Administrativamente, a necrópole da Sobreira de Cima situa-se no extremo Norte do concelho da Vid... more Administrativamente, a necrópole da Sobreira de Cima situa-se no extremo Norte do concelho da Vidigueira, distrito de Beja, a escassos 200 metros da linha de fronteira com o concelho de Portel (distrito de Évora), na freguesia de Marmelar. As suas coordenadas nacionais são: M 55724; P 164330; Z 184 (ponto localizado na zona central do topo do cabeço).
[email protected] R e s u m e n R e s u m e n R e s u m e n R e s u m e n R e s u m e n En es... more [email protected] R e s u m e n R e s u m e n R e s u m e n R e s u m e n R e s u m e n En este artículo se describe el marco conceptual para un estudio del megalítismo como fenómeno paisajístico, social e ideológico inserto en el desarrollo de la Complejidad Social durante la Prehistoria Reciente. Este estudio se focaliza en el SW de la Península Ibérica, aunque a efectos de recogida de datos opera más concretamente en un sector de Sierra Morena Occidental, en la provincia de Sevilla. La aproximación seguida se articula en torno a tres grandes ejes o dimensiones de análisis. Una es la territorial (Presencia), donde se considera el megalitismo contra las variables que configuran la economía y los patrones de asentamiento. Otra es la social y simbólico-religiosa (Imanencia), y considera el papel de las construcciones megalíticas dentro de los sistemas de reproducción ideológica que explican y justifican el orden social y cósmico dentro de tales sociedades. La tercera dimensión es la temporal (Permanencia), donde se considera el megalitismo desde la perspectiva de su proyección en el tiempo, es decir, su propia evolución y su articulación dentro de (y con) los paisajes creados por sociedades posteriores, no constructoras de megalitos.
O que poderá motivar a sugestão de uma Ordem dos Arqueólogos? A consciência do acelerado desenvol... more O que poderá motivar a sugestão de uma Ordem dos Arqueólogos? A consciência do acelerado desenvolvimento desta actividade profissional, com elevado acréscimo dos meios e agentes envolvidos e o decorrente aumento de visibilidade social? A expectativa de que, com uma arqueologia "ordenada", os respectivos profissionais veriam aumentado o seu status socioeconómico? O temor de que um certo "deslumbramento", resultante do incremento do mercado de trabalho e das oportunidades de emprego, que a arqueologia portuguesa parece viver desde os últimos anos, possa criar desequilíbrios ou descontrolos que venham a afectar os princípios éticos do seu desempenho, com natural prejuízo da imagem profissional dos arqueólogos e do próprio património arqueológico em geral? Ou ainda um súbito receio de uma maior intervenção estatal no sector que pudesse recomendar o reforço de uma postura corporativa de autodefesa? Deixemos por ora sem resposta estas questões. Ao falar de uma hipotética Ordem dos Arqueólogos, convém recordar que não se trata de uma novidade absoluta. Ou, melhor dizendo, respeita a uma inovação no plano jurídico--organizacional cuja reflexão não poderá deixar de alimentar-se, em nossa opinião, na experiência de já quase uma década de funcionamento da Associação Profissional de Arqueólogos (APA). Não interessando aqui discutir o desempenho ou avaliar o maior ou menor sucesso da APA, está fora de dúvida que as razões que levaram à sua constituição, o essencial do seu formato estatutário e a maioria da sua produção documental, com natural relevo para o Código Deontológico dos Arqueólogos e o Regulamento Disciplinar que lhe está associado, são elementos que não podem ser deixados de lado na análise da possibilidade da criação de uma ordem profissional.
A Fundação Eugénio de Almeida solicitou à Era-Arqueologia,Lda. a realização de um estudo relativo... more A Fundação Eugénio de Almeida solicitou à Era-Arqueologia,Lda. a realização de um estudo relativo ao estado de conservação de um elemento de pintura mural, localizado numa das salas do futuro Centro de Conferências Vasco Vilalva, situado no centro de Évora.
de Vouga situadas, se acham vestigios antigos. / . os fundamentos da huma torre que na memoria do... more de Vouga situadas, se acham vestigios antigos. / . os fundamentos da huma torre que na memoria dos homens inda stava quasi inteira, onde em outro tempo segundo ficou fama de huns em outros chegaram navios da foz do mar, porque inda ali se acharam pedaços d'elles & anchoras juncto da dicta torre em huma lagoa. Afora muitos vestigios & ruinas de argamassa que dentro em seu ambito comprehende huma milha pouco mais ou menos."
