As reflexões críticas sobre o jornalismo no Brasil tomaram corpo após 1950, mas só ganharam o res... more As reflexões críticas sobre o jornalismo no Brasil tomaram corpo após 1950, mas só ganharam o respaldo definitivo da universidade na década de 1970, graças ao trabalho do professor José Marques de Melo. Não tenho dúvidas em afirmar que a dedicação de nosso decano -aliada ao seu prestígio acadêmicofoi a pedra angular do que hoje podemos chamar de Teoria do Jornalismo em nosso país. Não posso deixar de reconhecer que autores pioneiros como Luiz Beltrão, Danton Jobim e Barbosa Lima Sobrinho, entre outros, pavimentaram o caminho para a reflexão, mas ela só foi institucionalizada a partir da intervenção de Marques de Melo na Universidade de São Paulo, que ainda permanece como grande referência em nossa área, embora os estudos jornalísticos tenham se espalhado pelas diversas faculdades do Brasil.
Manual de redação e estilo para mídias convergentes, 2011
POUCAS VEZES A HUMANIDADE atravessou um período de transformações tão intensas. O
que durava anos... more POUCAS VEZES A HUMANIDADE atravessou um período de transformações tão intensas. O que durava anos, décadas ou séculos agora se desfaz em meses, semanas, até mesmo em um dia. Temos o privilégio de observar período histórico de profunda inquietação por conta das sucessivas mudanças possibilitadas pelo uso em grande escala da tecnologia e também das constantes inovações nas formas de produção em grande escala. Nesse cenário, não podemos nos satisfazer com a condição de testemunhas. Temos a missão de contribuir para identificação e entendimento das engrenagens capazes de mover o planeta em diferentes direções. E, nesse ambiente desafiador, há um bem de consumo que se torna mais valioso a cada página, a cada clique, a cada toque, a cada instante: a informação. Não estamos falando, claro, de toda e qualquer informação. O que vale ouro nos dias de hoje é a notícia, sim; mas desde que acompanhada de sua principal prerrogativa: a credibilidade. Sem a certeza da autenticidade e da excelência no processo de produção, a informação perde força. Definha tão rápido quanto surge. Soterrada pela feérica concorrência, morre órfã, abandonada pelo leitor, ouvinte, telespectador ou internauta. Mas, quando produzida e divulgada com a garantia da qualidade da procedência, a notícia ganha a condição necessária para se destacar e manter a força de sempre. Daí a importância do Manual de Redação e Estilo para Mídias Convergentes. Daqui em diante, um dos maiores e mais tradicionais grupos de comunicação do país conta com bússola própria para atravessar as turbulências inexoráveis ao processo histórico. Graças ao talento e esforço de uma equipe de profissionais experientes, foi possível chegar ao resultado final que agora se apresenta. Web, rádio, tevê e jornal impresso convivem simultaneamente e apresentam desafios inéditos a repórteres e editores. As novas e velhas mídias têm denominadores comuns (a apuração e a língua). E aspectos particulares (o jeito de dizer e de apresentar os fatos). Independentemente do suporte, contudo, não se pode perder de vista a certeza que norteia o jornalismo desde tempos imemoriais — a notícia não sobressai pelo formato, mas pela relevância. Em primeiro lugar, a qualidade de conteúdo. Sim, todos não param de constatar: como as coisas mudam rápido. Temos plena consciência de que o planeta continuará, nos próximos anos, submetido a incessantes transformações. Com o Manual de Redação e Estilo para Mídias Convergentes, estamos mais preparados para compreender e iluminar um cenário tão vasto — e, por isso mesmo, tão fascinante. Eis o mundo que nos espera e nos desafia. Vamos a ele.
