Ações Integradas, juntamente com o Museu Municipal Dr. José Olavo Machado apresentam a exposição: Conexão de Tempos, Culturas e Vozes.

A escrita como ato ético: a interface entre filosofia e literatura , 2022
É cabível uma breve abordagem sobre a concepção da escrita deste trabalho na forma como será apre... more É cabível uma breve abordagem sobre a concepção da escrita deste trabalho na forma como será apresentado. As linhas subsequentes são resultado de uma proposta realizada no formato de diálogo que teve como objetivo a divulgação nas redes sociais e estendeu-se na realização desta escrita efetiva. Em um primeiro momento, o diálogo entre as acadêmicas Jéssica e Manoela ocorreu com a socialização de um fragmento do conto Renato, meu amor (1979) de Josué Guimarães (1921-1986) divulgado na página do Facebook da Semana Estadual do Livro e do Incentivo à Leitura (2021). E seguindo a ideia do diálogo objetivamos a concretização dessa escrita na mesma estrutura, onde, propomos uma análise dos personagens infantis Renato do conto supracitado, e do personagem, também impactante, Alfonso, da obra Elogio da madrasta (2012) de Mario Vargas Llosa (1936). Na ideia de organizar uma coerência em relação ao que foi feito anteriormente, diálogo entre as pensadoras e diálogo entre os personagens, dando continuidade a partir da análise dos textos que será feita imediatamente. Fugiremos aos padrões de escrita acadêmica, mas procuraremos seguir fiéis à análise.
Anais VIII Semana do Conhecimento UPF, 2021
O presente resumo refere-se a um plano de aula que pretende analisar a releitura da obra Corvos s... more O presente resumo refere-se a um plano de aula que pretende analisar a releitura da obra Corvos sobre Campo de Trigo (1890) do artista holandês Vincent Van Gogh (1853-1890), feita por Mauricio de Sousa (1935) em Pteranodontes sobre Campo de Trigo (1992), que encontra-se no livro História em Quadrões: Pinturas de Mauricio de Sousa (2002). Além disso, será feito uma conexão com a música Rabbit one da banda norte-americana Masters of Reality, presente no álbum Sunrise on the Sufferbus (1992) combinada com clipe anônimo. Isso para construir o conhecimento sobre o mundo através das experiências sensíveis que temos com a totalidade sensorial de nossos corpos.
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Anais VII Semana do Conhecimento UPF: Novas relações entre universidade e sociedade em tempos de pandemia, 2020
O presente ensaio refere-se ao trabalho final da disciplina Leitura e Sistemas Intersemióticos (2... more O presente ensaio refere-se ao trabalho final da disciplina Leitura e Sistemas Intersemióticos (2020), do curso de doutoramento em Letras da Universidade de Passo Fundo/UPF-BR, ministrada pela professora Dra. Fabiane Verardi Burlamarque. O texto consiste em uma reflexão sobre as fronteiras entre as artes, partindo do texto de G. E. Lessing: LAOCOONTE ou sobre as fronteiras da Pintura e da Poesia (2011) e da compreensão semiótica de Lúcia Santaella em:O que é Semiótica (2017). Analisando, então, a transposição20 da peça trágica de William Shakespeare: Macbeth (1606) na pintura de Johann Friedrich Füssli: Lady Macbeth Siezing the Daggers(1812).Cuja a representação corresponde ao mesmo momento no texto quanto na pintura. A fim de pontuar filosoficamente a diferença de suas expressões, e com Lessing afirmar minhas razões.
