Papers by Thiago C Mourelle
DOAJ (DOAJ: Directory of Open Access Journals), Dec 1, 2021
Em Tempo de Histórias, 2018

DOAJ (DOAJ: Directory of Open Access Journals), Nov 1, 2017
A professora Maria Helena Capelato contribuiu com o Dossiê Cultura e Democracia: convergências, c... more A professora Maria Helena Capelato contribuiu com o Dossiê Cultura e Democracia: convergências, conflitos e interesses públicos, por meio de entrevista online preparada pelas professoras Rosangela Patriota e Thaís Leão Vieira e pelo professor Rodrigo de Freitas Costa. O dossiê que tem como um dos objetivos colocar em análise a cultura política brasileira nos últimos anos, nos remete a uma pluralidade de discussões que envolve diferentes áreas do conhecimento acadêmico. Quando olhamos especificamente para o campo historiográfico a percepção não é diferente. É possível empreender inúmeras análises sobre o tema, levando inclusive em conta os variados campos e áreas que compõe a História. Nesse ambiente, os trabalhos da historiadora Capelato se destacam especialmente pelas discussões sobre a articulação entre democracia, posicionamento ideológico, imprensa no Brasil e na América Latina. Além disso, a professora é reconhecida por sua militância em nome do conhecimento acadêmico sério e pela convicção de que a História é fundamental para influenciar interesses públicos e atuar no contínuo processo de formação democrática. A carreira de Maria Helena se inicia com pesquisas voltadas para a imprensa brasileira no início do século XX, ganha dimensões mais consistentes com a preparação e finalização do mestrado, desenvolvido em parceria com Maria Lígia Prado, defendido em 1974 na USP, sob a orientação do Professor Carlos Guilherme Mota e publicado pela primeira vez em 1980 com o título "O Bravo Matu
Este artigo analisa um dos mais importantes acontecimentos politicos de 1935: o grande debate em ... more Este artigo analisa um dos mais importantes acontecimentos politicos de 1935: o grande debate em torno da aprovacao do reajuste do soldo militar na Câmara dos Deputados e o veto presidencial para que tal aumento fosse estendido aos funcionarios publicos civis. A questao tomou vulto e repercutiu muito na imprensa. Gerou, inclusive, grave crise entre os aliados do governo, chegando a levar a renuncia do general Gois Monteiro, um dos mais importantes ministros de Vargas. O presidente, inicialmente, era contra qualquer aumento salarial, diante do momento de crise economica vivido pelo pais, mas percebeu que a aprovacao era vital para si, ja que as ameacas de golpe eram reais e a necessidade de estar bem com as Forcas Armadas, em um momento de crise, acabou se tornando mais importante para ele.
Revista Maracanan
Entrevista com o Professor Orlando de Barros (UERJ). Revista Maracanan, PPGH-UERJ, Rio de Janeiro... more Entrevista com o Professor Orlando de Barros (UERJ). Revista Maracanan, PPGH-UERJ, Rio de Janeiro, n. 30 - "80 anos da entrada do Brasil na 2ª Guerra Mundial: aspectos políticos, econômicos, culturais e regionais", maio-ago. 2022.
Revista Maracanan
Apresentação do Dossiê 30 - 80 anos da entrada do Brasil na Segunda Guerra Mundial: aspectos polí... more Apresentação do Dossiê 30 - 80 anos da entrada do Brasil na Segunda Guerra Mundial: aspectos políticos, econômicos, culturais e regionais
Antíteses
Os estudos reunidos na seção “Sociedades científicas” procuram abordar, de forma inovadora, aspec... more Os estudos reunidos na seção “Sociedades científicas” procuram abordar, de forma inovadora, aspectos ainda não tão explorados a respeito do período em que Getúlio Vargas foi presidente do Brasil. Sem dúvida, os governos provisório (1930-1934), constitucional (1934-1937), ditatorial (1937-1945) e democrático (1951-1954) proporcionaram transformações políticas, culturais, sociais e econômicas substanciais na história do país. Os artigos que compõem essa seção foram escritos por pesquisadores e pesquisadoras do grupo de pesquisa “Dimensões do Regime Vargas e seus desdobramentos”, filiado à Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e criado em 2012 pelo Prof. Dr. Orlando de Barros. O grupo agrega estudiosos do governo Vargas de universidades de todas as regiões e estados do Brasil, publicando livros e artigos e organizando eventos e simpósios temáticos.
Antíteses
A Revolução de 1930 foi um movimento político-militar heterogêneo que encerrou a Primeira Repúbli... more A Revolução de 1930 foi um movimento político-militar heterogêneo que encerrou a Primeira República (1889-1930) e levou Getúlio Vargas ao poder. Esse evento histórico gerou diversas leituras tanto de contemporâneos a ele quanto de especialistas brasileiros posteriores a tal acontecimento, sobretudo historiadores e cientistas sociais. O presente artigo tem como objetivo mapear e apresentar, em linhas gerais, as principais interpretações a respeito da Revolução de 1930 e de seus desdobramentos. Sendo assim, espera-se contribuir para sistematizar as visões memorialísticas e historiográficas sobre 1930.