A escolha da afirmação de Almada como introdução às linhas que se seguem reside, sobretudo, no fa... more A escolha da afirmação de Almada como introdução às linhas que se seguem reside, sobretudo, no facto de nela se conjugarem, de uma forma ou de outra, três das quatro questões centrais que pretendo tratar, ainda que de forma superficial, no tema proposto: a Escola, a Autoridade e o Racionalismo Crítico.
Introdução E m tradução muito livre, foi esta a imagem que Estrabão nos deixou do processo de ass... more Introdução E m tradução muito livre, foi esta a imagem que Estrabão nos deixou do processo de assimilação dos valores romanos por parte de algumas comunidades indígenas peninsulares em tempos próximos da mudança da Era. A citação é suficientemente expressiva e nem adianta, para o caso, discutir questões relacionadas com a ideologia do Autor ou os objectivos da sua obra. Esta mesma expressiva citação abre um dos mais importantes livros escritos sobre o processo da Romanização da Península Ibérica -Patrick Le Roux, Romains d'Espagne, Paris, A. Colin, 1995 -, infelizmente ainda não traduzido para a língua portuguesa. Livro que trata do fenómeno da "Romanização Política e Administrativa", sem nunca perder de vista as múltiplas dimensões que o conceito genérico de "Romanização" comporta. De um modo esquemático e linear, podemos dizer que o processo de Romanização, nos seus contornos políticos e sociais, constitui, no essencial, na passagem de um mundo indígena diversificado, de poderes repartidos e frágeis, para uma realidade provincial de um vasto Império, parcelas de um todo, crescentemente uniformizado nos seus traços mais característicos. Tema } Aculturação: a Península Ibérica e a "globalização" romana (...) os turdetanos, em particular os que vivem nas proximidades do Betis [Guadalquivir], converteram-se perfeitamente ao modo de vida dos romanos e nem sequer recordam já a sua própria língua. A maioria converteu-se em latinos e receberam colónias romanas, de modo que pouco lhes falta para que todos sejam romanos". (Estrabão. Geogr. III.2.15). Mundo indígena, romanos e sociedade provincial romana: Sobre a percepção arqueológica da mudança
Península Ibérica na Umma, na comunidade muçulmana, não é mais do que o regressar deste espaço ao... more Península Ibérica na Umma, na comunidade muçulmana, não é mais do que o regressar deste espaço ao "velho seio do Mediterrâneo" (Torres, 1993, 363), e o Islão é só mais uma materialização de uma "estrutura de muito longa duração", a civilização mediterrânica. No dia 4 de Janeiro de 2002 mantive uma longa conversa com este Arqueólogo com o intuito de compreender melhor o modelo explicativo do fenómeno da islamização da Península Ibérica que defende. Aqui se apresenta essa conversa. Tema }Aculturação: Islamização ou berberização 123 122 Nem Islamização, nem Berberização, antes Mediterranização CONVERSA DE MULIZE FERREIRA COM CLÁUDIO TORRES
Musulmans de Valence et La Reconquête (XIe-XIIe siècles), Damas (Institut français d'Études arabe... more Musulmans de Valence et La Reconquête (XIe-XIIe siècles), Damas (Institut français d'Études arabes), 1990-1991, 2 vols.
El investigador no es un profeta ni un modelo intelectual. Debe inventarse un nuevo papel, muy di... more El investigador no es un profeta ni un modelo intelectual. Debe inventarse un nuevo papel, muy difícil: debe escuchar, debe investigar e inventar; debe intentar ayudar a los organismos que tienen por cometido -lamentablemente cada vez más débil, incluso entre los sindicatos -rechazar la política neoliberal; debe asignarse la tarea de proporcionarles instrumentos". Arqueología y pragmatismo crítico. Hacia la renovación axiológica de la Arqueología.
perante a "sedução do poder dos media", parafraseando ainda Vítor Jorge, poderá ser explicada por... more perante a "sedução do poder dos media", parafraseando ainda Vítor Jorge, poderá ser explicada por três ordens de razões.