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Sociomuseologia: Uma investigação sobre o corpo. In: Teoria e Prática da Sociomuseologia, 2021
Profanar: A filosofia e a museologia pensando o mundo. In: Introdução à Sociomuseologia, 2020
Republicação "Profanar: A filosofia e a museologia pensando o mundo"

A dessacralização em jogo: um diálogo entre Walter Benjamin e a nova museologia The none sacraliz... more A dessacralização em jogo: um diálogo entre Walter Benjamin e a nova museologia The none sacralization at stake: a dialogue between Walter Benjamin and the new museology Palavras-chave: Dessacralização; Walter Benjamin; nova museologia. A partir da tradição poética antiga grega pretendemos aqui realizar a apresentação de um diálogo entre a filósofa Gabriela Nascimento Souza, seguindo a herança do pensamento de Walter Benjamin, e a museóloga Manoela Nascimento Souza que apresenta a transitoriedade do campo científico da museologia em relação ao pen-samento filosófico benjaminiano. O diálogo tem como objetivo mostrar a possibilidade de uma relação frutífera sobre o conceito de dessacralização em Walter Benjamin e o desenvolvimento do que chama-mos de nova museologia. Por isso, a argumentação de Benjamin sobre a primeira e a segunda técnica em A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica (1934-1940) se fez presente. As ideias do filósofo parecem se conectar com a dessacralização da arte que também é observada no desenvolvimento da nova museologia. A narrativa entre a filosofia e a corrente museológica contemporânea que pensa uma experiên-cia reflexiva parece, em um primeiro momento, elucidar o jogo da dessacralização. Na argumentação de Benjamin, aquilo que a nova museologia chama de dessacrali-zação pode ser entendida como um processo da era pós aurática. Segundo o autor, em uma não tão simples definição, a aura é "Uma trama peculiar de espaço e tempo: a aparição única de uma distância por mais próxima que esteja" (BENJAMIN, 2013, p. 57). A aura corresponde à face sagrada de toda a obra de arte de um determinado período, por isso, entende-se como era pós aurática o momento em que e a sacrali-dade das obras deixa de ser predominante. A filosofia de Benjamin insere a estética no âmbito de uma crítica da cultura, o que significa, pensar a arte segundo o materialismo dialético. É nesse contexto do pensamento crítico que em movimento dialético, a primeira técnica sede, inevitavel-mente, tempo e espaço à segunda técnica. Nesta argumentação aquilo que acontece

Experiências Ébrias: o vinho como um meio museológico Drunken experience: the wine like a museolo... more Experiências Ébrias: o vinho como um meio museológico Drunken experience: the wine like a museological way Palavras-chave: Experiências ébrias; experiência museológica; experiência estética; experiência sensorial; vinho. A presente investigação tem como iniciativa a proposta do uso do vinho, em sentido de ebriedade, como um meio museológico que ajude o sujeito a expandir a sua cons-ciência, e a suscitar o corpo humano em sua totalidade em uma experiência estética e museológica. Um estudo a fim de entender se (e como), e ainda, se a proposta do uso do vinho nessa circunstância é válida, é de fato necessária. Como exemplifica-ção de tal importância apresento a investigação 1 já realizada em forma de pesquisa de campo na vinícola Miolo Wine Group/MWG localizada no Vale dos Vinhedos no estado do Rio Grande do Sul no Brasil. A pesquisa de campo foi como uma forma de estudo de recepção da experiência estética e museológica proporcionada pela MWG. Entretanto, é importante ressaltar que esta investigação foi realizada apenas para compreender a viabilidade de pensar o vinho como um meio museológico. Para a realização deste trabalho de campo o método vivo, desenvolvido no capí-tulo I da pesquisa científica de mestrado em museologia da autora, M.N. Souza, A experiência sensorial do corpo em espaços museológicos (2018), na ULHT/PT, se fez presente. O método vivo, portanto, é um método participativo, imanente e que permite a compreensão do indivíduo em sua complexidade e do próprio indivíduo sobre si e em relação ao mundo. Por ser um método participativo, que serve tanto para o pesquisador museólogo quanto para o sujeito que experiência, e acompanha o movimento da vida dos seres humanos e do mundo sendo ele mesmo vivo. Nesse contexto propomos a reflexão de como botar em prática este método dentro da pesquisa e da experiência ébria. Por isso algumas bibliografias foram essenciais para pensar um caminho que poderíamos seguir nesta investigação prática. Segundo o livro La investigación participativa: métodos y técnicas (2015) dos autores F. J. F. García, A. A. Chica, C. P. Verdú e O. A. S. Fernández, a metodologia adequada 1 Investigação realizada na dissertação de mestrado da autora na ULHT, em Lisboa, PT. SOUZA, M. N. A experiência sensorial do corpo em exposições museológicas. Dissertação (Mestrado em Sociomuseologia)-Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, Lisboa, 2018.