This study began as an analysis of the Brazilian historiography on Populism and Laborism, followe... more This study began as an analysis of the Brazilian historiography on Populism and Laborism, followed by a presentation of Pedro Ernesto's political views and developments on strengthening the ties with the working class in Brazil in the 1930's. Pedro Ernesto was a Brazilian politician first appointed as a temporary governor and later democratically elected as the mayor of Rio the Janeiro, Brazil's former capital city. His main efforts were directed at appeasing the general discontent of the working class and certain social groups, whose interests were mostly disregarded and unattended in the politicial scene of that period. His popularity was so overwhelming that he found opposition in both the Left and Right parties, as well as in Vargas and his presidencial staff, whose interest was to maintain his position and authority and implement a dictatorship. The resolutions and endeavors attempted by Pedro Ernesto to amass the support of the working class were finally subverted ...
Entrevista feita por Orlando de Barros e Thiago Mourelle para v. 30, no 2, "Estado Novo, 80 ... more Entrevista feita por Orlando de Barros e Thiago Mourelle para v. 30, no 2, "Estado Novo, 80 anos: arquivos e historias".

Aedos, Aug 16, 2009
Resumo: Este texto é parte de um amplo estudo sobre as origens das práticas populistas e trabalhi... more Resumo: Este texto é parte de um amplo estudo sobre as origens das práticas populistas e trabalhistas. Buscamos compreender o governo de Pedro Ernesto Baptista, um dos primeiros políticos a estabelecer uma relação nesses moldes com os trabalhadores. Pedro Ernesto, interventor e depois prefeito eleito do Rio de Janeiro, então Distrito Federal, por um lado investiu na saúde e na educação e, por outro, foi aos poucos implementando uma série de leis trabalhistas, o que causou o descontentamento de grupos políticos e sociais que sentiram seus interesses afetados. A popularidade obtida por Pedro Ernesto assustou não só os grupos de direita, como também os de esquerda, mas o grande opositor do prefeito viria a ser o presidente da República e os homens do governo federal, que viram Pedro Ernesto como uma força política que crescia nacionalmente e que poderia se tornar um concorrente em potencial. Caso isso ocorresse, seriam prejudicados os planos que visavam a manutenção de Vargas no poder e o estabelecimento do Estado Novo.
Entrevista feita por Orlando de Barros e Thiago Mourelle para v. 30, no 2, "Estado Novo, 80 ... more Entrevista feita por Orlando de Barros e Thiago Mourelle para v. 30, no 2, "Estado Novo, 80 anos: arquivos e historias".
E L Tina Revista Electronica De Estudios Latinoamericanos, Apr 1, 2014
1935: VARGAS ALMOST LEFT THE PRESIDENCY OF BRAZIL
Arquivos e o direito à memória e à verdade. Comunicações do 3º Seminário Internacional o Mundo dos Trabalhadores e seus Arquivos, Volume 3, 2015
No arquivo consta o livro "Resistência dos Trabalhadores na cidade e no campo", resultado do 3º S... more No arquivo consta o livro "Resistência dos Trabalhadores na cidade e no campo", resultado do 3º Seminário Internacional o Mundo dos Trabalhadores e seus Arquivos, Volume 3, organizado pela CUT e pelo Arquivo Nacional em 2015. Meu artigo está na página 111 e mostra a repressão aos trabalhadores nos anos 1930, mostrando documentos inéditos que mostram greves em 1934 e 1935, assim como a atuação da chamada "bancada proletária" na Câmara dos Deputados, lutando pelos direitos dos trabalhadores.

AEDOS (UFRGS), 2009
Resumo: Este texto é parte de um amplo estudo sobre as origens das práticas populistas e trabalhi... more Resumo: Este texto é parte de um amplo estudo sobre as origens das práticas populistas e trabalhistas. Buscamos compreender o governo de Pedro Ernesto Baptista, um dos primeiros políticos a estabelecer uma relação nesses moldes com os trabalhadores. Pedro Ernesto, interventor e depois prefeito eleito do Rio de Janeiro, então Distrito Federal, por um lado investiu na saúde e na educação e, por outro, foi aos poucos implementando uma série de leis trabalhistas, o que causou o descontentamento de grupos políticos e sociais que sentiram seus interesses afetados. A popularidade obtida por Pedro Ernesto assustou não só os grupos de direita, como também os de esquerda, mas o grande opositor do prefeito viria a ser o presidente da República e os homens do governo federal, que viram Pedro Ernesto como uma força política que crescia nacionalmente e que poderia se tornar um concorrente em potencial. Caso isso ocorresse, seriam prejudicados os planos que visavam a manutenção de Vargas no poder e o estabelecimento do Estado Novo. Palavras-chave: Pedro Ernesto. Populismo. Trabalhismo. Pedro Ernesto Baptista, pernambucano de nascimento, formou-se médico no Rio de Janeiro e logo adotou essa cidade como o lugar onde viveria o restante de sua vida. Na década de 1920, ganhou popularidade por atender gratuitamente pessoas pobres em sua casa de saúde e, na mesma época, ingressou tenentismo, onde conquistaria prestígio e o apelido de "tenente-civil", se tornando um dos líderes do movimento que colocou Vargas no poder no dia 3 de outubro de 1930. Além da aliança política durante o movimento de 1930, tinha também uma ótima relação pessoal com o presidente. Como médico da família Vargas, chegou a salvar a vida do filho e impedir que a esposa do presidente tivesse uma perna amputada, após um violento acidente automobilístico. Frequentador assíduo da casa e do gabinete presidencial, já nos primeiros meses do governo provisório foi nomeado diretor da assistência hospitalar do Distrito Federal.
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