As Hispânias foram invadidas, sofreram mortandades e devastações" Paulo Orósio, Hist. Apol., 7.41... more As Hispânias foram invadidas, sofreram mortandades e devastações" Paulo Orósio, Hist. Apol., 7.41.2. "Os Bárbaros, que tinham entrado na Península Hispânica, implacáveis, chacinam as populações e fazem depredações" Idácio de Chaves, Chron., 46.
Aceitando como válida a definição de Arqueologia expressa no Oxford Companion to Archaeology, con... more Aceitando como válida a definição de Arqueologia expressa no Oxford Companion to Archaeology, consideramo-la "… a única disciplina nas ciências sociais que pretende reconstruir e compreender o comportamento humano com base nos vestígios materiais deixados pelos nossos antepassados na história e pré-história", Gestão Patrimonial }Gestão do património osteológico em Portugal 133 132 CIDÁLIA DUARTE INSTITUTO PORTUGUÊS DE ARQUEOLOGIA Gestão do património osteológico em Portugal
putador viria a adquirir uma grande importância, também em arqueologia -não apenas pela velocidad... more putador viria a adquirir uma grande importância, também em arqueologia -não apenas pela velocidade e quantidade do processamento de "dados", mas sobretudo pela "filosofia" subjacente, isto é, pelas suas repercussões epistemológicas, metodológicas, e até num sentido que transcendia tudo isso (e essa ideia estava lá dita, no artigo); e publicar um trabalhinho de arqueologia que não fosse a revelação de mais um (ou muitos) caco(s) campaniforme(s) ou de um (ou muitos) sítio(s) pré--histórico(s) inéditos, e suas infindas potencialidades para a "reconstituição do passado".
ção de opinião da Era -Arqueologia 3). A ideia que fica é a de um percurso pessoal dos alunos mar... more ção de opinião da Era -Arqueologia 3). A ideia que fica é a de um percurso pessoal dos alunos marcado pela profunda influência de um "mestre" em torno do qual se perpetuam formas de discurso e práticas, sem espaço suficiente para discussão, esclarecimento de dúvidas e muito menos discordâncias de base. O espírito crítico não é, de facto, fomentado, nem se proporciona a criação de espaços de discussão saudável. Os alunos licenciam-se, apesar de tudo, convencidos de que basta o que lhe ensinaram, esquecendo que a formação se faz todos os dias e muito para além da faculdade.
EEN -Em primeiro lugar, hoje é 15 de Janeiro e se fosse vivo, Bairrão Oleiro, faria 83 anos, salv... more EEN -Em primeiro lugar, hoje é 15 de Janeiro e se fosse vivo, Bairrão Oleiro, faria 83 anos, salvo erro. E se o evoco é porque a geração "Alarcão", de quem muitos foram alunos, teve a possibilidade de se especializar em Arqueologia, em Inglaterra, porque alguém, formado em Coimbra, em Histórico-Filosóficas teve consciência de que a Arqueologia não era "ciência auxiliar", mas uma disciplina com metodologia e conteúdos próprios. Desculpem, mas acho que a coincidência não é por acaso. E alguns de nós devemos muito a Bairrão Oleiro. A geração "novíssima" é capaz de não o saber, mas é perguntar aos mais velhos. Muito obrigada.
A Universidade e as empresas de arqueologia: vias para uma relação desejável H á cinco anos atrás... more A Universidade e as empresas de arqueologia: vias para uma relação desejável H á cinco anos atrás, no âmbito de uma reunião da Associação Profissional de Arqueólogos (APA), apresentei um texto, intitulado O Exercício da Arqueologia: portas para um diálogo, que pretendia reflectir sobre as relações entre a actividade profissional dos arqueólogos, no quadro empresarial, e o mundo universitário. A intenção era lançar o debate em torno do que era então um "tema quente", no meio arqueológico, nem sequer especialmente origi-nal, uma vez que tudo aquilo que se começava a esboçar já tinha acontecido em outras áreas científicas, embora não propriamente no domínio das chamadas Ciências Sociais e Humanas. Muito esquematicamente, o quadro geral era de alguma tensão entre o mundo universitário, tradicionalmente detentor de um importante segmento das actividades arqueológicas, e uma nascente actividade profissional, de carácter independente, consagrado sobretudo a intervenções contratadas (não faltava, no texto, uma alusão à revista (ERA) arqueologia, prestes a publicar o seu primeiro número). E sublinho que se tratava de um segmento, apenas, a área da intervenção universitária, uma vez que a administração central, através dos Serviços Regionais de Arqueologia e, depois, das Delegações Regionais do IPPAR, detinha uma fatia nada desprezível dessas mesmas actividades e despendia, seguramente, a maior parte das verbas destinadas a intervenções arqueológicas. O que começou por ser a pró-associação profissional de arqueólogos surgiu justamente a partir dessa nova realidade que era o exercício profissional da arqueologia, por técnicos não formalmente enquadrados nas universidades ou na administração central.