A palavra barbárie significa crueldade e atrocidade, assim entende-se por bárbaro os atos de crue... more A palavra barbárie significa crueldade e atrocidade, assim entende-se por bárbaro os atos de crueldade e atrocidade desenvolvidos pelos seres humanos. Esta é a defi-nição mais geral sobre o que se entende por bárbaro. Em origem, a palavra é grega "designava, na Antiguidade, as nações não-gregas, consideradas primitivas, incultas, atrasadas e brutais" (LOWY, 2002, p. 1). Os seres humanos que vivem sob diferentes formas, podem, sob um primeiro olhar, ser caracterizados como bárbaros, visto que desenvolvem o que para nós pode ser entendido como constituinte de atos de crueldade e atrocidade. Um dos rituais das tribos Tupinambás brasileiras, a saber, o ato canibal de comer seus inimigos é um deles. Sobre tais práticas usaremos alguns relatos do alemão Hans Staden em seu livro: Duas viagens ao Brasil (2013), onde relata sobre os noves meses em que foi refém dos índios Tupinambás. Mas e os canibais, o que diriam da nossa sociedade? Nossos atos sociais e alimentares poderiam, seguramente, ser classificados como bárbaros. Assim entendemos que a civilização é também uma construção. Assim como Michel de Montaigne (1980), Ruth Benedict (1934) e Jean-François Mattéi (2002), pensamos que o espírito humano, modos de agir e pensar são condicionados pela cultura. Portanto, a barbárie também é culturalmente condicionada. Montaigne fala sobre esse assunto no ensaio: Dos canibais (1980), onde, primei-ramente, tenta mostrar que os Europeus são mais bárbaros do que os próprios canibais, sob diversos aspectos. Em uma das suas argumentações Montaigne conta que fez algumas perguntas para testemunhos orais que tiveram em contato com os índios, uma delas foi sobre a vantagem que o chefe da tribo teria em relação aos outros índios, "respondeu-me que tinha o privilégio de marchar à frente dos outros quando iam para a guerra" (MONTAIGNE, 1980, p. 105). Pois bem, se pensarmos nas guerras francesas, o rei vai atrás da tropa toda, a fim de que não sofra os atos

Anais do Sefim, v.2, n. 2 (2016), 2016
O Museu do Lixo como espaço heterotópico The Museum of Garbage as heterotopic space Palavras-chav... more O Museu do Lixo como espaço heterotópico The Museum of Garbage as heterotopic space Palavras-chave: Museu; Heterotopia; Experiência. O presente artigo tem como objetivo articular estudos filosóficos e experiências museoló-gicas. Os conceitos trabalhados por Michel Foucault, filósofo francês, na obra As palavras e as coisas e no ensaio Outros espaços, serão centrais nessa pesquisa. Foucault desenvolve o termo Heterotopia designando lugares reais com múltiplas camadas de significação e de reflexão ou que tem relação a outros lugares, e que tal complexidade não pode ser vista imediatamente. Tomaremos como exemplo a experiência estética e museológica no Museu do Lixo, a fim de melhor compreender o termo Heterotopia. O Museu do Lixo é um espaço de educação ambiental que usa a arte como meio de reflexão. O Museu encontra-se em cima do manguezal do Itacorubi na cidade de Florianópolis/ SC na Companhia Melhoramentos da Capital-COMCAP. Em 1958 foi inaugurado um lixão neste território, que funcionou durante aproximadamente trinta anos. O lixão foi desativado em 1990, com o projeto de uma nova estação de transbordo e renovação pai-sagística. Foi aterrado e reflorestado com plantas nativas de Florianópolis, e um circuito ambiental organizado e inaugurado no ano de 2.000. Em 25 de Dezembro de 2003, com idealização e concepção do artista Valdinei Marques, nasce o Museu do Lixo. O Museu é composto por um Circuito Ambiental e pela Instalação Museu do Lixo. O circuito ambiental é composto por dez módulos, onde podemos fazer o caminho do lixo-sua separação e os seus fins. A instalação é compreendida, nesta visão, como o décimo mó-dulo do circuito ambiental. Esse módulo possui um vasto acervo com aproximadamente dez mil peças. Podemos encontrar a história da tecnologia, a história de Florianópolis, acervos inteiros de artistas plásticos, instrumentos musicais, vinis, livros, etc. Inicialmente as peças vieram do lixo, hoje recebem doações de artistas, ou pessoas que querem contri-buir e ter sua história dentro do Museu. A princípio, compreendemos que o termo heterotopia se conecta com a experiência esté-tica e museológica que o Museu do Lixo proporciona, porque a experiência museológica enquanto processo de variados momentos, parte de um lugar com múltiplas camadas de significação e reflexão que nos levam para fora de nós mesmos a fim de, compreender o mundo na conexão entre a nossa intima realidade e a realidade efetiva. "Expor é tomar e calcular o risco de desorientar-no sentido etimológico: (perder a orientação), perturbar a harmonia, o evidente, e o consenso, constitutivo do lugar comum (do banal). (THÉ-Anais do SEFiM, Porto Alegre, V.02-n.2, 2016.