As reflexões críticas sobre o jornalismo no Brasil tomaram corpo após 1950, mas só ganharam o res... more As reflexões críticas sobre o jornalismo no Brasil tomaram corpo após 1950, mas só ganharam o respaldo definitivo da universidade na década de 1970, graças ao trabalho do professor José Marques de Melo. Não tenho dúvidas em afirmar que a dedicação de nosso decano -aliada ao seu prestígio acadêmicofoi a pedra angular do que hoje podemos chamar de Teoria do Jornalismo em nosso país. Não posso deixar de reconhecer que autores pioneiros como Luiz Beltrão, Danton Jobim e Barbosa Lima Sobrinho, entre outros, pavimentaram o caminho para a reflexão, mas ela só foi institucionalizada a partir da intervenção de Marques de Melo na Universidade de São Paulo, que ainda permanece como grande referência em nossa área, embora os estudos jornalísticos tenham se espalhado pelas diversas faculdades do Brasil.
Manual de redação e estilo para mídias convergentes, 2011
POUCAS VEZES A HUMANIDADE atravessou um período de transformações tão intensas. O
que durava anos... more POUCAS VEZES A HUMANIDADE atravessou um período de transformações tão intensas. O que durava anos, décadas ou séculos agora se desfaz em meses, semanas, até mesmo em um dia. Temos o privilégio de observar período histórico de profunda inquietação por conta das sucessivas mudanças possibilitadas pelo uso em grande escala da tecnologia e também das constantes inovações nas formas de produção em grande escala. Nesse cenário, não podemos nos satisfazer com a condição de testemunhas. Temos a missão de contribuir para identificação e entendimento das engrenagens capazes de mover o planeta em diferentes direções. E, nesse ambiente desafiador, há um bem de consumo que se torna mais valioso a cada página, a cada clique, a cada toque, a cada instante: a informação. Não estamos falando, claro, de toda e qualquer informação. O que vale ouro nos dias de hoje é a notícia, sim; mas desde que acompanhada de sua principal prerrogativa: a credibilidade. Sem a certeza da autenticidade e da excelência no processo de produção, a informação perde força. Definha tão rápido quanto surge. Soterrada pela feérica concorrência, morre órfã, abandonada pelo leitor, ouvinte, telespectador ou internauta. Mas, quando produzida e divulgada com a garantia da qualidade da procedência, a notícia ganha a condição necessária para se destacar e manter a força de sempre. Daí a importância do Manual de Redação e Estilo para Mídias Convergentes. Daqui em diante, um dos maiores e mais tradicionais grupos de comunicação do país conta com bússola própria para atravessar as turbulências inexoráveis ao processo histórico. Graças ao talento e esforço de uma equipe de profissionais experientes, foi possível chegar ao resultado final que agora se apresenta. Web, rádio, tevê e jornal impresso convivem simultaneamente e apresentam desafios inéditos a repórteres e editores. As novas e velhas mídias têm denominadores comuns (a apuração e a língua). E aspectos particulares (o jeito de dizer e de apresentar os fatos). Independentemente do suporte, contudo, não se pode perder de vista a certeza que norteia o jornalismo desde tempos imemoriais — a notícia não sobressai pelo formato, mas pela relevância. Em primeiro lugar, a qualidade de conteúdo. Sim, todos não param de constatar: como as coisas mudam rápido. Temos plena consciência de que o planeta continuará, nos próximos anos, submetido a incessantes transformações. Com o Manual de Redação e Estilo para Mídias Convergentes, estamos mais preparados para compreender e iluminar um cenário tão vasto — e, por isso mesmo, tão fascinante. Eis o mundo que nos espera e nos desafia. Vamos a ele.
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que durava anos, décadas ou séculos agora se desfaz em meses, semanas, até mesmo em um dia. Temos o privilégio de observar período histórico de profunda inquietação por conta das sucessivas mudanças possibilitadas pelo uso em grande escala da tecnologia e também das constantes inovações nas formas de produção em grande escala. Nesse cenário, não podemos nos satisfazer com a condição de testemunhas. Temos a missão de
contribuir para identificação e entendimento das engrenagens capazes de mover o planeta em diferentes direções. E, nesse ambiente desafiador, há um bem de consumo que se torna mais valioso a cada página, a cada clique, a cada toque, a cada instante: a informação.
