Papers by Osvaldo Francisco Ribas Lobos Fernandez
1.Users have the perception that sharing a straw implies the risk of contamination with flu, but ... more 1.Users have the perception that sharing a straw implies the risk of contamination with flu, but do not tend to think of other viruses, such as hepatitis or AIDS, to which they also expose themselves. Taking this into account, and focusing on the need for asepsis, specific harm minimization programs have distributed "sniff kits", containing straws and nasal protectors, along with other items and information sheets written in simple, non-judgemental language.

O texto apresenta algumas notas teórico-metodológicas sobre diversidade na Educação
básica atravé... more O texto apresenta algumas notas teórico-metodológicas sobre diversidade na Educação
básica através da investigação acerca de práticas educativas desenvolvidas pelo
Programa Interinstitucional de Bolsas de Iniciação à docência – PIBID. Entendemos a
diversidade como uma construção política, histórica e cultural das diferenças no espaço
escolar que se materializa nos processos de vida-formação dos sujeitos envolvidos.
Neste trabalho buscamos novos modos de produzir a docência no cotidiano escolar
a partir da construção de dispositivos pedagógicos que tomam o tripé diversidade/
diferença/direitos humanos como elemento fundador da ação docente. Para este
estudo, utilizamos a pesquisa-formação, organizada a partir de três etapas: Pesquisa
Exploratório-etnográfica, oficinas formativas e elaboração de memorial de Formação.
Os resultados deste trabalho apontam para outras políticas de sentido construídas sobre/
na formação docente a partir da (re) politização que a diversidade produz sobre as
práticas educativas fundamentadas numa perspectiva intercultural a partir do encontro
com a pedagogia das diferenças na escola.
Pesquisa etnográfica realizada para a confecção da tese de doutorado denominada "Coca light?", do... more Pesquisa etnográfica realizada para a confecção da tese de doutorado denominada "Coca light?", do pesquisador Osvaldo Fernandez e sob orientação de Edward Macrae.

Angela Carla de Farias, Osvaldo F R L Fernandez, 2013
RESUMO: O presente trabalho analisa as representações discursivas dos processos relativos a femic... more RESUMO: O presente trabalho analisa as representações discursivas dos processos relativos a femicídios -assassinatos de mulheres -ocorridos na cidade de Inhambupe, Bahia, entre os anos de 1996 a 2006. Identificados como "crimes passionais", os femicídios trazem as marcas da opressão feminina para além do espaço da casa, pois reforçam o silenciamento da mulher pelos tribunais brasileiros. Nos casos em estudo, os acusados são companheiros que assassinam a mulher por suspeitar de infidelidade, mas não são punidos por falta de provas ou falha da justiça. Dentro desta perspectiva e tendo como base as narrativas processuais em suas diversas fases inquérito, processo e julgamento, buscou-se no discurso dos atores jurídicos (delegado, advogado, promotor, juízes e jurados) e o das testemunhas e acusados questionar de que forma o sistema judiciário repete discursos machistas de inferiorizar a mulher, mesmo quando são vítimas de assassinos. Levou-se em conta as teorias feministas de H. Safiotti e L. Machado. PALAVRAS-CHAVE: Femicídio. Cultura. Direito da mulher. Gênero.
Osvaldo F Ribas Lobos Fernandez, 2011
Este artigo procura refletir sobre como a sistemática discriminação e violência contra os homosse... more Este artigo procura refletir sobre como a sistemática discriminação e violência contra os homossexuais, o que impede o próprio incremento da cidadania no Brasil, pois torna estruturalmente sancionada a exclusão e a desigualdade social. A principal questão é demonstrar que os preceitos constitucionais e os direitos fundamentais são violados quando são negados aos LGBT o direito à vida, à dignidade e à segurança. Assim, será defendida a tese de que a proteção e a promoção dos direitos desse segmento específico da sociedade significa também um ganho geral para o exercício da cidadania.