A entrevista redigida é fruto do diálogo entre a museológica, Manoela N. Souza, e a artista Gabri... more A entrevista redigida é fruto do diálogo entre a museológica, Manoela N. Souza, e a artista Gabriela Bresola. Essa conversa aconteceu na casa da artista no dia 21 de maio de 2016, com gravação de 34 minutos e 72 segundos. Os assuntos discutidos são relacionados ao desejo de conhecimento do trabalho de Gabriela e em compreender o que a arte significa e suscita para ela.

Museos: entre la historia y los patrimonios, 2019
Considerações Iniciais O objetivo inicial do texto é fazer considerações sobre o conceito de prof... more Considerações Iniciais O objetivo inicial do texto é fazer considerações sobre o conceito de profanar desenvolvido por GiorginoAgamben.Acreditamos que esse conceito enriquece as discussões da museologia, uma vez que aciona a reflexão sobre uma potência incessantemente recriadora na experiência museológica. O conceito de profanar, segundo Agamben, amplia a definição comum da palavra e a conduz a novos significados como os de resistência, de desconstrução e de um novo uso em relação ao que existe. Desta forma, o existente, desvela-se como desconhecido e encaminha o pensador e o próprio pensar a um recomeço. Este conceito filosófico, portanto, aprimora um dos tantos nobres intentos da nova museologia: o de pensar a potência do museu em proporcionar uma experiência reflexiva. Nesse contexto, o museu deixa de ser um lugar restrito com espectadores mudos, e torna-se um lugar permeado por vida com poder de criação. O profanar, quando relacionado à museologia, permite a destruição da concepção tradicional de um museu expositor de riquezas inativas e sagradas. O museu, antes sacralizado, ganha força de potência para movimentar a eterna criação e recriação da experiência museológica. Basicamente, queremos dizer que esse específico conceito de profanar atualiza também a experiência museológica, dando um novo uso para o movimento vivo de tudo aquilo que compõem a vida do museu. Por fim, entendemos que o conceito de profanar e a experiência museológica não estão estritamente ligados à destruição, mas também a renovação e a criação de nós, do mundo e do próprio museu. I-O conceito filosófico de Profanar para Giorgino Agamben O filósofo italiano Giorgino Agamben é uma dos pensadores atuais que tem nos proporcionado interessantes reflexões sobre a situação geral política e estética em que vivemos. Mesmo antes de sua obra Meios sem fim (1996), onde expõe a dissolução da vida do homem contemporâneo em uma espécie de individuação qualificadora, já em uma das suas obras mais importantes Homo Sacer: O poder soberano e a vida Nua (1995), o autor esboça a tensão social vigente e a necessidade de transformar formas de pensar que já não dão mais conta dessa complexidade. No ano de 2005, o escrito Elogio da Profanação aparece, como forma simples de expressão de um pensamento que acompanha a complexidade em que se desenvolve, para explicar um conceito que pode ser entendido não só como fio condutor de toda a sua filosofia, mas também como resultado de uma gama importante de influências, em especial, de Michel Foucault.

Resumo: O artigo tem como objetivo articular estudos filosóficos e experiências museológicas para... more Resumo: O artigo tem como objetivo articular estudos filosóficos e experiências museológicas para compreender que tipo de experiência estética o Museu do Lixo proporciona. Michel Foucault na obra As palavras e as coisas (2007) e no ensaio Outros espaços (1984), desenvolve o conceito de heterotopia designando lugares com múltiplas camadas de significação e reflexão ou que tem relação a outros lugares. A princípio compreendemos que o conceito heterotopia se conecta com a experiência museológica que o Museu proporciona, porque essa experiência enquanto processo de variados momentos parte de um lugar com múltiplas camadas de significação e reflexão que nos levam a compreender o mundo na conexão entre a nossa intima realidade e a realidade efetiva. O artigo é acompanhado por um estudo de recepção. Palavras-chave: Experiência museológica. Experiência estética. Museu do Lixo. Heterotopia.
Abstract: The article aims to articulate philosophical studies and experiences museológicas to understand what kind of aesthetic experience the Museum of Garbage provides. Michel Foucault in Words and Things (2007) and in the essay Other Spaces (1984), devolps the concept of heterotopia assigning seats with multiple layers of meaning and reflection or that has a relationship to other places. The principle we understand that the term heterotopia connects with the the museological experience of the Museum provides, because this experience as a process of various times part of a place with multiple layers of meaning and reflection that leads us to understand the world in connection between our intimate reality and the reality effectively. The article is accompanied by a reception study.