Não estamos falando, claro, de toda e qualquer informação. O que vale ouro nos dias de hoje é a notícia, sim; mas desde que acompanhada de sua principal prerrogativa: a credibilidade. Sem a certeza da autenticidade e da excelência no processo de produção, a informação perde força. Definha tão rápido quanto surge. Soterrada pela feérica concorrência, morre órfã, abandonada pelo leitor, ouvinte, telespectador ou internauta. Mas, quando produzida e divulgada com a garantia da qualidade da procedência, a notícia ganha a condição necessária para se destacar e manter a força de sempre. Daí a importância do Manual de Redação e Estilo para Mídias Convergentes. Daqui em diante, um dos maiores e mais tradicionais grupos de comunicação do país conta com bússola própria para atravessar as turbulências inexoráveis ao processo histórico. Graças ao talento e esforço de uma equipe de profissionais experientes, foi possível chegar ao resultado final que agora se apresenta. Web, rádio, tevê e jornal impresso convivem simultaneamente e apresentam desafios inéditos a repórteres e editores. As novas e velhas mídias têm denominadores comuns (a apuração e a língua). E aspectos particulares (o jeito de dizer e de apresentar os fatos). Independentemente do suporte, contudo, não se pode perder de vista a certeza que norteia o jornalismo desde tempos imemoriais — a notícia não sobressai pelo formato, mas pela relevância. Em primeiro lugar, a qualidade de conteúdo. Sim, todos não param de constatar: como as coisas mudam rápido. Temos plena consciência de que o planeta continuará, nos próximos anos, submetido a incessantes transformações. Com o Manual
de Redação e Estilo para Mídias Convergentes, estamos mais preparados para compreender e iluminar um cenário tão vasto — e, por isso mesmo, tão fascinante. Eis o mundo que nos espera e nos desafia. Vamos a ele.
que durava anos, décadas ou séculos agora se desfaz em meses, semanas, até mesmo em um dia. Temos o privilégio de observar período histórico de profunda inquietação por conta das sucessivas mudanças possibilitadas pelo uso em grande escala da tecnologia e também das constantes inovações nas formas de produção em grande escala. Nesse cenário, não podemos nos satisfazer com a condição de testemunhas. Temos a missão de
contribuir para identificação e entendimento das engrenagens capazes de mover o planeta em diferentes direções. E, nesse ambiente desafiador, há um bem de consumo que se torna mais valioso a cada página, a cada clique, a cada toque, a cada instante: a informação.
Não estamos falando, claro, de toda e qualquer informação. O que vale ouro nos dias de hoje é a notícia, sim; mas desde que acompanhada de sua principal prerrogativa: a credibilidade. Sem a certeza da autenticidade e da excelência no processo de produção, a informação perde força. Definha tão rápido quanto surge. Soterrada pela feérica concorrência, morre órfã, abandonada pelo leitor, ouvinte, telespectador ou internauta. Mas, quando produzida e divulgada com a garantia da qualidade da procedência, a notícia ganha a condição necessária para se destacar e manter a força de sempre. Daí a importância do Manual de Redação e Estilo para Mídias Convergentes. Daqui em diante, um dos maiores e mais tradicionais grupos de comunicação do país conta com bússola própria para atravessar as turbulências inexoráveis ao processo histórico. Graças ao talento e esforço de uma equipe de profissionais experientes, foi possível chegar ao resultado final que agora se apresenta. Web, rádio, tevê e jornal impresso convivem simultaneamente e apresentam desafios inéditos a repórteres e editores. As novas e velhas mídias têm denominadores comuns (a apuração e a língua). E aspectos particulares (o jeito de dizer e de apresentar os fatos). Independentemente do suporte, contudo, não se pode perder de vista a certeza que norteia o jornalismo desde tempos imemoriais — a notícia não sobressai pelo formato, mas pela relevância. Em primeiro lugar, a qualidade de conteúdo. Sim, todos não param de constatar: como as coisas mudam rápido. Temos plena consciência de que o planeta continuará, nos próximos anos, submetido a incessantes transformações. Com o Manual
de Redação e Estilo para Mídias Convergentes, estamos mais preparados para compreender e iluminar um cenário tão vasto — e, por isso mesmo, tão fascinante. Eis o mundo que nos espera e nos desafia. Vamos a ele.