Books by Margarida Medeiros
A Última Imagem,- Fotografia de uma Ficção, 2012
Margarida Medeiros A A Última Imagem (Fotografia de Uma Ficção) conta a história de uma ficção "c... more Margarida Medeiros A A Última Imagem (Fotografia de Uma Ficção) conta a história de uma ficção "científica" e popular em torno das possibilidades de o olho humano se transformar numa verdadeira máquina fotográfica, registando a última imagem vislumbrada antes da sua morte. Uma história através da qual se podem observar os laços e entrelaços que ligam as fantasias sobre automatismos corporais com o desenvolvimentos das ciências da visão no século XIX. Percorrendo fontes da época, entre as quais a literatura, o livro segue os diferentes caminhos onde chegam semelhantes fantasias despoletadas pela recente invenção da fotografia.
Quando se faz um livro, nunca se pode estar só, a não ser nos momentos de escrevê-lo. Quero aqui ... more Quando se faz um livro, nunca se pode estar só, a não ser nos momentos de escrevê-lo. Quero aqui agradecer aos que de uma ou de outra forma me ajudaram.
This book is about the relation between technical images and the faith in its true value. It deli... more This book is about the relation between technical images and the faith in its true value. It delineates the cultural context in which photography appeared and takes the experience of spirit and thought photography as an exemplary archive on this issue about the epistemological status of photography. Finally it works upon the fantasies (in a psychoanalytical sense) that were invested through the history of this media.
Papers by Margarida Medeiros
photographies
When the aim nowadays is to write history, in this case, to explore a certain period in the histo... more When the aim nowadays is to write history, in this case, to explore a certain period in the history of Contemporary Portuguese Photography, we will always encounter the problem of what to frame and what to illuminate. Walter Benjamin wrote that history was like a “mosaic” or the result of “illuminations”, while Bruno Latour spoke about the opposition between the modern and the primitive that seems to reflect the way history of art, especially that of photography, has evolved in the twentieth and twenty-first centuries. This article aims to disclose the more hidden and lesser-known history drawing upon Piotrowski’s concept of horizontal history to trace a view of Portuguese photography in the 1990s and 2000s and to describe the manner in which Portuguese artists came to assert themselves. It will contextualize the way their photographic language began to distance itself from the narrower practices of photography with which they had at first been linked.
Vista, 2018
O catálogo que acompanhou as três exposições sobre a obra fotográfica, essencialmente estere... more O catálogo que acompanhou as três exposições sobre a obra fotográfica, essencialmente estereoscópica, do coronel Francisco Afonso Chaves (Lisboa - Museu do Chiado, Lisboa – Museu de História Natural, Ponta Delgada – Museu Carlos Machado) constitui-se como um livro de investigação sobre uma das mais extraordinárias coleções portuguesas de fotografia.
This is a book celebrating the 50 years of Chris Marker's La Jetée. It aims at re-thinkin... more This is a book celebrating the 50 years of Chris Marker's La Jetée. It aims at re-thinking its heritage, specially concerning the relations between photography and cinema. With various contributors.
Stéréoscopie et illusion, 2018
Dans la culture moderne, la réflexion sur le caractère illusoire de l’image a fait l’objet de deu... more Dans la culture moderne, la réflexion sur le caractère illusoire de l’image a fait l’objet de deux approches fondamentales : l’une, plus enracinée dans la description des sources scientifiques et dans la relation entre l’histoire de la vision et les appareils optiques qui lui sont associés (de Sir David Brewster à Nicholas Wade) ; l’autre, plus concernée par les aspects culturels qui construisent le sujet qui voit à travers les dispositifs de contrôle de la perception (Jonathan Crary, Tom Gun..
UID/CCI/04667/2016publishersversionpublishe
Com algumas excepções que complexificam a regra, entre as quais os filmes de animação, o medium d... more Com algumas excepções que complexificam a regra, entre as quais os filmes de animação, o medium do cinema possui uma matriz fotográfica. No seu célebre artigo sobre a "imagem fotográfica", André Bazin discute a "objectividade essencial" (2002,13) comum às artes do cinema e da fotografia. Contudo, a esse substrato fotográfico o cinema acrescenta o tempo e o movimento, aproximando-se de uma ideia de espectáculo que remonta a meios e formas mais antigos, tais como a Lanterna Mágica e a Fantasmagoria. O cinema inscreve-se, assim, de forma determinante, numa história dos media assombrados, e o lugar que ele ocupa nesta história foi investigado e caracterizado por Laurent Mannoni no seu ensaio seminal, Le Grand art de la lumière et de l'ombre: archéologie du cinéma, por meio de uma detalhada e convincente escavação dos antecedentes espectrais do cinema (Mannoni 1999). Menos de um ano após a primeira projecção pública de filmes dos irmãos Lumière, em Dezembro de 1895, Georges Méliès, um ilusionista tornado cineasta (numa altura em que ideias de autoria ainda estavam longe de ser associadas à prática cinematográfica), começa a explorar as potencialidades mágicas e oníricas que encontra neste novo meio de representação, concebendo filmes de temática fantástica, povoados de situações e criaturas sobrenaturais. Desta galeria de seres fabulosos, o fantasma revela-se, desde logo, uma das mais notórias, em obras marcantes entre as quais se contam Le Manoir du diable (1896) e Le Château hanté (1897). O fantasma tornar-se-ia uma figura recorrente na história do cinema, do século
PontodeAcesso, 2017
Esta breve reflexão sobre a fotografia estereoscópica procurar relacionar a sua intensa produção ... more Esta breve reflexão sobre a fotografia estereoscópica procurar relacionar a sua intensa produção e consumo nas décadas subsequentes à sua industrialização na segunda metade do século XIX com as condições psico-culturais do sujeito observador/ consumidor, partindo de conceitos da psicanálise como «fetichismo» e «escopofilia». Assim, à hipótese de Crary, que diferencia a estereoscopia da fotografia pelas suas propriedades de regulação e disciplina do sujeito, e que distingue de uma vocação mais objectiva e realista da fotografia, acrescentaremos uma abordagem que privilegia a compreensão do desejo que lhe subjaz para além do potencial de regulação.
Processo de revisão Review process Revisão cega por pares double blind peer review
Fotografia e Verdade - Uma História de Fantasmas (Lisboa, Assírio & Alvim, 2010), 2010
The book deals with the enthusiasm the spirit and thought photography spread at the end of xix ce... more The book deals with the enthusiasm the spirit and thought photography spread at the end of xix century an is also about all the discussions upon theses believes.
UIDB/05021/2020 UIDP/05021/2020publishersversionpublishe
Photography has been related to a positivist aim since its beginning and its genealogy is general... more Photography has been related to a positivist aim since its beginning and its genealogy is generally drawn from the realism of the camera obscura. But when it comes to the sort of photographs usually called “spirit photography” and “fluid and thought photography”, classic theorists like Barthes, Rosalind Krauss and Tom Gunning tend to relate this practice with the magic and the ‘uncanny’ reception that occurred at its very beginnings. In this paper I will point out that the main question is to question the possibility of a “spiritualist document”, and, in this sense, we will connect this issue to the enlargement of the very notion of scientific “fact” as was being worked out by philosophers like William James and Frederick Myers inside and outside the spiritualist movement. We will try to underline the intense relationship between this kind of documents of the supernatural and the changes we can observe that were claiming for an enlargement of philosophical thought that could accept ...
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