A experiência museológica consiste em um processo de relação do sujeito com a realidade. Este pro... more A experiência museológica consiste em um processo de relação do sujeito com a realidade. Este processo decorre em dois principais momentos, o momento em que o espectador entra em contato com a obra, nesse caso com a instalação The Murder of Crows, e o segundo momento, em que ele reflete sobre o primeiro. Interessa-nos aqui, abordar a totalidade dessa experiência, tento em vista que a obra em questão não é essencialmente visual, mas sonora.
Publicado em Anais do SEFiM, Porto Alegre, V.02-n.2, 2016.
O presente artigo tem como objetivo de reflexão a era moderna e o modernismo no Brasil, mais espe... more O presente artigo tem como objetivo de reflexão a era moderna e o modernismo no Brasil, mais especificamente o modernismo no estado de Santa Catarina. O movimento que levou o modernismo à Santa Catarina foi chamado de Grupo Sul. Este movimento envolveu escritores, poetas, pintores, alcançando o cinema e o teatro. A fonte documental que será usada aqui corresponde a três revistas Sul: Revista de Círculo de Arte Moderna, criadas pelo Grupo Sul, usando especificamente textos e poemas da escritora Eglê Malheiros, que perpetuou no Grupo Sul até o seu fim.
Books by Manoela Nascimento Souza

A Secretaria de Estado da Cultura do Rio Grande do Sul e Instituto Ações Integradas, juntamente c... more A Secretaria de Estado da Cultura do Rio Grande do Sul e Instituto Ações Integradas, juntamente com o Museu Municipal Dr. José Olavo Machado apresentam: Caderno de experimentos da exposição, Conexão de Tempos, Culturas e Vozes.
Projeto de educação patrimonial desenvolvido por:
Manoela Nascimento Souza (textos e organização); Gabriela Nascimento Souza (cartilha do professor) e Denise Maria Nascimento (ilustrações).
FICHA TÉCNICA
ARTISTAS
Anastácia Gonçalves
Denise Maria Nascimento
Francisco Roque Romeu
Flaminío Gonçalves
Genicio Borges Timoteo
Gigio Dekor
Karine Perius Chartanovicz
Miguelina Romeu
EQUIPE TÉCNICA
MUSEÓLOGA
Manoela Nascimento Souza
ARQUEÓLOGO
Cristiano de Jesus
PRODUTOR CULTURAL
Rogério Peppe
PROJETO EXPOGRÁFICO, GRÁFICO E TEXTO DE ABERTURA
Manoela Nascimento Souza
PROJETO DE EDUCAÇÃO PATRIMONIAL
Denise Maria Nascimento
Gabriela Nascimento Souza
Manoela Nascimento Souza
REALIZAÇÃO
Instituto Ações Integradas
Museu Municipal Dr. José Olavo Machado
FINANCIAMENTO
Governo de Estado da Cultura do Rio Grande do Sul
PRÓ-CULTURA, RS, FAC- Fundo de Apoio à Cultura
APOIADORES
Colégio Estadual Onofre Pires
Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social
Gabriela Nascimento Souza
Grande Projeto Missões
Secretaria da Cultura de Santo Ângelo
Sindicado dos Empregados do Comércio de Santo Ângelo
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Manoela Nascimento Souza
ARQUEÓLOGO
Cristiano de Jesus
PRODUTOR CULTURAL
Rogério Peppe
PROJETO EXPOGRÁFICO, GRÁFICO E TEXTO DE ABERTURA
Manoela Nascimento Souza
PROJETO DE EDUCAÇÃO PATRIMONIAL
Denise Maria Nascimento
Gabriela Nascimento Souza
Manoela Nascimento Souza
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PRÓ-CULTURA, RS, FAC- Fundo de Apoio à Cultura
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Gabriela Nascimento Souza
Grande Projeto Missões
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Papers by Manoela Nascimento Souza
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Abstract: The article aims to articulate philosophical studies and experiences museológicas to understand what kind of aesthetic experience the Museum of Garbage provides. Michel Foucault in Words and Things (2007) and in the essay Other Spaces (1984), devolps the concept of heterotopia assigning seats with multiple layers of meaning and reflection or that has a relationship to other places. The principle we understand that the term heterotopia connects with the the museological experience of the Museum provides, because this experience as a process of various times part of a place with multiple layers of meaning and reflection that leads us to understand the world in connection between our intimate reality and the reality effectively. The article is accompanied by a reception study.