Osvaldo Francisco Ribas Lobos Fernandez, 2010
Este artigo tem como objetivo geral descrever a percepção da população brasileira sobre direitos ... more Este artigo tem como objetivo geral descrever a percepção da população brasileira sobre direitos humanos, cidadania e homossexualidade. Essa reflexão vem apontar como a diferença de status atribuída à orientação homossexual e à sistemática discriminação e violência na família, na escola, no trabalho, nos serviços de saúde, nas delegacias, por policiais, professores, familiares, amigos, vizinhos e, principalmente, em sua grande maioria, por desconhecidos. Essa situação tem colocado suas vítimas a uma posição subordinada, de exclusão social, contribuindo para uma posição de desigualdade estruturalmente sancionada, que impede a universalização dos direitos humanos e requer a proteção e promoção dos direitos e da dignidade dessa minoria no país. Esse artigo procura refletir sobre a opinião pública a respeito dos direitos humanos e da cidadania, especialmente as representações sociais sobre a homossexualidade, violência homofóbica, bem como sobre as demandas políticas dos homossexuais na luta por seus direitos e reconhecimento na sociedade brasileira. Busca-se também compreender, paralelamente, as percepções da população sobre direito humanos e homossexualidade, e apontar o estigma e a desigualdade estrutural desse sujeito, de modo a denunciar a discriminação e a violação dos direitos através da prática do extermínio.

Marco Antonio Matos Martins, Osvaldo Fernandez, Érico Silva do Nascimento
O Brasil é um país paradoxal: tem a maior parada gay do mundo, com mais de dois milhões de pessoa... more O Brasil é um país paradoxal: tem a maior parada gay do mundo, com mais de dois milhões de pessoas nas ruas da cidade de São Paulo, e mais de uma dezena de paradas espalhadas por várias capitais e cidades no interior do país reivindicando direitos para os homossexuais, contudo ainda apresenta forte intolerância contra os segmentos LGBT. Essa intolerância se manifesta em distintas formas e tipos de violências dirigidas contra os segmentos LGBT, variando da morte até o assédio moral. Este artigo analisa esses tipos de violações no período de 2000 a 2007. Posto não haver estatísticas oficiais no Brasil sobre a violência contra homossexuais, utiliza como fonte dados que compõem o arquivo do Grupo Gay da Bahia (GGB), que desde sua fundação vem coletando informações sobre violências praticadas contra essas minorias sexuais, constituindo um acervo único no país de registros de 1980-2007. A pesquisa O objetivo de nossa investigação é descrever e analisar as dinâmicas socioculturais dos tipos de violência, letal e não letal, praticados contra cada segmento GLBT, verificando sua distribuição espacial e regional. A metodologia empregada combina várias abordagens, qualitativa e quantitativa, compreendendo, até o momento, aproximadamente 1040 assassinatos e 1290 episódios de violência não letal contra homossexuais em todo o País. Os dados coletados no permitem: 1) conhecer o perfil das vítimas e dos praticantes da violência homofóbica no Brasil; 2) analisar os tipos de violência mais comum, principalmente a letal, praticada contra os LGBT e sua distribuição
Érico Silva do Nascimento; Osvaldo Fernandez; Marco Antonio Matos Martins, 2010
Este trabalho busca, em um primeiro momento, apresentar a distribuição espacial dos locais freqüe... more Este trabalho busca, em um primeiro momento, apresentar a distribuição espacial dos locais freqüentados por homossexuais (população LGBT) em Salvador e, em uma etapa posterior, associar os crimes contra homossexuais ocorridos no período 2000-2007 contra esta população nos locais identificados com a população LGBT. É preciso ressaltar que, embora estejamos tratando de crimes contra homossexuais, não estamos discutindo o caráter homofóbico que poderia permear estes crimes. Esta análise objetiva apenas apresentar a distribuição destes crimes, por entender que, embora vieses homofóbicos possam ser encontrados, esta discussão exige um tratamento que pressupõe uma análise mais aprofundada, a ser completada em estágios posteriores de pesquisa.
Erico Nascimento, Osvaldo Fernandez
Osvaldo F Ribas Lobos Fernandez
Este texto procura refletir acerca das mudanças sexuais, comportamentais e coletivas provocadas p... more Este texto procura refletir acerca das mudanças sexuais, comportamentais e coletivas provocadas pela epidemia do HIV na cultura sexual brasileira, principalmente sobre as respostas dos grupos comunitários de homossexuais, de usuários de drogas injetáveis e de profissionais do sexo. Essas minorias foram profundamente vitimizadas pela AIDS e construíram também as principais chaves para as respostas comunitárias e preventivas com o intuito de deter a transmissão do HIV no país.
Osvaldo Francisco Ribas Lobos Fernandez, 2007

