Papers by marcos miyashiro ferreira-santos
Revista Mitologia Aberta – revista de livres pensadores mitológicos, seção Vitrola de Orfeu, n.1, fevereiro, pp. 32-35, 2021
jornal da usp, 17 de janeiro, 2025
histórico do lab_arte laboratório experimental de arte-educação & cultura, fundado em 2004, por m... more histórico do lab_arte laboratório experimental de arte-educação & cultura, fundado em 2004, por marcos ferreira-santos e alunas do curso de pedagogia, ao completar 20 anos de existência na pesquisa científica, como laboratório didático na formação de professores e como atividade permanente de cultura & extensão. Reportagem do jornal da usp por carolina borin.

são paulo: feusp, lab_arte/associação ile setí do imaginário., 2010
Com base num estilo mitohermenêutico, se discute as características e os fundamentos antropológic... more Com base num estilo mitohermenêutico, se discute as características e os fundamentos antropológicos da arte-educação como atitude. Neste sentido, ressaltar uma concepção dinâmica de mito e de ancestralidade que auxilie na compreensão da constituição de nosso processo identitário mestiço. O mito e a arte (como formas simbólicas a priori) nos fazem uma “apresentação do mundo” e nos enredam em nossos próprios labirintos existenciais com o desafio de reconstituir nossa própria paisagem cultural e assumir nossa jornada interpretativa como pessoas. Neste sentido, a iniciação sob o prisma de Ariadne nos revela as dimensões da arte como construção do mundo: bildung (poiésis e autoformação); como apropriação do mundo: aisthesis (leitura, contemplação e hermenêutica); e como sentimento do mundo: pharmakon (re-mediação terapêutica pela perlaboração, ancestralidade e sensualidade).
in: ungaretti, lígia (org.). mina d’água: uma história contada através de imagens – monte azul 40 anos. são paulo: manuela dalbertas gomes de carvalho ed., pp. 23-32., 2022
contribuição aos 30 anos de monte azul, em especial à ute craemer, parceira de longa data....
In: CARBONELL, Sonia. Maragogipinho: As vozes do barro – práxis educativa em culturas populares. São Paulo: Terra Redonda, pp. 21-29., 2021
prefácio em mitohermenêutica do barro e suas variantes hefaístas, em ogum, etc... como princípio ... more prefácio em mitohermenêutica do barro e suas variantes hefaístas, em ogum, etc... como princípio de criação atrelado à ânima mundi: nanã, mari, pachamama, tapir....
In: SÀLÁMI, S. & RIBEIRO, R.I. Exu e a ordem do universo. São Paulo: Editora Oduduwa,11-14, 2011
prefácio à "exu: a ordem do universo".
In: ALMEIDA, Rogério & FERREIRA-SANTOS, Marcos (Org.). O cinema como itinerário de formação. São Paulo: Editora Képos, p.11-33., 2011
mitohermenêuticas do filme de tony buy "três estações" (vietnan, 1999) em contraponto com a obra ... more mitohermenêuticas do filme de tony buy "três estações" (vietnan, 1999) em contraponto com a obra de georges gusdorf "professores para quê?" (1953) em direção a uma aprendizagem da morte como condição para a busca da maestria.

Revista Paralellus, Jun 20, 2023
O artigo trata de uma arqueologia da passagem no pensamento de Danielle Perin Rocha Pitta com bas... more O artigo trata de uma arqueologia da passagem no pensamento de Danielle Perin Rocha Pitta com base num estudo mitohermenêutico, vinculado ao Círculo de Eranos [1927-1988], feito pelo autor que se desdobra nos vetores de pluralismo, diálogo, profundidade, corpo e o sagrado em transversalidade através das distinções entre imaginário e imaginal (alam almithal) em Nikolay Berdyaev, Henry Corbin e Gilbert Durand, além das contribuições de Martin Heidegger à hermenêutica e os papéis precursores do sufismo de Ibn' Arabî e da gnose em Jacob Boëhme, constituindo o campo de investigações do Imaginário e sobre o Imaginário. Pretende-se evidenciar as diferenciações técnicas e precisas com as usuras e banalidades que o termo vem recebendo na contemporaneidade, e em especial, no âmbito dos pósmodernismos e da "midiotia" geral. * Negríndio, jardineiro, artesão e folklorista. Pedagogo, arte-educador e professor de mitologia, USP (em processo de aposentadoria). Livre-docente pela faculdade de educação da USP (2004). Pósdoutoramento em hermenêutica simbólica pela Universidad de DEUSTO. https://fflch.academia.edu/FERREIRASANTOSM.

