Papers by Beatriz Rosario
O GRITO DA MÃE GENTIL: A HISTÓRIA DO BRASIL PELA PERSPECTIVA DO ÚTERO NA POESIA DE LUIZA ROMÃO, 2022
O presente artigo pretende analisar as origens históricas do Brasil, como se deu sua colonização ... more O presente artigo pretende analisar as origens históricas do Brasil, como se deu sua colonização e formação social e criticar o papel das mulheres ao longo da história do país através da poesia de Luiza Romão, autora da obra Sangria (2017). Através da análise do poema "Nome Completo", pretende-se obter a visão das mulheres acerca da História do Brasil de modo a desconstruir uma imagem romântica forjada pelos discursos patriarcais carregados de estereótipos e que não condizem com a realidade de grupos sociais como os negros, indígenas e as mulheres. O aparecimento de uma nova onda da literatura feminista brasileira
MEU SANGUE, MINHAS REGRAS: RESSIGNIFICANDO A MENSTRUAÇÃO ATRAVÉS DA ARTE CONTEMPORÂNEA FEMINISTA., 2022
O presente ensaio pretende propor uma reflexão sobre os tabus que foram criados
em torno da menst... more O presente ensaio pretende propor uma reflexão sobre os tabus que foram criados
em torno da menstruação e do sangue menstrual ao longo da história ocidental e analisar as
narrativas e visualidades geradas a partir de uma visão patriarcal, marginalizada e
estereotipada a respeito do tema, ditando a forma como a sociedade e as próprias mulheres
lidam com a menstruação, ou seja, com vergonha, medo ou repulsa. O artigo tem por objetivo
questionar os tabus em torno do sangue menstrual, trazendo a análise de algumas obras
artísticas de mulheres que se utilizam de tal material ao criar seus trabalhos, buscando romper
o silêncio em em torno da menstruação, construindo novas narrativas, ressignificando o
simbólico, provocando reflexões na sociedade e aproximando mulheres de si mesmas.

A TRAJETÓRIA POLÍTICA DE DILMA ROUSSEFF: A CORAGEM CONTRA A COVARDIA DO PODER PATRIARCAL., 2023
O presente artigo pretende traçar a trajetória de Dilma Rousseff como mulher
política em uma soci... more O presente artigo pretende traçar a trajetória de Dilma Rousseff como mulher
política em uma sociedade patriarcal e misógina como o Brasil. Como se sabe, Dilma foi
eleita a primeira mulher Presidenta do Brasil e sofreu não um processo de impeachment, mas
um golpe de estado encabeçado por um elite política e econômica tradicionalmente no poder,
através da criação de narrativas machistas com viés de gênero, permitindo que o discurso de
ódio tomasse conta do jogo político e motivando a chegada do neofascismo ao poder a partir
da deposição de Dilma Rousseff. Veremos como essa não foi a primeira vez que Dilma lutou
por espaço e atuação política, como também o fez durante a ditadura militar quando foi
encarcerada e cruelmente torturada. A intenção de analisar sua trajetória é compreender como
uma “mulher fora do lugar” incomoda a sociedade patriarcal e como se justifica as violências
desferidas àquelas que ousam exigir protagonismo político ainda hoje no Brasil.

O presente artigo pretende analisar as transformações socioeconômicas da cidade de São Paulo em c... more O presente artigo pretende analisar as transformações socioeconômicas da cidade de São Paulo em comparação com três músicas de Rap de três períodos diferentes: 1990, 2000 e 2011, como forma de obter a perspectiva da juventude periférica acerca dessas mudanças e seus impactos às camadas mais pobres da cidade. Após as análises das letras das músicas, pretendemos apresentar as novas tendências para o Rap dentro do contexto da pós-modernidade e de novas demandas sociais. A grande popularidade do gênero entre os jovens das periferias de São Paulo se deu pela natureza do Rap de questionar, denunciar e conscientizar através da música, e dar voz aos jovens negros e periféricos, se mostrando uma ferramenta de ensino eficaz dentro do espaço escolar. Para finalizar o artigo, será proposto um estudo sobre os efeitos do uso de música em sala de aula, tendo o Rap como uma forma de explorar a fala das populações de baixa renda dentro de uma aula de História.
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em torno da menstruação e do sangue menstrual ao longo da história ocidental e analisar as
narrativas e visualidades geradas a partir de uma visão patriarcal, marginalizada e
estereotipada a respeito do tema, ditando a forma como a sociedade e as próprias mulheres
lidam com a menstruação, ou seja, com vergonha, medo ou repulsa. O artigo tem por objetivo
questionar os tabus em torno do sangue menstrual, trazendo a análise de algumas obras
artísticas de mulheres que se utilizam de tal material ao criar seus trabalhos, buscando romper
o silêncio em em torno da menstruação, construindo novas narrativas, ressignificando o
simbólico, provocando reflexões na sociedade e aproximando mulheres de si mesmas.
política em uma sociedade patriarcal e misógina como o Brasil. Como se sabe, Dilma foi
eleita a primeira mulher Presidenta do Brasil e sofreu não um processo de impeachment, mas
um golpe de estado encabeçado por um elite política e econômica tradicionalmente no poder,
através da criação de narrativas machistas com viés de gênero, permitindo que o discurso de
ódio tomasse conta do jogo político e motivando a chegada do neofascismo ao poder a partir
da deposição de Dilma Rousseff. Veremos como essa não foi a primeira vez que Dilma lutou
por espaço e atuação política, como também o fez durante a ditadura militar quando foi
encarcerada e cruelmente torturada. A intenção de analisar sua trajetória é compreender como
uma “mulher fora do lugar” incomoda a sociedade patriarcal e como se justifica as violências
desferidas àquelas que ousam exigir protagonismo político ainda hoje no Brasil.
em torno da menstruação e do sangue menstrual ao longo da história ocidental e analisar as
narrativas e visualidades geradas a partir de uma visão patriarcal, marginalizada e
estereotipada a respeito do tema, ditando a forma como a sociedade e as próprias mulheres
lidam com a menstruação, ou seja, com vergonha, medo ou repulsa. O artigo tem por objetivo
questionar os tabus em torno do sangue menstrual, trazendo a análise de algumas obras
artísticas de mulheres que se utilizam de tal material ao criar seus trabalhos, buscando romper
o silêncio em em torno da menstruação, construindo novas narrativas, ressignificando o
simbólico, provocando reflexões na sociedade e aproximando mulheres de si mesmas.
política em uma sociedade patriarcal e misógina como o Brasil. Como se sabe, Dilma foi
eleita a primeira mulher Presidenta do Brasil e sofreu não um processo de impeachment, mas
um golpe de estado encabeçado por um elite política e econômica tradicionalmente no poder,
através da criação de narrativas machistas com viés de gênero, permitindo que o discurso de
ódio tomasse conta do jogo político e motivando a chegada do neofascismo ao poder a partir
da deposição de Dilma Rousseff. Veremos como essa não foi a primeira vez que Dilma lutou
por espaço e atuação política, como também o fez durante a ditadura militar quando foi
encarcerada e cruelmente torturada. A intenção de analisar sua trajetória é compreender como
uma “mulher fora do lugar” incomoda a sociedade patriarcal e como se justifica as violências
desferidas àquelas que ousam exigir protagonismo político ainda hoje no Brasil.