Osvaldo Francisco Ribas Lobos Fernandez, 2005
Brasil, Solidarizo-me com o grupo organizador Coletivo Marcha da Maconha Brasil e os congratulo p... more Brasil, Solidarizo-me com o grupo organizador Coletivo Marcha da Maconha Brasil e os congratulo pela iniciativa da realização do seminário "maconha na roda", que se propõe a discutir alternativas à atual política sobre drogas no país. O seminário ocorrerá de 5 a 9 de maio na Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal da Bahia, em Salvador. A "marcha da maconha" foi proibida de acontecer em vários Estados da Federação, a pedido do Ministério Público de cada localidade. Gostaria de comentar a proibição, dado o risco potencial que ela representa, diante da possibilidade de outras medidas autoritárias no país. O Brasil passa um momento difícil e ao mesmo tempo rico, de sua história, e não pode, de forma retrógrada, voltar ao obscurantismo, devido a medidas autoritárias, mas tal atitude não está descartada. A questão das drogas tem sido fator determinante na agenda da saúde

Osvaldo Francisco Ribas Lobos Fernandez
A Universidade do Estado da Bahia (Uneb) completou 20 anos de sua criação em 2003 e está presente... more A Universidade do Estado da Bahia (Uneb) completou 20 anos de sua criação em 2003 e está presente geograficamente em todas as regiões do Estado, estruturada no sistema multicampi. Essa universidade possui 29 departamentos sediados na capital e em 24 cidades do interior, em centros regionais de médio e grande porte. Além de cursos de graduação e pós-graduação para alunos regulares, a Uneb mantém um programa especial em convênio com prefeituras municipais, denominado Rede Uneb 2000, que gradua professores em exercício na rede pública de ensino em 57 municípios. Essa universidade foi uma das primeiras no país a adotar como forma de ingresso a política de cotas (40%) para afrodescentes e alunos oriundos da escola pública. O Estado da Bahia é maior do que alguns países europeus. Formado por várias regiões, possui uma grande diversidade cultural e étnica, a cidade de Salvador é uma das maiores concentrações urbana de negros e afrodescendentes vivendo fora do continente africano. A adoção pela Uneb de cotas para os afrodescendentes e oriundos da escola pública busca criar políticas de inclusão social e formas de reduzir as desigualdades econômicas e sociais entre diferentes grupos étnicos. Nesse sentido, outros grupos demandaram políticas de reconhecimento e inclusão social dentro da Uneb, como o "movimento de indigenistas", o movimento homossexual, o movimento feminista, o movimento dos trabalhadores do campo entre outros. Com uma série de ações, serviços e atuações, a Uneb procurou sustentar uma série de políticas afirmativas e de inclusão social para diferentes segmentos sociais, marcados pela diferença e pela desigualdade econômica, social e étnica. Nesse sentido, a criação do Núcleo de Estudos de Gênero e Sexualidade (NUGSEX) Diadorim vai nessa direção do desenvolvimento em nossa instituição de políticas afirmativas para populações tradicionalmente excluídas. Além do mais, a vocação institucional da Uneb para a formação de professores e a necessidade

Osvaldo Francisco Ribas Lobos Fernandez
Este texto refletirá sobre a noção de sexo seguro, como técnica corporal e como resposta coletiva... more Este texto refletirá sobre a noção de sexo seguro, como técnica corporal e como resposta coletiva à pandemia do HIV/AIDS, a qual vem promovendo mudanças de velhos hábitos, costumes e relações sociais. Essa epidemia do HIV vem re-significando práticas sexuais tradicionais, alterando representações culturais e provocando mudanças em antigas relações de poder de amplos segmentos sociais, como o das mulheres, o dos profissionais do sexo, dentre outras minorias. Convidamos para o Festival da Livre Expressão Sexual, particularmente para a mesa redonda sobre "sexo seguro", pessoas oriundas de diferentes origens, políticas de identidade e movimentos sociais organizados, principalmente grupos com práticas sexuais diferenciadas para refletirem sobre as diversas respostas sociais e comunitárias ao HIV, tais como entre homens homossexuais, travestis, mulheres profissionais do sexo e praticantes do tantrismo.
Osvaldo Francisco Ribas Lobos Fernandez
Violência é um termo que deriva do latim violentia, que deriva de vis, força, vigor, além do espe... more Violência é um termo que deriva do latim violentia, que deriva de vis, força, vigor, além do esperado ou necessário, contra alguém ou ente. A formas das violências podem ser físicas, psicológicas, verbais e simbólicas, quando há invisibilidade de representação identitária positiva nos meios de comunicação de massa, negando autonomia, integridade física ou psicológica e mesmo a vida de outro. A heterogeneidade da sociedade contemporânea, a vida nas cidades
Osvaldo Francisco Ribas Lobos Fernandez, 1997