En la Cuenca Media del Guadiana se han descubierto en los últimos años nuevos sitios con fosos da... more En la Cuenca Media del Guadiana se han descubierto en los últimos años nuevos sitios con fosos datados entre el IV y III milenios a.n.e. En este trabajo se exponen todos los yacimientos conocidos, algunos hasta ahora inéditos y se realiza un análisis a escala macro espacial a través del cual es posible inferir que tales sitios son lugares de referencia territorial, independientemente de cual sea realmente su función.
Desde la implantación de los grupos agrícolas y ganaderos en valles del área central del Mediterr... more Desde la implantación de los grupos agrícolas y ganaderos en valles del área central del Mediterráneo peninsular, aparecen fosos monumentales en el territorio ocupado. La presencia de este espacio monumental junto con otros elementos singulares de este entorno (cuevas con ítems de carácter simbólico, santuarios de arte rupestre, pequeñas cuevas funerarias), permiten ensayar una aproximación a la gestión del poder social en estos grupos. En esta misma geografía encontraremos, en etapas posteriores, otro tipo de fosos de rasgos bien diferentes, en clara relación con los lugares de hábitat. Palabras clave: Neolítico; Recintos Monumentales; inversión de trabajo. Los recintos Neolíticos como expresión de poder en el Mediterráneo Peninsular
La zona arqueológica de Marroquíes Bajos (Jaén, España) viene siendo excavada desde 1995, cuando ... more La zona arqueológica de Marroquíes Bajos (Jaén, España) viene siendo excavada desde 1995, cuando su conservación fue amenazada por el crecimiento urbano. La existencia de un complejo sistema hidráulico durante la Edad del Cobre constituye uno de los hallazgos más originales de este sitio, y también uno de los más discutidos. Esta contribución reúne evidencias dispersas acerca de la planificación de las construcciones prehistóricas relacionadas con la captación y regulación de las aguas de la vertiente septentrional del cerro de Santa Catalina. Esta planificación demuestra conocimientos precisos sobre la topografía del lugar y la trayectoria de las corrientes de agua superficiales, pero ante todo pone de manifiesto la voluntad de adaptar las formas y soluciones de un modelo previo a este lugar concreto. La circulación forzada de las aguas fue una original solución unitaria, que tiene sus principales decisiones en la localización del centro, en el trazado de las distintas conexiones y en el establecimiento de los límites del sistema hidráulico. Su morfología, ajena a nuestra lógica, debió obedecer a un simbolismo que apenas empezamos a comprender. Del sistema como suceso histórico, hay que investigar los antecedentes que precipitaron su construcción, y los nuevos usos que acabaría adquiriendo cuando dejó de mantenerse cotidianamente. La construcción de este sistema hidráulico demuestra una alta capacidad para comprender y ordenar el espacio, que se manifiesta en su trascendencia mucho tiempo después de haber sido abandonada.
Situado no Barlavento do Algarve, o sítio calcolítico de Alcalar, cuja ocupação abrange os finais... more Situado no Barlavento do Algarve, o sítio calcolítico de Alcalar, cuja ocupação abrange os finais do IV e quase todo o III milénio antes da nossa era, corresponde ao "centro de poder" do território que se estende entre a barra de Alvor e a serra de Monchique. O sítio compreende um vasto povoado, com uma área de cerca de 20 hectares, e uma necrópole monumental megalítica, com ele directamente conotada, constituída por cerca de duas dezenas de mamoas. Os resultados da investigação que temos vindo a realizar, com recurso a procedimentos geofísicos, permitem-nos interpretar as estruturas detectadas. O espaço doméstico parece organizar-se mediante o uso de trincheiras, que ordenam uma superfície habitada presumivelmente reservada a uma elite dirigente do território, cujos recursos o povoado calcolítico centralizava mediante tributo. Outras áreas, também definidas por fossos concêntricos, albergaram inúmeros silos de armazenagem escavados na rocha. Alargando a área doméstica para Norte, até ao limite da área tumular megalítica, estende-se um fosso múltiplo, de traçado rectilíneo, que parece albergar, na sua parte interna, um povoado baixo. O mesmo se comprova a nascente da área amesetada do povoado calcolítico, onde também parece existir um povoado baixo delimitado por um fosso exterior, ligando o sopé sueste do povoado com o núcleo oriental da necrópole.
