Teaching Documents by Luê S. Prado

O presente texto é a tentativa de reunião dos caminhos percorridos ao longo de nosso curso, com a... more O presente texto é a tentativa de reunião dos caminhos percorridos ao longo de nosso curso, com alguns destaques particulares que chamaram nossa atenção. Tentativa, pois é mais o resultado de uma série de aproximações, povoadas de lacunas, do que uma exposição integrada e coerente.
O ponto de partida do curso foi a apresentação de métodos epistemológicos alternativos à “máthêsis universalis” (M.U.), sobretudo a alquimia, como abordagens possíveis para a concepção de uma “máthêsis química” (M.Q.), afastando-se a impressão de
“contradição nos termos” desta à primeira vista.
A proposta dá margem a uma interpretação de relação excludente: de um lado, a máthêsis universalis funcionando como paradigma; do outro, os demais “modelos alternativos”, incluída aí a máthêsis química sugerida. Entretanto, ambas as vias apontam para
uma máthêsis, no sentido de um “conjunto de saberes” válidos para aplicação de uma ordem.
Buscamos apontar características de cada uma, em particular, - as imposições restritivas e excludentes da M.U., ao passo que a M.Q. não impossibilita o artifício da matematização dos fenômenos – para então, do balanço de ambas, localizar uma possível gênese da interpretação de impossível coexistência de modelos.
Por fim, elencamos uma série de perguntas que surgiram como desdobramentos da narrativa de nosso drama.
Drafts by Luê S. Prado

Nossa proposta é investigar como ocorrem as metamorfoses da noção de substância simples no sistem... more Nossa proposta é investigar como ocorrem as metamorfoses da noção de substância simples no sistema leibniziano, entre Discurso de metafísica, Sistema novo da natureza e a comunicação das substâncias e Monadologia. Trata-se da mesma substância ou são noções diferentes?
Partimos de aporias de sua época e a polêmica entre os métodos modernos e escolásticos. Apontamos as críticas de Leibniz a ambos, partindo das insuficiências modernas aos excessos escolásticos, passando, assim, do campo da física ao campo lógico, em vista das questões metafísicas. Apoiando-se na exposição lógica, acabamos tentando reconstruir, involuntariamente, todo o sistema a partir do princípio de identidade, para conseguir apontar com mais clareza as inovações de Leibniz que reconciliam os dois partidos em sua síntese original.
Ao final, fazemos breves apontamentos particulares sobre cada um dos três textos e tiramos nossas conclusões, se as diferentes expressões da substância simples, nossa questão motriz.
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Teaching Documents by Luê S. Prado
O ponto de partida do curso foi a apresentação de métodos epistemológicos alternativos à “máthêsis universalis” (M.U.), sobretudo a alquimia, como abordagens possíveis para a concepção de uma “máthêsis química” (M.Q.), afastando-se a impressão de
“contradição nos termos” desta à primeira vista.
A proposta dá margem a uma interpretação de relação excludente: de um lado, a máthêsis universalis funcionando como paradigma; do outro, os demais “modelos alternativos”, incluída aí a máthêsis química sugerida. Entretanto, ambas as vias apontam para
uma máthêsis, no sentido de um “conjunto de saberes” válidos para aplicação de uma ordem.
Buscamos apontar características de cada uma, em particular, - as imposições restritivas e excludentes da M.U., ao passo que a M.Q. não impossibilita o artifício da matematização dos fenômenos – para então, do balanço de ambas, localizar uma possível gênese da interpretação de impossível coexistência de modelos.
Por fim, elencamos uma série de perguntas que surgiram como desdobramentos da narrativa de nosso drama.
Drafts by Luê S. Prado
Partimos de aporias de sua época e a polêmica entre os métodos modernos e escolásticos. Apontamos as críticas de Leibniz a ambos, partindo das insuficiências modernas aos excessos escolásticos, passando, assim, do campo da física ao campo lógico, em vista das questões metafísicas. Apoiando-se na exposição lógica, acabamos tentando reconstruir, involuntariamente, todo o sistema a partir do princípio de identidade, para conseguir apontar com mais clareza as inovações de Leibniz que reconciliam os dois partidos em sua síntese original.
Ao final, fazemos breves apontamentos particulares sobre cada um dos três textos e tiramos nossas conclusões, se as diferentes expressões da substância simples, nossa questão motriz.
O ponto de partida do curso foi a apresentação de métodos epistemológicos alternativos à “máthêsis universalis” (M.U.), sobretudo a alquimia, como abordagens possíveis para a concepção de uma “máthêsis química” (M.Q.), afastando-se a impressão de
“contradição nos termos” desta à primeira vista.
A proposta dá margem a uma interpretação de relação excludente: de um lado, a máthêsis universalis funcionando como paradigma; do outro, os demais “modelos alternativos”, incluída aí a máthêsis química sugerida. Entretanto, ambas as vias apontam para
uma máthêsis, no sentido de um “conjunto de saberes” válidos para aplicação de uma ordem.
Buscamos apontar características de cada uma, em particular, - as imposições restritivas e excludentes da M.U., ao passo que a M.Q. não impossibilita o artifício da matematização dos fenômenos – para então, do balanço de ambas, localizar uma possível gênese da interpretação de impossível coexistência de modelos.
Por fim, elencamos uma série de perguntas que surgiram como desdobramentos da narrativa de nosso drama.
Partimos de aporias de sua época e a polêmica entre os métodos modernos e escolásticos. Apontamos as críticas de Leibniz a ambos, partindo das insuficiências modernas aos excessos escolásticos, passando, assim, do campo da física ao campo lógico, em vista das questões metafísicas. Apoiando-se na exposição lógica, acabamos tentando reconstruir, involuntariamente, todo o sistema a partir do princípio de identidade, para conseguir apontar com mais clareza as inovações de Leibniz que reconciliam os dois partidos em sua síntese original.
Ao final, fazemos breves apontamentos particulares sobre cada um dos três textos e tiramos nossas conclusões, se as diferentes expressões da substância simples, nossa questão motriz.