Osvaldo Fernandez, 1994
A epidemia do HIV/AIDS coloca para a ciência e para diversos grupos sociais diretamente envolvido... more A epidemia do HIV/AIDS coloca para a ciência e para diversos grupos sociais diretamente envolvidos na prevenção um grande desafio de saúde pública, principalmente no controle da transmissão sanguínea do HIV via o uso de drogas endovenosas. Isso porque a criação de serviços preventivos junto a essa população sofre dificuldades de toda ordem, como entraves morais, penais, éticos e políticos. A forma de superar esse impasse é uma resposta mais efetiva à pandemia, que vai no sentido da ampliação da cidadania, da solidariedade e da educação. O presente artigo procura fazer um relato de uma etnografia do uso injetável de drogas, colocando o ponto de vista dos usuários sobre seu aprendizado e sua inserção na subscultura da droga injetável. O objetivo foi aproximar-se da forma mais sensivel possível do signficado da droga injetável, da experiência do outro, de sua vivência, compreendendo suas ações, atitudes e principalmente sua perspectiva de vida. De forma mais específica, procura-se descrever a subcultura das injeções, a iniciação ao uso, o aprendizado, a construção dos efeitos pelas redes de consumidores, o significado da droga e as representações sobre o HIV/AIDS nesse universo, com o intuito de melhorar a efetividade da educação e da prevenção neste meio. Por fim, o artigo foca o significado da droga e as representações sobre HIV/AIDS para os usuários de drogas injetáveis. A nova identidade do soro positivo e do "aidético", incorporando-se ao de drogado, constitui uma nova sociabilidade e identidades sociais.
Osvaldo Francisco Ribas Lobos Fernandez
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Papers by Osvaldo Francisco Ribas Lobos Fernandez
básica através da investigação acerca de práticas educativas desenvolvidas pelo
Programa Interinstitucional de Bolsas de Iniciação à docência – PIBID. Entendemos a
diversidade como uma construção política, histórica e cultural das diferenças no espaço
escolar que se materializa nos processos de vida-formação dos sujeitos envolvidos.
Neste trabalho buscamos novos modos de produzir a docência no cotidiano escolar
a partir da construção de dispositivos pedagógicos que tomam o tripé diversidade/
diferença/direitos humanos como elemento fundador da ação docente. Para este
estudo, utilizamos a pesquisa-formação, organizada a partir de três etapas: Pesquisa
Exploratório-etnográfica, oficinas formativas e elaboração de memorial de Formação.
Os resultados deste trabalho apontam para outras políticas de sentido construídas sobre/
na formação docente a partir da (re) politização que a diversidade produz sobre as
práticas educativas fundamentadas numa perspectiva intercultural a partir do encontro
com a pedagogia das diferenças na escola.
básica através da investigação acerca de práticas educativas desenvolvidas pelo
Programa Interinstitucional de Bolsas de Iniciação à docência – PIBID. Entendemos a
diversidade como uma construção política, histórica e cultural das diferenças no espaço
escolar que se materializa nos processos de vida-formação dos sujeitos envolvidos.
Neste trabalho buscamos novos modos de produzir a docência no cotidiano escolar
a partir da construção de dispositivos pedagógicos que tomam o tripé diversidade/
diferença/direitos humanos como elemento fundador da ação docente. Para este
estudo, utilizamos a pesquisa-formação, organizada a partir de três etapas: Pesquisa
Exploratório-etnográfica, oficinas formativas e elaboração de memorial de Formação.
Os resultados deste trabalho apontam para outras políticas de sentido construídas sobre/
na formação docente a partir da (re) politização que a diversidade produz sobre as
práticas educativas fundamentadas numa perspectiva intercultural a partir do encontro
com a pedagogia das diferenças na escola.