Las perspectivas materialistas han centrado sus argumentos en el papel decisivo de la coerción y ... more Las perspectivas materialistas han centrado sus argumentos en el papel decisivo de la coerción y el conflicto a la hora de explicar el registro arqueológico del Calcolítico Ibérico. Más recientemente se ha empezado a considerar el papel del ritual. Todas las argumentaciones se basan en la misma evidencia y cuentan con intenciones interpretativas generalizadoras implícitas o explícitas. Este trabajo es una revisión crítica de algunos argumentos utilizados por los investigadores españoles a la hora de sostener el carácter jerárquico (léase clasista) y naturaleza coercitiva de las sociedades de la Edad del Cobre: la variabilidad en el tamaño de los asentamientos y la elevada planificación formal de aldeas y recintos monumentales. Finalmente realizo un breve comentario en torno a algunos usos recientes de la dicotomía ritual/doméstico. Palabras clave: Península Ibérica. Edad del Cobre. Recintos. Coerción. Persuasión.
ELISABETH ÉVORA NUNES ANTÓNIO CARLOS VALERA LUÍS GUERREIRO PAULO MARQUES JORGE RAPOSO -Muito boa ... more ELISABETH ÉVORA NUNES ANTÓNIO CARLOS VALERA LUÍS GUERREIRO PAULO MARQUES JORGE RAPOSO -Muito boa tarde a todos.
Durante os anos 90, procurou-se estabilizar, na Direcção Regional do Porto do IPPAR, uma prática ... more Durante os anos 90, procurou-se estabilizar, na Direcção Regional do Porto do IPPAR, uma prática metodológica nas intervenções de valorização em monumentos, que inclui, essencialmente, 4 momentos que estruturam a intervenção:
Uma das características mais particulares da intervenção municipal na arqueologia de salvaguarda ... more Uma das características mais particulares da intervenção municipal na arqueologia de salvaguarda que tem lugar na cidade do Porto é, desde há mais de uma década, o condicionamento de quase todos os trabalhos ao enquadramento normativo de um "caderno de Encargos" de arqueologia, elaborado pelos técnicos da Autarquia e disponibilizado aos promotores e projectistas com carácter vinculativo.
Com o novo milénio a arqueologia portuguesa libertou-se de velhos constrangimentos e limitações. ... more Com o novo milénio a arqueologia portuguesa libertou-se de velhos constrangimentos e limitações. A saída do anonimato e da invisibilidade social resultou da sua intersecção com o quotidiano social. A disciplina abriuse, tornou-se necessária e útil como nunca fora. Do voluntarismo passou-se à profissionalização progressiva. Os arqueólogos do nosso tempo são profissionais, progridem, procuram ocupar um novo papel na produção de conhecimento da sociedade portuguesa contemporânea e assumem protagonismo na implementação de estratégias de desenvolvimento que passam pela activação social, cultural e económica do património histórico-arqueológico.
Se presentan tres actuaciones llevadas a cabo en el año 2003, con el fin de mitigar el impacto qu... more Se presentan tres actuaciones llevadas a cabo en el año 2003, con el fin de mitigar el impacto que la construcción de una carretera de alta capacidad (corredor) produciría sobre varios petroglifos de la comarca del Morrazo (Galicia). Los grabados estaban directamente afectados por las obras, por lo que se adoptó como medida correctora su excavación, extracción y traslado. Las excavaciones se plantearon en torno a las rocas grabadas, tratando de proporcionar información de su contexto arqueológico. La extracción se realizó mediante la técnica de barrenas, alcanzando unos resultados diferentes según el tipo, tamaño y estado de conservación de la roca. Una vez acabada la obra, el último paso fue su reubicación definitiva en un lugar próximo, respetando, en la medida de lo posible, la orientación y posición originales de las rocas.
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