RESUMO Nesta obra Freud relata o caso de um advogado de 29 anos que sofria de pensamentos obsessivos desde a infância com piora progressiva a 4 anos que o impedia de um desenvolvimento pleno tanto profissional quanto pessoal e sexual...
moreRESUMO Nesta obra Freud relata o caso de um advogado de 29 anos que sofria de pensamentos obsessivos desde a infância com piora progressiva a 4 anos que o impedia de um desenvolvimento pleno tanto profissional quanto pessoal e sexual causando-lhe profundo sofrimento. Relata que entre o 4º e 5º ano de sua vida, tinha uma governanta que deitava ao seu lado pouco vestido e certa vez pediu para arrastar-se debaixo de sua saia e com sua concordância manipulou seus genitais. Desde então sentiu uma grande curiosidade sobre o corpo feminino. Aos 6 anos adquiriu a consciência de suas obsessões pois ao contar a sua mãe sobre suas ereções teve a sensação de que seus pais conheciam seus pensamentos como se ele houvesse revelado em voz alta sem perceber. Seu desejo sobre a nudez feminina era forte, porém tinha medo de pensar sobre isso imaginando que algo pudesse acontecer como a morte de seu pai, que, aliás, já havia morrido a tempo, forçando-se a evitar este tipo de pensamento, uma situação que o deprimia muito. Freud dizia que ele apresentava escopofilia acompanhada de um afeto aflitivo e um medo obsessivo pela morte de seu pai devido ao desejo obsessivo de ver mulheres nuas. O paciente relata o motivo principal das suas neuroses: Quando em manobras do exército perdeu seus óculos, telefonou pedindo outro pelo correio. Durante a parada sentou-se ao lado do capitão que contou sobre uma forma de castigo, onde amarram um homem nu deitado ao chão e colocam um vaso com ratos sobre suas nádegas, sendo que estes cavavam o caminho pelo ânus do castigado. O paciente ao relatar o castigo demonstrava um misto de horror e prazer, já imaginando o castigo sendo aplicado a duas pessoas queridas, seu pai e a dama que tanto admirava. O início do tratamento Freud pediu para que o paciente expusesse os relatos na ordem que quisesse. Então o paciente relata sobre o enfisema que matou o seu pai há nove anos, a enfermeira contou que o pai indagou sobre ele nos últimos dias, depois do ocorrido o paciente sentiu uma enorme culpa por sua negligência e começou a tratar a si próprio como criminoso. Freud explica que o afeto se justifica na medida que o sentimento de culpa se justifica a um contexto desconhecido que é inconsciente e que deve ser buscado, pois existe um correlação entre o afeto e o seu conteúdo ideativo. O inconsciente infantil não participa do desenvolvimento permanecendo reprimido, desenvolvendo delírios que constituem a base de sua doença. Relata que aos 12 anos