Revista @mbienteeducação, Dec 15, 2017
FERREIRA-SANTOS, Marcos. Fundamentos antropológicos da arte-educação: por um pharmakon na didaska... more FERREIRA-SANTOS, Marcos. Fundamentos antropológicos da arte-educação: por um pharmakon na didaskalia artesã. @ Fundamentos antropológicos da arte-educação: por um pharmakon na didaskalia artesã Anthropological foundations of art-education: for a pharmakon in the artisan didaskalia Marcos Ferreira-Santos www.marculus.net Resumo O artigo trata dos fundamentos antropológicos da arte-educação sob o prisma de uma mudança paradigmática, na clave interpretativa da hermenêutica simbólica e da aprendizagem pela experiência (uma maestria artesã, didaskalia). Este contexto complexo nos remete à dimensão da religiosidade que se oculta nas formas artesanais da educação. Isto é, na construção cotidiana e experimental das práticas educativas sem modelos apriorísticos e, dessa forma, abertos à existência em seu fluxo dinâmico e imprevisível. Neste sentido, procura-se entender o fenômeno bioantropológico do "cuidado" como elemento de religação e releitura (religare e relegere) em sua religiosidade, mas também como elemento prático de remediação (pharmakon), seja na esfera artesã (como arte sã) da educação, das artes e da saúde na constituição da pessoa (prosopon).

Resumo O artigo trata dos fundamentos antropologicos da arte-educacao sob o prisma de uma mudanca... more Resumo O artigo trata dos fundamentos antropologicos da arte-educacao sob o prisma de uma mudanca paradigmatica, na clave interpretativa da hermeneutica simbolica e da aprendizagem pela experiencia (uma maestria artesa, didaskalia). Este contexto complexo nos remete a dimensao da religiosidade que se oculta nas formas artesanais da educacao. Isto e, na construcao cotidiana e experimental das praticas educativas sem modelos aprioristicos e, dessa forma, abertos a existencia em seu fluxo dinâmico e imprevisivel. Neste sentido, procura-se entender o fenomeno bioantropologico do “cuidado” como elemento de religacao e releitura (religare e relegere) em sua religiosidade, mas tambem como elemento pratico de remediacao (pharmakon), seja na esfera artesa (como arte sa) da educacao, das artes e da saude na constituicao da pessoa (prosopon). Palavras-chave: Arte-educacao; Hermeneutica simbolica; Imaginario; Existencialismo; Religiosidade. Anthropological foundations of art-education: for a ph...

Resumo Este artigo trata de aspectos relativos a uma determinada educacao de sensibilidade com ba... more Resumo Este artigo trata de aspectos relativos a uma determinada educacao de sensibilidade com base na mito-hermeneutica, aprofundada pelo autor em conferencias proferidas na Universidad de Deusto (Bilbao), que resultaram na publicacao: Crepusculario: conferencias sobre mitohermeneutica e educacao. O plano de Crepusculario discorre sobre tres momentos que se configuram importantes para uma discussao mais ampla de educacao: o entardecer pedagogico, o amanhecer mitico e a crespularidade ancestral. A mitohermeneutica apresenta-se como estilo filosofico - no sentido de manter uma atitude de inquietacao e questionamento e, tambem, como metodo de investigacao - no sentido de estabelecer procedimentos sistematicos de pesquisa academica. O titulo Crepusculario homenageia Pablo Neruda, um outro Crepusculario antecessor, publicado em 1923, o primeiro livro de poesias do poeta chileno. Palavras-chave: Crepusculario; Razao sensivel; Mitohermeneutica; Educacao de sensibilidade. Abstract This Thi...
redalyc.uaemex.mx
... Então, parafraseando Fauzi Arap em nossa epígrafe, nós temos que contar que não nos conhecem,... more ... Então, parafraseando Fauzi Arap em nossa epígrafe, nós temos que contar que não nos conhecem, mas temos que gritar isso, pois estão sur-dos e não nos ouvem. ... Ao mesmo tem-po em que o vínculo social se faz co-operativo, engendra também a dominação. ...