Publicado em Anais do SEFiM, Porto Alegre, V.02-n.2, 2016.
Books by Manoela Nascimento Souza
Projeto de educação patrimonial desenvolvido por:
Manoela Nascimento Souza (textos e organização); Gabriela Nascimento Souza (cartilha do professor) e Denise Maria Nascimento (ilustrações).
FICHA TÉCNICA
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Anastácia Gonçalves
Denise Maria Nascimento
Francisco Roque Romeu
Flaminío Gonçalves
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Abstract: The article aims to articulate philosophical studies and experiences museológicas to understand what kind of aesthetic experience the Museum of Garbage provides. Michel Foucault in Words and Things (2007) and in the essay Other Spaces (1984), devolps the concept of heterotopia assigning seats with multiple layers of meaning and reflection or that has a relationship to other places. The principle we understand that the term heterotopia connects with the the museological experience of the Museum provides, because this experience as a process of various times part of a place with multiple layers of meaning and reflection that leads us to understand the world in connection between our intimate reality and the reality effectively. The article is accompanied by a reception study.
Publicado em Anais do SEFiM, Porto Alegre, V.02-n.2, 2016.
Projeto de educação patrimonial desenvolvido por:
Manoela Nascimento Souza (textos e organização); Gabriela Nascimento Souza (cartilha do professor) e Denise Maria Nascimento (ilustrações).
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Abstract:
The study aims to articulate philosophical studies and experiences museológicas to understand what kind of aesthetic experience the Museum of Garbage provides. The concepts worked out by Michel Foucault in The Words and the Things (2007) and in the essay Other Spaces (1984), will be central in this exercise. Foucault develops the concept of heterotopia assigning seats with multiple layers of meaning and reflection or that has a relationship to other places. The principle we understand that the term heterotopia connects with the aesthetic experience and the museological experience of the Museum of Garbage provides, because this experience as a process of various times part of a place with multiple layers of meaning and reflection that leads us to understand the world in connection between our intimate reality and the reality effectively.
Palavras chave: sociomuseologia; experiência sensorial; método vivo; corpo; vinho.
Abstract:
The present investigation have aims to reflect about the sensorial experience of the body on museological exhibitions. Because of the complexity of this investigation the res earch proposes the development of a museological scientific method, theoretical and practical, as a process of participant knowledge of the movement of the thought and the world itself. This method is called live method, because it is alive as the subject which studies and participatory because part of the look of experience and understanding of the movement and of the order of life. This method serves for the museologists researchers and for the subject that experience. In this way, the research seeks to understand the faces that compose the human body to propose a museological environment for the sensorial experience of the body in museum spaces. The museological environment proposed is the wine. The wine as a generator of artificials sensasions alllows the subject to reflection, and an integrated knowledge about himself and about the world. To understand the viability of wine as a museological environment, research accompanies a field survey in order to investigate the action of the wine on the subject. The field research was carried out in the Brazilian wine Miolo Wine Group.
Key-words: Sociomuseology; sensorial experience; live method; body; wine.
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Projeto de educação patrimonial desenvolvido por:
Manoela Nascimento Souza (textos e organização); Gabriela Nascimento Souza (cartilha do professor) e Denise Maria Nascimento (ilustrações).
FICHA TÉCNICA
ARTISTAS
Anastácia Gonçalves
Denise Maria Nascimento
Francisco Roque Romeu
Flaminío Gonçalves
Genicio Borges Timoteo
Gigio Dekor
Karine Perius Chartanovicz
Miguelina Romeu
EQUIPE TÉCNICA
MUSEÓLOGA
Manoela Nascimento Souza
ARQUEÓLOGO
Cristiano de Jesus
PRODUTOR CULTURAL
Rogério Peppe
PROJETO EXPOGRÁFICO, GRÁFICO E TEXTO DE ABERTURA
Manoela Nascimento Souza
PROJETO DE EDUCAÇÃO PATRIMONIAL
Denise Maria Nascimento
Gabriela Nascimento Souza
Manoela Nascimento Souza
REALIZAÇÃO
Instituto Ações Integradas
Museu Municipal Dr. José Olavo Machado
FINANCIAMENTO
Governo de Estado da Cultura do Rio Grande do Sul
PRÓ-CULTURA, RS, FAC- Fundo de Apoio à Cultura
APOIADORES
Colégio Estadual Onofre Pires
Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social
Gabriela Nascimento Souza
Grande Projeto Missões
Secretaria da Cultura de Santo Ângelo
Sindicado dos Empregados do Comércio de Santo Ângelo