EDUCAÇÃO: Teoria e Prática, 2013
Este artigo trata de um aspecto específico da pesquisa (Financiamento Capes 2011/ 2012) de dramat... more Este artigo trata de um aspecto específico da pesquisa (Financiamento Capes 2011/ 2012) de dramatização de contos filosóficos como contribuição à arte-educação. No presente artigo vamos nos ater à questão da utilização dos contos filosóficos (CARRIÈRE, 2004, 2008; GRILLO, 1993; MACHADO, 2004; NAPOLITANO, 2011), para sensibilizar a memória e o corpo-memória (GROTOWSKI, 1993) dos jovens universitários, graduandos em Pedagogia. Para o presente artigo nos pautamos por dois eixos metodológicos transversais: leitura e estudo de contos filosóficos; e diálogo entre a parte empírica da pesquisa e de seus registros com o referencial teórico pertinente à mitohermenêutica (perspectiva hermenêutico-fenomenológica) e ao diretor teatral Grotowski. A utilização dos contos filosóficos como recurso para a formação de educadores consolida um processo de ensino/ aprendizagem assaz significativo que, para muito além dos recursos apenas teóricos, os prepara para uma “escuta atenta” e uma prática mais coe...
In: CABRERA, Theda & FERREIRA-SANTOS, Marcos. educação como poiesis. são paulo: FEUSP, selo galatea, pp. 161-207., 2021
mitohermenêutica sobre a obra "arqueofonia, opus III, nanas a vivis y pablitos", articulando o mi... more mitohermenêutica sobre a obra "arqueofonia, opus III, nanas a vivis y pablitos", articulando o mito e a música em sua nascente. Trilha sonora de curta-metragem financiado pela fapesp (brasil) no projeto "educação como poiésis".
excertos in: hermas de orvalho: mitohermenêutica sobre o “voo da pedra em flor”. são paulo: feusp/lab_arte., 2024
justificativa da utilização de letras minúsculas como recurso contestador e desdobramento de uma ... more justificativa da utilização de letras minúsculas como recurso contestador e desdobramento de uma pedagogia libertária mais biocêntrica e anti-racial, colocando em questão os padrões de "normalização" de escrita acadêmica e, portanto, ocidentalizante e hegemônica, eliminado as nuances da etnopluralidade que nos constitui. Publicação integral no prelo.
FE-USP, Anais da 5a. Semana de Educação: A USP e a formação docente, novembro. , 2007
Resumo: conferência musical com o núcleo de música do Lab_Arte-laboratório experimental de arte-e... more Resumo: conferência musical com o núcleo de música do Lab_Arte-laboratório experimental de arte-educação & cultura (FE-USP) apresentando repertório e reflexões das pesquisas efetuadas em mitologia & antropologia sonora na formação docente. A temática da diversidade cultural se reflete na organologia utilizada, e nos conceitos de música oceânica, paisagem sonora natural e cultural.
FERREIRA-SANTOS, Marcos (2017). Mito & Imaginação: concerto grosso para duo de sopro e cordas em fermata e ostinatoWunenburger, J.J.; Araújo, A.F.; Almeida, R.. (Org.). Os trabalhos da imaginação: abordagens teóricas e modelizações. João Pessoa: Editora Universitária da UFPB, p. 215-239., 2017
A imaginação (conforme gaston bachelard) como operador privilegiado do imaginário na perspectiva ... more A imaginação (conforme gaston bachelard) como operador privilegiado do imaginário na perspectiva durandiana das ciências do imaginário.
https://www.livrosabertos.abcd.usp.br/portaldelivrosUSP/catalog/view/1358/1238/4777, 2024
síntese mitohermenêutica do ciclo do sacrifício da primavera em tempos de inteligência artifical ... more síntese mitohermenêutica do ciclo do sacrifício da primavera em tempos de inteligência artifical e questões de meio ambiente

SECAD/MEC. (Org.). Educação anti-racista: caminhos abertos pela Lei Federal n.o 10.639/03. Edições MEC/BID/UNESCO -Coleção Educação para Todos, p. 205-229, 2005
É com grande prazer e lisonjeado que venho oferecer minhas reflexões
no âmbito dos Fóruns Estadua... more É com grande prazer e lisonjeado que venho oferecer minhas reflexões
no âmbito dos Fóruns Estaduais sobre diversidade, ainda mais no contexto
da aprovação e implementação da lei nª 10.639/2003 (alterando a LDB, lei 9394/96), incluindo no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade
da temática “História e Cultura Afro-brasileira”, bem como a Resolução
nª 01/04 do Conselho Nacional de Educação instituindo Diretrizes Nacionais para a Educação das Relações Étnico-raciais e para o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, cujo tratamento de questões e temáticas mais específicas consta do Parecer CNE/CP nª 003/2004.
Esta é uma conquista ímpar, inesquecível e divisora de tempos na história
da educação brasileira e mundial, herdeiras, de alguma forma, das diásporas negras de Mãe-África.
No entanto, há outras marcas temporais que o tempo das rotinas não pode
apagar no curso do rio da vida.
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Papers by marcos miyashiro ferreira-santos
no âmbito dos Fóruns Estaduais sobre diversidade, ainda mais no contexto
da aprovação e implementação da lei nª 10.639/2003 (alterando a LDB, lei 9394/96), incluindo no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade
da temática “História e Cultura Afro-brasileira”, bem como a Resolução
nª 01/04 do Conselho Nacional de Educação instituindo Diretrizes Nacionais para a Educação das Relações Étnico-raciais e para o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, cujo tratamento de questões e temáticas mais específicas consta do Parecer CNE/CP nª 003/2004.
Esta é uma conquista ímpar, inesquecível e divisora de tempos na história
da educação brasileira e mundial, herdeiras, de alguma forma, das diásporas negras de Mãe-África.
No entanto, há outras marcas temporais que o tempo das rotinas não pode
apagar no curso do rio da vida.
no âmbito dos Fóruns Estaduais sobre diversidade, ainda mais no contexto
da aprovação e implementação da lei nª 10.639/2003 (alterando a LDB, lei 9394/96), incluindo no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade
da temática “História e Cultura Afro-brasileira”, bem como a Resolução
nª 01/04 do Conselho Nacional de Educação instituindo Diretrizes Nacionais para a Educação das Relações Étnico-raciais e para o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, cujo tratamento de questões e temáticas mais específicas consta do Parecer CNE/CP nª 003/2004.
Esta é uma conquista ímpar, inesquecível e divisora de tempos na história
da educação brasileira e mundial, herdeiras, de alguma forma, das diásporas negras de Mãe-África.
No entanto, há outras marcas temporais que o tempo das rotinas não pode
apagar no curso do rio da vida.
distribuição de renda ou oportunidade de melhor formação às camadas populares; nada também que alterasse o quadro asfixiante, para não dizer esquizofrênico, que sufoca o cotidiano escolar, também ele submerso na lógica produtivista e na meritocracia reinante.
O que justifica esta terceira edição é a menção a fenômenos mais recentes e efêmeros atualizados na introdução, a vontade de aprimorar a obra, retemperá-la em suas análises e redação, renovando a aposta na força humanizadora de uma educação de sensibilidade, pautada pela multiplicidade de caminhos que a vida possibilita.
Desse modo, adicionamos um capítulo novo ao livro, o último, que versa sobre a pedagogia da escolha, atendendo assim às solicitações dos leitores desejosos de uma reflexão mais filosófica sobre os itinerários de formação que não o exclusivamente escolar; ampliamos o terceiro capítulo, para inserir as experiências anarquistas, ou de autogestão, no quadro da história da educação, apontando para a sua atualidade.